sábado, 24 de abril de 2010

Relacionamento Mulder & Scully - Segunda Temporada

A segunda temporada começa com o relacionamento profissional e a amizade entre Mulder e Scully já bastante sólidos.


Logo de início, o episódio Homenzinhos Verdes nos dá mostras de como a relação entre nossos dois protagonistas tinha progredido. Eles os tinham separado de departamento e nem assim conseguiram afastá-los. Todo o esforço de Scully para despistar seus perseguidores e ajudar Mulder em Porto Rico é arrepiante... É emocionante saber que na fita que Mulder gravava e para quem falava com tanta intimidade era a Scully.

É muito bonito ver os dois tão cúmplices e saudosos dos "bons tempos"! Os ciúmes da Scully por Mulder ter um novo parceiro... Quem poderia imaginar que a nossa amiga ruiva era tão possessiva?

Um fato que marcou esta temporada e que mudou os rumos da série de forma irreversível foi a gravidez de Gillian. Sua abdução e quando ela volta quase morta são momentos marcantes tanto para a mitologia quanto para o relacionamento entre ela e Mulder.

Já no final de Sem Dormir, percebemos aterrorizados que algo estava para acontecer com Scully, que se tornara uma ameaça...

Krycek: "Scully é um problema muito maior do que você descreveu."
Cança: "Todo problema tem uma solução."

Ninguém há de discordar que a trilogia da abdução da Scully foi um divisor de águas na série, especialmente para os shippers. Até então, a gente não conseguia mensurar o quanto a vida de Mulder mudou com a chegada de Scully, o quanto ele estava envolvido pessoalmente com ela, e não apenas profissionalmente.

Em Duane Barry, Mulder entra totalmente na loucura do pretenso abduzido, só reconsiderando o perigo que corre quando ouve a voz de sua parceira no ponto no ouvido. David Duchovny é genial, a gente vê a mudança nos olhos de Mulder quando Scully diz "Mulder, It's me...".

O final é inesperado... A gente fica com o recado da Scully na secretária eletrônica do Mulder repetindo na cabeça: "Mulder, I need your help... Muldeeeerrrr".

Em A Ascensão, é de cortar o coração ver Mulder ouvindo este recado e imaginando tudo o que pode ter acontecido, o que Duane fez com ela, a cada evidência que ele encontra: a mesa quebrada, o sangue, os fios de cabelos ruivos...


Mulder fica totalmente transtornado, numa corrida contra o tempo para salvar a parceira, e tudo parece querer o impedir: querem tirá-lo do caso, Krycek o atrapalhando o tempo todo... a gente sente a angústia que ele sente.

No final da perseguição, chegando ao topo da montanha, ele encontra apenas a correntinha da parceira... O episódio acaba com ele olhando para o céu, passando para nós toda a solidão e o desespero contido que ele sentia naquele instante.

A Trindade mostra um Mulder depressivo, insone e sem se importar com sua própria segurança, mesmo estando com os Arquivos X de volta. Saudades? Medo? Solidão? Culpa?

Então vem o decisivo One Breath... perfeito! Nele, vemos Mulder totalmente desnorteado, ao ponto de nada mais importar se não houver mais a Scully no mundo. No início, ele se mostra até irritadiço, porque a família dela já tinha desistido de encontrá-la. Depois, quando a encontram, ele não se conforma com o diagnóstico, chegando ao ponto de não se aproximar dela, por negar totalmente a realidade que lhe expunham.

Desesperadamente, ele segue só ouvindo negativas: os amigos pistoleiros solitários dizem sentir muito, mas o processo era letal e irreversível; o senador nem o recebe; o X diz que só pode lhe dar vingança; Mulder até mesmo encara o Canceroso sobre o assunto... E nada...

Desolado, Mulder resolve pedir demissão do FBI. Quem imaginaria isso no início da série? Mas ele está tomado pela culpa. Estranhamente, nosso querido acha que deveria ter sido mais claro com ela acerca dos perigos que eles corriam. Ele ainda não sabia (nem a Scully sabia...) que ela iria até o fim do mundo com ele.

