sábado, 3 de julho de 2010

03x04 - Clyde Bruckman´s Final Repose (O Repouso Final de Clyde Bruckman)

Direção: David Nutter
Roteiro: Darin Morgan

Resumo: Em meio a um circo armado em torno de médium de "show business" que ajuda à polícia a investigar um crime, Mulder e Scully se deparam com um médium de verdade que tem a capacidade de prever como as pessoas vão morrer. Os agentes lhe pedem ajuda para desvendar uma série de assassinatos ligados à leitura da sorte.



Comentários:

[Josi] Este é o segundo episódio da coletânea de dvds Revelações, uma lista dos que, segundo Chris Carter, teria algo a ver com IWTB. Quais as semelhanças? Além do vidente? Bom, Mulder aqui está louco pra acreditar enquanto a Scully reluta bastante. ;-)

Se for pra relatar todas as partes boas desse episódio, é melhor ir pegar a transcrição, porque pra mim ele é todo ótimo! Não tem uma única parte ruim.

O pessoal de AX tem uma mão muito boa pra fazer episódios cômicos e a performance de DD junto com o bom humor da Gillian faz com que tudo fique excelente. Ah, e também o ator que faz o Clyde é muito bom, eu gostei dele logo de cara. E para complementar... é um episódio by Darin Morgan. Enfim, não tinha como dar errado.

Logo no começo, nos enganam duas vezes:

1. Quando falam de um especialista em paranormalidade, a gente pensa logo que é Mulder... então o próprio aparece e o cara diz "Quem são vocês?" mostrando que não os estava esperando.

2. Quando o Yappi diz que tem alguém bloqueando as imagens a gente pensa logo que é a Scully, mas não... é o Mulder, tadinho... Claro que ele não acredita nesses farsantes, são eles que depõem contra os paranormais de verdade...

Esta primeira cena de Mulder e Scully no episódio só tem pérolas:

- Primeiro, depois que o Sr Yappi (vidente) implica com Mulder, Scully diz: "Não posso levar você pra lugar nenhum!" Adoro ela!




Carinha de Mulder de castigo do lado de fora.





- Depois o policial vem todo feliz dizendo que finalmente tem uma descrição do assassino: "Homem branco, com idade entre 17 e 34 anos (what?), com ou sem barba, talvez tenha uma tatuagem... e é impotente." Conclusão de Scully: "Vamos embora, Mulder. Este caso já está resolvido!"

Na hora em que Clyde diz que vê o que assassino faz, mas não consegue enxergar o seu rosto:

Scully: "Então, é como se o sr visse através dos olhos do assassino?" -- Mulder a olha de forma absolutamente surpresa. Daí ela fala pra ele: "O que foi? Eu só não queria emitir energias negativas". kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

A Scully tava cheia de gracinhas nesse episódio.

Eu já disse que eu adorei esse personagem? Pois é... Eu adorei!





Bom, é aqui que Clyde diz que Scully não morre e insinua que Mulder vai morrer de asfixia auto-erótica. Quando Clyde menciona isso, Mulder a olha como que pedindo socorro... Mas ela apenas a dá uma risadinha disfarçada, afinal, ela vivia tirando onda desse vício dele...

Mulder deitado, comendo... Tão fofis... (Me deixem. :P)





Clyde assusta Mulder de um jeito tal que o pobre nem dorme... E olha que não é fácil assustar esse homem! Scully chega no dia seguinte para render o turno de Mulder e tá lá ele com cara de... de... (ok, ele tá lindo) de quem não dormiu nada!

Também é neste episódio que a Scully ganha o inesquecível Queequeg.
Sério... esse bicho é estranho...




E este é mais um dos casos que ela resolve e ainda de quebra salva o pescoço de Mulder no final... Pra variar um pouco, né?

Scully: "É o rapaz do hotel!"
Detetive: "Como ela sabe disso?"
Mulder: "Intuição feminina." [/Josi]

[Cleide] - O clima de humor irônico da série (especialmente quando Darin escreve) é aqui apresentado à quem não acompanhou o seriado. É hilário quando o pessoal prefere acreditar em Yappi ao invés de M&S, mas tem a cara da série: os dois sabem a verdade, se importam com ela, buscam obstinadamente, mas quem quer ouvir? A grande questão da série: descobrimos a verdade, agora contamos pra quem?

