domingo, 29 de novembro de 2009

02x14 - Die Hand Die Verletzt (Os Adoradores das Trevas)

Direção: Kim Manners
Roteiro: Glen Morgan e James Wong

Resumo: Evidências de sacrifícios humanos em cultos satânicos são descobertos e ligados a uma escola em New Hampshire. Mulder e Scully, então, se veem no meio de um fogo cruzados entre os membros de uma ceita e alguém que seria um anjo vingador do mau.



Comentários:

[Cleide]
Nossa, esse episódio me dá medo... me assusta muito essa coisa das pessoas terem pacto com espíritos das trevas. Tipo, quando a pessoa é possuída, ou coisa e tal, dá medo, mas a pessoa voluntariamente buscar esse tipo de vínculo, me assusta muito. E é por isso que esse episódio me dá arrepios... o teaser já é sinistro!

O bom é que logo de cara Mulder já quebra o climão, com uma de suas piadinhas infames...

Scully: "Mulder, sapos acabaram de cair do céu!"
Mulder: "Talvez seus para-quedas não tenham aberto..." - Eu adoro a ruiva, mas sempre é divertido, quando ela começa com o discurso cético, de que tal ou qual coisa não existe, e algo acontece para desmenti-la... rsrsrsrsrs

Me permitam o parêntese, mas Scully está diva na segunda temporada... adoro os cabelos!




Voltando... eu adoro essa imagem. [que mesmo que inútil, nos faz parecer mais inteligente]... eu não sabia o lance do movimento horário ou anti horário da água descendo pelo ralo... só Mulder para perceber não é? E deduzir a partir disso, que alguma força poderosa estava atuando no lugar...

Nossa gente, que medo dessa tiazinha. Ela literalmente é o "cão de saia!" aff! Só em Arquivo X, uma professorinha humilde do interior é o capeta... credo!?



A cena da menina dissecando o porquinho... é pra testar o sangue frio da gente...
Fala que não é?!



E o que é a boca dessa menina!? Cruzes... até hoje eu lembro dela conversando com Mulder e Scully com aquela boca cheia de baba, parecendo o Mum-ha!



Eu adoro o controle e sangue frio de Mulder e Scully... o bicho pegando, e eles com essa cara de quem é dono da situação...




Eu custei a me acostumar com uma coisa nesse episódio...
Toda vez que assistia achava que Scully tava com chifre!



Genial a sequência do cara sendo comido pela cobra... ainda mais considerando que foi feita há mais de uma década!!! AX sempre fazendo história...

Sério, eu chamava esse cara nessa cidade: http://www.youtube.com/watch?v=C-ZcFuZKF5M Só uma sessão de descarrego pra dar jeito!

Outro parêntese...
O jeito que Scully olha pra Mulder, tem hora que me assusta...




...parece que ela vai comê-lo todinho...






Ain gente... nas horas que o bicho pega, a luz sempre tem que apagar!!!
Quem merece isso? A gente que fica roendo as unhas... e Mulder e Scully sempre procurando coisas no escuro!

Mas eu tenho que confessar que sempre torcia para chegar a parte em que eles, ou um dos dois, estivessem em perigo, porque também vinha a parte da fofice!!!

E o desfecho é impressionante... ver os vilões possuídos provarem do próprio veneno, como quem diz: não brinque com fogo... é bem assustador...



E o mais engraçado... De que lado Mulder e Scully estavam???

Ler aquela frase no quadro, me dá calafrios até hoje... Aff!

"Goodbye, it was nice to work with you" [/Cleide]


[Josi] O episódio já começa mostrando a que veio. Morro de medo daquela cena com o culto. Argh!

O que faz alguém sair no meio da noite em uma floresta para ver um local de um possível culto satânico e ainda participar dele? Eu até entendo (oi?) que os meninos estivessem necessitados (meninos já são bobos por natureza... e adolescentes, então...), mas as meninas foram ver exatamente o quê ali?

Tadinha da Scully... logo quando ela estava tecendo sua teoria, caem sapos do céu. Depois ela ainda vem com uma teoria de que uma tempestade levantou bichos não sei de onde e eles foram cair justo ali... ela viria com algo parecido depois em Rain King, quando a vaca (o animal mesmo) quase mata Mulder.

E, claro que só ele mesmo, Mulder, para prestar atenção de que lado a água deveria descer... Se bem que depois de saber disso, eu de vez em quando dou uma conferida para saber se tá tudo ok. Vai saber?

Ei, a cena da representante do cão guardando os exames escolares junto ao coração e os olhos do menino morto sempre me incomoda... Poxa! Vai sujar tudo! Eca!

