domingo, 28 de novembro de 2010

03x16 - Apocrypha (O Mistério de Piper Maru II)

Direção: Kim Manners
Roteiro: Frank Spotnitz & Chris Carter

Resumo: A busca pela fita digital continua enquanto todos buscam Krycek que encerra em si tanto a própria fita como uma forma de vida alienígena.



Comentários:

[Starbuck] Em Apocrypha iniciam-se às buscas pelo hospedeiro do óleo negro... e ele está em quem???? Quem?? Um doce para quem respondeu: Alex Krycek... e tem um diálogo ótimo sobre isso. Mas, antes...

Nesse episódio, dois outros atores que interpretam o Cança e o Bill Mulder jovens... mas, um fato que quero evidenciar é.... VEJAM ESSE CANÇA...

Percebam que ele tem os olhos esverdeados .. como nosso Cança mor... depois colocaram o ator que faz o Spender para interpretá-lo.... enfim... perdemos os olhos verdes, mas ganhamos uma interpretação primorosa do baixinho feioso em Meditações sobre um Canceroso.

Agora vamos ao diálogo do .... TODO MUNDO QUER KRYCEK... o gostoso!!!!

ah.. esqueci de outra coisa...

*thanks God!!! Ele acordou... nem lembrava mais que estava furiosa com o FBI por causa da Melissa, nem que o Skinner ganhou um tiro para me ajudar. Só queria meu narigudo de volta.*


*voltei para você... mas, a gente ainda vai enrolar uns 2324242353543 capítulos para assumirmos, então não fica me olhando assim... afinal, eu sou estranho, mas não sou feito de pedra.*


Agora vamos ao diálogo... TODO MUNDO QUER KRYCEK... o tudo de bom!!!!

[o papo é sobre óleo negro.]
M: não acho que seja um óleo diesel comum. Acho que é um agente usado por algum tipo de criatura alienígena para pular de corpo em corpo. (*notem que o mulder fica até com a voz falha no final, ele sabe que é demais para a ruiva acreditar.... é demais até para ele acreditar*)
S: Está dizendo que essa coisa tem INTELIGÊNCIA?
M: Acho que veio daquilo que tiraram do Oceano Pacífico. Esperou 50 anos por outro hospedeiro. Outro corpo para trazê-lo de volta à superfície.
S: E a coisa pulou do mergulhador para sua mulher.
M: E depois para KRYCEK.
S: KRYCEK?
M: Acho que a Sra. Gauthier foi a Hong Kong para achar KRYCEK...
(daí Scully não aguenta... porque ela estava procurando Krycek.. o óleo negro foi a Hong Kong atrás do Krycek... Mulder estava com o Krycek .. enfim... Krycek é tudo... KRYCEK É A VERDADE)

M: Eu sei... Eu sei... (tentando encontrar alguma credibilidade na história de que TODO MUNDO QUER KRYCEK.)




E a scully resume tudo numa pergunta:
S: Será que tem alguém no mundo que não esteja procurando por KRYCEK?

E ... depois vimos que A COISA só quer seu HOME AGAIN.... e quando se aproxima... deixa KRYCEK e se vai ... enquanto isso, o Cança prende o Krycek no fundo do poço de algum porão, numa sala cuja porta está numerada com 1013.

E o episódio termina com Mulder consolando Scully pela perda da Melissa e pelo fim de uma busca sem resposta, já que um dos assassinos da Melissa foi encontrado morto na prisão e o Krycek... bom.. o Krycek está preso na 1013... aos berros..

AMO XF. [/Starbuck]

[Marcos Doniseti] Na verdade, quando o Krycek entregou a fita digital para o Canceroso ele estava sob controle do Vírus... Este queria voltar para a sua nave. É por isso que neste momento o Canceroso diz 'Eu sei o que você quer!'. O Canceroso não disse isso para o Krycek, mas para o Vírus.

Daí, o Canceroso mostra onde a nave está, o Vírus sai do Krycek, retorna para a sua nave espacial e o Krycek fica preso no silo.

Posteriormente, em 'Terma', somos informados que o Krycek foi solto de lá por um grupo paramilitar terrorista norte-americano. [/Marcos Doniseti]


[Josi]

Primeiramente... tenho que confessar este pecado. O primeiro jovem Cança é sexy... QUASE dá pra entender a fraqueza da mamis do Mulder... #JustSaying



Scully requisita proteção policial para Skinner e os agentes Caleca e Fuller ficam se amarrando pra fazer cumprir isso... então, eles recebem o que merecem: um belo fora da Scully!

Scully: "Eu ouvi as desculpas. Eu não me importo se você e o agente Caleca terão que ficar no corredor. Este homem tem que ser protegido. Ok?" - Ela fala isso e sai na maior.

