sexta-feira, 31 de maio de 2013

05x06 - Christmas Carol (Surpresa no Natal - Parte I)

Direção: Peter Markle
Roteiro: Vince Gilligan, John Shiban & Frank Spotnitz        

Resumo: Passando o natal com a família, Scully recebe um misterioso telefonema que insiste que uma garotinha precisa de sua ajuda. Ao seguir as pistas do caso, ela descobre que tem uma forte ligação com esta menina.



Comentários:

Surpresa de Natal é um episódio muito triste. Aí temos a confirmação de que o Bill dentes-amarelos já era chato e pentelhava a Scully desde criança. Mas notei uma coisa, a Scully tem a recordação de uma noite de Natal em que ela e a Melissa ganham, cada uma, um crucifixo de presente, mas se não me engano, no episódio A Ascenção, a mãe da Scully fala para o Mulder que ela havia dado aquele crucifixo para a Scully em seu aniversário de 15 anos. [Ariana]



[Tessa] 
Tara: "Mal posso esperar para ter mais. Esse é o nosso filho. E dá um novo sentido a tudo mais. Não posso deixar de pensar que a vida antes dele não era pra valer. Somente um prelúdio."


Coitadinha da scully, ela fica com uma cara de também querooooo!






Susan: "É solteira e nunca foi casada. Nunca teve uma relação duradoura com ninguém. Tem uma profissão perigosa que requer muita dedicação. E vejo que se dedica muito ao seu trabalho. Um trabalho que seria relegado a segundo plano, em função dessa adoção. Não estou certa de que esteja pronta para fazer esse sacrifício."

Scully: "Pensei muito sobre isso. Para ser honesta, quero dizer, comecei a questionar minhas prioridades desde de que fui diagnosticada com câncer. Senti que me deram uma segunda chance. Nunca me aproximei muito de outras pessoas. Evitei relações emocionais. Talvez tenha tido tanto... Medo da morte e de morrer, que uma relação não me pareceu ser uma boa. Algo que não fosse durar. Mas não me sinto mais dessa maneira." - A scully iria realmente se afastar dos arquivos x para cuidar da Emily... foi o que ela fez quando o William nasceu...

É interessante ouvir a scully dizendo que: não se permite se aproximar das pessoas, que talvez por medo da morte e de morre criar ligações não fosse uma boa ideia”algo que não fosse durar”. Mas que agora depois da cura do câncer ela não se sentia mais assim.

Pensando bem o medo dela tinha fundamento, ela conheceu a Emily e a menina morreu, começou a “ficar” com o mulder e pouco depois ele morreu ai teve o William e logo depois teve que entregá-lo... [/Tessa]



[Josi] Esse episódio... ai ai... Ele é ótimo porque nós temos mais um episódio centrado na Scully e descobrimos mais sobre o que foi feito com ela durante sua abdução e sobre sua vida de modo geral. Mas ele é taaao triste... :/

Começa já com Scully e sua família no feriado de Natal. E já vemos que a Scully não está muito confortável ao ter que encarar assim o passado. Não parece que seja sido algo ruim... apenas... muito nostálgico, acho.

Então... Eu sei que isso é costume e tal... mas eu não acho muito "cute" quando o cônjuge passa a chamar pais, avós, etc do outro da mesma forma como ele chama... "Seus pais serão meus pais". A consideração é fofa, mas a pessoa não precisa chamar a mãe do marido/esposa de "mãe", gente. Pelamor...

