segunda-feira, 25 de julho de 2011

I Want to Believe - 3 anos

Há 3 anos, milhares de fãs compareciam a um aguardado encontro com Mulder e Scully: o filme I Want to Believe (Eu Quero Acreditar). As últimas notícias que este nos trouxe, nos deram conta de acenos num barquinho e fuga da escuridão.


Enquanto nos vemos envoltos novamente da imensa saudade de novas histórias, nos agarramos ao título anteriormente citado e alimentamos a esperança de termos em breve um novo filme.

Se por um lado confiamos apenas em rumores, por outro, ancoramos nossas expectativas no fato de não haver uma negação formal ou encerramento definitivo da franquia. Além disso, cada novo fã que ingressa em nosso mundo X, e não são poucos, torna mais vívida a ideia de que "maybe there's hope".

Aliás, é extremamente gratificante saber que, mesmo depois de tantos anos de finalizada, esta série atrai tantos fãs, alguns deles sequer eram nascidos quando AX estreava cerca de 19 anos atrás. Pensando talvez nestes fãs ou mesmo em alguns menos atentos a tantas particularidades de nossa série ou até mesmo para aumentar ainda mais a curiosidade de todos nós, Chris Carter resolveu lançar, na época de IWTB, uma coletânea com alguns episódios que dariam dicas de como seria o filme. A essa coletânea ele chamou de X-Files Revelations: The Essential Guide to the X-Files Movie.

Antes do lançamento do filme, esta coleção gerou muita especulação da parte dos fãs principalmente por conta de todo o segredo que rondava as gravações de IWTB. Nós víamos e revíamos os episódios na tentativa (ansiógena, mas muito divertida!) de estabelecer relações entre o que já sabíamos (pouco, muito pouco) com as dicas que cada episódio selecionado nos oferecia. Com o filme nos cinemas, o mistério se dissolveu e pudemos saber no que havíamos acertado ou não.

Mas agora, tendo todo esse conhecimento em mãos, resolvemos comemorar os três anos da estréia mundial de I Want to Believe fazendo um traçado do que realmente esses episódios têm a ver com o filme. Vamos lá?


>>Pilot (Piloto) - Primeira Temporada














Esse episódio é clássico e obrigatório em qualquer lista que se refira à história de Arquivo X. Além de ser perfeito (Sim, é. Não discutam, ouxe), ainda mostra o primeiro encontro de Mulder e Scully, seu primeiro caso, suas convicções pessoais e motivos que os levaram a estar ali... além de deixar implícita uma conspiração dentro do FBI. Eles conseguem mostrar tudo e nada ao mesmo tempo, apresentando os personagens já maduros e seguros de si mesmos, ainda que jovens e inocentes diante de tudo o que ainda havia para acontecer. Eles não sabiam, mas esse encontro mudaria suas vidas, assim como as nossas.

A magia de se ver o Piloto e logo depois IWTB é quase divina. Não enxergamos simplesmente dois personagens, mas reencontramos dois velhos amigos, com aquele misto de saudade extrema e frio na barriga. Remontamos à época em que eles iniciaram essa jornada, de tudo o que passaram ao longo dos anos, todos os sofrimentos, perdas, alegrias, descobertas, derrotas e vitórias.


>>Beyond the Sea (O Vidente) - Primeira Temporada








Um dos motivos da inclusão deste episódio parece claro e fica ainda mais transparente a partir do título brasileiro. Há um vidente nele, há um vidente no filme. Mas não é apenas isso. Ao assistir esse episódio, você vê Scully e Mulder num dos (maravilhosos e raros) momentos em que eles "trocam de lugar": ela passa a ser uma crente hesitante e Mulder um cético ferrenho.

Aqui é mostrado o constante paradoxo da vida de Mulder e Scully. Para o primeiro, a vontade de acreditar é imensa, mas ainda assim, ele tem que ficar em alerta para os falsários que tentam usar das crenças alheias em seu próprio benefício. Para a Scully, o problema é ter seu bem fundamentado mundo científico e prático confrontado com uma realidade representada por alguém ou algo que a ciência moderna não aceita como verdade plausível.

No filme, revemos Scully diante de semelhante confronto. Suas convicções religiosas sendo colocadas em xeque diante de um padre que ainda mantém sua fé apesar de seus hediondos pecados e o qual se diz abençoado por Deus com uma chance de se redimir ao receber visões que podem salvar a vida de muitas pessoas. Como acreditar em alguém assim? Mas como não acreditar quando tudo aponta para isso?


>>The Host (O Hospedeiro) - Segunda Temporada

"Talvez eu possa requerer uma autópsia"

"Sabe, Mulder, eu me preocupo com você..."

Este é outro clássico. Incrível como Chris Carter e cia conseguiu reunir em tão poucos episódios a essência básica da série. A volta aos Arquivos X que Skinner conseguiu forjar para Mulder vinha com um corpo encontrado nos esgotos de DC. A revolta inicial de Mulder deu lugar ao seu costumeiro brilho nos olhos quando um caso fascinante se apresentava diante dele. Além do caso esdrúxulo (não para os padrões de AX, vamos deixar claro), ainda temos Mulder e Scully separados depois do primeiro fechamento do setor desde que eles se tornaram parceiros. E o que vemos é algo que se repete sempre: eles vão sempre buscar trabalhar juntos. São mentes que se completam como peças de lego. O que era nossos queridos agentes se encontrando pelas salas do FBI e num banquinho de parque para discutirem suas vidas? Sem Scully ele não teria seguido com o caso sugerido pelo diretor assistente e perderia até mesmo sua vontade de continuar na agência.