Então, enquanto Scully segue em busca de quem atirou no Skinner (que, ela descobrirá em breve, é o mesmo assassino de sua irmã), Mulder chega com Krycek à América ainda tentando recuperar a tal fita digital. Eu fico pensando na sorte que Mulder teve... andando o tempo inteiro com essa coisa obcecada em seu objetivo final e mesmo assim ele saiu ileso se compararmos com o que poderia ter acontecido.

Mas parando para analisar um pouco, o Óleo não estava nem aí para qualquer humano. Ele queria apenas voltar para sua nave. Se a pessoa não se intrometesse em seu caminho, não seria machucado. E assim o foi com Mulder e até com as pessoas que a coisa "usou".

Sabe, não é à toa que a Scully, em IWTB, não queira mais voltar a perseguir monstros no escuro. Imagina você sai para um dia normal de trabalho e seu colega de trabalho (que é um "pouquinho" mais do que isso pra você) no meio de uma investigação, segue uma suspeita para o outro lado do mundo e quando você sabe dele novamente, o cara tá internado no mesmo hospital que seu chefe, que foi recentemente ferido à bala por tentar forçar a apuração dos fatos na morte de sua irmã? A coisa era tensa, minha gente!

Voltando... Os pistoleiros acham que estão abafando, mas quando Mulder abre o pacote, acha apenas uma caixa vazia. Isso para a mais absoluta sorte deles... imagina se o Óleo não chega antes e ele vai atrás de nosso Mulder? o.O

Eu acho toda a ideia do Óleo Negro legal demais! Um ser sem forma definida, que por isso não é limitado por ela. Já pensaram como um corpo é limitante? rsrs Então, esse ser tem a inteligência suficiente não apenas para entrar em nosso corpo como um parasita qualquer, mas ele também nos conhece ao ponto de direcionar e usar nossos pensamentos e ações em seu exclusivo benefício. Fora outras coisas como poder passar anos a espera de outro hospedeiro (enquanto mantém a vida neste primeiro) e ainda consegue matar com radiação tudo o que estiver ao redor, exceto o seu hospedeiro. Enfim... este sim é evoluído!

No FBI, identificam, finalmente, o assassino da irmã da Scully... Os agente mornos (ô povinho!) acham impossível que possam localizá-lo e ouvem outra boa:

Scully: "Eu já vi coisas mais estranhas do que isso."
Pendrell: "Eu aposto que sim." - Ele não era fofo? Coitado, CC! Não precisava ter matado o garoto. rsrsrs


Às vezes, eu acho que Mulder poderia manter a boca fechada mais vezes. Ele devia pensar que ia se encontrar com um informante para pegar informações e não falar o que acha. Acho que faltava frieza pra ele, né? Ele queria saber diretamente se o que sabia era verdade.

Mulder tem um feeling de que Skinner precisaria de mais proteção depois dessa conversa com o Homem das Unhas Bem-feitas e Scully, ao seguir a dica dele, acaba prendendo ninguém menos do que o "fela da mãe" que matou sua irmã.

E... em meio a prisão do carinha, liga o Mulder pra chamar a Scully pra um passeio... Nossos queridos são uma fortaleza.



Claro que todas as provas são encobertas: Mulder e Scully sequer conseguem chegar perto do que procuram e Cardinal é morto na prisão... =|

Mas ao menos ganhamos a maravilha de ver Krycek preso e sem socorro. hahahahahhahaha [/Josi]

Quotes:

Scully: Eu estava pensando em algo que um homem me disse. Que os .. que os mortos nos falam do além-túmulo, que isso é o que é consciência.
Mulder: Interessante... eu nunca pensei nisso dessa forma.
Scully: Sabe, eu pensei... que quando o encontrássemos, este homem que matou Melissa, que .. que quando nós o trouxessemos para a justiça, que eu sentiria algum tipo de encerramento. Mas a verdade é que nenhum tribunal... nenhuma punição nunca é suficiente.

Mulder: Eu vim aqui para lhe dizer uma coisa... pode haver alguma justiça, não apenas o tipo que você está procurando.
Scully: Do que você está falando?
Mulder: Eles encontraram o homem, Luis Cardinal, morto em sua cela.
Scully: Como?

Mulder: Eles fizeram com que parecesse um suicídio. Os homens para quem ele trabalhava não poderiam correr o risco de que ele apontasse o dedo para eles.
Scully: E quanto à Krycek?
Mulder: Ah, ele estava lá. Eu sei disso.
Scully: Você acha que eles o tem também.

Mulder: Eu não sei, mas se eles ainda não o tem, o terão. Duvido que ele vai ser um peso em suas consciências tampouco.
Scully: Eu acho que os mortos estão falando conosco Mulder, exigindo justiça. Talvez aquele homem estivesse certo. Talvez nós enterraremos os mortos vivos.

Outras Imagens de Apocrypha:

Mulder ao acordar no hospital

Avançado instrumento forense

Scully contemplando a face do assassino de sua irmã através de uma foto...

