domingo, 16 de março de 2014

05x16 - Mind's Eye (Visão Interior)

Direção: Kim Manners
Roteiro: Tim Minear

Resumo: Mulder e Scully ajudam um departamento de policial com um caso inusitado de uma moça cega que supostamento assassinou violentamente um traficante de drogas. O detetive encarregado suspeita que ela tenha algum tempo de visão especial.



Comentários:

[Cleide] O décimo sexto episódio da quinta temporada chama mais atenção pela conexão que Mulder empreende com a suspeita do que pelo Arquivo X proposto. Creio que a esta altura do campeonato, poucos casos ainda eram surpresa para nós (e até pra Scully bem menos cética com o passar das temporadas). Scully neste episódio fica mais nos bastidores da investigação, uma estratégia do roteiro para reforçar a ligação entre Mulder e a suspeita?

O caso vai parar nas mãos dos agentes pelo seu elemento inexplicável: como uma moça cega de nascença lutou e foi capaz de desferir um golpe mortal em um homem muito maior que ela, com ficha criminal? Mulder que tratava o caso com uma postura “marota” de início, se desarma do cinismo ao conhecer Marty Glenn: a suspeita em questão.


Para mim o mais atraente no episódio é o quanto ele diz de Fox Mulder, dando foco a duas características dele que são minhas favoritas: o quanto ele é destemido para pensar fora da caixa, como sem pestanejar ele tem coragem de pensar: “E se não foi ela a assassina?” Scully neste momento faz o contraponto racional – é improvável mas todas as circunstâncias apontam pra ela, então, vamos segurar a onda.

Outra característica de Mulder que me encanta é como ele consegue ver além das aparências. Ele não via uma moça cega e com limitações, e sim a força dela em não querer se submeter, de querer vencer o meio, e por isto sentia afeto por ela, e não apenas compaixão. É muito legal também perceber todos os estágios da ação da afetividade desinteressada de Mulder sobre a suspeita, inicialmente totalmente fechada, depois assustada tentando fazê-lo se afastar dela, e finalmente convencida de que apesar do mundo ser duro, ainda existem pessoas boas, puras, bem intencionadas e que buscam a verdade.

Eu confesso que não gostei muito dos caminhos do roteiro: a moça ser filha do criminoso, e por isto ter a ligação que fazia com que, apesar de cega, ela enxergasse o que ele via, portanto, é como se ela própria vivesse em uma prisão enquanto ele estava em regime fechado por seus crimes.
O final é triste e nostálgico, pelo fato dela ter optado por assassinar o pai e dar fim ao que acontecia com ela, sendo ela por sua vez condenada a ficar no presídio.

A cena final em que Mulder visita Marty é muito terna, e revela mais uma vez a humanidade e sensibilidade que fazem com que nos apeguemos tanto à figura de Mulder, um homem tão diferente do convencional, e que além de enxergar além do que as pessoas comuns vêem, se permite também uma sensibilidade que a maioria dos homens não se permite demonstrar.

[/Cleide]

[Tessa] O mulder sabe ler as pessoas muito bem, ele tem um dom para sentir a índole de uma pessoa... Também psicólogo formado em Oxford, ele saca logo de cara quando o suspeito é culpado ou inocente, ele fica dizendo que a Marty e inocente mesmo com todo mundo e todas as provas dizendo o contrario, até mesmo quando a própria suspeita assume o crime ele não desiste e não acredita nela...

Pennock: "Tenho uma teoria se quiser escutar. Acho que tem um sexto sentido que a permite enxergar no escuro. Como um morcego."
Esse detetive pennock era uma figura... kkkkkkkkkk
A cara do mulder e da scully nessa hora...

Pennock: "Você é um cara bem cético."
Mulder: "Já me chamaram de tudo, mas de "cético" nunca."

Depois o mulder atende ao telefone com um "cético"... kkkkkkkkkkk



Alguém disse uma vez que rolou um clima entre o mulder e a marty, mas eu acho que devido à abdução da irmã dele "da qual ele era o responsável" o mulder adquiriu um "complexo de herói" então sempre que surge uma "donzela" em perigo ele cria uma empatia muito forte e se apega a pessoa como em Elo de Ligação, Cativeiro, O Campo Onde eu Morri... Nada mais do que isso. [/Tessa]

[Dany] Linda a forma como Mulder se dedica a ajudar Marthy... A sua admiração por ela... ele esta muito fofo neste epi...