Em IWTB, vimos algo semelhante. Bem semelhante até, quando a Scully o convence até onde pode a ajudar a encontrar a agente morta e assim retirar seu antigo parceiro de FBI do ambiente depressivo em que ele se encontrava e devolver a ele sua paixão e brilho nos olhos que tanto o caracteriza. Fora que, apesar de meio relutante ao longo da história, ela o ajuda e muito na resolução do caso.


>>Clyde Bruckmans Final Repose (O Repouso Final de Clyde Bruckmans) - Terceira Temporada


Mais um episódio de vidente? Mas esta característica do filme já não foi colocada em BTS? Não, queridos. Aqui é diferente. Primeiro que Clyde não é um vilão, mas simplesmente um dos personagens mais adoráveis de Arquivo X.

Aqui ainda temos mais um tipo de vidente. Além do Clyde, o notório Sr Yappi. Vidente de TV que faz Mulder e Scully concordarem prontamente num ponto: ambos não gostam dele. Se ele tem alguma capacidade psíquica ou não (como assim "ou não"? Claro que não tem), não é exatamente importante. O fato é que ele não o usa da forma como deveria.

Então, temos este vidente vigarista (esta palavra ganhou uma conotação totalmente nova para mim depois de começar a ver White Collar. *suspiros*) e Clyde. Ambos dizem receber visões esporádicas do que aconteceu com as vítimas e seus assassinos. Durante o filme, nos perguntávamos: Father Joe se aproxima mais de qual dos dois?

Um ponto interessante entre este episódio e BTS é que ao fazer um "teste de vidência" com Clyde, este se sai com um "este é um pedaço de sua camisa?". E este é exatamente o teste que Mulder tinha feito antes com Boggs.

Mais duas coisas em comum que o filme teria com este episódio: Scully salvando Mulder no final e o vidente morrendo.

Como um plus temos a interação da Scully com Clyde, a ligação que ela estabelece com ele, que enquanto no episódio se mostra agradável para ambos, no filme, é doído, apesar de muito necessário.
Interessante isso em Arquivo X: mesmo Scully sendo a cética (ou talvez por isso mesmo) é ela quem mais sente algumas coisas, principalmente relativas ao mundo espiritual. Exemplos disto temos em Revelations, da terceira temporada, Serafim, da quinta e Orison, da sétima. Esta é uma das semelhanças mais importantes que há entre o filme e este episódio.


>>Memento Mori (Lembranças Finais) - Quarta Temporada


Sabemos que a história principal de I Want to Believe é o desenrolar do relacionamento de Mulder e Scully. Muitos se chocaram ao vê-los daquela forma (só Deus sabe porque) e este é um dos episódios que nos daria algumas das maiores migalhas de pão na longa trilha que Chris Carter nos ofereceu. Basta ver a forma como Mulder luta com todas as suas armas, esquecendo de si mesmo e de qualquer outra coisa apenas para manter sua parceira segura e sã. Além disso, vemos também o quanto Scully se apóia em Mulder, o quanto a convicção, a fé, o afinco dele são necessários para fazer com que ela se mantenha inteira e disposta a lutar para conquistar o que é considerado impossível, até mesmo para ela.

O diário que ela passa a escrever, como se o estivesse fazendo para ele mostra amor e confiança profundos.
Estes pontos não mudaram para nenhum dos dois. Eles ainda são capazes de fazer qualquer coisa um pelo outro.


>>Post-Modern Prometheus (Prometeu Pos-Moderno) - Quinta Temporada


A história deste episódio conta como alguém mudou para sempre a vida de muitas outras com sua obsessão em brincar de Deus. Este doutor achou que era inteligente o bastante e que poderia sair criando suas próprias criaturas e seres humanos a seu bel-prazer. Obviamente deu errado e, retirando os muitos experimentos que devem ter dado bem mais errado, um deles foi salvo por um bondoso homem que o criou como filho. Um ser quase que totalmente desprovido dos padrões estéticos condizentes com o que se chama humano.

No episódio, o final foi feliz. Já no filme foi um pouco diferente. A missão neste último era curar alguém a despeito disso custar a morte de muitas e muitas outras. Claro que havia o ganho científico por trás disso, mas era algo tão mínimo diante do custo que realmente nunca deveria ter sido sequer cogitado. Podemos dizer que o final no filme foi feliz para quem interessava: uma das vítimas.


>>Bad Blood (Vampiros) - Quinta Temporada


Não parece muito claro o motivo pelo qual este episódio foi arrolado nesta lista. Vamos tentar elucidar isso. Bad Blood, mais do que um episódio sobre vampiros, é uma ode ao relacionamento de Mulder e Scully. Toda a leveza e confiança que eles encontram um no outro. A forma como eles brincam um com o outro aqui, apesar da pretensa seriedade da situação, é no mínimo doce de se ver. Então, mostrar que o relacionamento deles também pode ser leve talvez seja uma pista do porque deste episódio estar aqui.

