sábado, 28 de fevereiro de 2015

06x01 - The Beginning (O Começo)

Direção: Kim Manners
Roteiro: Chris Carter

Resumo: Uma criatura criada a partir do vírus é gerada fora de um ambiente controlado e Mulder e Scully e o Sindicato saem em sua busca.



Comentários:

[Josi] Começando a sexta temporada com o maravilhoso The Beginning. Eu reclamo bastante deste episódio, mas é com amor, pois eu o amor muuuito! Eles jogam com a dinâmica entre os personagens de forma brilhante. Ainda acho que poderíamos ficar sem esse triângulo amoroso ridículo, mas não se pode ter tudo, não é mesmo?

Continuamos basicamente onde paramos logo depois do filme FTF. O sindicato continua com as experiências e pesquisas em torno do vírus e em uma dessas um dos cientistas envolvidos é contaminado e sai das dependências do laboratório sem saber disso.

Pobre Sandy... e ele já estava mesmo dominado pelo vírus, dado que aumentou a temperatura mesmo estando suando... Mas gente... tadinho do outro carinha que foi buscar o Sandy... o.O




Já no FBI encontramos Mulder, com sua doce arrogância de sempre, tentando convencer a comissão de que aliens existem... de novo... certo de que Scully lhe traria provas irrefutáveis de tudo o que ELE havia visto na Antártida.

Desculpa, mas... conhecemos Mulder o suficiente pra saber como a mente dele dá pulos loucos a qualquer estímulo. Claro que não temos como saber o que eles conversaram mas ir a uma reunião daquelas e afirmar o que ele estava afirmando sem ter os resultados à mão é muito irresponsável.

Mulder, eu tenho agora mais ou menos a mesma idade que você... e vivi o suficiente pra saber que você usa a pior estratégia do mundo para conseguir o quer dentro do ambiente de trabalho. Mulder, gritar que algo tipo como absurdo é verdade, não te ajuda em nada... :P

Daí ele se irrita com a Scully porque os resultados dos testes que ela fez não casaram com o que ele desejava. aff






Então, Skinner vai conversar com Mulder, onde ele está enterrado tentando recuperar os arquivos que foram queimados. Eu fico imaginando de onde ele tirava que o FBI ia deixá-lo perder todo aquele tempo e dinheiro com isso. Skinner, no entanto, o ama e acredita nele o suficiente pra lhe dar dicas de como deixar de parecer um bobo e recuperar sua posição no porão.

Mulder vai até lá e eu fico imaginando se Skinner não sabia que o porão estava agora lotado com seres estranhos ou ele omitiu esse fato pra Mulder ter o prazer da surpresa. ugh

Amo Mulder tão sorrateiramente roubando o arquivo do caso. rs

O nível de desrespeito pela vida do Cança só aumenta. Não havia necessidade alguma dele entrar naquela sala de cirurgia fumando, gente... que nojo.

Oh! Já falei que eu amo o Gibson? Ah, cara... esse menino é uma coisa linda. Queria muito que se Arquivo X realmente voltasse, eles lembrassem do menino e o trouxessem de volta. Imagina essa criatura como um adulto? *.* Mas o pobrezinho só se ferra... não tem ninguém que se importe com ele além de suas habilidades especiais... :/


Mulder tá de birra com Scully, mas a chama para a viagem não oficial por metade do país dele ao local do crime. hehe

Daí Scully fala que eles estão contaminando o local do crime e tal e Mulder ignora. Errr... sim, eles estão contaminando a cena do crime e ainda saem pegando em tudo com as mãos nuas, sem luvas. Isso me dá agonia, gente. E Mulder ainda passa a mão na parede quebrada cheia de sangue... omg!

E MULDER DÁ UMA PARTE DO CORPO DE UM ALIEN PARA SCULLY DE FORMA TÃO LIGHT???? Ok, então...

Scully: "Você está dizendo que isso foi feito por algo que acabou de nascer?" - alguns animais não já nascem independentes e violentos, pessoa!

Gibson não apenas salva Mulder e Scully como perturba o Cança mostrando que ele é mais especial do que ele jamais entenderá. E ele é apenas um garotinho...