- Mais uma vez a temática paranormal: algum tipo de poder psíquico de clarividência (ou seja, ver algo além de seu campo de visão ou prever o futuro, ver o que outra pessoa vê), só que dessa vez menos sombrio (mas também apavorante) do que em BTS. Tem até uma alusão ao outro episódio quando Clyde diz que o pedaço de pano é um recorte da camisa de Mulder...

- Nesse episódio, não há inversão de papéis, o que mostra que Scully realmente se coloca cética até diante desse tipo de fenômeno e que BTS foi uma exceção. Mostra também que ela é descrente, mas não rígida e desagradável.

A mania de ficarem tão perto com tanto espaço... de novo!





Vocês repararam como Mulder está lindo na cena em que estava testando Clyde? Scully chega e Clyde pergunta da camisa dos Knicks... Mulder diz "Miss".

Cara de Scully quando Clyde sugere que Mulder vai morrer de asfixia auto erótica.





Scully toda charmosa...
Ela fica linda quando usa roupa azul





Mulder lindo ao acordar... porque a gente merece!





O final.






Adoro quando a Scully tem o insight ao pegar mais um fiapo da renda que eles sempre encontravam... Ela diz que era o mensageiro o assassino, e sai correndo. O policial pergunta a Mulder o que deu nela, e ele diz: "intuição feminina"

A cena final, em que Scully ganha o Quequeg (aff, nem sei escrever o nome do bicho!) e encontra o Sr. Clyde morto é muito tocante... exatamente como ele tinha previsto.

Curiosidades:

- Tem todo o lance de Clyde dizer que Scully não morre, o que juntamente com o episódio Thitonus, leva muitos fãs a crer que a ruiva seria imortal... (tá explicada a falta de proteção nas autópsias, hein?)

- O ator que faz o Yappi é o dublê de DD, provavelmente Darin escreveu o personagem para ele depois de vê-lo fazer aquele movimento com as sobrancelhas.

- Scully é presenteada com Queequeg - cá entre nós? O que há com Scully que nada dura nas mãos dela? De cachorro, passando por presentes à filhos... até Mulder, depois de 7 anos de lenga lenga, quando resolvem ficar juntos, é abduzido... aff [/Cleide]

[Daniela] É ótimo este episódio... Aquela parte em que Scully entra na sala de interrogatório e vê Mulder com o Clyde que, coitado, tenta e tenta ver se consegue ter alguma visão e nada é muito engraçada....KKKKKKKK!!!!!!!

Ficou evidente também o quanto Clyde gostou mais de ficar com Scully do que com Mulder... mesmo ela não acreditando no seu poder de clarividência... Também o Mulder deve ter deixado o cara louco com as suas várias perguntas!!!

Também tivemos o prazer de conhecer esta figura nada comum: o "GRANDE YAPPY". kkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!! Os investigadores chamam o Sr. YAPPY para saber se ele pode ver alguma coisa sobre o assassino com seus poderes paranormais... Ele começa a falar o que está vendo, mas nem Mulder nem Scully acreditam nele... De repente, ele diz que uma energia negativa o estaria atrapalhando e olha diretamente para Scully, com aquela sobrancelha saltada que ele tem (É de matar de rir!), mas olha para Mulder e o expulsa da cena do crime. KKKKK!!! [/Daniela]

[Starbuck] Episódio PERFEITO, mas sendo do Darin Morgan, não é muito difícil. É uma pequena obra-prima - para mim - no mesmo patamar de Prometeu pós-moderno....

O ator que fez o Clyde Bruckman é inesquecível. Acho este o episódio cômico mais triste e melancólico de XF. A interpretação do Peter Boyle realmente foi digna do Emmy que ele levou. Fantástica...

Adoro a cena em que ele "advinha" uma situação de um carinha e o Mulder fica todo empolgado, parecendo criança, daí o Clyde disse que lembra porque vendeu seguro para o cara antes. A cara de decepção do Mulder é impagável.