Ou talvez seja apenas porque é o favorito da Gillian. ;)


>>Milagro (Milagro) - Sexta Temporada








O relacionamento de Mulder e Scully neste ponto da série estava num nível em que a simples amizade não era mais o suficiente para nenhum dos dois. A tensão entre eles poderia ser cortada com uma faca (como poderia ser dito numa fic) e os outros pontos do relacionamento deles estavam começando a ser afetados. Isso podia ser facilmente visto pelos ciúmes e cobranças de ambos os lados. Padget será para sempre lembrado e agraciado pelos fãs pelo fato de ter dito na cara dos dois que a Scully estava apaixonada e definitivamente não era por ele mesmo. Será que eles finalmente se convenceram disso? Será que por isso eles ficaram mais relaxados depois?

O fato é que esta foi uma das melhores maneiras de terminar essa maravilhosa coleção (nota bem minha: mesmo porque apoia minha teoria de que daqui em diante, eles eram um casal de verdade) e a continuação, que seria o filme, veio como uma confirmação de que Padget estava sim muito correto e que hoje eles estenderam a parceria deles para outras áreas de suas vidas. Todas essas impressões são confirmadas pela forma carinhosa, ainda que hesitante da Scully em dizer que toda a teimosia de Mulder foi o que a fez se apaixonar por ele.

...

São estas as conclusões tiradas ao escrever este pequeno texto. Isso pode mudar daqui até o próximo niver do filme... ou em mais uma sessão de Arquivo X na frente de nossa tv. Afinal, isso é o que é marcante em nossa série: a cada vez que assistimos, a cada nova discussão com amigos, podemos chegar a novas conclusões ou descobertas acerca do que achávamos já fechado e selado.

Vamos continuar com nossas esperanças para que mais filmes sejam lançados e, enquanto isso, vamos manter a chama acesa. Comentem conosco! Digam o que concordam, discordam ou acrescentam às nossas conclusões...

domingo, 17 de julho de 2011

04x03 - Teliko (Teliko)

Roteiro: Howard Gordon
Direção: James Charleston

Resumo: Homens afro-americanos estão desaparecendo. Seus cadáveres, quando encontrados, mostram o branco da morte, sem qualquer sinal de pigmentação na pele. Teriam sido mortos por uma nova e virulenta doença? Ou teriam sido assassinados? Talvez a resposta seja encontrada em outro lugar.



Comentários:

"Há uma piada sobre Michael Jackson aqui, mas eu não consigo encontrar..."


[Josi] "Enganar, iludir, ofuscar."

Ok... eu morro quando vejo ele com a mão na boca direto e nunca consigo ouvir direito o que ele abudeja enquanto isso... rsrsrs




Gente... AX incrementa muito o vocabulário e os conhecimentos gerias da gente... onde mais iríamos saber o que era a glândula pituitária, onde ela se localiza e pra que ela serve?

Uma frase que eu gosto muito e que é bem a cara de Mulder é quando ele fala da causa da morte de uma das vítimas: "Indeterminada, mas nem por isso desconhecida" - Adoro!

O final na construção é ótimo! Mas... assim... eu tava pensando hj de manhã... o cara joga a semente em Mulder, mas pq ele não espera pra jogar na Scully tb? Não teve oportunidade talvez? Ou não sabia que ela estava vindo?

Opinião de meu irmão com relação a Scully: "Por isso eu gosto da Scully! Ela lasca logo! Mulder fica com esse nhenhenhem" - Na hora em que o cara aparece e ela atira... kkkkkkkk Eu penso exatamente a mesma coisa...

Ah! Adoro o realismo de AX! Morro de rir na cena em que Mulder é drogado pelo Aboah! Ele faz uma cara hilária! (Amo DD) E depois quando a Scully o acha, ele tá lá no chão babando!

Considerações aleatórias:
- amo Scully salvando o Mulder;
- não tenho idéia como ela consegue tirar 1,82m de peso morto de cima daquela tubulação tão facilmente... a mulher é forte mesmo!
- amo Mulder sinalizando pra ela com os olhos...
- ela entendendo...
- e metendo bala do cara de novo (desta vez acertando)

- amo o fato do cara cair lá no lado e ela nem se importar e voltar pro lado do narigudo! Fora que ela coloca Mulder docemente do lado de um dos cadáveres...



Eu geralmente tenho muita pena de toda e qualquer criatura viva, mas o fato é que algumas coisas são impossíveis de se evitar e uma delas é a morte do Aboah. A empatia que eu sinto por ele é a mesma que eu tenho com as aranhas que eu mato aqui em casa, tipo, é ela ou eu... E ninguém o matou realmente, né? Ele tinha uma doença cuja cura não era possível.

Palavras finais da Scully: "Temos medo dos estranhos entre nós. E este medo nos faz iludir, enganar e ofuscar. Escondendo a verdade não apenas dos outros mas de nós mesmos."