Sem mais esperanças, Mulder se agarra no conforto fugaz de uma vingança, mas ao ser confrontado pela sensível Melissa, que lhe diz o quanto a sua irmã precisava dele junto a ela, que ela merecia saber o que ele sentia e que ele também merecia entender os seus sentimentos, ele desiste da ilusão daquela vingança e vai passar o que ele acredita ser os últimos momentos de sua parceira junto à sua cabeceira.

Ao chegar em casa e notar que até mesmo o seu direito à vingança ele perdeu, ele desaba e chora... e aquele era um choro de quem perdeu tudo o que realmente tinha importância em sua vida. Então, quando o telefone toca e ele sorri, aquele sorriso, além de nos dizer tudo, traz um enorme alívio!!! Ela sobrevivera!

Foi um toque de mestre, e de grande sutileza, Scully voltar naturalmente, de um processo brutal e irreversível só por sentir a presença de Mulder... Como ela mesma diz, ela buscou forças no que ele acreditava.


Após essa experiência, a vida dos dois agentes foi unida e mudada para sempre. Eles voltaram à ativa, mas certamente o laço que os unia se tornou bem mais profundo. A gente vai percebendo no cuidado, nos gestos e no respeito... até mesmo na medida de Mulder entre protegê-la e respeitar seu espaço de mulher forte.

Irresistível é outro episódio marcante e que mostra justamente isso. Scully confia profundamente em seu parceiro, mas não quer que ele se preocupe, não quer que ele ache que precisa protegê-la...

É linda a cena final, quando finalmente Scully deixa cair suas reservas e chora nos braços do Mulder, mostrando que ela também é frágil e também pode se quebrar.

Em A Colônia e Fim de jogo, com medo de perder sua parceira de novo, Mulder chega ao ponto de colocar em jogo a vida de alguém que ele acredita ser sua irmã SAMANTHA! Imagina... se a busca da vida toda dele era encontrar essa irmã, como ele poderia trocá-la pela Scully? O que se supõe é que ele tem mais medo de perder a parceira do que a irmã...

Para fechar a segunda temporada com chave de ouro, temos Anasazi. Mulder se comportando estranhamente... Scully chegando a extremos para salvá-lo: atirando nele, atravessando o país em busca de respostas...

E no final, ela ainda acha que o perdeu...


Pequenos momentos shippers dos episódios:

Little Green Men: Scully procura a Mulder e no estacionamento diz que eles não precisam se encontrar às escondidas. Ele grava as informações sobre o caso em uma fita como se estivesse falando para ela.

The Host: Scully incentiva Mulder a continuar com o caso e o ajuda mesmo sem estar oficialmente designada como sua parceira. Eles se encontram num lago simplesmente para conversar.

Blood: Scully viaja cerca de 500 Km para ajudar o seu antigo parceiro, Mulder.

Sleepless: Scully se mostra enciumada com o fato de Mulder ter um novo parceiro. Eles conversam no telefone como se não quisessem nunca desligar.

Duane Barry: Mulder acredita piamente em Duane até que Scully põe em dúvida a sanidade do suspeito.

Ascension: Mulder fica totalmente chocado com o sequestro de sua parceira e arrisca a própria vida na ânsia de salvá-la.

3: O desolamento de Mulder no início, na sala dos Arquivos X pegando a correntinha da parceira e a utilizando. Na cena final, quando ele, exausto pelo caso, senta, segura o crucifixo e fica o olhando o horizonte como se estivesse em outro lugar...


One Breath: Mulder mostra uma preocupação e uma devoção muito além da profissional com sua parceira. Aí que se firma totalmente a importância que um tem para com o outro.

Firewalker: Mulder se mostra preocupado com a volta de Scully ao trabalho e quer poupá-la daquele caso.

Irresistible: Scully diz se sentir mal em decepcionar Mulder, querendo parecer forte mesmo quando perturbada.

End Game: Confiança recíproca posta em prova. Scully reconhece o verdadeiro Mulder apenas ao ouvir a sua voz pelo telefone. Mulder põe sua irmã em perigo na esperança de salvar sua parceira.