Momento "morre de vergonha". Oh Deus... lá está Scully tentando mostrar a ele que ela tem que se manter íntegra para mantê-lo íntegro e para isso ela recorre ao que ele mesmo falou no corredor lá antes dela ser mordida pela abelha (até pega na mão dele! *se esconde atrás da almofada*). Tudo bem que eu acho que ninguém morreria se Scully tivesse dito logo o "olha... eu acredito em você quando você fala o que viu. Mas eu não posso sair repetindo isso oficialmente porque eu preciso de provas, criatura! Todo mundo precisa"... porque obviamente o problema é esse. Somente acreditar e falar não é o suficiente e Mulder já deveria saber disso.

Mulder: "Sua ciência agora está errada" - *senta e espera pacientemente para o final onde ela prova que ela não está errada não*

E o funcionário preguiçoso da usina termoelétrica se chama Homer. Como não amar a homenagem? kkkkkk

Pobre Homer não teve sorte dessa vez... :/

Spender parece tão satisfeito podendo impedir Mulder de fazer algo... E Diana se fazendo de profissional para depois falar que está apenas atuando para que Mulder não perca os AX. UGH. Traidora dupla.

Gibson... ownnn... Tadinho... Tão machucado.

A conversa dele com Scully e Mulder no quarto é brilhante. A forma doce como Scully tenta tratá-lo, o menino sendo seco e direto, e Mulder pegando como sempre a forma correta de como lidar com as pessoas... neste caso, com honestidade mesmo que doa... afinal, não tem como esconder nada dele mesmo...

Gibson: "Você sabe. Só não quer acreditar." - Quem pode culpá-la? Eu também não ia querer acreditar não...

Me incomoda bastante, no entanto, a forma como Mulder muda quando Gibson fala que pode se comunicar com a coisa. De repente, ele passa a olhar o menino não com empatia mas como se ele fosse um meio para um fim. E a conversa que ele tem com Scully logo depois também me irrita. Então, a vida do garoto não importa se não for para corroborar com os Arquivos X? Levá-lo ao hospital deveria ser uma dúvida apenas se eles achassem que não poderiam garantir sua segurança lá, mas daí Mulder quer levá-lo uma caçada para achar a coisa mesmo sabendo que pode custar a vida do menino? Que diferença há entre Mulder e Scully e o Cança e o sindicato neste momento? Nenhuma eu diria. Não é à toa que logo depois, já no hospital, Gibson responde a declaração de Scully de que ele é um menino especial com um "sou um rato de laboratório muito especial".

E lá vem Diana passar a perna no bobo do Mulder. Pior que não vejo como ele agiria diferente. Ela é muito convincente e tem tudo nas mãos para fazê-lo acreditar nela. E por que ele não o faria? Tudo o que ela fala faz mesmo sentido. E sem saber que ela estava de conluio com o Cança, até nós poderíamos ter sido enganados.

Diana: "Você está tão perto, Mulder! Como você não vê isso?" - Frase mágica que aparece desde o Piloto. huahauhaua Mulder vive num limite aberto... como na matemática. Sempre perto e nunca lá.




Gibson: "Você quer me fazer ficar melhor, mas está apenas pensando em si mesma." - Jogue a verdade na cara dela, Gibson! Assim... sei que isso é muito importante para eles, mas brincar com a saúde do garoto por causa disso ultrapassa uma linha que eles jamais tinham cruzado antes.

Enquanto isso Mulder e Diana vão na Usina para caçar a coisa. Sem nenhuma proteção além das armas fracas que eles levam à mão. Ok.

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeca!!!!!!!!!!!!!!!!!! Por que ele tem que meter os dedos naquela meleca??? Ele devia era coletar para levar pra testes. Mas isso ele não faz. :P

Bom, poderia ser você ali com a cabeça esmagada, Mulder. Não entendo como esse pessoal pretendia pegar essa coisa. Eles nem sabem se bala seria o suficiente para detê-lo.





Cança: "Vim aqui para te parabenizar pela forma com que você lidou com as coisas." - Spender literalmente não fez nada.