Todas as falas desse episódio são maravilhosas, é o típico texto do Darin, cada diálogo é primoroso. A genialidade do Darin Morgan está justamente em fazer da tristeza uma comédia... Por que, ao final, quem se importa??? Do que vale viver para sempre ou morrer daqui a 5 minutos??? E para quê saber a verdade se ela é tão somente o entendimento do fim?

Mas em meio aos questionamentos profundos que permeiam com delicadeza o episódio, temos todas as cenas cômicas já citadas anteriormente... e temos queequeeg (claro que poderíamos morrer mais felizes sem ele)...

Parece que esse episódio não foi marcante apenas para nós e para o CC e o Frank... a Gillian lembrou bem da tal "asfixia auto-erótica" quando eles foram perguntados sobre o que não fizeram em XF... Daí ficamos com a promessa dela... de que em XF3... pode ser que finalmente isso se tornará um fato. O povo aplaudiu... e tem que ser excer para entender que "asfixia auto-erótica" pode ser uma forma de dizer "ainda lembramos de XF... não esquecemos a série... nem vocês".
David e Gillian estavam de volta... Mulder e Scully again!!! [/Starbuck]


[Ariana] Amo este episódio! Ele tem de um tudo, é engraçado, tocante, tudo que nos faz amar muito Arquivo X!

Eis outra coisa na qual eu não acredito: videntes! Bem, se existissem, acredito que todos seriam ricos, felizes e bem casados. É como o assassino diz ao matar a primeira vidente: “Você sabe ler a sorte. Deveria ter previsto estes acontecimentos”.

É engraçado como no início estão falando sobre o cara que chamaram para ajudar na investigação, como seus métodos são pouco ortodoxos, parece doido e imaginamos se tratar de Mulder, ainda mais quando o vemos adentrando pela porta, junto com Scully.

Mas... não é!
<- É desta figura que estão falando... Tá, não consigo olhar para ele sem cair na risada! É impossível! E ele dizendo ao Mulder que ele estava absorvendo vibrações negativas; “Alguém está me bloqueando”, o que imediatamente nos faz pensar em Scully, mas para nossa surpresa, se dirige a Mulder, e o pede para sair.

Gente, quem compraria uma apólice de seguros de uma pessoa que prediz a sua morte? Como diz o cara estupefato (adoro esta palavra, ainda mais quando a gente tenta falar com a boca cheia de farofa!): “O senhor precisa praticar um pouco mais a sua técnica de venda”.

Clyde Bruckman: “Às vezes parece que todo mundo transa, exceto eu” – Fica assim não Clyde, o Mulder também não cata ninguém, exceto a sua mãozinha.

Clyde Bruckman: “Por que as pessoas fazem o que fazem? Por que eu vendo apólices? Quisera saber. Por que essa mulher colecionava bonecas? Tinha a ver com a vida dela? Houve um momento específico em que ela subitamente disse: já sei, bonecas. Ou foi uma série de coisas que começou quando os pais dela se encontraram, que se concatenaram (para quem como eu não sabia, concatenar, é: prender, encadear, estabelecer relação entre) de um modo a não lhe dar opção, exceto colecionar bonecas...?” – Adoro este discurso do Clyde, a reflexão sobre o porquê das nossas escolhas, algo que, na correria do dia-a-dia não fazemos, não temos tempo. Que às vezes nos faz sentir como se fôssemos levados pela vida afora, sem alternativa ou decisão, como uma marionete, assim como o assassino da história se sentia. É aí que geralmente nos sentimos frustrados pela vida que levamos, em detrimento daquela não levamos, da qual nos desviamos.

Mas como dizia um professor meu, somos condenados a fazer escolhas, mesmo quando não fazemos nada, ainda assim é uma escolha. “Segurar o touro pelos chifres” – como diria o Rodrigo Cambará, tomar a vida nas próprias mãos, ser responsável por si mesmo, por quem se é, eis uma coisa nem sempre é fácil de se fazer. Mas o contrário pode ser bem mais difícil de se suportar. Lembro de um trecho de um poema do Pablo Neruda (pelo qual me apaixonei depois de ver o filme O Carteiro e o Poeta), que dizia:


"Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,

quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos."