Dod Kalm: Vemos que eles se importam tanto um com o outro que, mesmo em seus últimos momentos de vida, ambos pensam no bem-estar do outro primeiro!

Anasazi: Scully atira em Mulder para salvá-lo de cometer um grave erro. Quando acorda, limpo das drogas que lhe davam, ele entende e agradece o que ela fez.


Confiram também o Relacionamento de Mulder e Scully na primeira temporada!

domingo, 18 de abril de 2010

02x25 - Anasazi (Anasazi)

Roteiro: David Duchovny & Chris Carter
Direção: R.W. Goodwin

Resumo: Mulder recebe arquivos roubados que podem revelar experiências secretas do governo.



Comentários:

[Ariana] Definitivamente, Anasazi representa um marco na história de AX, tanto que figura na lista dos preferidos de quase todo excer que se preze. Mas o que ele tem de tão especial? Hmmm... É mitológico. A teoria conspiratória é alçada a um novo patamar. Antigas ligações são desveladas. Conhecemos Albert Hosteen. Vemos um Mulder perder o resto de juízo que lhe resta. Crise no relacionamento de M&S. Mulder de samba-canção (uiaaa). Krycek apanhando (êêê). Scully atirando em Muder. CC fazendo uma ponta como ator (kkkkk). E muitas outras coisas que são especiais de um modo um tanto particular para cada um de nós... Bem, vamos ao que interessa...

O dia está amanhecendo em uma reserva indígena do Novo México, quando um intenso tremor de terra desperta o jovem primo da Star, quase o lançando fora de sua cama. Logo depois o vemos sair de casa, enquanto o velho índio profere misteriosamente que “A terra tem um segredo que precisa ser revelado”. O jovem índio segue pela região montanhosa do deserto, até que avista, em meio ao vermelho da paisagem, uma estrutura metálica se destacar ao longe. E xereta que é, vai bisbilhotar.

No entanto, o que lá encontra só é exprimível por meio da mais pura perplexidade.




Num outro lugar, vemos um hacker obter acesso a documentos governamentais ultra-secretos e desencadear com isso uma série de telefonemas preocupados entre as lideranças de alguns países, culminando naquele a quem carinhosamente chamamos de “Cança”. Pela primeira vez temos a confirmação do caráter internacional da conspiração.

Em seguida os Pistoleiros procuram Mulder a pedido do hacker de codinome “O Pensador”, pois este deseja encontrá-lo, aparentemente, para lhe dar acesso aos documentos secretos. É claro que Mulder atende à solicitação e os recebe. Por mais que tenhamos um Mulder irritadiço neste episódio, não deixa de ser o Mulder... Quando “O Pensador” diz não achar importante que ele saiba seu verdadeiro nome, lá vem o querido com esta pérola: “Soa como um recurso que usei num bar uma vez.” – Ok, mesmo encarnando a própria fofura, não deixa de ser homem e possuir um ladinho cretino.

Já na sede do FBI, Mulder se prepara para ler os arquivos quando Scully chega e ele a manda entrar e trancar a porta. Claro que ela logo percebeu não ser pelo motivo desejado... (ownn) O que ela vê é um Mumu extasiado, quase saltitante, o que não é para menos, afinal, ele estava diante do seu “cálice sagrado”. Na verdade foi engraçado ele se expressar assim, pois muitas vezes o Mulder me parece um verdadeiro paladino, seguindo sempre o caminho da verdade nesta saga insana e desvairada em busca do Santo Graal, que para o nosso, quer dizer, para o meu querido, não é um cálice, mas homenzinhos verdes. Ou cinzas, como ele faz questão de esclarecer (como se os tivesse visto... rsrs).

Mas logo a alegria explode em raiva e frustração ao ver que as informações estão escritas em uma linguagem desconhecida. É quando a super ruiva vem em seu auxílio e o acalma, esclarecendo que os documentos estão codificados em idioma navajo. Uma coisa que fica evidente aqui é o quanto Scully conhece Mulder, pois ela percebe que a sua reação, por mais compreensível que fosse, frente à possibilidade de ter sido enganado, excedeu todos os limites do considerado normal, até mesmo para ele. O que se confirma quando, ao topar com Skinner, Mulder o ataca.