Cança: "Você pode matar um homem, mas não o que ele representa. A não ser que você destrua o seu espírito antes. É uma coisa bonita de se ver." - o.O

Depois do Canceroso parabenizar o filho por coisa nenhuma, mostrando que ele é mesmo um péssimo pai, vemos Mulder novamente ignorando, como ele mesmo fala, todas as ordens que lhe foram dadas e tentando novamente recuperar os arquivos. E Scully dá logo na cara dele porque ele tem essa mania irritante de achar que as ações dele não repercutem nela também... "o que NOS foi dito, Mulder".

Mulder: "As ações de Diana são um meio para um fim" - Mulder, seu tratante! Então quando Folley mente descaradamente e esconde fatos é um meio para um fim. Mas quando Scully não quer falar o que ela não pode provar e o que ela não viu, ela é uma covarde??? afff

Amo amo amo amo a forma como Scully se coloca durante essa conversa. Completamente digna e segura de si mesma.

Ao final vemos que Gibson ainda está lá na usina com a criatura... O pobre do menino tá ali doente e com fome todo esse tempo... :/ Independentemente disso, descobrimos que a conexão do menino com ela vai além de poder saber onde ela está... é como se eles se entendessem. E termina com a criatura completando sua transformação e se transformando no ET que conhecemos.
[/Josi]

[Starbuck] Eu acho esse episódio extraordinariamente bem feito.... Adoro o ET e o vínculo que o Gibson Praise tem com ele...

Só em XF que o seu maior vilão tem um dos melhores duelos com uma... criança:

Gibson: "Você tem medo de mim"
Cança: "Eu não tenho medo de você."
Gibson: "Você pensa que eu posso te destruir pelo que eu sei, pelo que eu sou. Você está pensando em como vai me destruir, caso eu não encontre essa criatura..."



E... nada como uma mulher cética, apaixonada, que faz autópsias e que está morta de ciúmes:

Scully: "Eu não duvido do que você viu, Mulder. Eu não duvido de você. Eu quero acreditar, mas não em uma mentira, nem no oposto do que eu posso provar. É uma questão de confiança. Acho que sempre foi." - Gente.. nesse momento o olho esquerdo dela tem uma lágrima...COOL.
Mulder: "Está me pedindo para fazer uma escolha?" - ai ai... XF2... ele também acha isso.
Scully: "Eu estou pedindo para você confiar no meu discernimento. Quero que você confie em mim."

E eis um dos meus preferidos fins de diálogo:

Mulder: "Então, se isto for verdade, significaria que Gibson Praise é parte extra-terrestre."
Scully: "Significaria que todos nós somos..."

Eu sempre soube... sempre soube...

Somos aliens... e isso diz muito... muito mesmo... [/Starbuck]

[Cleide] The Beginning é um episódio cercado de expectativas por todos. Pós filme, pós diálogo de Mulder e Scully no corredor com direito a quase beijo... pós destruição dos arquivos X.. muitas mudanças. E como nós sabemos, a mudança de site de gravação, da sombria Vancouver para a vibrante Los Angeles. É claro que para nós que conhecemos o conjunto da obra, assistir os episódios da fase canadense, dá aquela nostalgia gostosa, mas as inovações da fase hollywoodiana nos deram vários presentes também.

Bom, falando sobre o episódio, partimos do ponto em que o filme parou, Mulder se explicando ao FBI por sua saga maluca ao fim do mundo para salvar Scully, descobrindo finalmente que a conspiração era muito maior do que imaginava, e tendo visto tantas coisas, desesperado para ir à público com elas. Em contraponto, Scully um tanto cautelosa, confusa por não ter visto tudo que o parceiro viu uma vez que estava inconsciente na maior parte do tempo, impondo sua necessidade de conseguir evidências concretas antes de expor tudo que descobriram. Preocupação compreensível, já que à esta altura ela, e nós também, sabíamos que qualquer passo em falso poderia ser usado para derrubar ela, Mulder e sua busca pela verdade.

Além de Mulder e Scully, de suas diferentes maneiras tendo que encarar as consequências desencadeadas no longa-metragem, ficamos sabendo que o vírus alienígena já está se reproduzindo fora do espaço de experiências no pólo norte, e quem em ambientes quentes ele demora menos de 24 horas para encubar! (o teaser deste episódio é assustador e é um dos mais longos, mais de 5 minutos). Ah, só eu que achei que o careca na usina nuclear se chamar Hommer foi uma alusão aos Simpsons, que também é da Fox?