O telefone toca... e... ok, eu ia dizer que eu deixaria tocar, mas se eu estivesse na casa de meu irmão eu atenderia também. kkkkkkkkk Odeio atender telefone... enfim... tadinha... Você já não atende o tel na maior das alegrias e a outra vem do além com uma mensagem vaga para que Scully interfira na vida de uma pobre híbrida que aconteceu de ter os mesmos genes roubados da Scully. :/

"O telefone estava fora do gancho"... pois é, Scully. Todo natal tem que ter algum fusuê esquisito pra você se meter agora. Tudo bem, ano que vem a coisa é mais light. (hã? vocês não acham o episódio de natal da sexta temp romântico??? aff! Claro que é)

"Estão zoando dizendo que você recebeu uma ligação de uma mulher morta" - Por isso que Dean e Sam não contam pra todo mundo a história verdadeira. ;)

Gente... vocês também não acham esse policial muito chato? Primeiro ele era cheio de piadinhas: "Scully FBI", "Ela ligou 0800 do além", contou pra geral que Scully estava ali por uma ligação estranha... e agora fecha a porta na cara da Scully fazendo cara feia. Ah... vá se catar!

Oi, Mulder. Bye, Mulder. Até o próximo episódio!

Tara, fofa... espere você passar pelo parto e depois pela fase de cuidar do bebê até que ele vá pra escolinha, daí você pode dizer se mal pode esperar pra ter mais. Como minha mãe diz, ter é muito fácil... o problema tá em criar. (Ok, não é pra todas que a gravidez é simples... e não é todas que tem trabalho em criar os filhos... estou falando no geral. Me deixem! Tara tava me dando nos nervos com toda essa conversinha... e isso tudo deixando a scully triste. sniff)

"Nunca me dei conta do quanto queria até descobrir que não posso ter filhos" - Tadinha... pior que é verdade. O fato de você poder ter a hora que quiser, te dá o direito de escolher. Talvez ela queira mais ter o direito de escolher de novo do que realmente ter filhos.



Como não ter ainda mais raiva de Bill quando a gente que bb!scully passou por um momento horrível na infância porque ele foi um irmão imbecil?

Nossa... são mesmo iguais.







Eu não tinha notado antes das outras vezes em que eu assisti a esse episódio como eles tinham colocado bb!scully sempre tendo de lidar com a morte... E agora ela mistura sua experiência com a da menina...

"Outro telefonema?" - kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Esse policial tava muito de saco cheio com a Scully. Putz!

"Onde você estava o dia inteiro? Nós te esperávamos para o almoço." - A Scully, tal qual Mulder, é péssima pra isso de coisas de família. rs

A mãe da Scully não acreditando nela porque acha que ela está apenas projetando a sua dor no caso me faz pensar que a Scully sabe bem agora como é estar na pele de Mulder. Porque é exatamente assim que ela age com Mulder. Mas... estamos na fase da série em que a Scully passa a ser a crente, não é? Ela tem que passar pela parte do pessoal não acreditar nela mesmo.

Eu vejo esse presente... e só consigo pensar como essa corrente é gigante. (Claro que eu tenho uma igual. :P Mas com uma corrente normal. rs)

Medo dessa Scully.

Olha essa cara de pidonda. o.O

Own... tadinha da Scully... emocionalmente comprometida até o pescoço. Aliás, pela forma como essa cruzinha rodou, muito me admira que Scully ainda a tenha.





Não é à toa que o policial era frustrado com a Scully. Ele liga feliz da vida contando que o caso foi resolvido como ele achou que ela gostaria, apenas para ela colocar ainda mais dúvidas ali. Go go Scully!

"Eu sei que há a necessidade (de se ter um filho), mas transformar essa garota na filha da Melissa não é a maneira de se lidar com isso" - Logo quando eu penso que Bill estava sendo legal... ele dá a facada! Aff

Tá, eu entendo que estavam todos preocupados com a forma de agir da Scully. Mas o exame de DNA é incontestável. Mesmo que Melissa não fosse mãe da menina, a similaridade no DNA indicaria que elas eram parentes, não? E era pra ignorar isso?

Bill é a imagem da frustração quando a mulher chega para falar da adoção da menina por Scully. kkkkkkkk Mas Scully é doidinha... ela jamais conseguiria a guarda da menina. Talvez se ela fosse mesmo filha de Melissa... talvez...

Adoro toda a conversa de Melissa com Scully. Ela era muito sábia. Ela poderia ter demorado mais pra morrer... ou poderiam ter matado Bill no lugar nela.

