segunda-feira, 26 de março de 2012

04x15 - Kaddish (Oração para um Morto)

Direção: Kim Manners
Roteiro: Howard Gordon

Resumo: Alguém, ou alguma coisa, está matando os antissemitas. Para descobrir a verdade Mulder e Scully mergulham nos misticismo judaico.



Comentários:

[Josi] Eu gosto muito deste episódio... tão bonito e sensível... Gosto especialmente da forma com que Mulder e Scully se posicionam: sempre a favor da verdade.

Sabe... este é um episódio meio estranho (como todo episódio de AX), mas, como uma boa parte deles também, é motivado pelo amor. Foi o amor desmedido de uma moça por seu noivo que fez com que ela tentasse trazê-lo de volta a vida. No entanto, como a maioria das coisas feitas pelo homem, a tentativa não produz algo perfeito e o que volta não é o noivo dela, mas tão somente a casca que o sustentava neste mundo: o seu corpo. Puro barro. E este barro age apenas por instinto, matando as pessoas que o machucaram em vida ou qualquer um que atravesse o seu caminho.

Como eu já disse antes, gosto muito da forma como Mulder e Scully tratam da coisa, assim... como eles não têm preconceito, eles mostram muito asco diante daqueles que tem. No que eu sou totalmente de acordo com eles. Adooooro quando eles ficam irados ao interrogar esse povinho que se desfaz dos outros apenas por causa da religião deles...

humm... no que será q ruiva estava pensando? Nossa! Mas ela está linda nesta imagem...




A quase-viúva. Tadinha... é de uma crueldade imensa que no meio de uma felicidade tão grande, venha uma tragédia dessas...



Eca! Parece besteira, mas muitas pessoas ingênuas caem numa coisa dessas.





Pra quem gosta de ver a Scully como profissional. OMG! As luvas são só pra não deixar digitais dela né? Que eca!




Ah... é interessante como o pessoal normalmente derruba o Mulder antes. Sabe como é... o "mais forte" vai primeiro... ninguém desconfia que a ruivinha desenvolveu o Scully-fu que é uma evolução do Kung-fu.

A inscrição na mão do carinha que lhe deu vida... e que o matou no final...





Certo. Quem teve a idéia da Scully ficar segurando aquele cara imenso enquanto o Mulder subia pra cortar a corda? oi? Adooooro Mulder sem noção!

E este anel que, com certeza, ela não usaria diariamente... sério, é bonito como enfeite, mas tem um tamanho um pouquinho exagerado não?



Acho muito bonito este final...

Scully: O que ela está fazendo?
Mulder: Se despedindo...



[/Josi]

A 1ª vez que vi algo sobre o golem, da palavra EMET, que dá vida à ele não foi em AX, foi numa historinha da turma da mônica!!! Quando vi esse episódio pela 1ª vez, eu lá toda orgulhosa porque sabia da lenda... auhauhauha [Luciana]

[Dany] Gosto muito deste episódio onde explora os... digamos assim... folclores Judaicos.

Muito legal a cena em que a pessoa está moldando a criatura e depois podemos vê-la começando a respirar...




A cena em que Mulder e Scully vão a casa de Jacob Weiss é bem interessante. Como Mulder sem nunca ter conhecido o Sr. Weiss se mostra totalmente envergonhado já que eles estão representando a Lei que aos olhos de Weiss não faz nada pra amenizar a tenção "racial" que eles sofrem constantemente...

O cúmulo do cinismo... aff...






Existe coisa mais aterrorizante do que você descobrir que o homem que você matou ressuscitou e vai te pegar?




Ele ainda teve coragem de ir ao cemitério se certificar de que o morto está morto! Eu já tinha
dado no pé!



Mulder... se eu fosse você largava este livrinho...!!!!!





Não querendo imitar a Scully mas... "Eu Não Te Disse?"