Uma visita agradável a Bill Mulder... Se não, ao menos surpreendente. Através deste diálogo, descobrimos que Bill e o Cança se conhecem há longa data e que o pai do querido está metido até os pentelhos na trama conspiratória. Safado!

Enquanto isso, Bill, ante a possibilidade de que seu filho venha a desvendar o teor dos documentos secretos e, assim, descobrir seu papel naqueles eventos, é tomado por uma crise de consciência e decide lhe falar. É... basta que a verdade ameace ser revelada para que aqueles que até então estavam muito serenos se descontrolem. E o que ele tinha a dizer, só bebendo muito pra colocar pra fora.

Vendo esta cena, me lembro como em “A Colônia” Mulder e o pai se cumprimentam tão desajeitadamente, o que naturalmente faz com que este abraço comovido do papis soe tão estranho para o querido (bem coisa de gente culpada). Como muita gente, eu nunca gostei do Bill, mas neste momento sinto certa peninha dele. Até porque, imagino que uma das coisas mais difíceis para um pai é expor seus erros e fraquezas diante de um filho. E a culpa era tanta que suas últimas palavras ao filhão foram: “Me perdoe”.

O que este episódio nos ensina é: nunca esqueça de fechar a janela do banheiro. Ou você morre!!




Ok... Não posso deixar de rir quando Mulder, ao chegar à casa da Scully, desaba em seu colo, quase a levando ao chão.




Mas o que percebemos é que, mesmo atordoada, ela não perde tempo pensando e logo decide levá-lo para sua cama e despi-lo. Até porquê, vai saber quando teria outra chance, hã? Só queria saber o que passou pela cabeça dele ao acordar e se ver naquela situação. Agora, sei o que passou ao descobrir que Scully e sua arma foram passear juntas... Esta cena em que Mulder acusa Scully de tramar contra ele mostra que ainda há um oculto resquício de desconfiança com relação a ela, mesmo que tenha sido potencializado pelo seu delírio, assim como ocorreu com ela em Grampeados.

Mas não há desaforo que faça a ruiva desistir do narigudo! Assim, ela descobre que a bala que quase arrancou um tufo de seu cabelo provém da mesma arma que matou o pai do querido e que sua insanidade resulta da adição de uma substância psicótica na encanação hidráulica de seu edifício.

A cena que provoca comichões na Josi. :D






Ei, Scully fechou os olhos ao atirar no querido? *.* Futuramente ele pode usar esse fato contra ela numa briguinha de casal. :D



Mesmo num episódio em que o querido esteve delicado feito um jumento, há sempre um instante de fofura (não esqueci da campanha), como quando ele a agradece por ter cuidado dele [oh, que difícil!], após ter admitido que ela estava correndo um grande risco. Mas é claro que quando se trata dele nenhum preço é alto demais... No entanto, a busca pela verdade também passa a ser uma busca da Scully, quando Albert identifica seu nome e o de Duane Barry nos arquivos codificados. Hmmm... Quem tem dúvidas de que foi a ruiva quem despiu o querido novamente? Ai de quem tentasse fazer isso em seu lugar.

Adoro este tom de mistério na conversa entre Mulder e Albert, quando este o questiona se é capaz de se arriscar em nome da verdade, relatando em seguida a lenda dos Anasazi e seu inexplicável destino, afirmando, contudo, que nada desaparece sem deixar vestígios, dando a entender que foram levados por visitantes que continuam vindo aqui... uiii...

Mulder é então levado por Eric ao vagão frigorífico que encontrou enterrado no deserto e o que lá encontra o deixa atônito: pilhas de cadáveres do que parecem ser alienígenas. Ele relata à Scully, que também revela ter descoberto o registro de experiências realizadas por cientistas do Eixo após a 2ª Guerra e que as vítimas desses experimentos são chamadas de “mercadoria”. Tudo começa a fazer sentido quando ele vê a marca da vacina contra varíola em um dos cadáveres e chega a uma conclusão assustadora.