Tem uma cena que eu gosto muito quando Marthy esta saindo da delegacia e
Mulder diz a Scully mais ou menos assim:

Mulder: "Acha mesmo que foi ela que fez isso?"
Scully: "Te respondo assim que sair o resultado dos exames..."

Nesta hora ele faz uma cara tipo "cara tô sozinho.."! Como sempre Scully muito racional....e Mulder totalmente emocional...!!! [/Dany]

[Josi] O interessante do teaser deste episódio é que até que o policial aponte que a moça é cega, você mesmo ainda não tinha notado essa particularidade.

Marty, cega de nascença, não apenas se adaptou maravilhosamente à sua cegueira, mas ela também se revolta com sua condição. Não ao ponto de choramingar por isso, mas no sentido de que ela vai negar que isto seja um problema para ela no máximo que ela puder. Ela não aceita benefícios, ela não aceita que a ajudem. Ela quer, mais do que tudo, ser uma pessoa inteira e capaz e não aceita que os outros a tratem de outra forma.

A rotina de Marty não é a de uma garota cega, ou que achamos que seria. Ela até mesmo se senta fumando de frente pra tv. Quando ela é surpreendida com uma visão de um assassinato, todos pensamos que este seria mais um episódio com videntes, mas acontece que ela estava apenas vendo com os olhos de outra pessoa.

Eu sei se Mulder é do contra ou se ele realmente tem alguma espécie de sexto sentido. Mas, desde o momento em que o policial senta de frente a ele com uma teoria de que a suspeita possua algum tipo de visão interior, algo que geralmente faria Mulder sair pra investigar o caso saltitando, ele já não dá muito crédito para o caso. E ele continua com a mesma impressão de que ela seja inocente mesmo com todas as fracas evidências apontando para o contrário. A personalidade peculiar de Marty nada mais faz do que fazer essa impressão se fortalecer em Mulder. Quanto mais ele a ouve e a acompanha, mais ele sente sua admiração por ela crescer.

Amo muito essa empatia que Mulder sente pelas pessoas. Ele quase nunca é frio, Scully também não, mas ela se esforça mais para ser profissional, ele não dá a mínima.

Mulder se diverte com as respostas atravessadas de Marty... acho que é mais um ponto que ele se identifica, já que ele também é fã de piadinhas. kkkk

Na hora em que Marty está fazendo o exame de vista, Scully pergunta se tem como ela estar enganando a máquina... Scully, querida, você é formada em medicina e devia saber que não dá pra controlar reflexos... ou você estava pensando em poderes paranormais?

Tadinha da ruiva do bar... e de Marty também... ela quis ajudar, mas só piorou a coisa, pois se ela não tivesse dito nada, talvez a garota tivesse apenas passado por um aperreio no bar e ponto final. Agora ela foi morta... :/ A pobrezinha fica com tal sentimento de culpa que acaba confessando os crimes...

Mulder: "Eu gosto de você, Marty. Eu te admiro. E não quero te ver confessando crimes que você não cometeu."... fofo.






Claro que ela fica confusa. Quem não ficaria num momento como este? Ainda mais que ela passa a vida inteira com aquelas visões e de repente alguém aparece e simplesmente pega tudo no ar e quase entende toda a situação que ela passa... melhor... A entende.

Chega a um ponto nesse episódio, no entanto, que eu não sei até onde ela se sente culpada e até onde ela quer proteger o pouco de visão que ela ainda tem.

Essa cena é muito legal! Pois além do choque de Marty saber que está sendo observada pelo assassino com quem ela tem essa estranha conexão, ainda há o choque de pela primeira vez ela estar SE vendo.

O cuidado com que Mulder conta que o assassino é o pai de Marty... ownn... é um fofo...

Dúvida: Por que eles conversam com Marty como visitas comuns e não em uma sala qualquer, já que estão ali para libertá-la/fazer um acordo? Que coisa estranha. rs


Marty: "Eu nunca quis passar minha vida num lugar como este". Frase dúbia... note que ela de uma certa forma passou a vida num lugar como aquele, dado que o pai esteve preso praticamente desde que ela nasceu...

 Muito triste esse final. Ela fica cega de vez e ainda por cima presa...