Gente... depois daquela cena toda que a Shannon fez (essa menina não merecia uma vaga numa novela mexicana? Quantas lágrimas!), eles não deveriam ir atrás de, no mínimo, uma certidão de óbito da menina morta pra tentar comprovar se tinha um pouco de verdade no que ela falava? Procurar saber se ela já tinha dado a luz também seria uma boa.

Own, mas eu amo a maneira como Mulder e Scully se comunicam sem precisar de palavras (ao conversarem com os pais da Shannon) e também quando eles vão para um cantinho reservado (ou não) para conversarem coladinhos (depois de falarem com a professora-cão).

Falando sério: o que faz uma pessoa adorar "as forças das trevas"? Você fará sacrifícios por algo que apenas retribuirá com traições? Oi?

E as cenas aterrorizantes não se cessam... que cabelo é esse???





Esse pessoal que faz bruxaria gosta de uma doença rara, não é? Lembram de Theef, da sétima temporada?

Quando os caras amarram os dois e estão prestes a matá-los, Mulder cobre Scully com seu corpo no intuito de protegê-la... Não adiantaria nada com o calibre daquela bala, mas a intenção dele faz a cena ficar tocante.

O mais interessante nesse episódio é o próprio demônio vir para punir seus próprios adoradores... eu sempre penso: bem-feito!

Mas eu protesto! Mulder e Scully não fizeram nada para ajudar não! Ouxe! Sai pra lá EXÚ! Como dizem em o Auto da Compadecida, o demônio é o rei da confusão! [/Josi]

Quotes:

Ausbury: Minha religião, minha família, Agente Mulder, está nessa cidade a sete gerações. Eles sofreram perseguições de pessoas que eram perseguidas, tudo em nome da religião. Eu fui criado para acreditar que o Cristianismo era sinônimo de hipocrisia. A tendência natural do homem era fazer a sua própria vontade e não a de outros. Nós acreditamos... O homem não é nada além de um animal, não melhor, não pior do que os que andam em quatro patas. E apesar de acreditar que nossa fé nos deixava mais poderosos na comunidade, ricos, saudáveis, eu... eu via hipocrisia nos outros. Em mim. Quando me disseram para culpar minha filha morta pela morte de Jerry Stevens, minha reação... Eu fiquei doente que eles difamariam uma inocente... alguém que eu amava... apenas para proteger a si mesmos. Naquele momento, eu soube... Eu sou melhor do que um animal! Que minhas... crenças anteriores eram responsáveis por ela não estar mais entre nós. E então era a hora de falar com você.

Mulder: Você abusou de Shannon?
Ausbury: Nunca sexualmente.
Mulder: Os rituais...
Ausbury: O sangue dos jovens é considerado muito poderoso. Nós o incluímos nas cerimônias... contra a vontade deles. Eles eram jovens demais para confiarmos que eles não falariam. Mas nós nunca os machucávamos fisicamente. Nós deixamos de praticar os antigos rituais que não queríamos fazer.

Mulder: Como... tomar suco de uva no lugar de vinho na comunhão? E quanto às memórias de Shannon?
Ausbury: Nós faríamos algumas sugestões pós-hipnóticas que reprimiam suas memórias. Quando eles chegavam à maioridade, dezoito, vinte e um, então eles ficam cientes da religião, e os trazemos para nossas práticas. Quando ela lembrou destes eventos passados, ela deve ter misturado realidade com... com a droga que falam nos tabloides.

Mulder: Os outros mataram Jerry Stevens? Shannon?
Ausbury: Não.
Mulder: Mas vocês são responsáveis. Vocês sabiam das possibilidades contidas em suas crenças. Você realmente achou que poderia invocar o demônio e pedir que ele se comportasse?

Outras Imagens de Die Hand Die Verletzt:

Zé povinho...

Despedida... o.O

Mulder/Scully: "?"

sábado, 21 de novembro de 2009

Pretendentes e pretendentes a pretendentes... da Scully

Vida pessoal em Arquivo X é algo que sempre esteve intimamente ligado ao lado profissional. Nossos queridos agentes nunca conseguiram separar muito bem uma coisa da outra. No caso de Mulder, a diferença era quase nula, o rapaz realmente não tinha vida social, e, para Scully... bom, ela bem que tentou no começo, apenas para mergulhar de cabeça no porão do FBI junto com Mulder algum tempo depois.

Como eles estavam sempre mais interessados em descobrir a verdade lá fora, acabaram por levar anos para descobrir a verdade que estava entre eles e mais alguns para admitir isso um para o outro. Deste modo, olhar em volta e ver outras pessoas ficou quase impossível.

Ainda assim, vez ou outra aparecia alguém pra tentar arrancar um dos dois do porão e trazer para a realidade de uma vida mais normal. Como isso era feito? Certamente da maneira mais bizarra e sem sentido possível, claro. Sempre. Não temos outra explicação para o desfile de criaturas sem noção que passaram por Arquivo X achando que poderiam fazer par com nossos queridos.

