Roteiro: Glen Morgan e James Wong Direção: David Nutter
Resumo: Mulder fica sabendo que alienígenas interceptaram a sonda Voyager e estão tentando se comunicar. Enquanto investiga um observatório em Porto Rico, ele tenta contactar os extraterrestres. Scully salva Mulder antes que uma equipe especial do exército apareça para eliminar todas as provas. Primeira visualização da abdução de Samantha Mulder. Primeira aparição do Senador Richard Matheson.
Comentários:
[Josi] Nota: Nenhuma das bonecas que aparecem neste episódio é a mesma de empendocles.
Aff! Tem uns e outros que dizem que é a mesma... Só se a tal boneca foi recauchutada porque aqueles bonecos que aparecem na casa de Mulder são feios de dar medo. rsrrss Tendo essa parte bem esclarecida, vamos prosseguir...
Este é um episódio que deixa você morrendo de dó de Mulder. Do começo ao fim... Quando ele fala "Eu queria acreditar...", ele transmite um tom de desesperança tão grande que você acaba também se sentindo um pouco roubado e triste...
Agora... Mulder deixar a Scully falando sozinha no corredor foi dose... ainda bem que era porque ele estava "fora desse mundo" como ela mesmo disse, não é? *assoviando*
No entanto, quando eles se encontram no estacionamento ele se redime falando que não precisa apenas ver, ele precisa de provas e que isto havia aprendido com ela.
Eu amo isso deles estarem sempre levantando a moral um do outro. Eu penso que eles funcionam como aquelas balanças antigas, ou seja, para atingir o equilíbrio, eles sempre tentam igualar os seus "pesos". Assim... quando um está mais abatido, o outro arruma forças até de onde não tem para animar o parceiro.
Depois ela fala que ele não pode desistir. Que fofis... claro que lembrei de IWTB.
Gente, é só o meu DVD ou no de vocês a legenda é toda doida também? Os caras legendaram terrívelmente esse episódio. Engolem um moooooonte de coisas... Minha nossa!
Ei... tadinha da Scully procurar o nome do Mulder naquele bando de papel... aff! Eu só lembrava do nosso querido CTRL+L (ou +F)... Isso se ela soubesse dos possíveis nomes que Mulder poderia usar, não é? Senão tinha que ser no olho mesmo... um a um... eita homem pra dar trabalho... rsrss
Comentários edificantes de meu irmão enquanto assistia comigo:
"Carreira danada que eu dava! Corre, Mulder!" - Na hora em que começam as transmissões em Porto Rico.
Meu irmão não conhece Mulder como DD conhece:
GA: Correr do alien ou para o alien? DD: Para o alien. GA: Verdade? DD: Eu sou Mulder!
"Mas, olha! Só quer ser a Scully! Duvido ele abrir..." - Quando Mulder grava as impressões dele sobre o corpo. Pois é... meu irmão não sabe que só a Scully é ruiva e faz autópsias... rsrs
"Tá vendo? Por isso Mulder é doido! Também, vendo uma coisa dessas!" - Quando aparece o alien... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pois é... Já chega dos comentários de meu irmão... rsrs
Eu comparo o que Mulder gravava sozinho em Porto Rico com o que a Scully escrevia em Memento Mori... Interessante como eles usam isso para se expressarem. Enquanto alguns falam em primeira pessoa, outros falam com o "diário", eles falam para o outro... E olha que nenhum deles chegou a ver o que o outro falou "com eles" nesta hora... só Mulder que ainda viu um pedacinho do que a Scully escreveu. Achei isso tocante.
Eu também ligo a cena da fuga de Mulder e Scully deste episódio a uma gêmea de John Doe da nona temporada. Notem que Mulder dirige apenas com um braço e sai a toda descendo o barranco, conseguindo fugir... Enquanto o Xerifão, mais conhecido por John Doggett (ah, ele parecia que estava no velho oeste naquele episódio sim! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk), com os dois braços ainda vira o veículo dele... afff.....
"Mulder: Posso não ter mais os Arquivos X, Scully... mas ainda tenho o meu trabalho e tenho você e tenho a mim mesmo..." - Puxa... amo essa frase dele... e a forma como ele a cita baixinho, como se receoso de falar.
Aquele olhar final dos dois diz tudo... tanta confiança...
E, depois, ele volta a fazer as escutas como se tivesse desistido, mas, quando ela sai, ele volta a por a fita que trouxe de Porto Rico pra escutar de novo e põe o ouvido bem perto pra ver se consegue ouvir alguma coisa... Dá uma pena dele.