... e ao vivo e a cores.

Clássico

Krycek, preso em uma salinha em um buraco gigante. :)

domingo, 21 de novembro de 2010

03x15 - Piper Maru (O Mistério do Piper Maru)

Direção: Rob Bowman
Roteiro: Frank Spotnitz & Chris Carter

Resumo: Mulder e Scully iniciam uma investigação sobre o ocorrido num barco francês que teve sua tripulação tomada por severas queimaduras provenientes de altas taxas de radiação. E o mais surpreendente: apenas um homem não teve lesão alguma.



Comentários:

[Starbuck] Houve um tempo em que eu tentava compreender se gostava mais de Nisei/731 ou PiperMARU/Apocrypha... mas essa época passou; ao menos para mim, estes episódios duplos são ótimos de forma equivalente.

Em Piper Maru concretiza-se a ideia de que "eles estão entre nós há muito tempo, Mr. Mulder"... só que, ao contrário do que pensávamos, os homenzinhos verdes não são nem verdes nem cinzas, são tão somente uma coisa amorfa, mas senciente. Eu adoro a ideia do óleo negro, acho fantástico que ELES não tenham forma, que ELES possam encontrar condutores em forma líquida para nos alcançar, que ELES podem se apoderar da nossa mente como um parasita super evoluído e que ELES podem escolher nos deixar ou nos aniquilar.

É nesse episódio que temos o diálogo fortíssimo entre Scully e Skinner. Nossa... eu fiquei com pena do Grand Skin... Ele gosta tanto dos dois, tenta fazer o possível, mas parece que sempre o possível é pouco. Ele se sente tão mal que sai a procura do assassino da Melissa mesmo indo DE encontro às regras do FBI.... Tudo isso para quê????? Para a scully dizer que ele é sujo em REDUX...

Depois da conversa densa com o careca.... Scully vai para o porão... e só o narigudo mesmo para fazê-la sorrir...

Ah... aos que acham o Mulder insensível, na hora em que ela entra na sala, ele nota algo errado e já pergunta o que aconteceu. Ela, como sempre, diz que está bem...

O diálogo abaixo me remete a IWTB... à cena em que a Scully diz que foi a teimosia dele que a fez se apaixonar (ownnnn)...

M: O quê?
S: Você me surpreende o tempo todo. Está trabalhando aqui embaixo no porão, procurando por arquivos e transmissões que qualquer outro agente jogaria fora.
M: É por isso que estou no porão, Scully.
S: Está aqui porque eles têm medo de você. De sua tenacidade. Eles sabem que poderiam jogá-lo no deserto, falar que a verdade está lá, que você pediria uma pá.
M: É o que pensa de mim?
S: Talvez não uma pá. Talvez uma escavadeira.

PERFEITO DIÁLOGO... SAUDADES INFINITAS... [/Starbuck]

[Josi] Primeiramente uma curiosidade: para quem não sabe, o nome deste episódio, Piper Maru, foi colocado como uma homenagem a filha mais velha de Gillian Anderson. Ela nasceu no dia 25 de setembro de 1994 e ganhou o nome de Piper Maru. Maru, em idioma polinésio, quer dizer calma e meiga. Maru também quer dizer Navio em japonês, mais um motivo para que se adequasse ao enredo do episódio. Pois é... a menina devia ter mais ou menos 2 anos na época. E já tá uma moçona! O tempo passa, viu?

Este episódio retoma alguns assuntos pendentes. Primeiro e acho que um dos principais é o do assassinato da irmã da Scully. Depois, volta o oléo negro. E... quem dá o ar da graça novamente?Nosso querido (never) Krycek.

O episódio começa como sempre de um jeito todo peculiar. Eu nunca que teria coragem de entrar naquela roupitha rígida para ir de encontro ao desconhecido no fundo do mar. Eu não, mas Guthier teve. E ao mergulhar, ele encontra muito mais do que procurava, pois além do caça, lá está um dos tripulantes... vivinho da silva!

Iríamos descobrir logo logo o que deixou aquele rapaz vivo por tanto tempo, mas antes temos que saber juntamente com a Scully que o FBI não está interessado em desvendar o crime que vitimou a sua irmã. Ou será que o caso era que eles já sabiam muito bem quem estava por trás disso? É muito compreensível que ela fique possessa! A indignação da Scully nessa hora é mesmo tocante. Principalmente quando eu lembro da quantidade de famílias que tem que se resignar a ter seus familiares mortos e os crimes não punidos porque as autoridades simplesmente não se interessam...

Amo a conversa dela com Mulder. A carinha que ele faz quando ela fala em escavadeira é o que há.

O pessoal todo do barco francês está morrendo por exposição a uma taxa absurda de radiação... e quem não foi afetado? Gauthier, claro! Nosso amigo com olhos de nuvens negras! A explicação para isso poderia ser... que ele estaria mergulhando no momento da exposição? Err.... Mas, por que não há nenhum traço de radiação no barco? Pois é...

