domingo, 16 de maio de 2010

03x01 - The Blessing Way (O Caminho da Cura)

Direção: R.W. Goodwin
Roteiro: Chris Carter






"Há um antigo ditado índio que diz que algo vive tanto quanto a última pessoa que se lembra dele. Meu povo costuma confiar na memória acima da história. Memória, como o fogo, é radiante e imutável, enquanto a história só serve àqueles que procuram controlá-la, que apagam a chama da memória a fim de acabar com o perigoso fogo da verdade. Cuidado com estes homens porque eles são perigosos e imprudentes. Sua história falsa é escrita com o sangue daqueles que se lembram e daqueles que buscam a verdade." - Albert Hosteen.


Comentários:

[Ariana] É impossível amar Anasazi e não amar igualmente O Caminho da Cura! Mulder dado como morto, depois lutando pela vida; a primeira vez em que vemos o Sindicato e tomamos consciência de sua pérfida, porém, fascinante existência; temos a melhor cena excluída de todas as nove temporadas, quando Scully irrompe em prantos na casa da mamis; cenas funestas, dramáticas, suspense, tensão, morte, choro e ranger de dentes... AAAHHHH!!! Amo o mundo X! :D

Neste início de O Caminho da Cura retornamos ao explosivo momento em que fomos deixados por Anasazi. E enquanto vemos as chamas destruírem o vagão frigorífico e tudo o que ele encerrava, ouvimos a voz de Albert Hosteen narrar um antigo ditado Navajo que diz que “algo vive tanto tempo quanto a última pessoa que se lembra dele”. Ele conta que para os Navajos a memória é como o fogo, radiante e imutável, ao passo que a história é escrita por homens que se servem dela com a finalidade de dominar, homens que não hesitam em destruir aqueles que carregam a chama da memória, de forma a impedir que a verdade seja desvelada. Agora... não sei quanto aos Navajos, mas minha memória não é nadica imutável. Tá mais pra volúvel.

Em seguida vemos o Canceroso invadir brutalmente a casa de Albert à procura de Mulder e dos arquivos, e deixar atrás de si um cenário de destruição [safado!]. A expressão atônita de Scully ao se deparar com tamanha selvageria é a de quem sabe que algo muito grave aconteceu. E sua primeira pergunta é: "onde está o Mulder???"

Não sei quanto a vocês, mas para mim é impossível ver essa cena e não me sentir transportada a Without, quando Scully chama por Mulder no deserto... Credo, como choro vendo aquilo. É um dos momentos no qual me brota ainda uma leve raivinha do DD. T.T

Pois é, não basta perder o querido, ser apalpada por um boçal numa estrada no meio do nada, perder os arquivos, passar por uma comissão e terminar suspensa de suas atividades no FBI sob a alegação de insubordinação e desobediência a seus superiores (ou seja, rebeldia), ela ainda tem de ouvir do Skinner que “isto” (se referindo à morte do queridão) não foi fácil para todos... É, a cara de “todos” ali é realmente de extremo pesar... Tá bom ou quer mais?

Mais!!! Imaginem a cena: uma ruiva vagando a esmo pelas ruas, feito uma assombração, culpada e cantarolando “meu mundo caiu...” [ok, a trilha é por minha conta, mas cabe aqui]. Poxa, não me conformarei jamais por terem cortado a cena da Scully na casa da Magie! Tudo bem que já a vimos passar por momentos de crise anteriormente, mas nada comparado a isso. É como se o chão tivesse se desfeito sob seus pés e, ao invés daquela Scully forte, o que vemos é alguém claramente vulnerável e desbussolada, perambulando descalça por quilômetros a fio, no meio da noite, em busca do último porto seguro que lhe resta. O único lugar que pode lhe fornecer o apoio e conforto necessários para que não se precipite no abismo.

Também adoro a Melissa, principalmente seu feeling no que diz respeito à relação M&S. Mas convenhamos, quem é que, diante da dor de perder alguém, suportaria ouvir esse blábláblá... exotérico sobre vibrações e pressentimentos e tals? Eu a mandaria pentear macaco, no mínimo. No entanto, por ter peito [bem, não muito] para falar o que a Scully não tem coragem de admitir em voz alta - que sua ligação com Mulder é algo muito poderoso e que não morreria tão facilmente - nós a perdoamos.