Ainda devemos observar que, muitas vezes, Mulder e Scully sequer tomavam conhecimento da existência de certos abelhudos, mas isso não os impedia de tentar algo... para nosso desespero e, temos que admitir, algumas vezes para nossa diversão.

Enfim, neste post, vamos nos aprofundar um pouco mais das doces (not) personagens que (nos infernizaram) se colocaram no caminho de Mulder e Scully e quiseram chegar perto demais de nossos amores.

A maioria aqui é como se fizesem parte de um circo de horrores (como bem disse a Tessa uma vez)... Ainda bem que Mulder e Scully se encontraram porque estas duas pessoas não têm um pingo de bom gosto mesmo!

Para não nos matar de medo, vamos por partes, ou seja, primeiro falaremos da Agente Scully e depois do Agente Mulder...



Affairs e admiradores da Scully. Vamos em ordem cronológica, porque ordenar de outro jeito fica difícil...


1. Ethan Minette

Talvez este não devesse estar aqui, já que ele sequer apareceu na telinha (sorte dele), mas como ele está na novelização do episódio Piloto e aparece bem abraçadinho a Scully nas cenas excluídas, ele será honrado (oi??) aqui.

Primeiro... é feio.
Segundo... é chato.
Terceiro... não é Mulder.
Quarto... precisa de mais? Aff...

Scully (pensando): "Por que esse cara não desgruda?"


Scully o dispensou rapidinho, nem no segundo episódio ele aparece mais. Jamais seria mencionado/lembrado e ainda foi cortado na edição final do Piloto.


2. Rod

Não sabe quem é esse? Aquele carinha de Jarsey's Devil. Nem sobrenome teve, tadinho... Primeiro encontro da Scully na série. Este sim foi um evento paranormal digno de um Arquivo X.

Algumas cenas bizarras incluem a Scully ajudando uma comadre a domar um monte de crianças fora de controle numa festinha de aniversário e culminam num jantar pra lá de esquisito.

Rod: "Veja como minhas unhas são bem-feitas"


Sério, quem trocaria as conversas super interessantes de Mulder por as daquele carinha ali? Ainda bem que ela caiu em si e mandou o pretendente a affair passear...

Só uma pergunta final: aquela roupa e aquele penteado dela eram moda mesmo na época? *medo*

Ainda bem que Mulder não viu aquilo... senão, ela estaria perdida.


3. Irmão Andrew

Tudo bem que a Scully é um pouco atraída por coisas fora do comum, mas limites ainda existem.

O cara morava numa comunidade isolada do resto do mundo, com costumes do século retrasado e era rodeado de mistérios. Estamos falando aqui do ET de Genderbender.

Scully: "Onde estou? Quem sou eu?"


Mas nada disso é importante. Não o é porque a Scully, tadinha, não teve o menor rastro de culpa dessa vez. O talzinho tinha a habilidade de "enfeitiçar" suas pretendidas apenas com um toque de mão. Tipo um rupinol evoluído.

Sorte dela que Mulder estava de olho e a salvou na hora H.

Agora... Respondam uma coisinha: toda aquela reação exagerada de Mulder se devia a quê? Cuidado ou ciúmes? Ou ambos?


4. Jack Willis

Este apareceu no episódio Dupla Identidade. O que foi aquilo? É difícil saber qual dessas criaturas que a Scully catava (by Nana) era a pior, mas este certamente está no páreo.

E o cara ainda era surtado. Pôxa, Scully!

Desculpe Jack, mas a vaga de moreno alto já foi preenchida por alguém mais capacitado...


Ela pelo menos tem a favor de si mesma o fato de não ter dado bola pra ele dessa vez. Quer dizer, ela queria defendê-lo das desconfianças de Mulder, mas menos por gostar dele do que por acreditar no caráter do rapaz.

Pra variar, o carinha a sequestra, a machuca, mas na hora do vamos ver ele percebe que ela é quem está certa e manda bala na outra.

Coitado... Foi o primeiro a ir pro céu/inferno dos admiradores de Mulder e Scully. rsrs

Quer dizer, coitado nada! Coitado do Mulder que estava ali todo solícito do lado da Scully e ela só sabia olhar para o outro lá caído.


5. Melvin Frohike

O mais atrevido dos Pistoleiros Solitários sempre demonstrou ter uma quedinha por uma certa agente ruiva... Na primeira vez em que Mulder a levou para vê-los, ele ficou tirando fotos e repetindo "ela é quente" o tempo inteiro até Mulder ter que mandar ele parar. Aliás, fofo Mulder sendo protetor! Mais uma prova do cavalheirismo oculto dele?