Adoro a conclusão em que Mulder chega ao afirmar que foi o "amor" que criou a criatura... Às vezes ele é tão fofis... Ai ai ai



[Dany]

Quotes:

Scully: Os detetives da Homicídios do Brooklyn contataram o departamento de direitos civis do FBI com um interessante grupo de digitais que eles retiraram do corpo do garoto.
Mulder: Interessante como?

Scully: Elas pertencem a Isaac Luria.
Mulder: Levantado dos mortos para vingar sua própria morte?
Scully: Algumas pessoas podem assumir isso. É provavelmente algo que alguém quer que nós pensemos.

Mulder: Mas você tem uma outra ideia.
Scully: Eu acho que este é um crime de ódio como aquele que o gerou. Um ódio que vai até 4000 anos atrás mas é mascarado como algo diferente. Uma inexperiente tentativa de retribuição de assassinato disfarçado de justiça espectral.
Mulder: Uma falsa ressurreição.

Scully: E não uma bem feita.







Mulder: Sim, figuras espectrais não costumam deixar digitais. Gasparzinho nunca deixou.






Outras Imagens de Kaddish:

Ariel se despedindo pela primeira vez

O coisa

Ariel se despedindo pela segunda vez

segunda-feira, 19 de março de 2012

04x14 - Memento Mori (Lembranças Finais)

Roteiro: Chris Carter, Vince Gilligan , Frank Spotnitz e John Shibban
Direção: Rob Bowman

Resumo: Scully descobre que tem um tipo de câncer inoperável e que esta doença já causou a morte de quase uma dúzia de mulheres abduzidas por alienígenas. Enquanto ela se submete a um tratamento experimental, Mulder trabalha desesperadamente para desvendar a conspiração que há por trás da doença dela.



Comentários:

[Starbuck] Como as melhores coisas surgem dos acontecimentos mais inesperados...

Ao assistir Memento Mori do box Revelations, vi o comentário do CC e do FS e, ao menos eu, não sabia dos fatos que eles citaram ali:

Primeiro, Memento Mori não iria existir como principal episódio da Mitologia da quarta temporada, eles estavam esperando um outro roteiro (de alguém que não foi citado), mas esse roteiro não veio. Daí o Frank, o Vince e John Shibban (o pai do bebezinho que fez o William em Existence) se juntaram às pressas e escreveram a idéia de Memento Mori. Entregaram tal sinopse para o CC, que reescreveu tudo no Natal (tadinho, o cabeça de parafina nem pode aproveitar o Natal em família... mas, ainda bem... assim tivemos Memento Mori). É o episódio mitológico preferido do Frank S. e XF concorreu ao Emmy por causa dele.

Depois desse prelúdio (eu adoro essa palavra), vamos aos comentários do episódio.

- O teaser de Memento Mori:

Pela primeira vez, sinto o tempo passar a cada batida do coração, os segundos pulsam em meu peito como num acerto de contas,os mistérios inefáveis que pareciam tão distantes e irreais ameaçam se aclarar na presença de uma verdade acolhida não na juventude, mas apenas na sua passagem.
Sinto essas palavras como se tirassem o peso de seu significado de cima de mim, sabendo que ao lê-las compartilhará meu fardo, pois não confiei em mais ninguém. Que conhecerá meu coração, olhará dentro dele, e lá encontrará a memória e a experiência que lhe pertencem,que são você.
É um incentivo para mim, agora sem forças e sem perspectiva para prosseguir nessa viagem que começou há não muito tempo, e que recomeçou com uma fé abalada e revigorada por suas convicções. Se não fosse por elas, eu não seria tão forte agora ao reencontrá-lo e ao vê-lo, incompleto, esperando que possa perdoar-me por não poder seguir o resto da viagem ao seu lado.


Vou colocar três versões de uma das frases mais arrebatadoras da Scully (em Memento Mori):

"That you should know my heart, look into it, finding there the memory and experience that belong to you, that are you"

"E você que conhece o meu coração ao olhar dentro dele encontrará as lembranças e experiências que a você pertencem e que são suas."