Então, o presente que Scully recebe na manhã de Natal... é ser mãe daquela garota. Será que ali a família dela entendeu o quanto que a vida dela era complicada?

Agora vamos combinar que o presente da Scully acabou com qualquer excitação com relação a qualquer presente que tinha ali debaixo daquela árvore. [/Josi]



Quotes:

Dana: Melissa?
Melissa: Não sabia que estava acordada.
Dana: Não consegui dormir.


Melissa: Está preocupada com Quântico, ou com quem vai ganhar mais presentes?
Dana: Estou com medo de cometer um grande erro. E vi que o papai acha que vou.
Melissa: Bem, não é a vida dele, Dana.

Dana: É, sei disso. Quando fiz medicina, me senti tão segura. Parecia que era a coisa certa para mim. E quando me formei, sabia que estava errada. E agora o FBI parece ser a coisa certa e... E se não for também?
Melissa: Não há certo ou errado. A vida é um caminho. Siga o seu coração e ele lhe guiará para onde deve ir.
Dana: Você soa como a mensagem em um cartão de boas-novas. Não acredito em destino. Creio que escolhemos nosso próprio caminho.

Melissa: Não devemos confundi-lo com o que é realmente importante na vida.
Dana: O que é?
Melissa: As pessoas que vai conhecer no caminho. Não sabia quem ia conhecer quando entrou para o FBI. Não sabe como sua vida mudará, ou como irá mudar a vida de outras pessoas.




Outras Imagens de Christmas Carol:

Episódio de Natal! :)

Scully sempre muito à vontade nas festinhas de Natal. Só que não.

Emily

Mamãe Scully dando uma dura na filhota

Bill Scully, o idiota precoce

Mamãe Scully fazia maldade com a Scully fazendo a menina usar esse cabelo.
Ninguém merece.

Scully adolescente...

Imagem desnecessária da Scully apenas para lembrar como essa moça é linda. :)

Melissa Scully

Sim, Scully. Você é mamãe. Felicidades?

Fontes dos gifs: x x x

segunda-feira, 20 de maio de 2013

05x05 - The Post Modern Prometheus (Prometeu Pós-Moderno)

Direção: Chris Carter
Roteiro: Chris Carter

Resumo: Num vilarejo rural de Indiana um caso bizarro acontece... E se há algo bizarro nos EUA, há Mulder e Scully investigando. Pois bem, casas são cobertas em um dado momento, mulheres são "abusadas" (ou não) e depois ficam grávidas de uma estranha criatura. Enquanto isso, um cientista maluco tenta obter o poder da criação e eis a premissa para a história de Frankstein reconstruída em XF.



Comentários:

[Josi] As pessoas se perguntam o porquê de AX ter se tornado um ícone dos anos 90 e ainda levantar esse mundo de fãs depois de tantos anos de seu término. O que eu acho: é um programa rico. Tem de um tudo, não só visualmente como emocionalmente. Todo o tipo de pessoas e situações. E também há algo ótimo e que eu pessoalmente adoro: eles não abusam dos clichês, começando pelos protagonistas. Cada personagem é único e incomparável.

Outra coisa muito interessante é como os episódios de AX não são como os de outras séries. Normalmente, numa série, eles seguem um padrão. O clima é sempre o mesmo, os cenários parecidos e tal. Você já sabe mais ou menos o que esperar...

Em AX... não! Quem esperaria um episódio cômico como A Fraude em plena segunda temporada? E foi um sucesso.

Agora, eles vão e passam um episódio em preto e branco... como numa revistinha em quadrinhos antiga! E o que acontece? Um episódio muito bonito.

E eu acho que isso tudo é culpa de M&S. Eles são tão verídicos que em qualquer situação que os roteiristas os colocarem, eles vão agir como o que são.... pessoas normais (ou não) reagindo a uma situação diferente, mas continuando a ser eles mesmos...