De outra vez, Mulder até topou uma permuta... Frohike lhe emprestaria um binóculo infravermelho e Mulder lhe daria o telefone de Scully. Bom, não sei que vantagem ele tiraria com o telefone da Scully à mão, porque bastava ela desligar na cara dele... ou não? rsrs Bom, desta vez, um comentário do rapaz fez Mulder reagir com um "Frohike, homens como você é que fazem da palavra perversão um palavrão". As tiradas de Mulder são sempre as melhores.

Sim, ela é quente, mas não é não pro seu bico.


Com o tempo, ele viu que não era uma boa idéia provocar o parceiro narigudo da Scully e diminuiu os comentários na frente de Mulder. Depois da sequência da abdução da ruiva, ele parece ter se tocado que o amigo gostava da parceira de uma maneira que ia além do coleguismo, digamos assim... mas ficou certamente o carinho e um instinto de proteção que ele obviamente dirigia aos dois.


6. Ag. Pendrell

Ah, gente, vamos combinar, ele era fofo. Muito fofo. Nos dava até diabetes de tanta doçura. E por isto mesmo não combinava em nada com nossa ruivinha nada doce. rsrs

Pendrell: "Ela tocou em mim! Ela me ama! Só pode me amar... não é? Hã?"


Este é talvez um dos poucos que realmente não mereciam morrer. Tudo bem. Ninguém ameaça a junção de opostos perfeitos e alguns merecem ir pro céu dos personagens abelhudos tão-somente por tentar. Mas este não é o caso do Pendrell, afinal ele nem tentava, tadinho. A moça sequer sabia o nome dele... Mulder é que muito seguro de si e sabendo do amor platônico do moço, até tirava um sarro com a cara do pobre.

Entretanto, como o CC guarda todo o (pouco) amor que ele tem para não detonar (muito) com Mulder e Scully, Pendrell encontrou-se com o único mal inevitável e foi-se.


7. Ed Jerse

Este, como diria a Nay ou a Nana, tem a cara torta. Pela cara ainda passava... mas ele tem a vida toda torta também...

Totalmente surtado e cavando no porão do fundo do poço, depois de umas bebedeiras, ele acha que seria legal ter uma tattoo de uma mocinha pra lhe fazer companhia (nem todos têm os motivos nobres de Mike para encher o corpo de tatuagens). Fail é pouco. Nem uma amiguinha imaginária o cara conseguiu ter. Ah, não era imaginária, né? Ok... O azar foi maior ainda, então! Isso é que é ter pé frio!

O que a Scully viu nesse carinha? Bom... err... alguém consegue decifrar o gosto maluco dessa moça? Ok... tentaremos...

Scully: "Quem é que não consegue um encontro agora, Mulder?"


Sabe quando você está naquele momento "qualquer um serve"? Não... a Scully não chega nem perto de lembrar uma periguete, mas todos temos momentos que queremos esquecer na vida. A moça estava se sentindo a última criatura na face da Terra, sem motivação no trabalho, se sentindo excluída e sem perspectivas. Talvez ela tenha visto em Ed uma forma de rebeldia... uma forma de sair daquele círculo vicioso de sua vida. Daí a tatuagem dela.

No final, ele escolhe salvar a Scully a despeito de sua própria saúde de frente a um incinerador. Scully-fu age até sobre alucinações malucas! \o/


8. Ed Van Blundth

Bom, ele quis se aproveitar de nossa querida agente Scully. Por isso está nessa listinha.

Coitado do Ed... a auto estima dele era tão baixa que andava raspando pelo chão. Mas o que esperar de alguém que pode tornar-se qualquer pessoa que desejar?

Mesmo assim, com a carinha (e o corpo) de Mulder, ele quase... quase produzia William antes do combinado.

Scully/Ed: "Tava bom demais pra ser verdade!"


Sorte da Scully que Mulder sempre chega na hora certa. Bom, ele poderia ter chegado antes, assim nos pouparia da vergonha alheia... mas... o importante é que o desacontecido não aconteceu.


9. Xerife Hartwell

O que a Scully tinha em Bad Blood? Só Deus sabe... o rapaz era admirável? É, vai... Talvez. Mas ela tinha alguém bem melhor do lado, pôxa vida!

Opções para o surto temporário da ruivinha nanica:

a) Mulder cansava também com tantos rodeios;
b) Já estava acostumada a beleza fofuriense de Mulder e queria algo novo;
c) Queria mostrar a Mulder que se ele não queria, tinha quem quisesse;
d) Foi culpa do charme infalível de todo vampiro. Ela está isenta.
e) Outra explicação racional, ou paranormal... (especifique)

Scully: "Oh... my... God!"


Ok... quaisquer que tenham sido as razões dela, foi imensamente divertido ver Mulder com ciúmes e pintando o cara como sendo bem mais feio e sem atrativos do que ele realmente era.