Neste momento chega o Cança e seu exército para limpar as provas e à procura do querido. E como não o encontra, toca fogo em tudo. Pois como Albert mesmo disse: nada desaparece sem deixar vestígios.

Afff... nem gosto de lembrar da agonia que senti na época ao ver isso e pensar: “mas cadê o mulder?????” e todo o medo de que ele tivesse morrido (tolinha eu, mas quem não teve medo?).

Uma das coisas que mais amo neste episódio e que fica evidente, do início ao fim, mais do que qualquer outra coisa, é a lealdade extrema da Scully por seu narigudo. E que, sem ela, ele seria facilmente destruído. Vemos isso na forma como ela assume a responsabilidade por ele, correndo riscos, somente para ajudá-lo... Mesmo diante de um Mulder ensandecido, destrutivo, ela não desiste e o salva... Quem tem isso? [/Ariana]

[Lu] Hoje eu vi Anasazi e como fazia tempos que não via, tinha esquecido do Mulder drogadão... pobre Mulder, ele fica tão "you sexy thing" todo suado e desorientado daquele jeito, uff... Pelo visto Scully também percebeu isso, ainda mais na cena em que ele tá dormindo ("dormindo") e ela vem de mansinho pra junto dele... ela aproveitou o momento pra dar uma espiadinha no Mulder adormecido, claro...

Aliás, nesse apisódio todinho, Scully (GA?) se aproveitou de Mulder doente pra dar umas olhadelazinhas pelo body do rapaz. Quando ele chega na casa dela todo desorientado e cai nos braços dela... nossa, pensei que ela fosse cair pra trás... DD se jogou mesmo ali né? (nota: nessa hora dei um grito, minha gata que estava no meu colo dormindo calmamente arregalou os olhos e saiu toda arrepiada correndo...¬¬...quem manda ter uma dona eXcer shipper doida?)

Já quando ela dá o tiro nele e ele acorda no hotel lá no Novo México com ela e Hosteen, ele levanta e ela primeiro dá uma "checada" nele....eita, Scully (GA?), você não perde tempo! E, claro, quem tirou as roupas dele enquanto ele tava deitado na cama dela? Scully, sua aproveitadora! tsc tsc...

Alguém sabe quantas vezes Mulder foi drogado em AX? Ja perdi as contas!

Agora, fiquei pensando em Mulder... Po, o cara acorda, na cama da outra... no quarto da outra... recebeu cuidados dela (feitos com muito carinho, muuuuito carinho... e mais um pouco) e tem a capacidade de pegar o tel e ligar pra ela, nem um bom dia e "vc pegou minha arma"... Mulder, você é de uma finésse....

*MEDO*
Por que ele tem que ser tão pálido, tão... tão cavernoso, tenebroso... Cara, te juro, o canceroso não me mete medo nenhum, mas ele... O.o


Gosto de uma cena em particular, a cena em que o pai de Mulder tá no banheiro e olha no espelho, abre a portinha e qd fecha lá está nosso belíssimo personal serial killer... Adoro essas cenas em filmes de terror, em AX ficou ótimo!

Tem também as cenas angst. Mulder não confiava tanto assim em Scully, mas depois do tiro (só em AX mesmo, você confia na pessoa depois que ela te dá um tiro), ele passa a ver que ela só pensa no bem dele, e tals...

O jeito que Mulder fica desnorteado, tanto com a droga quanto com a morte do pai dele... O episódio é todo bom, todo bom....gostcho mutcho! [/Lu]

[Starbuck] Anasazi eu assisti fora da ordem, comprei a fita com os três episódios e fiquei "abismada"... Daí pensei: pronto, to perdidaça agora... vício total!

A Fox lançou fitas de video com a trilogia (SIM.. FITAS DE VÍDEO.. aos mais jovens, abaixo de 20 anos, existia uma caixinha - geralmente preta, mas essa da FOX era verde, com uma fita dentro que servia para gravar episódios e outras coisas, como os DVDs) e eu consegui comprá-las para a minha coleção.. .. A de Anasazi tinha o seguinte nome: "Arquivo 1: sigilo Absoluto".