Se há uma coisa que nunca imaginei ouvir sobre o querido é esta frase do Albert: “... o cheiro da morte estava sobre aquilo”. – Não duvido, afinal, foram os abutres que o encontraram. Imaginem o bodum. :P


Não é por nada, mas eu, no lugar do querido, acharia muito difícil querer viver tendo de ouvir os cânticos rituais dos Navajos por três dias seguidos. É pra querer morrer, isso sim!

Não é quem eu gostaria de encontrar à minha porta em plena madrugada.





Assim como Scully, quando se encontrava à beira da morte teve seu “encontro” sobrenatural em Por Um Fio, chegou a vez de Mulder... O primeiro a se apresentar, em uma espécie de sonho, é nosso saudoso GP, que o encoraja a continuar vivendo: “Acorde o sono da razão, e lute contra os monstros internos e externos”. Seguido de seu nada saudoso pai que, reproduzindo as palavras de Albert lhe diz: ”Você é a memória, Fox. Ela vive em você. Se morresse agora, toda a verdade morreria, e só as mentiras sobreviveriam a nós”. [Mulder não é nada modesto, hã?]

Aposto que o Skinner estava aguardando ansiosamente pela oportunidade de devolver o PLÁH! que a Scully lhe deu no dia anterior, ao dizer que ele estava subestimando sua posição na cadeia de comando, e melhor, usando as mesmas palavras que ela lhe dirigiu.

E Scully descobre o chip... Não deixe ele tirar!!!!!!!! Ah, se arrependimento matasse...




Scully morreria de inveja do Albert se soubesse que ele deu banho no querido. [E quem não? :D]




Quer coisa mais bizarra que a Scully em uma sessão de hipnose regressiva? Se bem que ó o naipe do psicoterapeuta que ela arranjou! Tem a maior pinta de feirante! E daqueles que coçam o saco e pegam na verdura (uiiiii... :D).

Cara de quem teve um sonho bom... rsrs...






Afff... é até clichê dizer que amo a cena em que o querido aparece num sonho para Scully, mas como não? Penso que no fundo ela não acreditava realmente na morte dele, como bem disse Melissa. Eu entendo o sonho da Scully não sob uma perspectiva paranormal, como se o Mulder estivesse transmitindo uma mensagem para ela efetivamente, mas como uma revelação de seus próprios sentimentos, de si mesma, de que em seu íntimo, ela sentia que ele estava vivo. Notamos isso, sobretudo na mensagem que ele lhe traz, de que ambos estiveram nesta ponte que liga os dois mundos e que ele retornaria deste lugar para seguir junto a ela. [ownnn... *-*]

Sei não, mas toda vez que vejo a mãe do Mulder no enterro do Bill me pego matutando se ela na verdade não está lá pra se certificar que ele finalmente bateu as botas.

“Aê, Dona Mulder, tenho que lhe parabenizar por ter gerado aquela gost... ops! quero dizer, tamanha fofura em forma de homem”.



Adoraria saber quem é o indivíduo que inventa esses codinomes em XF. De onde fulano me tira o nome “Homem das unhas bem feitas”? Que nem aquele do cabelo à escovinha, que ainda não sei o que é... *cara de bolinho*. Pô, nem pra mostrar se ele tem mesmo as unhas bem feitas! Mas, voltando ao assunto... Eu adoro esses membros do sindicato com seus discursos enigmáticos e dissimulados, principalmente quando o HDUBF [até a sigla fica grande] ao alertar Scully de que sua vida corria riscos, diz: “Motivos raramente não são egoístas”. [Devo concordar] E quando ela questiona o tipo de seus negócios, ele responde: “Nós prevemos o futuro. E a melhor forma de predizer o futuro é inventá-lo”. [Lembrarei disso quando for imperadora do mundo! :D]

Quanto à morte da Melissa, tenho que dizer que a culpa é toda dela. Por 2 motivos:

1 – Por não ter um celular. Se tivesse, Scully a teria avisado para não ir até ela.

2 – Por ir adentrando a casa dos outros sem bater. Pô, todo mundo tem a chave do apê de todo mundo nessa bodega? Virou a festa do caqui, ouxe!