[/Josi]

Quotes:

Mulder: Eu li sua "confissão". O det Pennock está a digitando agora enquanto conversamos para você assinar.
Marty: Eu assinarei.
Mulder: Você fará dele um homem muito feliz.
Marty: Não se pode ter tudo.
Mulder: Apenas pra mim, mas estou um pouco confuso com essa sua mudança de atitude.

Marty: Por favor, muita caridade me faz querer vomitar.
Mulder: Mas... Por que matar aquelas pessoas? Paco Ordonez ... Susan Forester? Você ao menos sabia o nome dela? Susan Forester. Ela tinha 30 anos de idade. Nasceu em Wilmington. Ela era uma garçonete e vivia sozinha com dois gatos...
Marty: Cala a boca! Por que você tá fazendo isso? Eu dei tudo o que vocês queriam!
Mulder: Eu gosto de você, Marty. Eu te admiro. E eu não quero ver você confessar crimes que você não cometeu.

Marty: Você só sente pena de mim.
Mulder: Não, não sinto. Não da forma que você pensa.
Marty: Leia a confissão. Eu disse tudo com perfeição. Cada detalhe. Como eu poderia fazer isso se eu fosse inocente?
Mulder: Eu acredito que você testemunhou os dois assassinatos. Você os viu... de alguma forma. Mas você estava do outro lado da cidade quando aconteceu. Você estava a uma corrida de taxi de 60 doláres de distância.

Marty: Você é louco.
Mulder: Eu acho que você tentou impedir os assassinatos. Você tentou, mas não chegou a tempo.
Marty: eu não tenho que falar com você...
Mulder: Marty, quem quer que tenha feito isso vai matar novamente. E você pode impedir isso.
Marty: Eu não posso impedir nada. E eu não tenho que falar mais com você, ponto final. Guarda! Nós terminamos aqui!
Mulder: Quem merece que você se culpe, Marty?
Marty: Guarda! Nós terminamos!
Mulder: Você não fez isso. E eu não vou deixar isso acontecer. Está me ouvindo? Marty?


Outras Imagens de Mind's Eye:

Mulder, nem um pouco convencido do caso desde o primeiro momento...

Ninguém acreditando na situação

Scully... que quase não participa do caso

Essa imagem diz tudo

"Cético..."


terça-feira, 4 de março de 2014

05x15 - Travellers (Simpatizantes)

Direção: William A. Graham
Roteiro: John Shiban & Frank Spotnitz

Resumo: Em 1990, Mulder procura um antigo agente do FBI Arthur Dales para saber detalhes de um caso investigado por ele a 38 anos atrás sobre um homem chamado Edward Skull, que morreu falando o seu nome.



Curiosidades:

  • O nome do episódio faz referência a americanos que eram simpatizantes do comunismo na época. Em inglês, são chamados de "Fellow Travellers".
  • O sermão de J. Edgar Hoover para Dales ao final do episódio sobre o comunismo foi tirado quase que literalmente de um discurso dado pelo Senador McCarthy.


Comentários:

[Cleide] Confesso que Travellers não é um dos meus episódios favoritos. Não gosto muito de episódios que Mulder e Scully não aparecem, ou aparecem pouco. O episódio parte do princípio que o pai de Fox estava envolvido nos primórdios dos Arquivos X.

Mulder vai atrás do agente do FBI responsável pelo relatório do caso - Arthur Dales - e convence-o a contar a história querendo saber o envolvimento de seu pai neste caso específico. O senhor é uma figura interessante, e acaba cedendo à insistência de Fox Mulder, que não podia perguntar diretamente ao seu pai, pois segundo ele, eles não conversavam nesta época, jogando uma pequena pista da relação conturbada do agente com William Mulder.

O episódio tange assuntos da política estadunidense de caça às bruxas, e a paranoia em relação aos comunistas. O Arquivo X, caso estilo monstro da semana, envolve experiências monstruosas com consequências, para variar, que fogem do controle, tornando-se a cobaia, um assassino.

É digno de nota o momento em que a secretária do FBI diz ter aberto os Arquivos não solucionados na letra X, pois era onde havia mais espaço (uma solução tão pragmática, para casos tão misteriosos). A fala de Arthur logo de início, dizendo a Fox que os Arquivo X não são casos sem solução, mas casos que foram determinados para serem sem solução é interessante, bem como a fala da mesma secretária que diz que quem decidia quais eram os Arquivos X era o próprio diretor.