Acho muito interessante esta frase final porque quando a gente lê a frase no início e é levado pelas teorias de Mulder de conspiração, a gente tende a levar essa frase pra um nível mais global... como uma entidade governamental qualquer ou um tipo de poder usa destes artifícios (enganar, iludir e ofuscar) para fazer com que as pessoas não vejam a verdade e eles continuem sempre no poder... enfim... Mas essa frase da Scully nos faz cair do pedestal e ver que nós não somos apenas enganados, mas também enganamos a todos quase o tempo todo... [/Josi]


[Starbuck] Uma das poucas vezes que vimos The truth is out There sair de cena.... em seu lugar colocaram:

DECEIVE (Enganar)
INVEIGLE (Iludir)
OBFUSCATE (Ofuscar)

- O interessante nesse episódio é que o Skinner nem chama o Mulder para o caso, já que o problema em questão parece se relacionar somente com vírus e afins. Vimos então uma Scully com roupa clara adentrando o escritório do grand skin e recebendo um novo caso... só dela...

Um adendo: ELES ESTÃO LINDOS NA QUARTA TEMPORADA...aff



- Acho esse episódio poético, triste e angustiante. Isso porque mais uma vez vimos o mal advindo não do desejo de ser mal, mas como reflexo de uma necessidade de sobrevivência (como o Tooms). Não é fácil apontar a arma e acabar com algo assim, a ruiva faz isso... Mas, ela faz autópsias em gatos na mesa de jantar, enfim... ela consegue e, mais que isso, ela pode.

- O mulder chegando na sala de autópsia, daquela forma afobada que ele fica toda vez que é deixado de lado, é uma das minhas cenas favoritas. Já chega falando uma piadinha (claro que com esse tema, só poderia ser relacionada com o Michael Jackson) e depois sai (com umas coisas do caso numa bandeja) dizendo que entrará no caso antes que haja mais mortes. Ok... a cara da scully depois que ele fala isso é ÓTIMA.

*sem mim, você não resolve esse caso, por mais poderosa que seja*





*se ele não fosse tão diabolicamente bonito, mandava-o a merda...agora.*





- Uma pergunta: eles fazem uma cena externa com a Marita só para ela fazer aquela cara de "não sei representar uma mulher profunda e misteriosa, mas sou loira, dêem-me uma trégua"?? O mulder poderia ter recebido a dica por e-mail. Teria nos poupado a presença da marita e gastos extras no episódio. afff.

- Gosto da Scully toda médica nesse episódio... com a roupinha verde, o troço na cabeça, a máscara.. enfim, todo o kit IWTB...

- Não sei quanto a vocês, mas eu sempre torço (mesmo que isso seja incoerente, já que vi esse episódio várias vezes) para aquele assistente social ter sua glândula pituitária sugada na primeira vez que ele vai na casa do Samuel... afff...

- Bom...aprendi nesse episódio que...
- o Mulder não sabe brincar sozinho e nem deixa os outros (leia-se a ruiva) brincarem.
- Mulder e Scully gostam e fazem questão de ser... sexy. (mas, isso eu já sabia)
*faço autópsias e biquinho*






*uso as armas que tenho para ela me deixar participar do caso*





falo nada.






- Eu gosto do Samuel Aboah... sei lá.. tenho afeição por ele e quando o episódio termina, com ele naquela cama, com aquele olhar assustado, nossa... me dá uma angústia.

- Acho muito linda a cena em que o embaixador (da África) fala sobre a lenda dos Telikos, os espíritos de ar. Eu amo lendas... (deve ser minha vertente Anasazi).

- Ah... tadinho do Pendrell.. todo mundo curte com a cara dele. O Mulder até brinca dizendo que a Scully não pôde vir porque tinha um encontro. E depois de ver a cara de desolado dele, fala: não se preocupe, agente Pendrell, ela tem um encontro com um defundo. Enfim, o narigudo nem se abala com o amor platônico do menino...

- E a penúltima cena... uauuuuuu... Scully chega, depara-se com um Mulder desorientado (pois foi atingido por um daqueles troços que o Aboah sopra) no corredor lá daquela construção abandonada e fala: "não se preocupe, EU ESTOU AQUI". Yeahhhh...

- E o monólogo final da Scully (que reflete, de certa forma, a minha angústia com relação a esse episódio):

"Minha convicção continua intacta: o mecanismo pelo qual Aboah matava e, por sua vez, sobrevivia só pode ser explicado pela ciência médica. E essa ciência vai acabar descobrindo seu lugar no contexto da evolução. Mas o que a ciência talvez jamais consiga explicar é o inefável medo que temos dos estranhos entre nós. É um medo que muitas vezes nos leva, em vez de buscar a compreensão, a enganar, iludir e ofuscar. A ocultar a verdade, não apenas dos outros, mas de nós mesmos." [/Starbuck]


Quotes:

Mulder: Se Aboah não tem uma glândula pituitária, então seu corpo não teria a mínima habilidade de produzir melanina por ele mesmo, certo?
Scully: Teoricamente, sim.
Mulder: Bem, quando você o examinou, você não notou nenhuma caracterísca albina ou tratamento.