Scully: Ele tinha dentes grandes?
Mulder: Levemente saltados...
Scully: Não tinha não! - Mulder sorri... - Por que isso é importante?
Mulder: Eu só queria ser detalhista.


10. Morris Fletcher

Este é um canalha de mão cheia. Tanto que a gente até chega a ter uma certa simpatia por ele. Aff!

O sujeito estava na mesma vibe de Raul daquela novela das Índias, ou seja, de saco cheio da própria vida, tanto profissional como pessoal. Vejam a forma inspiradora com que a mulher dele fala:

- Querido, se você não está satisfeito com o que se tornou, eu não posso culpá-lo... -- Ah, obrigada... ajudou muito! Oi?

Enfim... tal qual o Ed, Morris achou que estar na pele de Mulder era algo como estar no paraíso. Bonito, inteligente, trabalho legal... Sabem aquela música: "moreno alto, bonito e sensual, talvez eu seja a solução dos seus problemas..."? Pois é... a parte do solucionar problemas não combina com Mulder. E o pessoal descobre isso rapidinho assim que vive um pouco da vida do rapaz.

Bom, fato é que tem uma parte da vida de nosso querido que sempre fascina mais ainda os abissais: Dana Scully. Notem que ele SEMPRE caem em cima de nossa amiga ruiva. Aff!

Scully (pensando): "Que imbecil... Vou mostrar a ele que eu quero o pacote completo: corpo e mente."


Como gato escaldado tem medo de água fria, ela (thanks God) nota logo que aquele ser de alma sebosa não é o nosso querido e cai matando. A cena do champagne no quarto reformado de Mulder é realmente impagável!

Agora... imaginem a frustração de Mulder no final quando Morris insinua que algo a mais aconteceu entre Scully e ele? Ele deve ter pensado "PQP! Todo mundo que entra em minha pele consegue algo com a Scully mesnos eu????".


11. Phillip Padgett

O que dizer deste amigo tão querido da Kaline? Este ser que ela acha tãaao lindo (medo)? Só Deus sabe (de novo).

Ele passou tanto tempo decifrando a personalidade de Scully, tanto tempo tentando esmiuçar cada reentrância do coração da ruivinha (como se fosse fácil) E NÃO VIU QUE ELA ERA IN LOVE POR MULDER?????

Ele poderia ter ficado apenas nos sonhos, não é? Como nós... Talvez ainda estivesse vivo... ou não.


Que cara tonto! Cego! Pelo visto ele via a Scully sempre sozinha, porque qualquer criatura com meio cérebro vê que um é do outro no instante em que os vê/ouve/sente juntos.

Sim... só o insulto de querer a Scully de verdade foi o suficiente para mandá-lo embora numa viagem sem volta. Bye-bye, Padgett! Só não teve coisa pior (pior do que ter seu coração arrancado por si mesmo? Oi?) porque deu um plah extra gigante nessa dupla de teimosos e os fez ver o óbvio um no outro.

Mas para gostar dele por este motivo, teríamos de gosta da Dieca também... eca eca eca! Sendo assim... já foi tarde, Padgett! Podia ter-se ido logo depois que falou "A agente Scully já está apaixonada". Depois disso, o objetivo deste personagem já tinha sido cumprido. Sua vida já tinha esgotado toda a sua razão de ser.


12. Daniel Waterston

Ok. Ver o óbvio aparentemente não foi o suficiente para a Scully. Ela também precisava de uma comparação com algo do passado. Precisava ver como seria sua vida sem Mulder.

Bom, acho que todos estamos de acordo que podíamos viver sem saber que Scully teve um caso com aquele senhor. Se ele ao menos fosse um House da vida, estaria explicado o fascínio, mas ele era apenas... apenas Daniel. Morno...

Que carinha chato e sem sal! O bichinho foi tão insignificante que não mereceu sequer um lugar no céu dos pretendentes... ficou perdido no limbo com sua filhinha Maggie. rsrs

Scully, fia... teu passado te condena. Que medo!


Pelo menos essa história com ele nos rendeu belas e inesquecíveis cenas no começo e no final de All Things.

Só mais um detalhe cruciante com relação a este um. Para fechar de vez: ele... tem... um... bigodinho! o.O


13. Rocky Bronzino

Muito bem! Quem não acha o Rocky o pretendente mais divertido de todos? Só de lembrar o jeito dele dá vontade de rir!