Não é por nada, mas Skinner e Scully não tinham outro lugar para conversarem, além do apê do Mulder? [Não disse que esse povo não tem modos?] Ou é só pra dar uma tensão a mais na hora do clímax mesmo? Quando, em meio às vozes alteradas e armas apontadas, ouvimos o som de passos atrás da porta e...? Continua... afff... [/Ariana]

[Josi]
O que faz alguém bater num sr de idade assim? o.O Bom... fazem coisas piores, né? Por isso mesmo que muitas vezes a gente tem mais medo de quem detém alguma autoridade do que dos que chamamos "marginais".

Scully fica muito irada durante a audiência no FBI! É hilário ver a forma como ela se contém por muito pouco! E o que Skinner fala querendo acalmá-la só faz piorar a situação. rsrs Mesmo por que todo mundo sabe que aquilo definitivamente não está sendo tão difícil para eles como está sendo pra ela... parece aquela gente que bate e fala "dói mais em mim do que em você"... oi?

Skinner todo solícito (do jeito dele, claro... sem querer cruzar a linha do conforto) e Scully só patada: "Com todo respeito, acho que o sr superestima sua posição na linha de comando". Toma! Adoro a carinha que ele faz depois... parece o Seu Madruga depois de apanhar da D. Florinda. hahahaha

E Skinner retribuindo a "gentileza" da Scully??? Lindo. :P O Bom é que ela não pode fazer nada... praticamente pediu por isso. rsrs

Então, vem a terrível sequência dela tirando o bendito chip! Quem não tem vontade de gritar "Nooooooooooooooooooooooo! Don't touch it!!!". Pois é... Mas ela toca e ainda destrói a coisa ao tentar analisá-la. Aff... Essa semana eu tava pensando (ô falta do que fazer...): imagine se a Scully sofre um acidente qualquer, fazem um raio-X e o médico "eita, vou retirar isso aqui". Tadinho... Mulder acabaria com ele...

Outra é que eu só entendo a resistência da Scully em fazer hipnose porque eu acho que naquela época não era tão difundido, não é? Bom, eu não sei realmente. Hoje em dia parece ser mais comum. Sei lá. Enfim, o que eu sei é que hoje em dia, Melissa estaria orgulhosa de sua irmãzinha. Rigidez científica? Onde? Seguir os instintos? Oh, sim... mesmo que ela ainda resista um pouco como vimos em IWTB.

Ah... Eu tenho medo desse psicólogo que a Scully arrumou. Ele é incompetente, gente! Viram como ele ficava pegando nela? Ouxe. Scully fez mais do que certo em ter fugido dali. Medão.

Albert diz pra Mulder não trabalhar nem tomar banho nem trocar de roupas por 4 dias... ok, os dois últimos eu não duvido que ele cumprisse, mas 4 dias sem trabalhar? hahahhahahaha

Own... morro de pena quando ele apaga o desenho...

O que é a mãe do Mulder chegando toda triste em casa e de repente se deparando com o filhão todo bonito sorrindo pra ela? Ooooooown... Daí depois ele vai e a assusta com suas perguntas perigosas... Po, fia... perdeu, maluca! Quem mandou ter um filho tão compromissado com a verdade assim?

Mas tadinha da Scully. Vem um cara sinistro e lhe diz que alguém a matará. Ou será um assassino profissional ou alguém que fosse de sua confiança. o.O Então, o Skinner fica com aquele jeito suspeito dele! kkkkkkkkkk Sempre sobra pro Skinner...

E o final... nossa! [/Josi]

[Cleide]
É muito triste ver Scully gritando por Mulder no meio do deserto, mas nem se compara ao desespero da oitava temporada...
Tadinha da Scully...


Scully, intuitiva, aborda mãe de Mulder no enterro do pai dele e diz que acredita que Mulder está vivo. Adoro o sonho de Scully! Confesso que meu coração Shipper bateu mais forte ao ouvir "I return from the dead to continue with you"... Que lindo! Hum... se eu tivesse um sonho desses, ficaria feliz por semanas!

Curiosidades:

- É nesse episódio que baleiam Melissa (isso todo mundo sabe), mas vocês sabiam que Melinda e Nicholas Lea namoravam nessa época??? hum...