Que tal o celular da Scully? :D






Acho muito engraçado o Mulder... de tudo ele tem nojo, mas em tudo ele mete o dedo! aff...

Adoro a forma com essa forma de vida alienígena age: tomando um hospedeiro e manipulando a sua mente juntamente com suas memórias pra atingir os seus próprios objetivos...

Essa cena é de cortar o coração... :'(




Essa mulher... é um saco. Argh... Morreu e já foi tarde! :P





Agora... com que facilidade Mulder vai no aeroporto e simplesmente embarca pra China, né? E quem ele encontra lá? Quem? Quem? Alex Krycek! Ai ai... Saudades de vê-lo apanhando de Mulder... :D

E, claro, que ele ainda anda às voltas com a maldita fita de Anasazi... vendendo as informações que ele encontrava por lá.




Então, enquanto Mulder está tendo que lidar com Krycek, um cadáver algemado a ele e um bando de assassinos do outro lado da porta, o nosso querido Skinner recebe de paga por ser tão cavalheiro e prestativo, uma bala na barriga (lembram que Mulder disse que era onde doía mais?).

Claro que Mulder consegue se livrar e ainda consegue ficar em posição de dar uma bela duma telefonada na cara do safado do Krycek (adooro essa cena! Vejo várias vezes)! Mas eu tenho pena do Nicholas Lea pois dizem que DD machucou ele de verdade com o telefone. rsrs Tadinho...


Imaginem essa moça... ela estava em casa, louca de preocupação com o marido pois ele teria sumido depois que saiu do hospital onde todos os seus companheiros morriam por conta de exposição a uma alta taxa de radiação e de repente ela acorda num banheiro masculino de um aeroporto na China toda coberta de óleo diesel. o.O

E quando o Óleo Negro passa para o Krycek (hahahahhahaa Que sorte, heim, amigo???), nós vemos na telinha o sempre xingado TO BE CONTINUED. [/Josi]

Quotes:

Skinner: Recebi um memorando na noite passada. E eu pensei se deveria ou não chamá-la em casa, mas eu decidi...
Scully: E isso me diz respeito?
Skinner: Sim, e sua irmã. Faz cinco meses e não houve nenhuma ligação ou prova nova na investigação de assassinato pela equipe de polícia de Washington ou o Bureau. Fui avisado de que o caso permanecerá inativo até novo aviso.

Scully: Sei...
Skinner: Eu não acho que haja algo para ser lido nisso. Eu acho que é um caso de mão de obra e carga de trabalho. Eu quero que você saiba que eu vou recorrer dessa decisão e eu vou rever todas as provas até ter certeza de que nada foi esquecido.

Scully: Sabe, é estranho. Os homens podem explodir prédios, e eles podem estar muito longe da cena do crime, mas podemos juntar as provas e condená-los sem qualquer dúvida. Nossos laboratórios aqui podem recriar do detalhe mais microscópico a motivação e as circunstâncias para quase qualquer crime, até a forma como um assassino lida com sua mãe e que ele molhava a cama. Mas em um caso de uma mulher, minha irmã, que foi baleada a sangue frio em um prédio de apartamentos bem iluminado por um atirador que deixou a arma na cena do crime, não podemos sequer juntar o suficiente para manter qualquer pessoa interessada.

Skinner: Eu não acho que isso tenha algo a ver com interesse.
Scully: Se eu posso dizer, senhor, tem tudo a ver com o interesse. Só não o seu, e não o meu.



Outras Imagens de Piper Maru:

Mulder

Scully

O barco que dá nome ao episódio

O Óleo Negro em Krycek

domingo, 7 de novembro de 2010

Coisas que Aprendemos Assistindo Arquivo X - Parte 01

Abelhas podem ser seres muito inconvenientes... quando for beijar alguém que você quer há muito tempo, verifique se há alguma abelha por perto..." [Fight the Future]

"Eu estava drogado" é uma boa desculpa para comportamentos bizarros e loucos. [Bad Blood]

Não importa o quão segura sua casa parece ser, sempre um mutante assassino poderá entrar para comer o seu fígado. [Squeeze]

Não faça rituais em florestas... não acampe em florestas... nem pare para tentar a sorte com duas garotas numa floresta... não tente namorar numa floresta... nem more perto de florestas... enfim, nunca pense em chegar perto de florestas... as consequências podem ir de uma simples (oi?) abdução à ter o seu coração arrancado por um cirurgião psíquico/fantasma brasileiro... [Pilot/Darkness Falls/Detour/Milagro/...]