"Para conhecer o meu coração, olhe para ele, descubra ali a lembrança e a experiência que pertencem a você, que são você."


Assisti Memento Mori na época que comecei a conviver com alguém com câncer... e tal episódio me ajudou a lidar com isso. Não compreender, pois, como o próprio David disse, não se compreende algo assim. Com nossa ínfima força, tentamos reagir e essa reação nem sempre é algo poético como aparece nesses filmes água-com-açucar. Geralmente a reação vem em forma de ira... uma ira estúpida, pois não há a quem culpar, nem quem esmurrar...

Cenas que amo:

- no momento em que o Mulder fica observando ela lá do vidro da porta, tomando coragem para entrar e manter aquela posição de que "tudo dará certo". O Mulder sempre faz isso, ele para antes de falar com ela, parece que tenta controlar a respiração... daí finalmente entra e fala alguma piadinha para não transparecer o que sente.

- o momento que a Scully (mantendo a pose) conta para o Skinner... e o Mulder todo angustiado observando...




- quando ela finalmente mostra o quanto está abalada... e pergunta ao Mulder o que ela deve perguntar à mulher lá no hospital, se deve perguntar "como é morrer de câncer?".

- quando ela fala com o Mulder do hospital... e ele está falando do caso, tentando parecer imparcial e tal... Daí ela pede a ele para ligar para a mãe dela e pedir que ela traga algumas coisas... Nossa... Mulder perde o chão. Ele dá um soco na gaveta e sai com muita raiva... é dessa raiva que falei acima.... uma raiva calada, que se move como um redemoinho em nosso corpo - buscando uma saída que aparentemente não existe.

- e uma das minhas cenas preferidas (a música que passa nesse momento é de matar):

"Na faculdade de medicina, aprendi que o câncer chega sem ser anunciado, um estranho que se instala em você, fazendo do seu lar um inimigo. Esse é o mal do câncer, ele chega como um invasor, mas logo se une ao invadido, o forçando a destruí-lo. Mas sob o risco de destruir a si mesmo. É a possessão demoníaca da ciência. Meu tratamento, um exorcismo científico. Mulder, espero que nesses termos possa conhecê-lo e me conhecer e aceitar esse estranho que tantos conhecem, mas que não pode ser totalmente extirpado. E, se a escuridão já tiver me engolido quando estiver lendo isso, nunca deve acreditar na possibilidade de alguma intervenção secreta, algo que poderia ter feito. Percorremos um longo caminho juntos, mas essa última distância eu devo percorrer sozinha."

Relação com XF2 (comentário pré-filme):

Memento Mori é considerado por muitos como o melhor episódio mitológico de XF. Justamente esse episódio que não tem nave, não tem super efeito-especial, nem cenas em cenários grandiosos...

Acho que o minimalismo da cenas de Memento Mori é sua maior força. E acredito que veremos isso no filme XF2... Quem quer ver Mulder e Scully com uma capa preta voando por Vancouver a procura de demônios de batom, vai se decepcionar, claro. O que veremos será duas pessoas comuns, com seus problemas, com uma grande história juntos, deparando-se com um caso diferente, mas de certa forma próximo daquilo que eles viveram há 6 anos atrás.. Ou seja, é o retorno de Mulder e Scully. E Isso diz muito... muito... (ok... isso é outro episódio). [/Starbuck]

[Josi] Este é simplesmente um dos melhores episódios de Arquivo X! É lindo, é emocionante. Este é um dos episódios que não tem nenhuma parte ruim. Todas são dignas de serem vistas. Não dá pra simplesmente passar uma cena e voltar pra ver de novo porque você quer ver a outra logo e assim por diante até o final... quando enfim você pode voltar a cena até quase quebrar o aparelho.