- Nesse episódio o 'homem das unhas bem feitas' aparece pela primeira vez... (Gente, ele tem as unhas bem feitas mesmo? Eu nunca reparei!) [/Cleide]

[Starbuck] The Blessing Way (o caminho da cura) é a parte do meio perfeira para a trilogia que me fez ficar inevitavelmente presa a XF até hoje. Momentos marcantes do episódio:

- Mulder sem camisa em muitas e muitas cenas;

- Scully, descalça, chegando na casa da mãe dela, pois só na oitava e nona temporadas a veremos de novo tão perdida,cansada, só e triste. Por isso, não concordo quando dizem que o personagem mudou nessas temporadas, pois toda vez que a Scully pensa na possibilidade de perder o Mulder, ela desmorona, então a fragilidade dela vir à tona nessas temporadas me pareceu um caminho natural.

- Adoro a visita do Fohike....

- O Deep aparecer nos sonhos do Mulder achei legal, mas o pai dele, para mim, seria dispensável.

- A descoberta da Scully que tem o chip e a consequente retirada deste desencadeando toda a doença dela na próxima temporada nos mostra que por mais louco que o cC pareça ele (no limite do possível, claro) soube bem levar a mitologia, em especial, no que tange aos personagens M e S.

- Mulder falando com a Scully num sonho (me lembrei da história de José - da Bíblia)





- Notem a expressão da Scully deixando a intuição falar mais alto, abandonando (mesmo que temporariamente) o medo de acreditar... e, mesmo que todos já dessem Mulder como morto, ela sabendo que ele vivia.

- Scully toda intuitiva falando para a mãe do Mulder não se preocupar.

- Tem a morte da melissa... (e depois tive que aguentá-la reencarnada na oitava e nona temporada..afff)

- E a Scully apontando a arma para o careca... e ouvindo os passos do Mulder... (um dos to be continued mais eletrizantes de toda a série).



[/Starbuck]

Quotes:

Garganta Profunda: Eu primeiro fui atingido pela falta de tempo, tendo dependido disso tão completamente como uma medida de mim mesmo e minha vida. Movendo-se dentro da noite perpétua que consome propósito e ação, toda a paixão e vontade. Eu venho a você, velho amigo, com a clareza dos mortos não para acenar para você, mas para sentir o fogo e a intensidade que ainda vive em você... e o peso do seu fardo que eu já foi meu. Há uma verdade aqui, velho amigo, se isso é tudo o que você procura, mas não há justiça ou julgamento sem os quais a verdade é um grande, morto buraco. Volte. Não olhe para o abismo ou deixe que o abismo olhe para você. Desperte do sono da razão e lute contra os monstros de dentro e de fora.

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Albert Hosteen: Você deve ter cuidado agora para terminar a cerimônia da forma apropriada. Se você se for, não deve fazer nenhum trabalho, mudar de roupas ou tomar banho por quatro dias.
Mulder: Isso vai realmente atrapalhar a minha vida social.
Albert Hosteen: Os garotos têm um presente pra você. Você pedia por elas durante suas piores febres.

Mulder: Durante a minha febre, eu... eu saí daqui e viajei para um lugar.
Albert Hosteen: Este lugar você carrega com você. Ele está dentro de você. É o lugar de origem.
Mulder: Não foi um sonho?
Albert Hosteen: Sim.

Outras Imagens de The Blessing Way:

Scully: "Eu cometi um erro terrível"

Um oásis no deserto

Mulder "no outro lado"

O registro de um absurdo

E Mellissa é assassinada no lugar da Scully

sábado, 8 de maio de 2010

Introdução à Terceira Temporada de Arquivo X

Há algo que permaneceu imutável nas 9 temporadas de Arquivo X: a capacidade dos season finale de nos deixar extremamente apreensivos. Assim como no final da primeira temporada, no fechamento da temporada 2 restou-nos ficar com cara de: hã? E agora?!


O fato é que eles, Mulder e Scully, sempre conseguem uma forma de se reerguer através do apoio na fé e na força mútua. Mesmo quando, ao final, temos a impressão de que voltam à estaca zero, de mãos vazias, eles sempre dão um passo adiante, estremecendo os planos daqueles por trás da Conspiração. Mas, ao final de tudo isso, quem poderá saber a diferença que isso fará? Ainda é cedo para responder a esta pergunta, mas a cada temporada acumulamos mais elementos a nos guiar neste enredo fascinante.