Nunca olhar nos olhos de pessoas sendo exorcizadas... você pode ficar conhecido do demo!!! [The Calusari]


O carinha sumiu depois que você engravidou? Calma... ele pode ter sido apenas abduzido. [Requiem/Dead Alive]

O amor da sua vida pode não estar realmente morto, mas apenas com os sinais vitais baixíssimos devido a uma contaminação por um vírus mutante alien. Mas lembre-se de apenas acordá-lo se você tiver a vacina para este vírus. Melhor um namorado morto do que um namorado híbrido humano-alienígena... [Dead Alive]

Jogos virtuais podem deixar você, literalmente, sem cabeça para mais nada. [FPS]

Atirar em carros em movimento não é tão fácil quanto parece... [Bad Blood]

Eles estão aqui há muito tempo (, Sr Mulder)... [Deep Throat]


A verdade está lá fora. [...]

O amor da sua vida pode estar no lugar mais improvável do mundo, a exemplo de um porão do FBI. [...]

Abelhas podem transportar vírus. [Fight the Future]

Os alienígenas não são verdes, mas cinzas. [Squeeze]

Crianças nem sempre são os anjinhos que pensamos (Freud também já tinha nos cochichado isso tempos antes...) [Calusari]


Baseball pode ser um excelente esporte. [The Unnatural]

Existem textos apócrifos... que contam histórias negadas pela Igreja. [Hollywood AD]

O demônio pode aparecer de diversas formas, inclusive como um preocupado e amável assistente social. [All Souls]

Apenas vemos a primeira fase da vida dos zumbis... depois de comer (normalmente humanos), eles partiriam para dançar, cantar e fazer amor assim que a primeira necessidade fosse satisfeita [Hollywood AD]

Crianças nascidas de incesto podem vir ao mundo com muitas complicações congênitas. [Home]


Em alguns lugares, ter cabelos vermelhos é um indício de que você é um vampiro... [Bad Blood]

Cuidado com aquilo que você deseja. Seus desejos podem se tornar realidade. [Je Souhaite]

Gênios existem. [Je Souhaite]

Posso não ter a fé que desejo (ou a fé que temo), mas ainda tenho meu trabalho, tenho minha família, alguns amigos e tenho eu mesma, ainda que esse "ter" não reflita seu real significado, mas f*-se o real. [Little Green Men]

Quando você acha que está sendo perseguido, ou tem alguma coisa estranha, pode ter certeza que em um cantinho escuro o monstro te espreita. [...]


Sempre andar com uma laterna! É super útil. [...]

Uma curva proibida para a esquerda é uma maneira de escapar daqueles que te seguem no carro de trás... [EBE]

Se os caminhos de todas as possibilidades parecerem se estreitar, há sempre um livro, uma madrugada e um copo de café. [Terma]

O Cança memorizou as falas de o GRANDE INQUISIDOR (Irmãos Karamazov), logo eu também posso memorizar e declamar quando a luz faltar no meu Paraíso. [Talitha Cumi]

Acreditar não é simples, por isso que passamos a maior parte da vida na fase da pré-crença, tentando entender uma verdade que não está lá fora, mas em nós. [Memento Mori]


Frases de: Josi, Cleide, Starbuck, Nay, Ka, Bruno e Jade.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

03x14 - Grotesque (Grotesco)

Roteiro: Howard Gordon
Direção: Kim Manners

Resumo: Um assassino serial afirma que um espírito maligno foi o responsável por seus atos, e a própria sanidade mental de Mulder é questionada enquanto os assassinatos continuam.



Comentários:

[Starbuck] A terceira temporada (juntamente com a quarta) é uma das minhas preferidas. Talvez seja a preferida (juntamente com a quarta). Esse episódio é espetacular. Tudo nele é bom. Na minha opinião é uma das melhores interpretações do David em XF. A fotografia em XF sempre me chamou a atenção, mas em grotesco, home e Prometeu Pós-Moderno a coisa adquire um requinte sem igual... belíssima. Por que temos que assistir grotesco várias e várias vezes?

- porque é um episódio de AX...

- porque tem gárgulas. E o carinha lá da ex-URSS que é acusado de ser um serial-killer afirma que mata porque ELA (a gárgula) o instiga, ou melhor, ela determina isso. Daí o cara é preso, já que é evidente sua culpa, então um novo crime acontece... e ele diz que a COISA encontrou um novo escravo... E é aí que começa o suspense do episódio, um dos melhores suspenses (em minha opinião) que teve em XF.

- porque tem um antigo mentor do Mulder (Yeahhh.. todo mundo tem um mestre Yoda em sua vida). Esse cara ensinou o Mulder a entrar na mente do monstro para compreendê-lo e, assim, capturá-lo. O problema é: o quanto do monstro você traz consigo depois de passar uma temporada em sua mente??? (e é essa a pergunta que permeia todo o episódio) - porque vimos um Mulder fragilizado pela tentativa de compreender o demônio, ainda mais que ele é extremamente sensível e estava vendo (meio que sem compreender) o demônio no lugar menos provável (mas, ele é Mulder... se ele sente algo, é melhor darmos a devida atenção, por menos provável que seja).