Bom, Mulder chegando todo sem graça e com as flores na mão é algo que me marcou mesmo antes de ver o episódio (eu via pelos vídeos shippers... rsrs). Ele chega brincando e depois quando ela conta, ele não aceita e fala isso meio que gaguejando, como se tivesse perdido a fala: "Isso não pode ser verdade... deve haver algo que se possa fazer". Nesta hora, eu sempre lembro de Elegia quando ele diz "eu sei de que você tem medo, Scully. Eu tenho medo da mesma coisa."

Depois, quando ela vai contar ao Skinner, ele fica todo por fora, preocupado por não saber (ou saber demais) se ela estava guardando a preocupação e o desespero dentro de si e somente para si...

Mas, então... depois de insistir para que ela tente encarar o problema de frente, mandando que ela fosse falar com a outra mulher com câncer no hospital (amo essa cena... como ele a chama no canto e fala bem baixinho, com cuidado...),

quando ela finalmente aceita e faz justamente isso, ele cai e se assusta e se frustra... Acho que porque ao vê-la aceitar o problema, ele é obrigado a encarar isso também... a encarar a possibilidade de vir a perdê-la para sempre.

Depois, ele totalmente desesperado pede pra fazer um acordo com o Cança. Nossa! Lembrem do tamanho do ódio que ele sente por este homem e mesmo assim, por não ver outra saída, recorre a isto. Sim, o Skinman mereceu mais do que qualquer outro estar com Mulder e Scully em IWTB. Ele é da família. Q outro homem colocaria sua vida tantas vezes em risco por outras? E ele não faz isso apenas pela Scully (já que alguns acham que ele tinha uma quedinha por ela), mas pelo Mulder também. São os filhinhos dele. rsrs (ok... ignorem a última frase... kkkkkkkkkk).

No entanto, como Mulder é Mulder, ele continua na busca de uma explicação para o que houve com sua parceira e de uma possível cura para ela.

O diário que ela passa a escrever me lembrou das gravações de Mulder em Little Green Men... Mesmo na hora de algo tão íntimo, eles não conseguem se desprender um do outro. Eles têm essa necessidade de se expressar de alguma maneira e mesmo fazendo isso através de um diário, eles se reportam um ao outro.

Ela escrevendo que não era pra ele pensar que poderia ter arrumado uma cura miraculosa...




...quando ele está fazendo justamente isso.





"É a possessão demoníaca da ciência. Meu tratamento, um exorcismo científico."

"E, se a escuridão já tiver me engolido quando estiver lendo isso, nunca deve acreditar na possibilidade de alguma intervenção secreta, algo que poderia ter feito."

É muito forte o que ela fala. Nossa! Na verdade, todo o monólogo dela é digno de ser emoldurado.

O final... é perfeito... ele chega no hospital e não a encontra na cama...





Tadinho... fica desesperado, pensando no pior...





Até que vem o alívio...






Muito fofo, ele a esperando do lado de fora...





O final quando ela diz que não vai desistir, que tem projetos inacabados e Mulder diz (com a carinha mais fofa do mundo) "Come back" é de matar qualquer um...

O que tem a ver com o filme? Bom, pra mim, todo o ep é uma demonstração do amor que um sente pelo outro. Amor, respeito e admiração... Eu acho que isso já diz muito pra o filme novo... muito...

Ah, sim... também achei interessante a forma como a Scully começa o episódio meio pra baixo e no final recupera a esperança. Tal qual em IWTB.

Há um vídeo (que infelizmente eu não consegui achar mais) em que Chris Carter diz que cortou o beijo porque estava guardando este momento para o filme... Assim... dá vontade de perguntar "Que beijo, cara pálida???"! CC é o maior troll da história!

Eu acho que MM diz muito... muito mesmo... marcou a vida deles o conhecimento de que a vida estava passando e que eles não teriam mais tanto tempo juntos.

A ideia de perderem um ao outro pode ter pesado nessa consciência mais profunda sobre o que um ou o outro sentia. Não no lance de um saber do outro, mas deles saberem de si mesmos...