Scully: Levando em consideração os seus exames, eu não saberia dizer como ele consegue se manter vivo.
Mulder: É disso que estou falando, Scully, sobrevivência. E não penas a de Aboah. Eu acho que a anomalia que você observou não é tão-somente fisiológica, eu acho que pode ser evolucionária.
Scully: De que você está falando?

Mulder: A tribo perdida, um clã de albinos ligados por um defeito genético em comum que se adaptaram a gerações ao...
Scully: O quê? Ao roubar os hormônios de outras pessoas?
Mulder: De alguma forma, Aboah conseguiu sobreviver.

Scully: Bem... o que quer que ele tenha feito para sobreviver... Quero dizer... O que faz você pensar que não é um caso isolado?
Mulder: Por causa de algo que alguém me contou ontem à noite. Um folclore africano.
Scully: Então, você está beseando a sua teoria em um folclore?

Mulder: É só uma outra forma de descrever a mesma verdade, certo? Quero dizer, todas as novas verdades começam como heresia e acabam como superstições. Nós... nós temos medo do desconhecido, então as reduzimos a termos que são familiares para nós, como folclore, ou doença, ou... uma conspiração.

Mais Imagens de Teliko:

Aboah

Mulder e Scully

Mulder depois de ser atingido pela droga de Aboah

Scully salvando o dia

domingo, 3 de julho de 2011

04x02 - Home (O Lar)

Roteiro: James Wong e Glen Morgan
Direção: Kim Manners

Resumo: Ao investigarem a morte de um criança em uma comunidade rural bastante fechada, Mulder e Scully descobrem um segredo de família ainda mais sombrio.



Comentários:

[Starbuck] "O primeiro da minha estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas". by Gabriel Garcia Marquez em Cem anos de Solidão

Li Cem anos de Solidão no início da adolescência e fiquei fascinada. Pensava: "como poderiam fazer um filme desse livro?"... Quando assisti HOME pela primeira vez, ainda na Record, achei o episódio extremamente familiar, além de maravilhoso. Depois percebi: HOME me lembrava Cem Anos de Solidão, daí a tal sensação de familiaridade.

Não há nada que eu não goste nesse episódio, para mim ele é PERFEITO!!!

Por quê?

- tem uma fotografia espetacular e um dos melhores teasers de XF... O parto da mãe Peacock e o enterro do bebê-monstro são coisas que só podemos ver em Arquivo X. Juntamente com a música de suspense "a la" filmes como "O homem elefante", o choro do bebê e do pai, as imagens filmadas em ângulos totalmente inusitados compõem a abertura genial de HOME. É uma obra-prima da TV...

- Nessa época a Scully ainda não gostava de baseball e ela achava que o Mulder entraria em esquizofrenia catatônica se morasse num lugar daquele. Quanta coisa mudou!!! Scully depois das aulas particulares comecou a dizer nos episódios - "I love baseball" - e o Mulder parecia bem à vontade esperando a ruiva dele chegar do hospital lá no HOME que eles construíram em Virgínia (ohnnnnn)..

- E.. enquanto isso... na geladeira, juntamente com a cerveja local e pedaços de bacon congelado, o que temos: sim... ele...o corpo do bebê-monstro. E depois ele é examinado no minúsculo banheiro (hum... tão bonitinhos nossos agentes ali.. juntinhos).

- Tem cenas que são boas, mas tem cenas deletadas que são melhores ainda.


Mulder: É minha lanterna.
Scully: Oh. Eu pensei que uma curiosidade antiga tinha sido satisfeita.
Mulder: Mmm.

Falo nada! (e ele gosta de um "Mmmmm".. essa ruiva é poderosa, viu? - e faz autópsias e segura a lágrima no olho sem deixar cair)

- E... foi em HOME que a Scully se mostrou mais direta com o fato de que ela NUNCA pensou em um outro homem como pai de um filho seu além de Mulder, claro... E eles estão especialmente EXUBERANTES nessa cena... É um dos episódios em que o David está com o cabelo mais lindo... nossa... vai ser lindo assim lá... ok..

- O Mulder se oferece (depois da "super-deixa" da Scully) para ser o papai dos scullyzinhos... até passa a mão nas costas dela.

- Ele falando que nunca a havia imaginando como mãe.... e ela fazendo "aquela cara" (sabem qual é? Então...).




- Gente.. como aquele policial mais jovem é ranzinza. Adoro o sarro que o Mulder tira da cara dele. Aff.. o carinha todo machão com sua arma na cintura, achando que iria abalar o mundo do crime (aff... ele me lembra o T-1000...tão idiota quanto)

- Tem outra cena que também é ótima, aquela da TV no quarto... em que a Scully curte com a cara do Mulder sobre o inusitado amor que ele declarou à vida no campo. Bom, isso foi antes de IWTB, agora o Mulder não precisa mais ficar olhando TV à noite, ele tem coisas melhores para fazer, como: colocar a ruiva para mimi....

- Mulder apontando a antena de TV para ela (fico imaginando a Gillian caindo na gargalhada ali... )Ah.. essa cena do quarto tem bloopers.. ... e eles são PERVs...FATO.