- porque temos a scully percebendo o quanto o caso está mexendo com a mente do Mulder. Ao vê-lo no apart. 42 (o portal do universo)... envolto de gárgulas, meio moribundo... levando a sério os ensinamentos do seu mestre... ela fica realmente preocupada. O lance do Mulder dormindo com aqueles recortes de gárgulas só não é mais sombrio do que a Gillian levar a lápide da Scully para o seu escritório em Londres... COOL. É impressão minha ou todo psicopata foi uma criança frustrada no jardim de infância? Vocês já perceberam como quase todos os psicopatas de filmes ou da TV gostam de fazer recortes... aff...

- E porque temos Mulder mostrando que um discípulo pode superar seu mestre. E mesmo extremamente fragilizado, ainda é o Mulder que é o dono da situação, ele ainda é maior que os monstros que ele procura (com uma rede de caçar borboletas, sorry... lembrei de The Truth... adoro essa frase).

- Eis então o desfecho... o mestre torna-se o monstro. E tem o melhor monólogo dito pelo Mulder (sim... para mim, esse é melhor que o de Libertação II):
"Nós trabalhamos no escuro. Fazemos o que podemos para derrotar o mal que de outro modo nos destruiria. Mas se o caráter de um homem é o seu destino, essa luta não é uma escolha, mas um chamado. Contudo, às vezes o peso dessa tarefa nos leva a vacilar, fendendo a frágil fortaleza da nossa mente, permitindo aos monstros de fora entrarem, e nós somos deixados sozinhos, olhando para o abismo. Para a face risível da loucura".

PERFEITO!!!

PS:
Porque a gente merece!!!






[/Starbuck]

[Josi] Eu A-M-O esse episódio. É sem sombra de dúvidas o melhor da terceira temporada. Senão de toda a série... Agora mesmo, eu não lembro de outro melhor. Ele me perturbou tanto que eu não consegui vê-lo de uma vez só na primeira vez... na metade, eu parei e fui tomar um fôlego. Aí sim, voltei pra ver o resto.

Acho que esse foi o episódio de Mulder/DD como Beyond the Sea foi o de Scully/GA. Interpretações maravilhosas!

Odeio ver Mulder fragilizado. E na primeira vez em que eu assisti a esse episódio foi assim que eu o percebi. E isto é algo que me afeta de verdade. Mesmo sabendo que depois ele voltaria para o próximo episódio firme e forte, eu ainda tive medo de que ele sucumbisse ao monstro que ele procurava...

No entanto, já na segunda vez que eu o assisti, minhas impressões já sofreram algumas alterações. Na primeira vez, eu estava morrendo de medo pelo que poderia acontecer a Mulder, ou seja, eu compartilhava dos medos da Scully.

Desta outra vez, eu prestei mais atenção à forma com que o Mulder conduziu a investigação e percebi que não havia muitos motivos para se ter medo. Ele sabia o que estava fazendo. Ele mergulhou na mente do assassino ou no que estava fazendo aquelas pessoas matarem, mas não se deixou macular por aquilo. Tanto que quando o Petterson o surpreende no estúdio com o parceiro morto, Mulder estava normal e controlado (todos sabemos como ele fica quando está descontrolado).

O que assusta a gente (e a Scully, já que ela nunca tinha visto isso antes) é que ele realmente mergulha no caso de corpo inteiro e, para isso, se isola de tudo e todos. Vejam bem: mesmo ele entrando na mente do cara e pensando e sentindo como ele, ele (aparentemente) não sofreu nenhuma influência do mal em sua própria mente... Pelo menos, nenhuma com a qual ele não pudesse lidar.

E a resposta para o fato da loucura não atingi-lo também vem no final pelas próprias palavras de Mulder: "Mas se o caráter de um homem é o seu destino, essa luta não é uma escolha, mas um chamado".

E Mulder tem um caráter indubitavelmente bondoso. E é isso que eu mais amo em Mulder: ele tem uma bondade que salta aos olhos... lindo... Acho que por isso eles nunca conseguem uma prova de alguma coisa... Eles estão sempre buscando acabar com um mal, deter um assassino, salvar a alguém... Daí, depois que eles conseguem o primeiro intento, é que olham ao redor pra ver se restou algo pra comprovar suas teorias.

Mulder: "Seria o demônio algo nascido de cada um de nós? Encolhido nas sombras de cada alma humana esperando para emergir? Um monstro esperando para violar nossos corpos e trocar nossa vontade para fazer o que ele mandar? É este monstro que é chamado de loucura?"

Essa parte me deixa toda arrepiada... e casa mais ou menos com a ideia de Empendocles... no outro episódio a ideia era de que o mal pulava de pessoa em pessoa esperando uma brecha... uma hora em que a gente fica fraco e vulnerável... "A hora do demônio é a nossa eternidade".