Meu mundo EXCER pode ser dividido em Antes e Depois de ANASAZI...

O pai do Mulder é a versão sem cortes do capeta e o Mulder drogadão só não é pior que a Scully, pois ela drogada sempre quer matar ele, coitado... e sempre pensa que ele a está traindo (a analista da ruiva deve sofrer).

O Mulder fodástico... Só o celular dele (naquele tempo) funcionava em qualquer lugar

E só para lembrar: quem escreveu esse episódio foi o Chris e o David... Adoro os episódios que o David dá pitaco na mitologia... [/Starbuck]

[Cleide] É chocante no final do episódio, quando o Cança manda explodir o vagão com Mulder dentro, fora que ele estava no telefone com Scully... na época eu vi tudo de uma vez no vídeo, mas imaginem, ter que esperar meses pra saber o fim do nosso lindão... deve ter sido traumático para quem acompanhou...

Aqui, Scully viajou 36 horas com Mulder drogado... me contem... e ele limpinho e barbeado desse jeito?! Como é que pode??? [/Cleide]

[Fagner] Neste episódio acontece tudo. Tá na minha lista dos melhores finais de temporada!

- Mulder bate em Skinner
- O pai de Mulder, Bill, morre pelas mãos de Krycek
- Mulder desconfia de Scully
- Mulder bate em Krycek e tenta matá-lo
- Scully atira em Mulder
- Mulder vê vários Alienígenas mortos em um vagão no deserto
- E o final "tchantcharan-tchan:" o vagão subterrâneo onde Mulder está explode por ordens de Canceroso, aí vem o "TO BE CONTINUED..."

Quando eu vi a segunda e ainda não tinha a terceira fiquei super curioso para saber como ele sairia. Claro, eu já sabia que ele não morreria ali, sabia que morreria só na oitava e depois ressucitaria... hehe!!! [/Fagner]

[Josi] Primeiro, eu queria saber que espécie de codificação fajuta usaram para proteger os arquivos do sistema do governo para que o cara tenha entrado sem ao menos esperar por isso... Aff...

Olha a leitura edificante do rapaz...






E olha como Mulder dá crédito aos Pistoleiros!
Mulder: "E quem iria seguir vocês?"




Ok... eu tenho muita pena quando vejo Mulder todo doentinho neste episódio. Dá uma angústia na gente...

Bom, a Scully não só sabe falar línguas que não é todo mundo que sabe (alemão e grego antigo) como também conhece quem fala outras menos populares ainda (navajo). Que orgulho dessa ruiva!

Tadinho de Mulder... Ele é um cara de usar o cérebro mesmo e não aquele corpo que Deus lhe deu (e que corpo!) pra ganhar uma briga... Me passou uma coisa pela cabeça agora... Alguém imagina Mulder, nosso Mulder, tendo aulas de luta? Rapaz! O menino é desajeitado demais pra essas coisas!!!

Momento em que a Scully realmente ficou preocupada com a sanidade de Mulder:
Scully: "Por que você bateu no Skinner?"
Mulder: "Eu andei pensando sobre isso... Não sei..." - Scully faz uma expressão muito chocada...

Depois do surto de Mulder no corredor, sua parceira é chamada para esclarecimentos sobre o comportamento dele... Ela poderia ter dito "How the hell should I know" (Espaço Sideral feelings... rsrs)! Como ela não pode ser mal educada ali e como ela realmente está preocupada com o rapaz, ela apenas responde o que sabe de uma forma que justifique o "estresse" de Mulder.

Quem aqui disse que tem medo do pai do Mulder, mesmo? Melhor... quem é o herói que não tem? o.O




Quando Mulder chega lá e vai cumprimentar o pai, podem notar que ele já vai prevenido... Da última vez que eles se viram foi com o cara sendo muito amigo com ele (not!) quando Mulder lhe diz que perdeu Samantha. Fora que quando eles se encontram na varanda no início de A Colônia, Mulder vai com a intenção de um abraço, mas o pai lhe frustra ao lhe estender apenas a mão. Com isso, eu só posso imaginar a surpresa e o medo de um Mulder muito drogado e hiper sensível ao ser recebido com um abraço de um pai meio bêbado...