Só uma última pergunta: Por que Mulder levou apenas uma ampola com os óvulos e ainda por cima sem refrigeração? [/Josi]

[Ariana] Tá, talvez eu tenha um quê de sadomazoquista, porque sofro horrores cada vez que assisto a este episódio, mas não consigo deixar de vê-lo. Amo de paixão! É daqueles que a gente vê com uma caixa de lenços ao lado...

Devo admitir que MM é o episódio que mais vi até hoje! Toda vez que fico na dúvida entre qual assistir, dentre tantos, acabo sempre vendo este antes de qualquer outro. Então, pra cada episódio que eu já tenha visto fora das maratonas, na maioria das vezes ele está incluído. Não consigo explicar meu fascínio por este episódio em particular, apenas que eu sou completamente apaixonada por ele! Talvez seja como já disse uma vez, porque ele fala diretamente àquele “eu”, que se esconde no lá fundo escuro do porão. Só não sei o que é que ele tanto fala! Rsrsrs... Para mim ele equivale a umas dessas experiências que raramente se vivencia duas vezes na vida, no que diz respeito a produções televisivas de qualidade. Se bem que no caso de Arquivo-X, essa raridade se repetiu ao longo de nove anos.

No teaser, temos um dos momentos mais tocantes... e dos mais melancólicos também. Não são apenas palavras ditas com o intuito de nos apresentar ao episódio, mas a liberação de emoções e pensamentos expressos de uma forma realmente sentimental por parte da Scully, em um momento jamais imaginado, mas aterrorizante. Algo que poucas vezes presenciamos ao longo da série.

Para mim este é um dos episódios em que ela está mais linda. E este olhar... é, eu entendo o David...




A imagem do Mulder parado atrás da porta, olhando através do vidro para Scully, lá dentro... Imagino toda a confusão de pensamentos e sentimentos pela qual ele estava passando, ali, naquele pequeno espaço de tempo, antes de entrar... Todo o medo, a esperança, a tristeza, a raiva... A gente sente a hesitação dele.

Mulder: “Roubei isso de um cara com a perna quebrada no corredor. Ele não pode me alcançar”. O querido tentando descontrair o ambiente. Só não sei dizer se mais por ele próprio ou por ela.

Não consigo dizer o que mais me comove nesta cena, se é a Scully se fazendo de forte, tentando manter o controle, quando na verdade está mais frágil do que jamais esteve, ao falar para Mulder sobre o seu tipo de câncer, suas perspectivas... Ou o Mulder, perdendo a fala, engasgando. E nós sabemos que ele nunca perde a fala!

A única cena que me faz rir em todo o episódio, não tem foto! É a imagem da pança do Skinner, quando a Scully entrega a ele sua radiografia. Ao mesmo tempo em que tenta se enganar dizendo que “gostaria de investigar isso para o Departamento de Justiça, e não como um assunto pessoal”. O olhar do Mulder ali atrás dela, apreensivo, demonstra toda a preocupação de quem a conhece melhor que qualquer pessoa e sabe que a última coisa que esta investigação é, é isenta.

Olha a mãe do Peter e Nathan Petrelli! Sempre chata, essa veia!





Se não fosse por ele, ela desabaria. A hora em que a corretora diz que a Betsy faleceu, ela não consegue disfarçar o abalo que sentiu. E, como sempre, ele vê isso. E também sofre.

O diálogo na casa do Kurt Crawford é o único momento em que ela não agüenta mais e explode, ao ser confrontada a respeito de suas intenções nesta investigação.


Mulder: “Quero que me escute”.
Scully: “Sobre o que?”
Mulder: “Sobre o que não quer encarar”.
Scully: “O que não quero encarar?”
Mulder: “A origem do seu câncer”.
Scully: “Isso não importa”.
Mulder: “Importa. Se é resultado da sua abdução e o governo sabe disso, esses fatos deveriam ser revelados”.
Scully: “Não sei o que aconteceu comigo. Não me lembro bem e não acho que elas foram realmente abduzidas”.