Dois fatos controversos sobre Mulder são o fato do agente aparecer fumando e usando uma aliança grossa de casamento. Há quem diga que foi uma homenagem de David Duchovny ao recente casamento, há quem levante várias teorias conspiratórias sobre o passado do agente... se alguém souber de alguma coisa, me conta...


[/Cleide]

[Josi] Esse é um bom episódio. Ele é bem diferente do que estamos acostumados a ver na série, principalmente por quase não ter os protagonistas, com somente Mulder aparecendo bem pouco. No entanto, ele contém uma história que nos faz entender muita coisa dentro dos Arquivos X e da conspiração, nos coloca a par de como a muito tempo que o governo atua de forma manipuladora e mentirosa e mostra como a tempos que há pessoas honestas que tentam da forma que podem impedir que esse reino de mentiras se instaure e que pessoas inocentes sejam feridas e usadas.

Voltamos a 1990, onde vemos um policial ajudando num processo de despejo. Ao que ele entra na casa, ele encontra um local extremamente nojento e um corpo humano completamente dissecado. Antes de ser atacado também, o policial consegue atirar no assassino, que morre chamando pelo nome "Mulder".

DD com cabelinho diferente para dizer que é mais jovem falando com Arthur Dales (ownn) de um caso de 1952. E, lógico, ele não quer falar sobre isso. Ninguém que sai dos Arquivos X quer voltar a falar sobre os Arquivos X... rs
Gente... Esse toc de mulder com o cabelo é muito irritante...



Dales, então, dispensa Mulder como quem diz "Ah, me poupe... não tempo tenho pra crianças inocentes".

E Mulder, em casa cavucando vídeos antigos, segue com seu destino de encontrar seu pai no meio de investigações em situações comprometedoras...

Depois, voltando ao apartamento de Arthur, ele faz uma ameaçazinha e quando o cara abre a porta, possesso, ele vê essa carinha inocente. kkkkkkkk

Sempre que eu vejo Arthur, eu penso que esse seria o destino de Mulder sem Scully...






Tadinho de Mulder e seus problemas com o pai. E nem poderia ser diferente com o passado que o pai de Mulder carregava nas costas... e toda a culpa...

Então, Dales começa a contar sua história e vemos o jovem Edward Skur. Casa e família adoráveis... um grande contraste com o que vimos dele até então naquela casa imunda...

Lá vai Arthur ir contar a esposa que o marido morreu... cheio de remorsos porque ele aparentemente não comprava muito essa ideia de comunistas traidores. Mas eu realmente não acho que ele fazia nada melhor indo contar sobre a morte do cara com cheiro de bebida...



Enfim, ele não iria precisa de coragem alguma nesse campo pois de repente "o morto" me aparece calmamente andando pela rua. Aposto que Arthur pensava que aquela seria a coisa mais estranha que lhe aconteceria aquela noite. ops...

Será que ele colocou no tal relatório que algo tentou sair da boca de Skur para devorá-lo? Enfim, mas o pobre Arthur vê seu mundo cair, assim como os pistoleiros viram a um tempo atrás, quando seu querido governo o pede para mentir descaradamente... por um bem maior.

O pai de Mulder todo misterioso... hihihi

Ouvir o pai de Mulder falando dar uma dor na gente... tudo o que ele queria era que pessoas inocentes não fossem machucadas, que os criminosos fossem punidos e que a verdade fosse conhecida. Tal qual nosso Fox Mulder. Infelizmente para ele, as coisas não correram como ele queria e ele foi obrigado a ajudar para que o contrário acontecesse... e ainda falhou na tentativa de proteger sua família. OK... estou tendo Bill Mulder feelings. Vou parar. o.O

Dales: "Eu não sou um comunista"
Político chato: "Você é se eu disser que você é"

Acho que os últimos resquícios de fé na política americana que Arthur ainda poderia ter escorrem pelo ralo nesse momento...


Amo que finalmente descobrimos o porquê do nome arquivo x e a coisa é totalmente arbitrária... "ah.. não tinha mais espaço no arquivo 'u' de 'unsolved', então eu passei a colocar no x... tem muito espaço lá". kkkkkkk

Eu acho que a mocinha do arquivo era fã desses casos. Aposto que ela lia tudo o que podia...






De alguma forma Arthur sabe que esse tipo de experimento era feito por nazistas e que eles estão continuando seu trabalho aqui com o respaldo do governo americano (o mesmo mulder viu novamente alguns anos depois em Paper Clip)...