Mas dentre todas novidades, a mais desagradável (pelo menos foi o que senti na época) foi descobrir que Diana Fowley sobrevivera ao atentado que sofreu em “The End” e voltara para assombrar nossas telas e a pobre Scully – afinal de contas “vaso ruim não quebra”. E pior, ela seria parceira de nosso querido “pau mandando” Spender nos reabertos Arquivos X.  Mulder chega a achar que ela o apunhalou pelas costas (que é a minha sincera opinião, uma vez que ela tem conexões com Cancer Man) mas como o Q.I. dele cai 300 pontos toda vez que ela entra em cena, ele acaba aceitando qualquer desculpa esfarrapada que ela lhe apresenta dizendo que estava lá para não deixar o projeto morrer, lembrando-o que ela estava junto quando ele descobriu aqueles arquivos e blá blá blá... sujeitinha desprezível e manipuladora esta! Não foi à toa que o Sindicato buscou-a das profundezas aonde estava.

Outro elemento que retorna é Gibson Praise, que estava sendo estudado literalmente pelo Sindicato como uma cobaia humana. O que é extremamente interessante neste episódio, é que a trama do vírus que gera uma entidade biológica extraterrestre no hospedeiro contaminado e o menino prodígio se encontram de maneira totalmente harmoniosa e convergem em nossa dupla de agentes. Primeiro, Mulder recolhe sem que percebam o arquivo deixado em seu “ex porão” e vai com Scully averiguar o que houve. O que é o primeiro passo para a ciência da agente entrar em ação, com a prova física: pedaço da garra da criatura, encontrado na cena. Diga-se de passagem que Mulder neste episódio dá um show de grosseria com Scully, não dando a menor chance dela defender seu ponto e sem um mínimo de paciência que ele sempre teve com a “teimosia” dela. Ela ainda tenta reviver afetivamente a cena do corredor (o que enche nossos corações de alegria, afinal, se ele pensou no corredor que ela desprezou o impulso dele beijá-la, ela estava ali mostrando que não, que também estava naquela sintonia) mas agora era Mulder que não estava no clima mesmo...

Depois, como o Sindicato sabia da ligação entre Gibson e o DNA do Vírus, ao utilizarem seus “poderes” para encontrar a criatura que fugiu, dão oportunidade do menino também fugir e procurar os agentes. Diga-se de passagem que ele continua com aquela mania inconveniente de ler a mente das pessoas e constrange-las repetindo seus pensamentos em voz alta (será que os pais dele não ensinaram a guardar algumas coisas pra si?). E neste momento, a nossa arquinimiga entra em cena de novo, dando umas migalhas para Mulder voltar a confiar nela, levando-o à indústria onde estaria escondida a criatura, deixando Scully sozinha para levar Gibson ao hospital.  Deve ter sido bem frustrante para ela esta fase... com o parceiro sem lhe dar um voto de confiança e confiando cegamente em Diana que dava todas as pistas de que não era confiável.

Mulder não encontra a criatura, mas acaba achando parte da pele que ela soltou, percebendo que ela estava sofrendo mutação – uma pergunta que não quer calar: “Por que Mulder tem que tocar todo tipo de meleca?” e pior... “como essas coisas gosmentas nunca o contaminaram ou deram uma urticária das feias?” Mistérios... Gibson acaba sendo sequestrado novamente pelo Sindicato, em um minuto que Scully se afasta, e é levado também para o local onde a criatura se encontrava. Mulder e Diana veem tudo mas não conseguem acesso ao menino. Então vemos a criatura dilacerar o capanga e poupar o menino, mostrando que a sua conexão era mais visceral que imaginávamos... Mulder assiste tudo, apavorado. Os agentes têm que fugir, e o menino fica pra trás (como tenho pena deste menino! Como pode ele sobreviver a isto tudo?).

E finalmente temos a consequência dessa aventura toda: Mulder e Scully punidos, totalmente proibidos de contato com os Arquivos X sob pena de demissão imediata. Estágio probatório sob o comando de Kersh (somos apresentados a esta mala sem alça que prosseguirá enchendo o saco até o fim da série – acho que personificaram uma mistura de todas as chatices de chefes em um só!)