Mas acho que uma ideia complementa a outra... e não deixa de ser muito perturbador...

Também tenho uma certa simpatia estranha por gárgulas. Elas são obras sempre ligadas ao obscuro e, segundo Mulder mesmo diz, elas eram construídas como uma forma de guardar o lugar contra o mal...

Gente... mas acho muito engraçado a Scully se assustando com o gato e depois sem querer entrar no estúdio escondido do quarto do suspeito... Ela fica muito bem na porta perguntando as coisas pra Mulder... :)

É mesmo assustador ver Mulder se distanciando e entrando dentro de tanta escuridão.




Scully perturbada ao ver o apartamento de Mulder...





Scully, iradíssima porque acha que o ex-mentor de Mulder está se aproveitando dele... Amo como ela vai até lá tomar satisfações... querendo saber o por quê do Petterson querer Mulder no caso. Caso este que tanto estava perturbando o seu parceiro.

E, claro que, neste episódio, apesar de eu não ter notado nenhuma piadinha de Mulder (Tadinho... ele tava mesmo fora de órbita...), tem sim um detalhe shiper:

Scully liga pra um telefone qualquer que deixam na secretária eletrônica dela...

Mulder: Hello?
Scully: Mulder?
Mulder: Scully?

Tão fofo... ela reconhece a voz dele por um simples "alô"...

Raramente eu tenho vontade de bater na Scully, mas isto vem a minha mente quando ela entra no estúdio do Mostow e ao ver Mulder apontando a arma para Petterson, se coloca contra o parceiro. Claro que eu ainda louvo a imparcialidade (Oi??? Até parece q ela tava pensando no outro cara... ela não queria era que Mulder se ferrasse com isso!) e a coragem dela no momento... mas... poxa, Scully!

O final, com Petterson preso e desesperado, me mete muito medo... me faz pensar: até onde estamos imunizados contra o mal? Como podemos nos defender da loucura e deste tipo de maldade que se aproveita de minimiza nossa força de vontade para nos destruir?

E o discurso final de Mulder não me leva a pensar apenas no sobrenatural, mas no nosso dia-a-dia mesmo. Nesses policiais e outros profissionais que lidam diariamente com a feiúra de nosso mundo e muitas vezes se acham ali desprotegidos e despreparados. O quanto podemos culpá-los quando eles sucumbem diante de algo muito mais forte do que eles? Será que quem os manda até ali e não lhe dão outras escolhas não seriam mais culpados? Será que nós mesmos não somos um pouco culpados pela nossa inércia? [/Josi]


Essa expressão de Scully, as lágrimas "penduradas" nos olhos, de preocupação com o parceiro, é tão forte que é o que eu sempre me lembro primeiro quando recordo do episódio. [Cleide]

Lembro que a primeira vez que vi este episódio, há anos atrás, fiquei morrendo de medo. Ainda hoje, fecho os olhos em algumas cenas. Aliás, as vítimas tinham a boca cortada de orelha a orelha, o que me lembrou o Coringa, que me lembrou a Diana boca de palhaço. Será que ela também foi uma das vítimas? Mas, sinceramente, adoro este episódio! Mulder entre a loucura e a sanidade... [Ariana]

[Nay] Assistir Grotesco foi um presente que me ajudou a pensar na monografia que começo a desenvolver, relacionada à doença mental e séries de TV. Dizer que este episódio é muito bom é não somente repetição, uma redundância, quando se trata de falar de AX, como também é economizar palavras para descrever uma produção tão bem feita.

Usando elementos simples, sem grandes efeitos ou coisas mirabolantes, Grotesco nos apresenta dois grandes medos da humanidade: a loucura e o demônio. E como esses dois temas andaram e continuam a andar de mãos dadas até hoje, não é?

São dois temas caros para mim, na medida em que ambos apontam para o risco de perda do controle sobre nossas ações e, a possibilidade de atuações violentas. O episódio inteiro discute isso: até que ponto estamos no controle de nossas ações? Quem somos nós? Do que somos capazes? O que motiva nossas ações? Qual a distância que separa sanidade e loucura? O mal existe? Onde? Em nós? No outro? Entre nós?

Desde o episódio piloto, soubemos que o início de cada episódio de AX não pode nem deve ser perdido; se você piscar, perde coisas fabulosas. Aqui isso não mudou. A cena sombria do modelo vivo sendo desenhado pelos alunos é angustiante; o olhar de Mostow o incomoda porque é invasivo, perscrutador, mas incomoda não só a ele, mas a nós também e a tensão vai crescendo e nos leva a pensar que ele vai explodir a qualquer momento. Eu não pude deixar de lembrar de Gollum, personagem do Sr do Anéis e de Jackyll e Hyde (O médico e o monstro) - nessas histórias, assim como em Grotesco, vemos a ambiguidade, como se dois seres existissem dentro de uma só pessoa e brigassem o tempo todo pelo controle das ações. Ok, a forma é maniqueísta, mas vale muito pela reflexão que possibilita.