Mulder: “Essas mulheres estão mortas”. – É significativo que todo o tempo ele lhe falou naquele tom, que é típico deles, mas firme. Contudo, nesta fala, a voz dele sai num fio. Acho que até para ele era muito difícil admitir isso, pensar que o mesmo poderia acontecer a ela.
Scully: “Não, elas não estão. Uma não está. Essa Penny Northern”.
Mulder: “Se não quer me ouvir, fale com ela”.
Scully: “Sobre o quê? Como é estar morrendo de câncer? Como é saber que não pode fazer nada a respeito?”

Mulder: “Se é difícil demais para você, vá como uma investigadora. Ainda sobrou uma testemunha, agente Scully. Acho que deve ouvir a historia dela”.



É aqui que eu sempre me desmancho.

Scully: “Mulder, o que quer que tenha encontrado ou que possa encontrar, acho que a verdade agora está em mim. É onde eu preciso procurá-la o mais rápido possível”. – Uma coisa que de início não tinha reparado, ao ver este episódio, é a voz do Mulder, ao respondê-la. Ela sai embargada, num fio. É algo que só pude notar agora vendo através do DVD, com a voz do David, algo que a gente não sente na dublagem e que se perde muito. Isso sempre me faz chorar ao ver esta cena. Realmente, não tem forma de ver Arquivo X e sermos sinceros, verdadeiramente, tendo outras pessoas assistindo junto.

Mulder: “Estou indo para aí”. – O David está perfeito neste episódio! Em todos os sentidos, claro. Mas não consigo deixar de me emocionar ao ouvi-lo falar, com a voz quase sumindo, segurando o choro. E ela também.

Será que não vão parar de nos fazer chorar? Quando eu penso que o pior passou, eis que surge a Sra. Scully...
Maggie: “Você sempre foi a mais forte. Mas agora é minha única filha”.


Ela quase se entrega, mas mesmo agora ela faz das tripas coração para manter essa força. A expressão que ela faz é inconcebível.

Scully em seu diário: “E, se a escuridão já tiver me engolido quando estiver lendo isso, nunca deve acreditar na possibilidade de alguma intervenção secreta, algo que poderia ter feito”. – É, olha como ele está convencido de que não há nada que possa fazer! Ah, Scully, tu não conhece ele? Acha que ele ia suportaria vê-la morrer sem ter esgotado todas as possibilidades? Ele já sabia que você era seu oposto perfeito... e não a perderia por nada!

Uma observação: não é por nada, mas uma senha tão secreta seria deixada ali ao alcance dos olhos de alguém um pouco inteligente para ver?

Adoro esta frase do Skinner para o Mulder: “Não pode obter a verdade com quem vende mentiras”. – Uma frase forte e verdadeira. Houve ocasiões na minha vida, em que em determinados momentos ela me veio à mente. E não por acaso.

Ops! Segundo momento engraçado!
Mulder para os pistoleiros: “Vistam algo preto e sexy e se preparem para bisbilhotar”.

Scully; “Mulder, sinto você perto de mim, apesar de saber que está seguindo seu próprio caminho”. – Segunda bola fora do dia, Scully! A última coisa que ele está fazendo é seguir o próprio caminho. Se bem que de certa forma está sim. Porque desde o instante em que você adentrou pela primeira vez aquele porão... o seu caminho passou a ser o dele! E ele não seguiria outro.

Agora um momento de doce sonhar... Imagine se ao invés de vários Kurts Crawfords, tivéssemos vários Mulderes... ai, ai...
Ninguém ia me tirar o direito de ter o meu!!!

Mulder lendo o diário dela, se desesperando ao não encontra-la no quarto e quase dando uma surra (merecida, devo dizer) na enfermeira que não sabia onde sua baixinha estava. Mulder-jitsu nela!!!!!!!


Bem, não sei quanto a vocês, mas eu acho muito fofo ele colocando o diário dela com o maior cuidado de volta na mesa de cabeceira... ohwwww... Este é o querido.