E os três “pláhs” finais: 1 – Confirmação de que Spender foi colocado nos Arquivos X pelo Cança para destruir Mulder; 2 – O Ultimate “plah” da Scully em Mulder dizendo que no final das contas era tudo uma questão de confiança, ele vem todo mal educado perguntando se ela estava lhe dando um ultimato mandando fazer uma escolha, e superior como é, ela lhe entrega as provas que ele tanto precisava, e uma conexão que só ela percebeu e fez: de Gibson, com a Entidade Biológica Extraterrestre e o Vírus alienígena – precisa dizer mais alguma coisa? 3 – A revelação que aquela criatura cheia de garras e mortal era apenas um bebê que no final das contas sofre mutação e vira um “grey” aquele et cabeçudo e cinzento com com o qual estávamos acostumados pela série afora...

Sem dúvidas, a sexta temporada começa satisfazendo expectativas e mostrando que seria sim, uma das melhores da série. [Cleide]

Quotes:

Mulder: Ajudaria se você fechasse a porta. Dificultaria ara eles verem que estou desconsiderando tudo que me disseram.
Scully: Tudo que foi dito a NÓS, Mulder.
Mulder: Eles não podem acabar com os Arquivos X, Scully. Eles tentaram.

Scully: Você sabe que o relatório de Agente Fowley para o Comitê de Ética pintou fatos de uma maneira interessante. Espero que você não tenha sido traído.
Mulder: O relatório da Agente Fowley tinha um objetivo claro. Tentar proteger o trabalho, os Arquivos X.
Scully: Mulder, o relatório da Agente Folwley disse que o homem que você viu ser atacado foi golpeado por alguém desconhecido. Ela não mencionou o menininho desaparecido. Parece que este relatório protege todo mundo menos você.
Mulder: Agente Fowley me levou para aquela usina correndo grande risco, onde eu vi algo que você se recusa a acreditar. Eu vi de novo, Scully. E apesar de não dizer no relatório, Diana viu também. E não importa o que você acha, ela certamente não vai sair por aí dizendo que só porque a ciência não prova não é verdade.

Scully: Eu não duvido do que você viu, Mulder. Eu não duvido de você. Estou disposta a acreditar, mas não em uma mentira e no oposto do que eu possa provar. É uma questão de confiança. Eu acho que sempre foi.
Mulder: Você está me pedindo para fazer uma escolha?
Scully: Estou te pedindo para confiar no meu discernimento, confiar em mim.
Mulder: Não posso aceitar. Não se refuta o que sei que é verdade.

Scully: Mulder, estes são resultados de testes. DNA da garra que encontramos, combinando exatamente com o vírus que você acredita ser extraterrestre.
Mulder: Esta é a conexão.
Scully: Que combina exatamente com o DNA que foi encontrado em Gibson Praise.
Mulder: Espere um pouco. Eu não entendo. Você está dizendo que Gibson Praise foi infectado pelo virus?

Scully: Não, é parte de seu DNA. De fato, é parte de nosso DNA. Chama-se resíduo genético, é DNA inativo. Só que em Gibson está ativo.
Mulder: Então, se isto é verdade, significa que Gibson é em parte extraterrestre.
Scully: Isto significaria que todos nós somos.



Outras Imagens de The Beginning:

O ser humano é o ovo usado para nutrir o ET até que ele
possa nascer. o.O

Gibson fofo dodói

Mulder curtindo o solzinho da Califórnia, digo, Arizona.

Os novos agentes dos Arquivos X.

Como crianças levando bronca.

Kersh.
O novo diretor-assistente responsável por Mulder e Scully.

O ET, agora completamente desenvolvido.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Aniversário de Dana Scully - 2015

Hoje nossa mais querida agente do FBI, Dana Scully, sopra velinhas!


E como comemoração, vamos celebrar o quanto essa personagem significa para nós. Ao longo dos anos, Dana Scully foi se consolidando como um modelo para todos nós excers, especialmente para as mulheres. Não apenas por sua inteligência e mente perspicaz, não por sua beleza, mas pela forma ética como ela se porta tanto em sua vida pessoal como na profissional, sua empatia com as vítimas dos casos que conduz... o respeito que ela tem pelo trabalho e dedicação de seu parceiro pela verdade, mesmo quando ela não acredita no resultado que ele procura...