*viajando aqui* rs

Antes de qualquer coisa, apesar de ter sido tudo colocado de forma bem poética, o Mutato e o pai estavam violentando aquelas mulheres. Sim, ele teve uma vida solitária e tudo o mais, mas isso não dá a ele o direito de tirar a escolha delas e usá-las como parte de um experimento. Não sei exatamente como eles as engravidava... Mas... ele positivamente as drogava e assim as inseminava contra a vontade delas. Eu também não sei até onde ele tinha consciência do que estava fazendo vivendo tão longe da sociedade como eles viviam, mas eles definitivamente não estavam considerando os sentimentos alheios para fazer algo para eles mesmo. Mas você desenvolve uma compaixão grande pelo Mutato por... bom... todo o resto. O fato do rosto dele ser tão deformado numa sociedade como a nossa que valoriza tanto os aspectos físicos das pessoas e a forma como ele era tão completamente solitário justamente por isso... sim, é muito triste. E mais triste ainda é ele recorrer a essas experiências como um último recurso para não ficar para sempre solitário e sem esperanças...

Ok, vamos ao episódio em si.

Enfim, apesar de todas as minhas considerações anteriores, não pode ser negado que o Mutato fazia de sua violência algo extremamente artístico. O ar esfumaçado, Cher como trilha sonora... Tal qual, Ed de Small Potatoes, se ele mesmo (e as pessoas) esquecessem de sua aparência física, ele não precisaria recorrer a isso para ter uma namorada/amigo. rs

Scully, você acha que está na hora de eu ter meu telefone num catálogo?






Ok, mas... O telefone de Mulder estava na tv relacionado ao bebê lobo. Mulder foi lá ver a mulher. Lidem com essa realidade. Agora me digam se vocês iam ter isso todos os dias... cada história mais sem noção que a outra... e teriam mais paciência do que a Scully. Gente, nós só vemos na série a ponta do iceberg... a pobre da Scully tinha que filtrar muito os casos deles. kkkkkkk

Hummm... a pobre da mulher tinha feito até mesmo uma ligadura de trompas para não engravidar de novo. O que é compreensível com aquele filho maluquete que ela teve contra a vontade não dá pra pensar em ter mais. rs

Mulder: "Eu nem sei se ainda acredito nessas coisas" (sobre alienígenas) - Tadinho...

Fosse eu a Scully, eu esperaria pra saber se o experimento daria certo antes de começar a falar desenfreadamente. Ela devia saber melhor do que isso. rs

Se eu entendi bem, Jerry Springer Show é o nosso Caso de Família, não é? Errr...

Adooooooro como Mulder fica irado com o que o Dr fez com uma simples mosca.

Mulder: "Por que você fez isso?"
Dr: "Porque eu posso."

Ugh. Esse cara é um imbecil!

E, Mulder... entendendo como algo é feito, você pode consertá-lo quando algo sai errado. Por isso é legal desvendar os mistérios da genética. Pena que os humanos são sim uns idiotas que pensam que só porque podem, eles devem fazer.

Mulder: "Imagine você ter o poder de criar uma pessoa a sua imagem?"
Scully: "O ser humano já tem esse poder, Mulder. Se chama procriação..."

Mas o Mutato dançando pela casa ao som de Cher é muito adorável. kkkkkk Quem nunca, não é?

Gente... eles entraram na casa cheia de fumaça sem nenhuma proteção. Isso foi muuuuito idiota.

Adoro quando ele levanta e fica caindo. rs

"Este não é um bom lugar pra se queimar um cara..."







Daí quando Mulder já tá entregando os pontos e achando que realmente não tem "monstro"... lá vem Scully com evidências de que não é bem assim.

Então segue a muito triste cena do Mutato encontrando o pai morto e o enterrando. Mas gente... pensem... o pai era a única coisa que ele tinha. :(

Eu admito que eu sou chata... mas... ENTRAR EM UM CELEIRO COM UM MONTE DE TOCHAS ACESAS????? SÉRIO???

O grande Mutato! Adoro a forma como eles dois o protegem...