Adoro a cena em que estão indo de carro para o local apontado por Clyde Bruckman como o lugar onde encontrarão a outra vítima e, (estranhamente) Scully está dirigindo, com Clyde ao seu lado e Mulder pentelhando atrás feito uma criança chata, perguntando sem parar, até que Clyde solta a mais famosa frase (que esperamos ver em XF3, como Gillian nos prometeu): “Existem maneiras bem piores de se morrer, mas não posso pensar em um mais indigno que asfixia auto-erótica”.

Adoro quando ele fala para Scully que ela não morre!

E o Mulder falando com Scully sobre a análise do fio de seda encontrado: “É renda”.
Scully: “Como da canção Chantilly Lace?”
Mulder (com uma carinha safada): “Sabe do que eu gosto” – Uiiiiii... ficamos sabendo algo realmente interessante aqui, hã? Gente, essa casa de Mulder e Scully deve ser uma folia! [/Ariana]

[Lu] Gosto muito desse epi também...um de meus preferidos! Uma de minhas partes preferidas é a do creme de banana...ou é de coco?? auhauhauahuhauhauahauaha

Clyde é muito engraçado, mesmo sem querer ser... ele botando os trecos na cabeça pra ver se sentia algo!

A cara de Scully se contendo para não perguntar sobre a morte dela, e no fim... não se contendo!
Aiai.....bom epi, bom epi... [/Lu]

[Nay] Ah, eu AMO esse episódio...

- Adoro a parte do estupendo Yappi, especialmente quando ele diz "céticos como você me dão nojo". rsrs

- Também amo quando Scully pergunta se Clyde vê pelos olhos do assassino e Mulder olha assustado para ela; ela justifica dizendo que não queria criar energia negativa! Hilário...

- Detesto o Queequeg. Pronto, falei. Fico chocada com o fato dele matar a velhinha...

- Acho o Clyde fofo e como ele saboreia quando está "vendo" a torta na qual Mulder pisa...

- Sempre me emociono na cena em que ele morre e a lágrima escorre...

Gosto destes episódios em que o assassino é uma pessoa comum, acima de qualquer suspeita como o cara do hotel... essa ideia que os monstros podem estar perto de nós, fazendo parte de nosso cotidiano, me assusta, mas me fascina, porque mostra o quão ambíguo e cruel pode ser a natureza humana...

Scully atira melhor que Mulder. fato.
Mulder está absurdamente lindo. fato.
Não gosto de Scully jogando o telefone na TV. fato. [/Nay]

Quotes:

Scully: Então, Ahab erra a profecia e, como conseqüência, morre. Um destino similar acontece com MacBeth.
Clyde Bruckman: Ainda assim, você não está nem um pouco curiosa?

Scully (se referindo a uma batida a porta): Deve ser Mulder. Para a troca do turno da meia-noite. Certo! Então, como é que eu morro?
Clyde Bruckman: Você não morre.

-----

Mulder: Eu estou mantendo você acordado?
Clyde Bruckman: Eu estou esperando que você me faça mais uma daquelas perguntas de habilidade psíquicas.
Mulder: Bem, eu tive sonhos na minha vida onde eu tive uma visão e depois, eu vi essa visão em realidade. Então... como vidente, você já teve sonhos proféticos desse jeito?
Clyde Bruckman: Eu tenho apenas um sonho. Eu sonho toda noite. Você não é uma daquelas pessoas que transforma tudo em um símbolo sexual, não é?
Mulder: Não, não, eu não sou um freudiano, não.

Clyde Bruckman: Estou deitado nu em um campo de tulipas vermelhas. Não estou preocupado com o lugar onde eu estou ou como cheguei lá. Eu estou em paz e é então que eu percebo que estou morto. Meu corpo começa a ficar verde-branco com manchas de cor púrpura. Em seguida, os insetos chegam. O inevitável vem em seguida, podridão e liquefação. Antes que eu saiba, eu não sou nada além de ossos. Quando eu começo a esmorecer em poeira, eu perco qualquer cuidado sobre onde estão as minhas roupas e quando eu começo a me sentir escorregando para não sei onde... Eu acordo. Bem, boa noite.