Achei interessante a escolha de cores frias, meio azuladas, não só para as cenas iniciais, como para todo o episódio, que além disso, parecia estar sempre na penumbra. Creio que a intenção da fotografia assim colocada foi a de nos transportar para as sensações das pessoas envolvidas no caso, para suas mentes confusas, nebulosas, tateando no escuro, sem pistas seguras ou certeza no caminhar.

Outra coisa fabulosa é a capacidade da equipe de elenco em selecionar pessoas incríveis para seus personagens. Em AX, não só nossos queridos brilham, mas os coadjuvantes também dão brilhantismo a cada história. O que dizer do olhar atormentado e desesperado de Mostow, cujo nome tem uma sonoridade que nos remete à monster/monstro? Ou da expressão cínica e ao mesmo tempo pateticamente desesperada do investigador?

Outro elemento que adorei foi o uso de uma aula de desenho humano como ponto de partida! O que poderia ter sido usado para personificar melhor a discussão do que um desenho de figura humana que vai se transmutando em monstro? Nossa! Perfeito! Este definitivamente é o episódio das metáforas... neste caso, da natureza humana e sua luta constante contra a crueldade, maldade, monstruosidade, que não está no exterior, não é um inimigo externo a si mesma, mas algo que faz parte dessa própria natureza. Ao final do episódio, Mulder vem questionar, numa narração belíssima: a maldade está dentro de todos nós? Ela espera apenas um momento para eclodir? Como lutar contra isso?

Ainda lá no começo, há um take da gárgula em cima do prédio. Outra metáfora incrível, completando o que acabei de dizer e que se liga também ao final: a maldade que nos vigia, espreita dia e noite, sem trégua. Daí nos aflige pensar que os criminosos, sejam de que tipo for, mas os assassinos são feitos da mesma natureza que nós... mas o que nos diferencia? Há algo no DNA, há algo biológico que determine sua natureza violenta? Seria a violência socialmente construída? Uma virada na esquina errada e todo um desenvolvimento seria comprometido. Enquanto a ciência não nos dá respostas seguras, vamos seguindo adiante, nos apoiando do jeito que podemos, formando nossas ideias, mas sempre mantendo a mente aberta à reflexão. São muitas perguntas, poucas respostas... mas acho que foi isso que nos fez virar fãs, não é? [/Nay]

Quotes:

Scully: Você ainda não disse o que estava fazendo no estúdio de Mostow.
Mulder: Eu estava trabalhando.
Scully: Às 3:30 da manhã? Mulder, eu não vi ou falei com você em quase dois dias. Você não retornou minhas chamadas...
Mulder: Isso existe, Scully. É real.
Scully: Isso? Do que você está falando?

Mulder: O que quer que continua a matar estes jovens homens.
Scully: Mostow matou estes homens, Mulder, e uma aliança doente faz com que outra pessoa continue de onde ele parou.
Mulder: Quem me atacou não era uma pessoa.
Scully: Bem, você realmente o vê? Mulder, talvez você está vendo o que você quer ver.
Mulder: O que faz você pensar que eu iria querer ver isso? Eu não imaginei isso, Scully.

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Mulder: Porque é que isso não me matou como matou os outros? Porque é que me deixou viver?
Mostow: Eu nunca poderia dizer-lhe porquê. Você não entenderia.
Mulder: Então me ajude a entender, John.
Mostow: Por favor! Vá embora.
Mulder: Não. Você tem que me ajudar a ir mais fundo. Você tem que me ajudar a chegar dentro de sua cabeça. Como ele entrou dentro da de vocês, para que eu possa descobrir o que ele quer.

Mostow: Ele sabe o que quer.
Mulder: Ele quer matar inocentes, homens jovens, dividindo suas faces?
Mostow: Você sentiu sua fome ... como seus ossos chacoalharam ao sentir sua respiração congelada ... Então, você sabe ... nada pode ser feito.
Mulder: A não ser que eu o encontre...

Mostow: Então o que você vai fazer?
Mulder: Apenas me diga como encontrá-lo, John.
Mostow: Não!
Mulder: Apenas me diga como encontrar essa coisa.
Mostow: Você não pode encontrá-lo.

Mostow: Só... Ele pode encontrá-lo... Talvez ... ele já o tenha feito.





Mais Imagens de Grotesque:

Mostow

Além da beleza de nosso Mulder, podemos ver uma interessante simbologia aqui. Como se Mulder desafiasse a criatura ou a estivesse olhando bem de forma a entrar dentro de sua mente...

Scully se assustando com o quão longe seu parceiro estava indo.

O final do Petterson