Scully: "Você acha que ele entende?"
Mulder: "Eu espero que não."

:((((((((((((((((

Carinha: "O celeiro está em chamas!!!" - OH SURPRESA! COOOOOOMO ISSO ACONTECEU??? :P
Adooooooro como Mulder fica extremamente irritado e com aquela expressão perigosa quando o cientista fala contra o Mutato.

Ai, meu deus... então, segundo as palavras do Mutato... eles usavam as mulheres apenas como barrigas de aluguel. E as pessoas geradas, que apesar de saírem com características dos animais da fazenda, não eram consideradas nada nem perto de satisfatório porque o que eles queriam era que o "erro" se repetisse e elas fossem tais quais o próprio Mutato.

Oooooooook. Eu também tenho pena e tal... mas... errr... isso é tãaaao errado. E se as pessoas criadas, mesmo sendo como o Mutato, não exatamente gostassem dele ou vice versa. Pode acontecer, gente!

"Mas quem é o pai?" - Err... eu acho que nem você é a mãe biológica, fia. Melhor deixar esse assunto de pai quieto. rs

"O que nós fizemos foi errado" - Ao menos ele reconhece, né? ah, gente, tadinho... ele falando como ele aprendeu sobre música e cinema e literatura... sobre o mundo fora dos confins da fazenda dentro da casa dessas pessoas... é muito tocante. Sim... eles erraram... mas não são monstros.

Então, eles o iam prender realmente (e não deixam claro se o fizeram depois. Provavelmente sim), mas Mulder acha que eles devem dar um final mais feliz para o Mutato. E ele teve mesmo um baita final feliz na história. Além de conhecer sua cantora mais do que favorita, os dois últimos experimentos do pai dele se mostraram um sucesso. E... a cidade finalmente teve sua cota dentro do Jerry Springer Show. rs

E.............. a dança de Scully e Mulder... a forma como ele a chama pra dançar... super sexy e confidente... Scully tomando a mão dele sem hesitar toda feliz... os segundos que eles passam olhando profundamente nos olhos um do outro................. ai ai....

Eu ficaria com uma cara mais batida que a da Scully numa hora dessas...

*suspiro*

Bom, houve uma época em que eu achava que isso não poderia ser montagem... mas já vi tantas montagens melhores que... bom... pode ser. kkkkkk Aliás... é provável que seja. De qualquer forma, né, DD tinham mencionado anos e anos de beijos, não foi? Então, talvez esse é um dos que a gente não viu... rs




Talvez haja esperança. [/Josi]

[Fagner] A cena da dança era maior né? Percebam que no "episódio especial" (o tão comentado que mostra os bastidores) termina com a dança deles e Mulder "roda" Scully e depois dança com ela! Confiram!

Esse episódio é sem dúvida um dos mais bacanas!!! É engraçado e dramático, principalmente na última sequência em que eles estão indo embora ao som de "Walking to the Memphis" todos os carros na estrada nublada, Mutato batendo o pé no carro com Scully e Mulder, a felicidade do fã com seu ídolo, a aceitação do monstro e a dança final!!! Uma fábula bizarra.... Hehehe! [/Fagner]

[Ariana] Amo muito este episódio!!! É um dos mais queridos de toda a série, amo o fato dele ter sido feito em preto e branco (não por acaso, tenho paixão por filmes antigos). É impossível não se encantar com o Mutato e não querer protegê-lo, é um dos personagens que eu mais gostei. Este é um dos melhores finais de episódio, afinal, como disse Mulder, aquele não era o final que o Mutato merecia, ser preso e tal. Adoro a cena em que eles o levam de carro para o show e ele ali, batendo o pé, no ritmo da música. Em relação à dancinha entre Mulder e Scully nem preciso comentar... Mas também acho uma pena terem cortado parte da cena e sequer terem colocado nos extras. 