Scully: Mulder, há um... você está bem?
Mulder: Oh, sim. Eu apenas não dormi muito bem. O que houve?



Outras Imagens de Clyde Bruckman´s Final Repose:

Mulder pentelhando o coitado do Clyde, igual criança no banco de trás.

Queequeg

Scully até levanta quando Bruckman diz que o assassino vê Mulder.

Scully salvando o parceiro...

12 comentários:

starbuck disse...

Darin Morgan fez poucos episódios em XF, mas quando lembro da série (e não são poucas as vezes que isso acontece), inevitavelmente lembro de algum episódio dele.... ou até mesmo nele em seus momentos de ator (ownnn flukeman).

O cara é genial. Seus roteiros são primorosos. Não é piegas, não é trágico demais, é sempre ideal no contexto em que seus personagens repousam.

É.. lembrei-me da wondercon (e a GA sendo GA.. tão legal.. tão melhor que vê-la nesses filmes que vieram depois de XF)... E lembrei-me de outros eventos que eles fizeram antes do filme, o Morgan estava neles.... todos estavam lá... e o kim manners ainda não tinha morrido.

O tempo é uma variável estranha... e sinto que, mesmo depois da aquisição da linguagem, ainda somos chimpanzés (a Batinha entende de chimpanzés... e ela nunca aceita o fato de que é um deles... ou é a josita.má??? aff.. esqueci.. é a cal... é a cal... cadê as pedras? preciso delas).

Er.. o que estou digitando mesmo?

nem sei

mas...

a quem isso importa?

Nina disse...

ADORO esse episódio com todas as minhas forças excer! HAHAHA!
Apesar de ter várias coisas estranhas, como a Scully dirigindo (WTF?!), a gente descobrindo que ela pode ser imortal, o Queequeg. ^^
Meu Deus, alguém pode me explicar como que o Mulder tá tão lindo nesse episódio?! A Scully definitivamente tem um auto-controle de invejar!
Minhas cenas preferidas são aquela que a Scully pergunta como ela morre, a última cena e o início do episódio. Acho que a Scully tá toda engraçadinha. ^^

Priscila disse...

Os comentários de vocês deste epi estão caprichadíssimos - talvez pq ele seja um dos preferidos? -, me vi revendo o episódio...

Li em um outro blog o seguinte comentário deste episódio do Darin Morgan: “em parte, tirou a inspiração para este episódio do estado depressivo em que estava. "Eu me sentia quase suicida, de maneira que tive a idéia de fazer o personagem principal cometer suicídio" diz ele, amargamente. A brincadeira a respeito de "asfixia auto-erótica" nasceu das referências anteriores ao fato de Mulder gostar de revistas eróticas, assim como de um livro que Morgan havia lido, que de fato tinha um capítulo a respeito de asfixia auto-erótica, freqüentemente considerada como suicídio. Olhando para as fotos dos mortos, Morgan concluiu: "Não há dignidade alguma nisso. É um modo terrível de uma pessoa ser encontrada morta".”

Só um cara genial pra conseguir mesclar tão bem um estado down com pitadas de humor e sarcasmo... Só Darin Morgan e AX mesmo... ;-) E, qto à parte da asfixia auto-erótica, pensar que dizem que Michael Hutchence, vocalista do INXS (adorava!), suicidou-se, mas que na verdade a “causa mortis” foi a tal da asfixia... qdo vi esta parte na série, na hora lembrei dele, sobre o lance de ser uma morte sem dignidade alguma... E que história é esta de ser prometida pro AX3 hein?

Cleide: “- Scully é presenteada com Queequeg - cá entre nós? O que há com Scully que nada dura nas mãos dela? De cachorro, passando por presentes à filhos... até Mulder, depois de 7 anos de lenga lenga, quando resolvem ficar juntos, é abduzido... aff” (2)

Ah, uma coisa: sempre que via os comentários aqui, não sei pq pensava que Ariana e Nay eram a mesma pessoa (acho q pq ainda não tinha visto um mesmo episódio comentado pelas duas). Mas agora está desfeita a confusão da pessoa aqui ;-)

Resumindo: o blog está show! (fico só pensando se sair AX3, como não vai ficar isto aqui!)

Yanne disse...