Acho muito lindo e comovente vê-lo todo sem jeito explicando a ela que ficou assustado ao ver seu quarto vazio, teve medo que algo pudesse ter lhe acontecido e que, por isso, leu uma parte do que escreveu.

E ela mais sem jeito ainda, olhando para baixo, dizendo “Não queria que lesse aquilo. Tinha decidido jogar fora. Eu decidi esta noite que... não vou deixar esta coisa me vencer. Vim pro hospital disposta a trabalhar. E é assim que eu vou sair”.

E quando ela diz que seguirá em frente, que tem coisas inacabadas, coisas a provar a si mesma e à sua família, mas por suas próprias razões, ele balança a cabeça com o sorriso mais lindo que existe e diz: “Volte”.


CC mau! CC mau! CC mau!!!!!!!!!!!!!






Lembro que a primeira vez que li Grande Sertão: Veredas, uma frase dita pelo Riobaldo enquanto falava de Diadorim imediatamente me reportou a esta cena. A frase é: “Os olhos nossos donos de nós dois”. Lindo, não?

Ai, genteeemmm... exagerei mas é que amo demais MM! [/Ariana]

[Yaya]Ah, esse epi... esse epi...

Sabem? Eu normalmente não posto nesse tópico, mas tenho só um pequeno pensamento sobre esse episódio... mas não vou expressá-lo. Só o básico.

Esse episódio tem todos os elementos que mostram a capacidade do Mulder dar sua vida pela Scully... é palpável a dor dele, o desespero, o medo, e tudo o que rege os sentimentos do homem àquela altura do jogo.

Cena inesquecível: Mulder tentando não acreditar na verdade à sua frente...





Uma das cenas que mais me choca em toda a série, e até hoje é assim, não importa o quanto eu reveja os episódio, é quando a Scully liga para ele e pede para ele pegar suas coisas e ligar para a dona Maggie... puxa... a voz dela... o tom da voz dele, meio embargada... aquele meio riso que ela dá ao desligar o telefone... affff... eu não resisto.

Oh, kids... para quem acompanhava a série nessa época, creio que foi um pesadelo, pois para mim foi... eu fiquei arrasada... devastada... e sei lá mais o que... o resto dos dias... e até o final da trama do câncer... nem gosto de lembrar... foi HORRÍVEL!

Scully no hospital, após a quimio... fraca, debilitada... não gosto de lembrar.





Ah, essa cena...






E eis que, mesmo em meio à dor, ela ressurge... ela tenta triunfar sobre tudo... \o/\o/\o/\o/




E ele está lá para ela... seu parceiro, amigo, sua rocha, sua constante...





* E eis que após esse episódio estou eu, ainda adolescente, trancada no banheiro, chorando que nem uma besta, quase me acabando... foi horrível. Fato! * [/Yaya]


Quotes:

Mulder: Quando eu te procurei no seu quarto e não te encontrei, fiquei com medo que algo tivesse acontecido. E li parte do que escreveu.



Scully: Não queria que lesse aquilo. Tinha decidido jogar fora. Eu decidi essa noite que... não vou deixar essa coisa me vencer. Vim pro hospital disposta a trabalhar. E é assim que eu vou sair.

[...]

Scully: As pessoas vivem com câncer. Eles seguem em frente. E eu também vou seguir. Tenho projetos inacabados, coisas para provar a mim mesma e à minha família. Mas por minhas próprias razões.

Mulder: Volte. .. ... .. A verdade vai salvá-la, Scully. Creio que salvará a nós dois.






Outras Imagens de Memento Mori:


Cena cortada, com beijinhos na bochecha!
(Não achei mais a cena com o selinho... =/ Quem tiver o link passa nos coments? :))

"Roubei estas flores de um cara numa cadeira de rodas..."

Betsy

Bill.Chato


Graças ao tumblr... o beijo da cena deletada. ;) Fonte.