Aliás, este episódio me lembra aquele filme O Homem Elefante. Não sei se vocês já viram, mas é emocionante. Conta a história real de um homem da Inglaterra vitoriana que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado. Esta situação fez com que ele passasse toda a sua existência se exibindo em circos como um monstro. Era considerado um débil mental pela sua dificuldade de falar, até que um médico o descobriu e o levou para um hospital. Lá ele se liberou emocionalmente e intelectualmente, além de se mostrar uma pessoa sensível ao extremo, que conseguiu recuperar sua dignidade. A direção é do David Lynch.

Quem não viu, vale a pena, é muito lindo! Quem gostou do Mutato, com ceteza irá gostar do homem elefante. [/Ariana]

[Rafaelly] Eu vi Prometeu pós moderno. E devo dizer que dessa vez o legal foi ver o entusiasmo de CC falando desse episódio (vi pelo Essential)... Tão fofo!!!

Bem...esse episódio é magnífico...sempre volto mil vezes aquele final...Adoro quando o traveco da Cher(será que era a Katy???) tira o Mutato pra dançar...ele faz um jeitinho tão fofo...E lógico adoro Mulder tirando Scully pra dançar e a cara dela surpresa por ele ter feito isso...sei q já comentei isso, mas parece a menina que é tirada pra dançar pelo menino mais bonito da sala...fica toda boba!

E também aaaaaaammmmoooo a parte em que Scully lê a carta da Sra. Berkowitch (ou algo assim...)...as expressões que ela faz enquanto lê são ótimas! E também Mulder perguntando se deve arranjar um tel... hauhauahauhauahahaua

Mas o episódio em si é muito lindo. O discurso do Mutato pro pessoal que quer linchar ele sempre me emociona... O Mutato é fofo! Fatão! E pensar que depois ele vira aquela lombriga chata do Spender...hunf... [/Rafaelly]

[Starbuck] Muitos episódios de XF me surpreenderam... Mas nada.. nada se comparou a Prometeu Pós-Moderno. Fiquei, literalmente, de queixo caído. Pensei: como... como o CC consegue me surpreender dessa forma? A fotografia do episódio é belíssima... nem consigo dizer qual cena é a mais linda, tenho a minha cena preferida, mas deixarei para o final. Enfim, com PPM eu compreendi, finalmente, que o CC não era apenas um bom escritor, era um ótimo diretor, o cara soube criar uma poesia visual. Pois, PPM - para mim - é pura poesia. 

Eu lembro da época... nossa... coloquei meus amigos todos no quarto (sem pensamentos pervs... por favor) e falei: vocês vão assistir a uma obra-prima he he he... Eu era ... bom... meio Mulder na época .... Enfim... mas, todos eles amaram também.

Colocarei uma parte de Gênesis para iniciar minhas divagações sobre o episódio:

"Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."
E Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher." (Gênesis, 1)

E eis que estava estabelecida a grande questão universal. Fomos criados. Podemos criar? Segundo a Scully, sim... e isso se chama PROCRIAÇÃO. Mas, o cientista do episódio, como o Dr. Frankstein, deseja criar de forma mais, digamos assim, independente. É como se ele reinventasse o processo de criação. Para quê??? Vá saber... somos 6 bilhões (ohhh..lembrei do Mulder em Loucura Coletiva, mas na época éramos 5 bilhões e ele só confiava na ruiva... ai ai).. e quem precisa aumentar esse número?? afff.. é cada uma viu.

Mas.... tudo isso porque algo nasceu de maneira estranha, mas... apesar de tanta deformidade, esse algo é a criatura mais doce do episódio, o monstro na verdade é o cientista das moscas, o cara que vive num parque de diversão particular e que nem percebe que a mulher está definhando ao seu lado. 

As cenas que amo:

Todas.

Mas... as que mais amo são:

- a cara de "me mata agora" da Scully lá no laboratório do "cientista"

- Mulder e Scully na cozinha da mulher depois de terem sido drogados lá no quarto.

- A cena que mostra as pessoas da cidade e os animais.... nossa isso ficou muito bom. A mulher-galinha (ok..isso ficou estranho) é a melhor de todas.