É muito arriscado escrever uma mesclagem de humor e tragédia num mesmo episódio....e isso Darin consegue fazer naturalmente...!

Adoro Clyde e como ele brinca com Mulder!!!
E como ele supera toda sua fofura nesse epi!!!!!!!!!!!

Asfixia auto-erótica!OH!!!!
Fazer suposições de como as coisas acontecem no Home?Medo!

Ficou perfeito meninas!!!!!

Ariana disse...

Ownn... *-*
Que lindo! Que saudades do Clyde...
CAdê o coment da Fritas que tanto ama o Clyde e fez ele ganhar do meu episódio (que nem lembro mais qual era, mas votava de birra) na enquete???

Carai, nem lembrava deste meu comentário de tanto tempo... que vergoinha (me deixem falar errado!) +.+

Retomando minha primeira campanha PRÓ ASFIXIA AUTO-ERÓTICA EM XF-3!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :D

Nayara disse...

Pri..só pra vc ter certeza que eu sou uma e Ariana é outra...vou deixar coment aqui tb..logo depois da Nana! kkkkkkkkk

Esse é certamente um dos epis que mais adoro e que, consequentemente, mais revi. Rio das piadas mesmo depois de ouvi-las centenas de vezes!

Ariana disse...

Uia... Naya não costumava me chamar de Nana, mas sim de Nazi, não? *.*

Dia desses eu estava lendo "O Falecido Mattia Pascal" do Luigi Pirandello, um livro que trata especialmente da questão da identidade na vida pública e as máscaras sociais que a envolvem e tals... quando um trecho me trouxe imediatamente a este episódio, sobretudo às reflexões do Clyde, quando ele se questiona a respeito das circunstâncias de nossas escolhas, em sacrifício das demais, assim como ao assassino, esse cara bizarro que não entende o motivo pelo qual comete atos tão terríveis, atos estes que parecem não condizer com a pessoa que ele acredita ser, razão pela qual ele se sente como um marionete, alguém alienado de si mesmo.

No livro, Mattia se aproveita da falsa notícia de sua morte para se libertar da antiga vida medíocre que levava, o que lhe permite inventar um novo nome, uma nova história. Mas o que parecia ser a plena liberdade, um caminho de infinitas possibilidades à sua frente, se mostra aparente. E ele passa viver à margem da sociedade, condenado à solidão.

Para o autor, Mattia representa a própria condição humana, para o qual "A vida é uma fúnebre farsa, em que nós - mais ou menos inconscientes - representamos os papéis mais diferentes, pobres marionetes nas mãos do destino cego."

Numa de suas meditações - a que me fez pensar no episódio do Clyde -, Adriano Meis (nova identidade de Mattia) fala: “Felizes as marionetes, sobre cujas cabeças de madeira o falso céu se conserva sem buracos! Nenhuma perplexidade angustiosa, nem prudência, nem empecilho, nem sombra, nem piedade: nada! Podem atuar bravamente e vivenciar com gosto sua comédia, e amar, ter consideração e respeito por si mesmas sem nunca sofrer de vertigens ou torturas, pois para seus tamanhos e atitudes aquele céu é um teto sob medida.”

É um mundo onde cada um se move de acordo com o esperado, adequados num exercício de gestos sociais, sem consciência das próprias limitações e perdas, como bonecos.

Josilene disse...

Olá pessoas!

Cara... tb amo muito os eps do Darin Morgan. São perfeitos demais! Poxa... genial é pouco pra ele. rsrs

Star, quem tem problemas em aceitar fatos inevitáveis como este é a batinha. kkkkkkkkk Como o lance do pum cósmico. rsrs Ok. Eu realmente já tinha esquecido das pedras... tadinhas... fadadas ao esquecimento. Trágico.

A Nina coloca a scully dirigindo no mesmo nível de estranheza de descobrir q ela pode ser imortal e do Queequeeg. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Ela dirige, po! E bem! O estranho aqui é Mulder deixar. rsrs

Essa história de dignidade ao morrer que a Pri falou me lembrou do primeiro episódio de House. Nele, ele diz que não há dignidade alguma para ninguém neste momento, pois vc pode apenas dignidade ao viver, mas ao morrer isso não existe mais.