[/Josi]
[Starbuck] Este é um dos meus episódios preferidos. Sempre choro no final....
Algumas coisas que amo:
O teaser... é um dos mais poéticos de XF.
O encontro deles na garagem... depois da Scully passar por ele, dizer Bom Dia e ele nem notar, ou por estar totalmente grogue devido às grandes mudanças em sua vida (tiraram o XF dele, tadinho) ou por pensar que ambos estavam sendo vigiados. Mas é lindo quando ele diz que precisa de evidências e que aprendeu isso com ela. Ah... é lindo também o lance do cara que construiu o telescópio dado a uma visão que teve de duendes (ou elfos.. não sei se isso é a mesma coisa... enfim)... sempre falo com o Mulder a frase: "in my case.. little green man..." ownnnn...
A forma como a scully sai a procura de pistas do paradeiro do Mulder... o Cança estava com a razão, se alguém poderia encontrá-lo, era ela. Tenho a impressão de que quando um dos dois morrerem, já bem velhinhos, o outro vai em seguida... à procura... como sempre (ok.. não sei porque isso me veio à mente).
Saber que o mulder tem um gosto musical sofisticado... ele estudou música na escola. Até começa a falar que Bach fez aquela sinfonia baseado na busca por uma polifonia.
Quando ele fala o nome da Scully durante a gravação sobre os aspectos do corpo do Jorge... é uma das falas mais profundas do Mulder em toda a série... "Antes, confiava apenas em mim mesmo. Agora, só posso confiar em você... e eles a tiraram de mim." - Olha só... nessa frase ele admite que confia mais nela do que nele próprio... enfim, trazendo de volta FTF, ela o mantém honesto (no que tange às verdades das suas próprias crenças).... PERFEITO.. CC é um romântico... Thanks God.
Quando a scully toca no cabeça dele e pergunta "ou aqui"... sobre onde estaria a verdade que ele diz ter visto...
David está muito fofinho naquela cena com o Cança e o Skinner... parece aqueles menininhos arrumados para ir à missa ao domingo...
O final... com o Mulder tendo coragem para admitir o que todos nós já sabíamos... e a cara da Scully na hora que ele fala. Nossa! É de orgulho, de amor, de sei lá o quê. A GA é Perv... nunca se sabe... mas... "Não tenho mais os arquivos X, Scully, mas tenho meu trabalho.... e ainda tenho você... e ainda tenho a mim mesmo."
E a parte em que choro... ele sozinho... colocando o ouvido perto da fita... tentando ouvir algo. ownnn. [/Starbuck]
[Ariana] Tão lindo nessas fotos!
Mulder: “Queria crer, mas retiraram os instrumentos. O Arquivo X foi fechado. Fecharam nossos olhos. Nossas vozes foram caladas. Nossos ouvidos, selados para as possibilidades extremas”. – Sempre me emociono ao ouvir esta citação do Mulder. Eu já disse que amo a voz do David? Pois é, amo! O modo como ela nos transmite toda a dor e o sentimento de derrota pelo qual o Mulder padecia neste momento em que sentia ter perdido tudo aquilo que dava sentido à sua vida.
Fiquei aqui matutando a respeito deste trecho da fala do Mulder e me lembrei do fragmento de um poema que eu amava quando criança, chamado Precauções Inúteis, do Lêdo Ivo em que ele dizia assim:
Quem tapa minha boca, não perde por esperar: o silêncio de agora amanhã é voz rouca de tanto gritar.
Quem tapa meus olhos nada esconde de mim. Sei seu nome e seu rosto, o lugar em que estou, sua noite sem fim.
Quem tapa meus ouvidos me faz escutar mais. Igualei-me às muralhas e o silêncio mais fundo guarda o rumor do mundo. [...]
Como diria o poeta, aquele que pensa que o querido está derrotado, “confunde verão e inverno” e subestima sua ilimitada capacidade e força de superação.
Após a morte do GP e do fechamento do Arquivo-X, a segunda temporada começa desesperançada, com nossa dupla querida separada em novas e aborrecidas funções.
Pela primeira vez vemos um Mulder inteiramente alheado e apático, nada similar ao querido que conhecemos.