Dana Scully é doce e durona; tem momentos de fragilidade e outros onde se mostra uma fortaleza; sabe ser independente e aprendeu que está tudo bem em se recostar em quem se ama quando precisa de suporte; possui uma forte ambição profissional e não se abstém do amor de uma família; tem medo e é corajosa quando necessário; salva e se deixa ser salva...

Enfim, cada detalhe de sua personalidade, construída com tanto esmero por Chris Carter, Gillian Anderson e pelos outros escritores e diretores da série serviu como exemplo para muitas garotas que cresceram com a série e moldaram sua vida sabendo que elas não precisavam entrar na caixinha que a sociedade as empurravam, mas que poderiam ser qualquer coisa que quisessem.

E para completar esse post, traduzimos um hilário post do buzzfeed sobre nossa diva que transcrevemos abaixo.

Quinze motivos pelos quais Dana Scully deveria ser sua favorita:

1. Ela achava todas as teorias de Mulder cansativas, e era hilário.

"Eu não vou perguntar se você disse o que eu acho que você acabou de dizer...
...porque eu sei que é isso mesmo que você acabou de dizer."

2. Ela era a rainha em rolar os olhos.


3. Ela fazia todo mundo desmaiar.

"Não consigo decidir quem acende meu fogo."

4. Tinha Mulder totalmente sob seu encanto.

"Querido diário, hoje meu coração saltou...
...quando a agente Scully sugeriu combustão humana espontânea."

5. As melhores falas eram dela.

"Por favor, me explique a natureza científica de 'mandinga'."

6. Não engolia sapo de homem nenhum.

"Me chame de querida de novo e você passará a urinar por um tubo."

7. As vezes ela deixava Mulder sem fala.

"Mulder, e se nós estivermos sendo digeridos?"


8. O sarcasmo dela era perfeito.

"Enquanto isso, eu desisto do FBI e me torno uma porta-voz da ab-roller"

9. Ela fazia as expressões mais adoráveis.

 


10. Era bem sucedida em um campo majoritariamente masculino.

"Não menospreze uma mulher."

11. Ela colocava as teorias de Mulder em perspectiva.

"Bem, se é assim simples, porque você não abre um chamado de busca
para alguém voando em uma vassoura e usando um chapéu alto e preto?"

12. Sabia como ser baleada graciosamente.



13. Ela sobreviveu a um câncer.


14. Ela era capaz de ler qualquer um como um livro – especialmente Mulder.

"Você é tão... consumido pela sua vingança pessoal contra a vida,
pelas suas crueldades e mistérios, que tudo se deforma em sua
cosmologia megalomaníaca."

15. Ela era a rainha da insolência.

"Certo. Tudo bem. Tanto faz."

FELIZ ANIVERSÁRIO, DANA KATHERINE SCULLY!

PS: Todas as fontes das imagens, com exceção da primeira, estão no post original do buzzfeed.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Introdução à Sexta Temporada de Arquivo X

A sexta temporada de  Arquivo X chega com muitas novidades. Tendo recebido novo ânimo com o filme (e novos fãs), a série retorna com algumas respostas já dadas e muitas questões novas para queimar nosso cérebro.  Além disto, velhos conhecidos nossos voltam com novos propósitos, alguns nem um pouco altruístas e novos personagens aparecem. 

Esta temporada também prova que a base de Arquivo X, acima de qualquer outra coisa, é Mulder e Scully. Eles mais uma vez estão proibidos de investigarem casos relacionados à paranormalidade, sequer têm os arquivos físicos, que foram queimados no final da quinta temporada mas seguem firmes em sua busca pela verdade.


Como sempre, ambos os agentes tem o mesmo objetivo, mas eles vão por caminhos diferentes. Mulder, impetuoso, impaciente, franco e sem conseguir conter sua ânsia em descobrir tudo o que está por trás de toda a conspiração governamental em que eles estão envolvidos. Scully, científica, metodódica e mais calma, "precisa de provas pra tudo". 