Go go, Rocky! E ainda ganhou um beijo-respiração-boca-a-boca da Scully no final. Tocar os lábios da ruiva foi algo que apenas ele, Skinner, Ed Jerse e Mulder (Opa! Quanta gente!) conseguiram em toda a série! ;)

Scully: "Sabe, Rocky... Eu sou mãe!"
Rocky: "Mães também são mulheres"


Sim... Ele era muito... mas muito... muito estranho meeeesmo! But who cares? Se a Scully já não estivesse com Mulder... humm... Pra quem já tinha encarado um Daniel da vida, um Rocky seria uma evolução! kkkkkkkkkk


14. John Doggett

Claro que na nossa listinha não poderia faltar o nosso amiguinho Dogão! Não... a Scully nem tomou conhecimento da existência dele como algo mais além de um bom agente e amigo, mas ele obviamente quis ir além.

O quê? Alguém ainda precisa de provas? Mais do que o olhar pidão dele no final de Dead Alive? Mais do que ele saindo todo por fora no final de Alone? Assistam Daemonicus e depois conversaremos. Nunca um demônio foi tão agraciado... rsrsrs

John, querido, saia da frente enquanto é tempo!


Fato é que ele acumulou pontos o suficiente com Mulder e Scully para terminar muito bem de saúde e muito bem acompanhado no final da série. Mas isso não significa que ele não merecesse uns Plahs básicos por ter pensado em algo.

No mais, felicidades para ele e para a Mônica, pois a Scully já tem o seu oposto perfeito. E ela o ama "no matter what".



Pois é... estes foram os seres que apareceram na vida da Scully e que nós tivemos o desprazer de conhecer. Claro que a maioria dos rapazes pareciam mais insignificantes do que realmente eram porque o comparativo (Mulder) era muito superior a qualquer um deles, tadinhos... Mas, se Mulder e Scully não se acertavam e nós sofríamos a beça, pelo menos podemos ter a alegria de deixar bem claro o quanto os abissais são abissais perto de nosso querido habitante da fofolândia!

Bom, quando estivermos recuperados dessa onda daqui, postaremos as admiradoras/admiradas da vida de Mulder. Se preparem... porque a coisa ali foi bem mais... err... interessante. o.O

Então? Concordam conosco e passam mal ao olharem a Scully junto desses "uns"? Acham que exageramos ou que fomos até boazinhas? Ou mesmo acham algum deles perfeitamente "pegável"? Comentem também!

Beijos e até a próxima!

domingo, 8 de novembro de 2009

02x13 - Irresistible (Irresistível)

Roteiro: Chris Carter
Direção: David Nutter

Resumo: Um homem tem o estranho hábito de arrancar unhas e mechas de cabelos de cadáveres. Ao ser descoberto e demitido de uma funerária, Donnie Pfaster passa a produzir os seus próprios cadáveres.



Comentários:

[Starbuck] O que amo em Irresistível: Tudo.

Mas, vou tentar ser mais específica:

- O ator que faz o Donnie Pfaster foi a ESCOLHA PERFEITA. Mesmo que o roteiro não pudesse insinuar o lance da necrofilia, isso ficou óbvio na face dele, na interpretação dele.

A forma como o Pfaster anda, o jogo da câmera para nos dar uma dimensão da monstruosidade dele. Observem as cenas, como eles jogam com a sombra do Pfaster, como as mulheres ficam pequenas diante da sombra dele e como ele sempre aparece gigantesco como se fosse devorar a câmera... E sempre com aquela expressão de demência, aquela expressão que parece não haver salvação, não haver cura, ou seja, o mal na sua mais pura concepção.

- O diretor David Nuter mostrou que é um fã do filme "a primeira noite de um homem", com o Dustin Hoffman, ele recriou a cena clássica desse filme, naquele momento que o Pfaster aparece num ângulo (pela primeira vez ele fica menor que sua presa) abaixo da curvatura da perna da mulher.

- a Scully sente medo e o medo dela geralmente tem relação com os demônios que ela consegue enxergar. Ela via o demônio em D. Pfaster, justo ela... Acredito que o medo dela em acreditar é porque no fundo ela percebe o quanto é sensível a esse mundo de sombras..

Imagina esse episódio com uma desses atrizes.geração.Smalville? hauahauhau... Iria ser, de fato, assombroso (no pior dos sentidos). A Gillian deu um show de interpretação, a cena no consultório da psicóloga é antológica, uma cena que mostra o olhar que mais gosto da Scully... aquele que fica com uma lágrima brilhando, momentos antes de, finalmente, cair...

- O David também está em um dos seus melhores momentos. Eu acho que eles juntos melhoram, juro. Tentei assistir várias coisas deles pós-XF... mas, sempre os prefiro juntos (ok... comentário totalmente movido pelo CHIP xiita).

- o Mulder, apesar de ser acusado de tosco, sentiu desde o início o medo dela e quis ajudar, mas a única ajuda que ela permitiu foi o abraço no final.

Sempre associo a cena final de Irresistível com a cena final de Mulder e Scully em IWTB.... Só que nesse último, o Mulder já podia consolá-la com algo mais que um abraço.