- ah.. Eu gosto da cena da morte do xerife e da esposa e do jovem policial ranzina... não sei porque, mas acho essas cenas muito engraçadas. Ok.. são mórbidas, mas tem um humor negro interessante. A cena oscila entre o xerife tentando dormir, a scully dormindo como um bebê, claro e o cadilac dos irmãos peacock na estrada... E a música dessa cena é simplesmente uma das melhores músicas colocadas em XF, está ali, lado a lado com a música do Duane e as músicas do Moby...

Johnny Mathis - Wonderful Wonderful:
http://www.youtube.com/watch?v=IH0_XfxnXWI

- A música cândida enquanto os irmãos peacock saem para matar o xerife e sua esposa dá uma tônica de humor negro impagável nesse episódio...

- Tem um medo que acompanha diversas culturas por várias épocas. O medo daquilo que está embaixo da cama, no escuro... Sei lá, parece que sempre há um mundo embaixo da cama, que nos manipula, nos prende e vigia nossos sonhos. Acho interessante a mãe Peacock ficar lá... e aparecer só detalhes dela no início. Até que temos a visão espetacular do seu dorso sem pernas e braços, da sua boca totalmente deformada, resquícios de Cem anos de amor e solidão em família.

- A morte estúpida do rapaizinho lá da delegacia também foi engraçada... (o coitado sai todo afobado com sentimentos de vingança.. daí vem o troço na porta e ... ops... lá se foi o policial)

- Depois que a scully vem dizer que o carinha está morto, o Mulder nem se abala rs rs ...e começa a falar um monólogo sobre as questões primitivas da espécie humana, seu instinto de sobrevivência e sua necessidade vital de procriação... AMO ESSE NARIGUDO... FATO.

- E daí temos a relação doentia entre mãe e filho elevada a algumas potências ao ouvirmos a frase que a mãe Peacock fala para Scully: "Aposto que não tem filhos. Talvez um dia entenda... o orgulho.. o amor... ao saber que seu filho fará qualquer coisa pela mãe.".. Isso é uma mistura do livro do Garcia-Marquez e do Velho Testamento. Cruel, mas assustadoramente humano e... até .... poético.

É isso. Quem nunca leu... um dia leia CEM ANOS DE SOLIDÃO... é quase tão bom quanto voltar AO LAR depois de uma longa ausência. [/Starbuck]


[Maria Cristiana] Home... lar... Putz... que de lar não tem nada! Cruzes! Puro humor negro...

Que família... incesto... degeneração genética.. gerações e gerações... onde não ocorre aprimoramento da vida... genes que se repetem de geração em geração, onde não há miscigenação. Resultado.... degeneração, anormalidades , física mental, comportamental... ficção???

E de repente, nossos heróis se vêem em frente a algo que talvez jamais imaginariam. Como disse Scully: "Mulder, este feto é resultado de todas as doenças congênitas provenientes de relações incestuosas, e para dar origem a esta criança, isto deve estar ocorrendo há anos..." degenerações. Como resolver um caso assim?

Bom, motivos a parte, ciências a parte, do ponto de vista da ficção, o episódio é ótimo. Adoro ver e ouvir os diálogos. Pela primeira vez, no mundo do arquivo X, este assunto vem a baila... condições genéticas da Scully. Do Mulder. Fazer um monte de little Scullys. Claro, escolhendo o seu oposto perfeito, (aqui dando um salto nos episódios), quem será seu oposto perfeito? Um presságio? Who knows?

Fiquei com pena do delegado e de sua esposa, coitados, à merce daquela degeneração humana. Por isso eu digo, mesmo que morem no interior, fechem bem suas portas!!! Nunca se sabe! Seguro morreu de velho!

Adoro o auxiliar de delegado, bem disposto o moço, a lá Charles Bronson... só que não deu certo, para ele.




Olhem, gosto deste episódio, mas que ele me causa arrepios, ah, isso me causa... o que é aquela música que toca no rádio daquele carro com aquelas criaturas... meu Deus, que coisa horrorosa. A mãe, resultado de degeneração genética, protegendo aquelas monstruosidades, sentindo orgulho da família que tem...

Somente nossos queridos heróis para tentarem solucionar problema tão grande, de tamanha dimensão... resolveram em parte, pois sobraram membros desta horrenda família Peacock para continuar sua saga....

PS: Mulder está particularmente lindo neste episódio. Scully, bem esta começa a divagar e pensar e repensar em situações geneticamente prováveis de filhos saudáveis, claro, levando-se em consideração nosso herói, que no final das contas virá as ser o seu... (adoro esta parte) virá a ser o seu oposto perfeito".

Lindo episódio, ou terrivelmente lindo... [/Maria Cristiana]

[Josi] Adoooooooooro este episódio... tive pesadelos a noite por conta dele. aff!

Só AX tem brios para colocar no ar algo como o teaser desse episódio... não se vê tanta coragem em outros filmes... e os que tentam não passa essa naturalidade que AX passa... com os outros parece algo demais ou desfocado... Bem, eu amo AX!

Mulder fala que seria num lugar assim que ele construiria o seu home... e... realmente, mesmo tendo sido meio forçado, era realmente num lugar isolado onde eles estavam morando em IWTB... que fofis... será que lá pega os jogos do Knicks dele? :)

Ah, muito lindo quando Mulder fala que ainda não a tinha visto como mãe... mas a Scully é muito danada. Que pergunta direta foi aquela?