O bom de ver esses episódios que você sequer pensa em reassistir normalmente é que você realmente não lembra de muita coisa. Assim... eu não lembrava que Skur matava a própria esposa. Quer dizer, que a coisa o fazia matá-la...

Arthur Dales é então levado a uma sala de onde até mesmo o chatinho que se achava foi botado pra fora... E ele ouve o seguinte: "Nós temos que fazer coisas que até os nossos inimigos teriam vergonha de fazer. Só através da força que nossos inimigos nos temerão. E assim asseguraremos nossa sobrevivência"

Isso é atemorizador mas é exatamente o que o governo segue fazendo ao longo do tempo segundo o que nos conta CC. Pois eles não faziam experiências com o seu próprio povo, seus próprios soldados? Eles não usaram seus próprios parentes como moeda de troca com os aliens para assim tentarem uma sobrevivência torpe?

"Fui arruinado pela minha própria insubordinação. Continue cavando os Arquivos X que enterram você também" - palavras proféticas.

E o final pinta o pai de Mulder de uma forma até então bem diferente da que a gente costumava ver. Sabe... havia um tempo em que eu tinha um certo desprezo pelo pai de Mulder, mas agora eu meio que o entendo. Ele viveu numa época muito complicada... e trabalhou para o governo num momento chave em que papéis foram atribuídos e ele não poderia escapar daquilo sem destruir tudo o que ele tinha na vida e isso incluía sua família. Ele pensou ter feito a escolha certa e creio que toda a sua diferença com Fox é que ele não queria que o filho caísse dentro daquela rede de mentiras e acabasse sendo obrigado a fazer as mesmas escolhas que ele fez. Talvez ele não tivesse a inteira dimensão da força de Mulder, do apoio que ele teve e das circunstâncias que de uma forma ou de outra acabaram por dar uma sorte diferente a seu filho. Não que Mulder não tenha escapado de sair chamuscado daquele fogo... afinal, sua própria família (William e Scully) foi atingida de uma certa forma. Mas ao menos ele saiu com a consciência quase que sem manchas.

Quanto à tal aliança... Eu fico encucada com isso... Eu acho que eles queriam colocar a Diana como um relacionamento sério do Mulder mesmo... Eles não ficariam esfregando tanto aquela aliança na nossa cara de não fosse algo assim. Fora que ele estava descobrindo os AX e os Pistoleiros disseram que ela era namorada dele na época... Recentemente, eu descobri que os americanos usam aliança na mão esquerda quando estão noivos também, então, acho que é isso. Acho que o romance deles estava sério este nível, mas acabou com Diana preferindo ir sei pra onde pra levar a carreira dela pra frente... O fato é que, além de que, em Suspeitos Incomuns, que se passa em 1989, ele também aparece de aliança, isso não foi mencionado novamente na série. [/Josi]

Quotes:

Mulder: Eu não acredito que meu pai fez o jogo desses homens. Ele deixou que eles ditassem sua consciência.
Dales: Ah, não se engane. Nenhum de nós tinha liberdade de escolha. Eu fui arruinado pela minha insubordinação. Você continue cavando nos Arquivos X e eles vão te enterrar também.
Mulder: Skur morreu dizendo meu nome. Por quê?

Dales: Eu não tenho a mínima ideia.
Mulder: Bom, há uma coisa que você não explicou. Foi... Como Skur conseguiu escapar... Como ele foi capaz de viver na obscuridade pelos últimos 38 anos.
Dales: 38 anos? Meu Deus. Bem, eu ouvia coisas pelos anos, sabe. Pessoas me diziam coisas. Eu ouvi que ele estava morto, que ele tinha sido mantido em algum laboratório secreto enquanto eles terminavam o experimento. Eu até mesmo ouvi que talvez... talvez algum pobre coitado... alguém com alguma consciência... tenha deixado ele fugir.

Mulder: Por que alguém faria isso? Por que deixar um assassino livre?
Dales: Na esperança de que ao deixá-lo livre, a verdade dos crimes cometidos contra ele e os outros algum dia... poderiam ser expostas.





Outras Imagens de Travellers:

O cartaz do episódio... o.O

E Mulder fumava... ugh. Que bom que parou.

Jovem Arthur Dales

O pai de Mulder era até bonitão também... apesar
de um pouco estranho. Que olhos são esses, meu querido?

Eles não estavam brincando na hora de censurar esses documentos...

Eca

Mulder e Dales