- tem um dos melhores textos finais de XF: "o medo do desconhecido é uma resposta irracional para o excesso de imaginação. Mas o nosso medo das coisas rotineiras, do estranho que observa e do som de passos na escada. O medo da morte violenta e o primitivo impulso de sobrevivência são assustadores como qualquer arquivo X, tão reais que poderiam acontecer... com você."

- Ah.. e nesse episódio também tem uma citação ao Elvis... (já falamos sobre isso aqui.. eu acho que o Elvis poderia ter ganhado um crachá e participado da abertura... se até o xer...e a new.... deixa pra lá)

Com Irresistível, eu fiquei irremediavelmente perdida pela série. Esse episódio me abalou muitooooo... fiquei dias pensando sobre o que se passou nele. Lembro de cada cena, cada movimento do Pfaster, cada nuance do olhar da Scully. Bom, até a idéia do mal foi repensada em minha mente... [/Starbuck]

[Cleide] Gosto de ver o lado mais humano de nossa heroína, aliás, é isso que fascina em X-Files, pessoas normais, com fraquezas, desejos, capazes de atos extraordinários de heroísmo e renúncia.

Gosto do diálogo com a Karen Kossoff (aquela psicóloga do FBI que aparece de novo em "os calusari" e "Elegia") quando Scully diz que confia em Mulder mais do que em qualquer um, confia nele com a própria vida.

Adoro a fala de Mulder sobre Scully: "Pessoas gravam surras de policiais em ruas escuras. Conseguem fotografar Elvis em três diferentes cidades todos os dias, Mas ninguém viu uma linda mulher ser jogada fora da estrada em seu carro alugado".

Gosto também do cuidado e respeito do Mulder, ele quer protegê-la, mas não invade o espaço dela e chega na hora de salvá-la...

E finalmente, adoro quando ela se permite chorar nos braços de Mulder no final do episódio... [/Cleide]

Eu li uma vez q o comitê da Fox encasquetou com esse episódio, porque achou que o Pfaster tinha traços de necrofilia. CC precisou bater muito o pé para o episódio ser liberado (ainda bem), mas teve que dar uma "amenizada" no personagem para retirar qualquer insinuação sexual. [Adriana]


[Josi]
Este é um dos episódios que fazem da segunda temporada uma das minhas prediletas, a que tem os episódios mais sombrios. O que é uma Scully não apenas assustada mas apavorada e sem saber como lidar com isso? Talvez por ter uma sensibilidade maior em perceber o mal, a mulher fica realmente perturbada com o caso.

Eu confesso que eu também me sinto muito perturbada com ele. Engraçado que eu sempre absorvo os sentimentos da Scully durante os episódios. Por isso é sempre tão difícil pra mim rever os que ela sofre. Como este.

Quanto ao Donnie... Putz. Aquela calma dele é de resfriar os ossos. Eu sempre achei que uma alguém calmo dá mais medo do que um alterado... Enfim...

Mas... Não é por nada não, mas ele poderia ter sido mais discreto ao cortar os cabelos da garota morta logo no início do episódio ou não? Se ele cortasse apenas da parte de trás, ninguém jamais notaria. Mas ele fez uma bagunça. o.O

Ao ser obviamente demitido, ele vai atrás de outras formas de alimentar sua psicose. Primeiro, profanando túmulos e enfim... matando.

Ag. Bock: Você está querendo dizer que humanos fizeram isso?
Mulder: Se quiser chamá-los assim...

Ah, que Mulder sem vergonha! Suspeitava desde o princípio (sim, como o Chapolim Colorado!) que o caso não se relacionava com OVNIs, mas foi até lá e arrastou sua parceira num voo de 3 horas apenas para tê-la como companhia para ver um tal de VikingsXRedskins. Tadinha da Scully... acho que ela não gostou muito da ideia.

É interessante como eles colocam o contraste com a reação de Mulder e a de Scully. Ele não está nem aí. Acho que é como ele disse mesmo, ele trabalhou tempo demais na sessão de crimes violentos e outra: ele não é de se surpreender com o que as pessoas são capazes de fazer. Então, em contra-ponto a forma como a Scully se incomoda com o caso, no início, Mulder só pensa em como seria bom voltar ao jogo...

Eu pessoalmente acho essas moças que o Pfaster leva pra casa muito corajosas. Eu mesma que não entraria na casa de seu ninguém sem o conhecer muito bem. Medo blaster.

Outra coisa... Por que danado tinha um monte de gente esperando pra ver a autópsia da moça que a Scully foi fazer? Se eu fosse ela expulsava geral. Quase nunca fica ninguém com ela e, neste, só porque a pobre não estava no seu normal, ficou um monte de gente lá pra encher a paciência. :P

Mulder: "Parece não ser o bastante que as vítimas estejam mortas, ele tem de profaná-las também. Existe uma profunda psicose aqui. É um ódio impenetrável de mulheres, provavelmente originado de sua mãe." - Ok. Está explicado o porque dele não ter simplesmente tirado os cabelos da primeira moça de forma discreta. A calma dele é apenas superficial.