E assim se inicia a terceira temporada: Scully cada vez mais envolvida com os Arquivos X, mesmo que ainda se mostre oscilante entre o mergulhar de cabeça ou o afastamento saudável. Mulder prossegue a caminhada com sua fé totalmente renovada, apesar das muitas perdas sofridas por ele e sua parceira, perdas essas que serviriam unicamente para deixá-los ainda mais unidos.

Sim, unidos contra um inimigo comum e que já sabemos ser mortalmente perigoso.


A cada vestígio de resposta, novas dúvidas são somadas à pilha já significativamente volumosa: quem teria sequestrado Scully? Quais testes foram realizados? Que plano aterrorizante poderia incluir o implante de um chip na nuca da agente ruiva? Monitoramento? Espionagem? Ou seria um horror ainda pior e inimaginável?

Ao mesmo tempo em que mais elementos da conspiração são revelados, passamos a questionar: qual é a verdade em que acreditamos? Existe uma verdade unívoca... ou será melhor falar de verdades?


Mas nem só de mitologia vive uma série! Assim, esta temporada nos presenteia com gratas surpresas. Há os maravilhosos episódios no estilo "Monstro da Semana", onde, se por um lado a sanidade de Mulder é questionada, desta vez de modo mais enfático, num episódio em que ele prova a possibilidade de um aluno superar (e muito!) o seu mestre; por outro, a fé da Scully é posta à prova quando a vida de um garotinho com estranhos dons é colocada em suas mãos.

Em outros episódios, o inusitado fica por conta de uma Scully muito, mas muito ciumenta. Smart is sexy? Claro! Mas... er... por que mesmo que Mulder precisava provar à sua parceira que aquilo que ela viu não correspondia ao que ela estava pensando? Ai ai...

Enfim, começa mais uma temporada de Arquivo X. Mais que isso: você está convidado a deliciar-se com os episódios, à bordo de uma montanha russa de emoções demasiadamente humanas: medo, raiva, ciúmes, alegria, alívio e, principalmente, amor e fé. Uma temporada que prova que mergulhamos na escuridão tão somente para deixar sobressair o que há de melhor em nós.

sábado, 1 de maio de 2010

Segunda Temporada - Final


E aqui terminamos mais uma temporada.

Nossa temporada mais escura, uma das mais angustiantes, uma em que quase perdemos tudo: Arquivos X, Scully, Mulder...

Esta também é a temporada em que tivemos nosso primeiro episódio cômico. Sim, porque ser paradoxal não é para qualquer um.

Vamos a um pequeno resumo do que aconteceu de mais importante nesta temporada:

The Little Green Men: Mulder recebe informações de que mensagens de alienígenas podem estar sendo recebidas em uma base em Porto Rico. Scully o convence de que ela pode continuar a ajudá-lo mesmo ambos estando fora dos Arquivos X. Pela primeira vez, temos flashs da abdução da Samantha.

The Host: Skinner disfarçadamente passa um Arquivo X para Mulder, que precisa ser convencido pela Scully a aceitar o caso. Ambos trabalham no caso de forma não oficial. Este é o fabuloso episódio de nosso querido flukeman.

Blood: Mulder e Scully descobrem que o governo pode estar usando a população para testes de novos tipos de psicotrópicos.

Sleepless: Mulder começa a trabalhar com um parceiro novo, Krycek, que se mostra um espião do Canceroso. Neste episódio são mostradas evidências de experiências com soldados que são mutilados para aumentar sua eficiência em batalhas suprimindo suas necessidades de sono.

Duane Barry: Mulder tem a oportunidade de encarar um ex-agente do FBI que diz sofrer de constantes abduções por aliens. Scully é sequestrada por este ex-agente.

Ascension: Mulder tenta desesperadamente resgatar sua parceira, mas é sabotado por Krycek e Scully é levada ao alto de uma montanha onde ela foi aparentemente abduzida. Os Arquivos X são reabertos e Mulder descobre a traição de Krycek, que foge.