Enquanto isso, assistimos uma Scully longínqua em divagações: “O que este homem imaginou, seus sonhos, a quem amou, viu, ouviu, lembrou-se, o que temia de alguma forma está alojada nesta pequena massa de tecidos e fluídos”. – Quem diria que um ano trabalhando na sessão mais bizarra do FBI, com o agente mais biruta, a modificaria tanto assim!
Adoro quando a aluna pergunta à Scully se ela está bem, pois parece estar um pouco “spooky”. – Fia, tu, indiretamente adivinhou o que está alojado na pequena massa de tecidos fluído desta cabeça ruiva...
Sempre que assisto esta cena em que a Scully vê o Mulder no corredor, (amo os corredores de Arquivo-X) não posso deixar de vê-la como um balão, inflando a ponto de se elevar do chão, tamanho o frenesi! Com os olhinhos cintilando, vai toda entusiasmada falar com ele e...
Passou batido. Tadinho do querido, tão cabisbaixo, com o olhar perdido... Nem reparou na Scully ali, ansiando por um “oizinho” seu. (Aliás, quem foi que deixou o Jassa meter o bedelho no cabelo do Mulder, heim?)
E o balão murchou... Ó o desapontamento no olhar dela quando ele passa por ela e não a vê.
Mulder: “$04 por hora de estacionamento. O que tem tem de valer ao menos 45 minutos”. – Oxente, mas tu é mesmo pão-duro, heim, Mulder?
Mulder: “Ver não é o suficiente. Eu devia ter algo para me agarrar. Evidência sólida. Eu aprendi isso com você”. – Ohwwwww... emocionou a ruiva! Que fofo... Assim como ela foi modificada por ele, ele também já não é o mesmo desde que ela invadiu o seu porão. (Pô, Scully, essa era a deixa pra tu dizer que ele tem você para agarrar! E você é bem sólida.)
Fazendo um cafuné... Tão suavemente...
Mas vejam como ela aumenta a intensidade... Praticamente afundou os dedos no cabelo dele.
Eis a expressão desolada de quem perdeu 4 dólares.
Apesar de conhecermos a história da abdução da Samantha, a oportunidade de ver através das lembranças do Mulder este evento que transformou tão profundamente sua vida nos dá uma nova compreensão deste acontecimento e do que ele representa.
Igualmente não posso deixar de notar como o querido era mandão e folgado desde tão jovem. Acho que a Samantha foi passear com os aliens pra poder assistir TV, além do que o sinal deve ser bem melhor lá em cima.
Por outro lado, observando como ela era chata e birrenta, bem que merecia é ter o Bill Jr. como irmão, isso sim! No fundo, os aliens até que foram bacanas com o Mulder, fizeram um favorzão ao livrá-lo de uma vida de aborrecimentos com essa pirralha do cabelo de vassoura.
Adoro a cena em que o Cança e o Skinner discutem se a Scully saberia o paradeiro do Mulder e o Cança, sabiamente, diz “Ela o achará”. E quem mais poderia? Ela vira o mundo de ponta cabeça, mas acha!
Ahhh... que linda, que inspiradora é a natureza...
Vamos apreciá-la mais um tiquinho...
Uma das camisas cinzas do Mulder. É meio pobrezinha, ainda não é a da Nay, mas sempre vale a pena ver.
A cara da Scully ao ouvir o recado da bisca, que chama ele de porco (como assim? Ele já fez porquinho pra essa aí?), na secretária eletrônica do Mulder é o que há! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK... Aposto que apagou o recado!
Realmente a Scully nunca poderá ter um bichinho de estimação! Nem pra alimentar os coitadinhos ela serve. *A não ser pelo Bob que, tenho certeza, é o único bichinho de estimação que ela alimenta direitinho, com várias refeições ao longo do dia*.
Acho que a Molly não foi o primeiro peixe do querido a morrer de inanição devido aos “cuidados” da ruiva. O pior é que ela ainda tem a cara-de-pau de dizer que seria ruim dar aos peixes a comida que caiu. E é melhor deixá-los sem comer?
Scully, fia, quer o telefone de uma manicure?
E aqueles dois que tinham a pretensão de vigiar a Scully no aeroporto? Fazem tão bem que ela mal notou, hã? Afff...
Ei, Jorge, tem uma pessoa que eu gostaria de te apresentar. É uma ex-namorada minha, o nome dela é Dieca e acho que vocês se dariam muito bem. Ó a fotinho dela... Que você acha?