O episódio The End somado ao filme Fight The Future deram a Mulder, e talvez também a muitos de nós, a impressão de que Scully estaria mais aberta a fenômenos "não categorizados", o que ela realmente está. Os mais atentos podem perceber como ela está menos resistente ao que não pode explicar diretamente, e muito mais à vontade com a metodologia do parceiro e sua forma de pensar do que no início. No entanto, o que muitos, inclusive Mulder, demoram a entender é que ninguém pode alterar a si mesmo tão bruscamente, e nada que se apresente mudará a essência de Scully de querer provar cientificamente todos os fenômenos que eles investigam.


Este ponto específico se transforma no grande drama do relacionamento de Mulder e Scully nesta temporada. Como Scully pôde ter visto tudo o que viu (e amar Mulder... ok... shh) e não sair também acreditando em tudo de primeira como ele faz? Essa é uma jornada de uma temporada inteira, e além...

Falando nisso... Esta é, sem dúvida, uma das temporadas mais românticas de Arquivo X. Até a iluminação, a decoração e o clima mais quentes sugerem algo mais apimentado no ar. E assim o foi. Ou quase. 

Depois do quase-beijo do filme, muitos esperavam que o romance deles finalmente engatasse ou que eles ao menos passasem a endereçar mais diretamente os seus sentimentos. No lugar disso, no entanto, tivemos uma overdose de criancices de Mulder e um aumento da participação de Diana Folley na vida dos dois, formando um estranho "triângulo amoroso" que Arquivo X definitivamente não precisava.


Isso não nos impediu de nos deliciarmos com cenas inacreditavelmente românticas, apesar de que, espelhando-se no filme, nada jamais passou do quase. Mulder quase se declara conscientemente, Scully quase toma coragem, eles quase se acertam, quase discutem seus sentimentos abertamente... e todos nós quase morremos de frustração.

Não tivemos romance direto entre nossos queridos, verdade, mas foram muitas cenas de ciúmes, inúmeras insinuações de outras pessoas de que Mulder e Scully formavam um casal – muitas delas hilárias -, eles mesmo fingindo ser um, ou apenas discutindo como se fossem casados há anos... Isso tudo ajudado com os temas dos episódios. Monstros roubando o coração dos apaixonados, episódio de natal com fantasmas que fizeram pacto de amor eterno, tivemos até mesmo o primeiro episódio do dia dos namorados! 


Aliás, temos aqui a reunião de alguns episódios monstro da semana brilhantes, tais quais: “Triangle”, com um formato de direção peculiar e uma ou duas surpresas para os shipers de plantão; o episódio duplo “Dreamland”, com Mulder... digamos que ele teve uma experiência “extracorpórea”;  “How the Ghosts Stole Christmas”, belíssimo episódio de Natal; “Tithonus”, onde descobrimos algo interessante sobre Scully; “Milagro”, uma ode à Scully – e para muitos um divisor de águas, mas conspiraremos juntos quando chegarmos lá; The Unnatural, digirido e escrito por David Duchovny... e muitos outros excelentes (e outros nem tanto pois nem apenas de ótimas histórias vive uma série, não é mesmo?).

Os episódios mitológicos, como sempre, estão incríveis e vão direto ao ponto, dando algumas respostas, mudando o rumo da história e criando novas perguntas ainda mais perturbadoras. Ou seja, são o verdadeiro espírito da série. E, contrariando o clima de "quase" que permeava o relacionamento amoroso dos protagonistas, a mitologia nunca esteve tão definitiva.


Apesar de não ter perdido em qualidade, a mudança drástica no clima da série, especialmente em seus padrões estéticos, fez muitos fãs antigos torcerem o nariz. Tais modificações vieram não apenas da mudança física nas locações das filmagens de Vancouver (Canadá) para Los Angeles (EUA), mas também a recente popularização de AX fez com que os produtores adequassem as histórias para agradar a um público mais amplo. Assim, ganhamos um ar mais hollywoodiano, cenários mais quentes, histórias mais leves, mais humor e perdemos aquele clima sombrio do começo da série. Mas o que foi tão terrível para alguns, não fez diferença e até mesmo agradou a muitos outros. Tanto que AX teve o seu pico de audiência nessa temporada. De qualquer forma, é interessante ver uma série tão bem pensada ir se reinventando através do tempo.

Vamos a ela, então?