One Breath: Scully aparece em um hospital e todas as evidências são limpadas antes de poderem ser analisadas. Ela fica entre a vida e a morte enquanto Mulder vai em busca de vingança. Ele desiste da pretensa vingança para passar o que os médicos acreditam que sejam os últimos minutos de sua parceira, mas ela se recupera milagrosamente.

Firewalker: Scully volta ao trabalho de campo com Mulder.

Red Museum: O caso investigado por Mulder e Scully parece ser um comum até que eles descobrem evidências de mais experiências conduzidas por agentes no governo. O homem misterioso que aparece para limpar as evidências é reconhecido pela Scully como o homem que matou o Garganta profunda.

Irresistible: Mulder e Scully investigam um caso que abala profundamente a agente ao ponto de ela se afastar e pedir ajuda psicológica. Ela procura esconder este desconforto de seu parceiro, mas ao ser sequestrada por um homem que parece ser a própria encarnação do diabo e escapar por pouco de se tornar mais uma de suas vítimas, ela deixa transparecer sua fragilidade ao desabar nos braços de seu atônito parceiro.

Colony: Médicos com aparência idêntica e que trabalham em clínicas de aborto são mortos ao longo do país. Mulder e Scully descobrem que eles são clones e que estão sendo eliminados por estarem desenvolvendo experimentos para criar híbridos humanos-aliens. Mulder encontra uma mulher que se diz sua irmã, enquanto Scully é seguida por um Caçador de Recompensas, um alien que tem a capacidade de se transformar em quem ele quiser.

End Game: Scully é sequestrada pelo Caçador de Recompensas que pede a suposta irmã de Mulder como forma de troca. Na ação, "Samantha" cai num rio junto com o Caçador, mas apenas o seu corpo é encontrado. Mulder descobre que a moça que ele encontrou é apenas mais um clone e que ela também faz parte do grupo que trabalha na criação de um híbrido. Todas elas também são mortas.

F. Emasculatas: Novamente pessoas inocentes são usadas como cobaias em experimentos. Desta vez, Mulder e Scully descobrem pistas que ligam uma indústria farmacêutica a um agente patológico que se mostra fatal para o hospedeiro.

Anasazi: Na tentativa de desacreditar e isolar Mulder, doses constantes de LSD são adicionadas à sua água, fazendo- o agir de forma violenta e mais paranoica que o habitual. Mulder recebe documentos codificados na língua navajo e, em consequência do segredo que eles escondem, e, ao ser confundida com seu parceiro, Scully sofre uma tentativa de assassinato. Em busca de vingança pelo assassinato de seu pai, Mulder tenta matar Krycek, mas é detido por Scully, já que ela teme a associação entre tal atitude e o assassinato de seu próprio pai. Scully leva um Mulder desacordado ao Novo México, onde eles encontram alguém que pode decodificar os arquivos: Albert Hosteen. Scully conta a Mulder o que eles descobriram até ali, revelando a descoberta de seu nome nos arquivos em um contexto pouco claro. O sobrinho de Albert leva Mulder ao vagão frigorífico onde ele vê inúmeros corpos que acredita serem de aliens. Logo em seguida, o Canceroso chega ao local e, no intuito de apagar qualquer vestígio, explode o vagão com Mulder lá dentro.

Quotes mais marcantes:

"Antes, eu só podia confiar em mim mesmo. Agora só posso confiar em você."

"Temos um amigo no FBI."

"Não há respostas para você, Sr Mulder. Eles só têm uma política: negue tudo."

"Eu não quero que ele pense que precisa me proteger"

Scully: "Você conseguiu encontrar o que estava procurando?"
Mulder: "Não. Não. Mas eu... eu encontrei algo que pensei ter perdido. Fé para continuar procurando."

Mulder: "Agora você sabe como eu me sinto o tempo inteiro..."

Scully: "Tem mais uma coisa. Meu nome está naqueles arquivos. Nas últimas citações com Duane Barry."
Mulder: "Em que contexto?"
Scully: "Não é muito claro, mas tem algo que ver com um teste. Quero que você descubra, Mulder. Eu preciso."


Os Bastidores desta temporada:




Nos vemos agora na terceira temporada, pessoal! ;-)