Mulder: “Antes, só podia confiar em mim mesmo. Agora, só em você. E eles afastaram você de mim. Minha vida até agora foi a urgência em vê-la de novo. Vê-los. Mas o que faria se viessem?” – É raro, mas nesta ocasião eu gosto mais da dublagem, em que ele diz “Minha vida agora se baseia na necessidade de voltar a te ver”, se referindo à Scully ao invés da Samantha.
Posso assistir mil vezes este episódio e mil vezes acharei fofo o Mulder protegendo ela com o braço, enquanto dirige, feito um louco. Ohwwwwww... Tem coisa mais significativa do que proteger quem você mais ama no mundo, ainda que não consiga sequer se proteger?
Coitado do Skinner, foi dar um de machinho mandando o Cança dar o fora, mas não tinha idéia do vespeiro em que estava se metendo. Tsc tsc
*Momento master-fófis*
Mulder: “Não tenho mais o Arquivo X, mas tenho meu trabalho (pausa) e ainda tenho você. E ainda tenho a mim”. – E o que mais ele pode querer ou precisar para viver? *-*
A carinha dela ao ouvir... E o tempo todo ele fala sem olhar para ela. Definitivamente, o querido parece um adolescente aprendendo a namorar. Se bem que ele está mesmo, até porque ele não pode levar em consideração as dragonescas que já catou. Só a Scully é seu oposto perfeito para todo o sempre! Aqui vemos o quanto ela se tornou uma parte importante, não só no seu trabalho, mas na sua vida. A certeza de tê-la por perto o trouxe de volta.
Parafraseando o Arnaldo Antunes, em uma citação que expressa perfeitamente esta cena: “Há algo invisível e encantado entre eu e você".
[/Ariana]
Quotes:
Mulder: Quatro dólares por hora de estacionamento é um crime! O que tem é bom que valha ao menos 45 minutos. Scully: Sabe, Mulder, de... dali de trás você parecia com ele. Mulder: Ele? Scully: Garganta Profunda.
Mulder: Ele está morto, Scully. Assisti ao seu funeral em Arlington a centenas de jardas de distância com um binóculo. Agora... O porta retratos estava virado, Você quer conversar. O que você achou? Scully: Queria conversar, mas não achei nada. Mulder: É perigoso apenas ter uma pequena conversa, Scully. Devemos imaginar sempre que estamos sendo vigiados. Scully: Mulder, eu não vi nenhuma indicação... Mulder: Não, não. Claro que não. Eles são os melhores.
Scully: Tomei todas as precauções necessárias. Eu dei voltas para ter certeza de que ninguém me seguia e ninguém nunca me seguiu. O Arquivo X foi fechado, Mulder. Fomos transferidos. Quero dizer, o que o faz pensar que eles ligam pra nós? Mulder: Então, porque se incomodou de vir aqui escondida? Scully: Porque eu sabia que esta seria a única maneira que me você veria. Mulder: Então, o que você quer? Scully: Quero saber se você está bem. Mulder, você passou por mim hoje, mas estava longe.
Mulder: Estou em fraude eletrônica. Crime de colarinho branco, fraude bancária, fraude de seguros... Scully: Mulder, eu sei que se sente... frustrado, que sem os recursos do FBI é impossível para você continuar... Mulder: Não. É que... Scully: O que é, então? Quando o bureau nos derrubou, você disse que continuaria enquanto a verdade estivesse lá fora. Mas eu não sinto mais isso em você.
Mulder: Você já foi a San Diego? Scully: Já. Mulder: Você foi no Observatório de Palomar? Scully: Não.
Mulder: De 1948 até recentemente, este era o maior telescópio do mundo. A idéia e o design veio de um brilhante e rico astrônomo chamado George Ellery Hale. Na verdade, a idéia veio até ele numa noite. Enquanto ele jogava bilhar, um duende pulou em sua janela e disse a ele para pegar dinheiro com a Fundação Rockefeller para um telecópio. Scully: E está preocupado que toda a sua vida, tem visto duendes? Mulder: No meu caso, homenzinhos verdes.
Scully: Mas, Mulder, enquanto esteve no Arquivo X, você viu tanta coisa. Mulder: É isso. Ver não é o suficiente. Eu devia ter algo para me agarrar. Evidência sólida. Eu aprendi isso com você. Scully: O rapto de sua irmã, se agarrou a isso.
Mulder: Estou começando a questionar se... se isso aconteceu mesmo. Scully: Mulder, mesmo que George Hale tenha visto duendes apenas em sua mente, o telescópio foi construído. Não desista. E da próxima vez, nos encontraremos abertamente.