Mulder: "Além da tendência a usar óculos, de serem abduzidos por aliens e envolvidos em uma conspiração mundial, a família Mulder passa nos requisitos genéticos!"

Considerações sobre essa frase:

1. Isso devia ser genético mesmo, já que a Scully deu o William justamente por causa dos aliens e da tal conspiração...
2. Mulder tem uma genética muito boa... alguém duvida? e na época (q fizeram william) o cara era até imune a invasão alien...
3. Ah, ele é bem capaz de aguentar as críticas da ruiva e ainda consegue as rebater a contento... na hora, claro, pq assim que a ruiva dá as costas ele normalmente faz exatamente o que ela disse q ele deveria fazer... rsrs

Quando ela levanta, ele fala sério: "Nunca tinha pensado em você como mãe antes..." - E depois quando ela tá saindo do quarto dele: "Boa noite, mamãe." - Ou seja... ele passou esse tempo todo pensando nisso!

Bom, sabem na hora em que o tal do Pastor, assistente do Xerife, diz que vai com Mulder e Scully pegar os Peacock?

Pastor: Aí, são três contra três. E isto... (ele mostra a arma) ISTO nos dará vantagem.
Mulder: Essa foi Chuck Bronson demais pra mim, Scully.


Desculpem mas... eu lembrei do Dogget com essa fala do Mulder... acho que seria assim que ele reagiria se trabalhasse com o John... rsrsrs

Sim, estes dois não estão nem aí qdo acontece alguma coisa às outras pessoas... sabemos disso. Eles só perdem a compostura qdo imaginam que pode acontecer alguma coisa com o seu oposto perfeito... rsrsrss Lembrei de Scully em Clyde dizendo q já estava acostumada a encarar pessoas mortas. :/

Mulder: Tem algum segredo pra fazer essas coisas se moverem?
Scully: Eu não sei... "Bah-ram-ewe."..."Bah-ram-ewe!"
Mulder: Está funcinando!
Scully: Eu cuidei do meu sobrinho esse fim-de-semana. Ele assiste "Babe" 15 vezes por dia.
Mulder: E as pessoas me chamam de Spooky!

Mulder: "Scully, você me acharia menos homem se eu te dissesse que estou meio excitado agora?" - OK... assim... mulder não vale nada!

E Mulder, no meio de toda aquela tensão, achando algo de Elvis e fazendo piada sobre? Tem que se amar nossos agentes mesmo. Ninguém chega aos pés deles!

E ao final... ficamos com a certeza de que o que aconteceu naquela cidadezinha ainda vai se repetir muito.

Esse episódio nos dá uma clara impressão de que há muito nesse mundo que sequer imaginamos. Ninguém se engane ao achar que algo assim não exista na realidade. Pessoas vivendo em condições um pouco melhores que animais? Tem aos montes! E... ninguém se importa realmente. Isso é o pior. [/Josi]


[Pri] "O lar", combinação de incesto, carnificina e genética instigante! Cenas pesadas, especialmente no início do episódio, enterrando o bebê (se é que podemos chamar assim...). Mas, em contrapartida, temos as partes cômicas:

Mulder fala para Scully que o que ela tem que fazer para começar uma família é encontrar "um homem que tenha uma história genética perfeitamente normal e uma alta tolerância a críticas e começar a produzir pequenas Scullys..." Ela pergunta sobre a família dele e ele diz: "Fora a necessidade de uso de lentes corretivas e a tendência de serem abduzidos por seres extraterrestres, os membros da família Mulder têm características genéticas normais." Gente, pra variar, o jeito dos dois se cantarem é bem esquisito, hihi...

Só essas frases já indicavam que os dois tinham que ficar juntos... Depois o Mulder fala para Scully que nunca a imaginou mãe antes... own (prenúncio do que iria acontecer?).

Outra parte cômica: quando aquele assistente do Xerife, mirradinho e medroso, chega todo metido a valente, com a arma em punho, dizendo algo como "seremos três (da família Peacock) contra três", na hora q ele sai, o Mulder fala algo como "nossa, achei que estava com o Charles Bronson na minha frente", kkk... E o assistente é o primeiro a ser dilacerado (é realmente de um humor negro fabuloso).

E eles no chiqueiro, atiçando os porcos pra atrair os Peacock pra fora da casa? A cara de nojinho da Scully foi a melhor... [/Pri]

[Ariana] Primeiro... eu AMO Home! É um dos meus episódios preferidos! Ainda hoje me lembro perfeitamente das sensações que eu tive ao assisti-lo pela primeira vez, coisa rara de acontecer, ainda mais tendo se passado tantos anos...

Em segundo lugar AMO de paixão Cem Anos de Solidão!!! É um dos meus livros preferidos também, depois acabei lendo os outros do GGM, mas este ainda é especial pra mim, até comprei, pois me deprimi ao terminar de ler, por me despedir de personagens tão queridos. Tenho essa dificuldade na vida.