- o grande mutato... claro... uma das criaturas mais doces que já apareceu em XF.

- E os três sorrindo... enquanto a Cher-Fake canta... nunca tinha visto a scully sorrir desta forma em XF...

- a cena preferida do David (e de muita gente)

- e a imagem que sempre vou guardar de XF... Mulder e Scully.. e um monstro (que não é monstro) entre eles... Sempre haverá um monstro entre eles e... por isso... que XF é especial...para mim.




Vi no dvd dos bastidores da nona temporada pessoas famosas falando porque gostam e suas cenas preferidas em XF... Daí tem um produtor e/ou diretor (nem lembro o nome) que diz que a cena preferida dele, de todas de XF, é aquela que Mulder estende a mão convidando a Scully para dançar em Prometeu Pós Moderno... E ele acrescenta que aquilo só tinha tanto significado porque Mulder e Scully não faziam essas coisas com frequência, a beleza estava na própria raridade do acontecimento e isso ele não viu em série alguma.

Digo o mesmo.

Relação com o filme XF2:
Acho que mostra que arquivo X não se encaixa em um único gênero. A série foi maior que a ideia da ficção científica, mas também não é um drama eterno, tem comédia, tem romance e muita poesia.
Acho que o Grande Mutato é a nossa esperança de que os monstros que residem em nós não sejam tão cruéis como às vezes tememos. É um momento de paz no mundo de Mulder e Scully, ainda que uma paz advinda de um passeio com um monstro...

"Eu não quero mais caçar monstros no escuro, Mulder" by Scully em XF2..

Será? [/Starbuck]

Quotes:

Mutato: 25 anos atrás, meu pai tendo apenas um filho - um cientista ignóbil, odioso e insensível - descobriu que esse filho fazia experiências secretas, das quais eu fui o infeliz resultado. Um homem simples, meu pai me acolheu e me amou apesar das minhas deformidades. Mas com o passar do tempo, eu sentia falta de amigos. Porque não podia ir à escola ou praticar esportes, ou mesmo mostrar minha cara fora da fazenda, meu pai decidiu aprender a ciência de seu filho, assim antes de morrer ele criaria uma companheira para mim. Apesar de ser um homem simples, ele amava o solo que arava, os animais que criava. Suas experiências também progrediram. A ciência era porém muito complexa para sua compreensão. E os resultados de suas experiências foram insatisfatórios.

Shaineh: Eu ainda... Quer dizer lzzy...? Mas quem é o pai?
Mutato: Basta dizer que suas experiências falharam. Meu pai está morto. E eu estou sozinho e triste. Mas alguém deformada como eu se entregaria a mim. Se este ser pode ser criado, então assumirei a culpa de assassino.
Pollidori: Não sei como recriá-lo. Você foi um engano.

Mutato: O que fizemos estava errado. Mas em nossos pecados, nós lhe demos um filho amado. E em seus lares viajei a lugares que nunca sonhei. Com seus livros, discos e televisores eu aprendi sobre o mundo, e do amor de mãe que jamais conhecerei. A Cher amava tanto aquele rapaz.
Izzy: Ei! Ele não é nenhum monstro.




Outras Imagens de The Post Modern Prometheus:

A única imagem colorida do episódio

Izzy e o... bom... e o pai. rs

Por mim, poderia ter um filme com Mulder e Scully apenas sentados
(ou passeando como em Before Sunrise/Sunset/Midnight)
conversando que eu o acharia perfeito.
Ah, gente... as conversas deles são perfeitas!
Eles realmente não foram com a cara daquele cientista.

Mas não parece que a mosca tá fazendo "cadê o bebê??". :P

Primeiro: ooownnn.... Segundo: Gente, mas se ninguém sabia
do Mutato, quem tirava as fotos? E nem vamos entrar no problema
de que o cara devia ter um estúdio em casa para revelar as fotos
se queria manter o segredo. rs

Belos sorrisos! :)

As felizes mamães

Final perfeito.