Olha... minha imaginação é boa. Mas eu ainda não consigo imaginar este tipo de morte! kkkkkkkkkkkkkkkk

Pri... Nana e Nay não são a mesma pessoa. kkkkkk Eu, no máximo, diminuo os nomes como de Starbuck para Star. Mas no corpo do blog mesmo não há duplicações. Agora... nos comentários aqui depois do post, tem sim. E muitos viu? kkkk

"Resumindo: o blog está show! (fico só pensando se sair AX3, como não vai ficar isto aqui!)" - by Pri. Own... thanks! Imagina? Se tiver outro filme... cara... esse blog vai virar de cabeça pra baixo. Eu não me responsabilizo. hihihi

Pois é, nana... a Fritas não tá nem aí mais... nem um comentizinho aqui. Aff... má!

Minha gente! Estes comentários são do tempo do ronca (2 anos atrás... oremos). Sim, eu guardei com carinho. kkkkkkkkkk

Nay... esse seu comentário logo abaixo da Nana não prova nada. Vc sabe disso, né? rsrs

Ei, essa história do Mattia me lembrou daquela novela q tinha o Raul, lembram? Ele tb forjou sua morte pra tentar recomeçar e acabou sozinho e à margem. Tá... td bem q ele só se sentiu mal pq perdeu a amante q o roubou e talz. kkk Era capaz dele ter vivido muito bem, o safado. :P

Bom, acho que a gente é o que é e pronto. Poucos são os que realmente conseguem mudar de fato.

Beijos!

Elizabeth disse...

Ep magnífico, pra mim, o melhor de Darin Morgan. Prêmio merecido pro ator que fez o Clyde, mas DD tb deveria ter ganhado um prêmio por estar tão lindo aqui, até a pele do cara tava mais viçosa... Bem, sobre o ep, como nos outros do D. Morgan, observo que a capa do humor esconde uma certa dose de melancolia e tristeza mesmo: Clyde tolera sua vida solitária e sem graça sabendo que o fim dela virá apenas pelo suicídio, o fim mais solitário de todos. Confesso que, com exceção deste, não gostava dos eps escritos pelo Darin, até perceber que esse roteirista, inteligentemente, sempre conseguia embutir a tragédia e melancolia de seus personagens (e talvez as dele tb) sob o humor. Em Jose Chung's from outer space, num diálogo final, o personagem do escritor fala que podemos não estar sozinhos no espaço sideral, mas estamos sós aqui na Terra. Já em Humbug, o irmãozinho gêmeo monstrengo mata porque procura outro irmão, já que não quer continuar com seu gêmeo original. Morgan conseguia mostrar isso sem tornar a estória down ou piegas, assim como injetava humor sem deixa-la boba. Só revendo com atenção é que se pode perceber isso, mas se não der pra perceber de primeira, dá pra se divertir um bocado com o senso de humor do roteirista.

Josilene disse...

Nossa! 2 anos que esse post foi ao ar? Sério? uau! E como eu escrevi no meu último comentário! kkkkkkkkkk O que mudou desde então? Creio que agora eu entendi essa morte que clyde previu para mulder. kkkkkkkkkkkkkkk Adeus inocência!

Enfim... pois é, Elizabeth... mas essa fórmula é muito usada em séries hj em dia... "esconder" a melancolia com o humor. Dean de SPN faz muuuito isso. Tadinho dele...

Amo o Darin. Muuuito. Sempre. Os eps dele estão sempre entre os melhores!

Geeeente! Estamos quase chegando nas cem mil visitas! uia! ;)

Bom, beijos e obrigada pelos coments e pelas visitas, gente!

Clau disse...

Esse episódio é muito bom!!!!
E vcs repararam no paralelo que fizeram com o episodio de Beyond the sea, quando o Clyde pergunta se o pedaço de pano era de uma camiseta do Knicks do Mulder? E como foi dessa forma que o Mulder enganou o preso de BTS? MT BOM, adoro esses fatos interepisódios

Josilene disse...

Notei sim, Clau! Amo essa parte. rs Amo tb qdo as séries mostram essas coisinhas que premiam os fãs mais dedicados. rs