Mulder: "Só não quero que pense que você tem que esconder algo de mim" - own. A carinha que ele faz na hora é mais do que perfa. Amo como ele fala sussurrando com ela... a olhando nos olhos, com aquela voz falhando...

Outro ponto alto é mostrar o quanto que ela respeita seu parceiro e deseja o mesmo respeito dele a ponto de não querer deixar transparecer o seu medo. Acho que não era mesmo só em relação a Mulder, mas de um modo geral, pois quem vive num local dominado por presenças masculinas sabe que qualquer sinal de fraqueza, qualquer falha é motivo pra comparações sexistas...

Este episódio nos faz conhecer um pouco mais a Scully ao mostrá-la buscando ajuda com uma psicóloga. A cena da sessão é muito boa.

Pfaster (para Scully): "Seu cabelo é normal ou seco?" - E ele ainda fica frustrado quando ela nao responde... oi?

Lembrei dos comentários das meninas com relação ao sequestro dela por Duane Barry. Foi meio forçado mesmo quando a gente pensa em tudo que a Scully já passou... Ela sempre dá uma surra nesses caras... Podem notar que quando Mulder chega para salvá-la, ela já tinha dado uns bons sopapos no Pfaster.

E a cena dela finalmente desabando nos braços de Mulder no final? Ela ainda tenta parecer forte, mas não consegue. E olhar atônito de Mulder? Nossa! Este homem merece cada prêmio que recebe! Minha irmã disse que nunca tinha visto a Scully chorar... e eu respondi que antes disso, o Mulder tampouco...

Conselhos para lidar com a Scully:

1. Não confiem um segredo a ela... no mínimo Mulder saberá com certeza e rapidamente.
2. Nunca acreditem no "eu estou bem" dela! [/Josi]

[Nay] Em Irresisitível, vemos um Mulder ainda meio sem jeito abraçando a Scully no final: é como se ele estivesse surpreso com o efeito que a fragilidade de Scully tem sobre ele e ao mesmo tempo se desse cada vez mais conta de que sentia mais que carinho de amigo por ela...

Acho que Donnie Pfaster é assustador porque ele poderia ser qualquer pessoa comum que encontramos diariamente. Ele poderia ser o vizinho, o entregador de pizza ou mesmo o carinha paquerado. Essa ameaça próxima e sem face abala a nossa ilusória sensação de segurança... Além disso, a face sempre serena dele é perturbadora.... me lembra (de leve) aquele cara que fez dragão vermelho (da trilogia O silêncio dos inocentes), mas aquele lá forçou e ficou meio patético...

Scully:"Você precisa da minha ajuda."
Mulder: "Sempre!" - lindoooooooooo! [/Nay]

Quotes:

Scully: Você pensa que você encontrou uma maneira de lidar com essas coisas. Na escola de medicina, você desenvolve uma separação clínica da morte. Em seu treinamento no FBI, você é confrontada com esses casos, os mais terríveis e violentos casos.Você pensa que você pode olhar na cara do mais puro mal. E então você se encontra paralisada diante disto.
Kosseff: Você está ciente de que está falando sobre si mesma na segunda pessoa?

Scully: Não. Estou?
Kosseff: Você sabe o por quê?
Scully: Provavelmente como uma outra maneira de tentar me distanciar disso.



Kosseff: Você é uma pessoa forte. Você provavelmente sempre sentiu que poderia lidar com qualquer problema sozinha. Mas se sente vulnerável agora. Você sabe por que isso?
Scully: Não.
Kosseff: É o seu parceiro? Há algum problema com confiança?

Scully: Não. Eu confio nele tanto quanto em qualquer um. Eu confiaria minha vida a ele.
Kosseff: Você pode falar com ele acerca do modo como você está se sentindo?
Scully: Não. Eu sei que isso parece loucura, mas eu não quero que ele saiba o quanto que isso está me incomodando. Eu não quero que ele ache que tem que me proteger.
Kosseff: Eu sei que você perdeu o seu pai no ano passado. E eu li em seu arquivo que você esteve muito doente recentemente. Que a sua vida foi ameaçada. Exposições como essas podem deixar você extremamente vulnerável.

Scully: Eu sei dessas coisas. Estou consciente delas. Eu sei que o mundo está cheio de predadores, como sempre esteve. E eu sei que é meu trabalho proteger as pessoas deles. E eu contei com este fato para me dar fé na minha habilidade de fazer o que eu faço... Eu quero esta fé de volta... Eu preciso dela de volta...


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