Lembro que quando vi Home pela primeira vez foi na casa da amiga da minha mãe onde eu tinha ido passar uns dias. Todos estavam dormindo e eu sozinha na sala, assistindo. Depois fui eu quem teve dificuldade em dormir.

Bem, se até eu hoje em dia gosto de besebol, por causa do querido, imagina a Scully... Com as aulas que ela teve, eu ia querer ser profissional!

Uma cena que eu adoro é a do chiqueiro, o Mulder dizendo pra Scully que estava excitado e perguntando se isso o fazia cair em seu conceito! Imagina, bobinho...

Isso de medo do que eu há embaixo da cama me faz lembrar de um episódio da série O Gato Zap, da Cultura, em que eles falavam sobre isso (imagina em que pensei quando vi), que meninas geralmente tem medo do que possa haver embaixo da cama, porque nossas ancestrais viviam em cima de árvores e, por isso tinham que ficar alertas em relação ao que vinha de baixo. Os meninos, ao contrário, costumam ter medo do que há atrás das cortinas, porque os nossos ancestrais do gênero masculino viviam dormiam no chã e tinham que se preocupar com o que vinha dos lados. [/Ariana]


[Nay] - Eu me emociono com a fala do xerife sobre sua cidade, sobre o fato de amá-la e desejar que ela continue pacífica... mas ao mesmo tempo saber que esta paz não será eterna...

- Fico horrorizada com a morte dele e da esposa... o olhar de pavor da mulher é surreal...

- Também não gosto do policial jovem...

- Porque nunca arrumam um colete do tamanho da Scully? Tadinha... fica parecendo que amarraram um colchão nela...



- Acho fascinante a união entre as cenas de violência e a trilha sonora; me traz a mesma sensação de quando colocam música clássica em cenas de batalhas medievais (eu já disse que amo batalhas medievais? Amo.)

- A mãe Peacock embaixo da cama, apenas o tronco e com o rosto deformado........... fiquei horrorizada quando vi aquilo. Me deu um misto de medo, nauseas, indignação... especialmente quando ela fala como eles a costuraram... e quando pensei no incesto com a mãe naquele estado. Ver o homem em situações bestiais me angustia muito... acho que por isso fiquei mal depois de Ensio sobre a cegueira... o confronto com o nosso frágil equilíbrio é assustador....

- Uma das coisas que AMO em X files... ela não é dessas séries que acaba e vovê levanta e vai fazer outra coisa sem nem lembrar. Você para, Você pensa e se pergunta... e Você de novo e vê outras coisas e se faz outras perguntas... e pensa: e depois? para onde foram? O que fizeram? E se? [/Nay]

Quotes:

Scully: Imagine todos os sonhos e esperanças de uma mulher para seu filho e então a natureza transforma isso de modo tão cruel. O que uma mãe deve passar?
Mulder: Aparentemente não muito, neste caso, se ela simplesmente jogou fora com o lixo.
Scully: Acho que eu estava projetando em mim mesma.
MULDER: Por que, há uma história de anormalidades genéticas em sua família?
Scully: Não.

Mulder: Bem, apenas encontre um homem com uma genética impecável e uma tolerância muito alta por estar em segundo plano e começe a ter os pequenos-Scullies.


Scully: E a sua família?
Mulder: Hmm? Bem, além da necessidade de lentes corretivas e uma tendência a ser abduzido por extraterrestres envolvidos em uma conspiração internacional governamental, a família Mulder passa nos requisitos genéticos.

Mulder: Agora, Scully... aquela criança ali dentro é uma tragédia. Pais jovens, provavelmente crianças com medo, se desfizeram de um nascimento não desejado ... de uma certa forma, o infanticídio é envolvido, mas este não é um assunto para o FBI.
Scully: Mas pelo que eu sei acerca de defeitos genéticos, Mulder, é improvável que essa criança seja o resultado de uma única cópula poligênica.
Mulder: Nós devemos deixar que as autoridades locais investiguem isso.

Scully: Aqueles defeitos, Mulder, são distúrbios autossômicos dominantes e pelo grau, eu diria que são mutações de muitas gerações.
Mulder: Scully, Xerife Taylor insinuou que os meninos daquela família não eram realmente do tipo que poderia facilmente obter encontros.
Scully: Mas ele também insinuou que eles praticam endogamia. Agora todos nós temos um instinto natural para nos propagar...
Mulder: Nós?
Scully: Existem teorias que colocam que nossos corpos são... são simplesmente veículos para genes com a necessidade de se replicar.
Mulder: Sim, sim, mas não há nenhuma irmã. A mãe morreu há 10 anos.

Scully: Mas se o instinto e a necessidade é forte o suficiente, eles vão responder-lhe da forma que puderem. Agora, uma mulher deu à luz a uma criança, Mulder, e meu palpite é, contra sua vontade.
Mulder: E o seqüestro é uma questão do FBI.

Mulder: Scully... Eu nunca vi você como uma mãe antes.







Mais Imagens de Home:

Irmãos Peacock e sua singela cerimônia de enterro

Scully ainda não amava o Baseball...

Examinando o corpo do bebê deformado

*sem comentários*

Err...

Aww...

o_O

Partindo para recomeçar a vida