DD chorando (sempre um espetáculo à parte).





É a primeira vez depois do Piloto que Mulder acusa a Scully de o estar traindo (foi a última também? Nooooooo): "Você está com minha arma, com meus arquivos, não me peça para confiar em você".

Depois disso, vem uma de minhas cenas favoritas: Krycek apanhando! Se não fosse pela Scully, eu teria perdido outros momentos futuros de diversão. E Mulder bate com força e sem pena! (As brigam com o Krycek, ele geralmente ganha! \o/)

Estranhamente, Mulder desconfia de Scully antes dela atirar nele... depois, ele entende tudo! Esses dois são o máximo! Claro que Mulder só desconfia de Scully porque tá drogado. A fé deste homem nela é incrível! E vice-versa!

Só uma coisa: eu nunca, jamais, em tempo algum subiria naquela motoca para passar pertinho de um desfiladeiro! Aliás, já notaram que o pessoal sempre escolhe passar o mais perto possível do precipício mesmo quando tem muito espaço ao redor? (Vejam Without da oitava temporada...)

Então, o episódio acaba com a Scully descobrindo o conteúdo dos arquivos roubados pelo Pensador e Mulder vendo o que achar serem corpos de alienígenas, apesar das marcas de vacinação contra varíola tornar isso ainda mais estranho... [/Josi]

Quotes:

Scully: Seu ombro vai ficar bom. A bala entrou sem fazer estragos.
Mulder: Você atirou em mim.
Scully: Sim, atirei. Você não me deixou muita escolha. Estava prestes a matar Krycek.
Mulder: Por que atirar em mim? Ele é a pessoa.
Scully: Se for, a arma dele é a que matou seu pai.
Mulder: O que você quer dizer?

Scully: Se matasse Krycek com aquela arma, não haveria como provar que você não matou seu pai. Sinto muito pelo seu pai, Mulder. Não tive oportunidade de te dizer isso.
Mulder: Como você soube que era Krycek?
Scully: Não sabia. Voltei ao seu apartamento para extrair a bala da parede. Mas notei uma camionete sem identificação entregando água. E aí achei isto em um dos tanques que servem o seu prédio.

Mulder: O que é isso?
Scully: É um filtro de diálise. Um aparelho usado para a transferência de substâncias para soluções. Considerando o nível psicótico vivenciado por você, provalvelmente era LSD, anfetamina ou algum outro tipo exótico de psicotrópico.
Mulder: Oh, meu Deus. Ouve um assassinato no meu prédio.

Scully: Bem, não foi um exemplo de sutileza. Esses homens são provavelmente os mesmos que mataram seu pai e sistematicamente tentam te destruir e virar todos de sua confiança contra você. Acho que não preciso te dizer porque.
Mulder: Cheguei muito perto da verdade. Onde estamos?
Scully: Em Farmington, Novo México.
Mulder: Novo México?
Scully: Passamos dois dias atravessando o país. Sedei você para deixar que os efeitos dos psicotrópicos passassem. Esse é Albert Hosteen. Ele está traduzindo seus arquivos.

Albert: Você tem sorte por ela ser boa de tiro.
Mulder: Ou ruim.
Scully: Albert era codificador durante a Segunda Guerra. Ele ajudou a codificar os documentos originais.
Mulder: Como você o encontrou?
Scully: Através de uma mulher em Washington. Mas ele diz que sabia que você viria.
Albert: Semana passada tivemos um presságio.

Scully: Os arquivos estão em jargão, e houve um pacto internacional de silêncio desde os anos 40. Albert diz que evidências sobre estes segredos estão enterradas perto daqui. Diz que te leva lá assim que você estiver em condições.
Mulder: E você?
Scully: Acho que você está nessa sozinho. Não apareci para um encontro com Skinner anteontem. Não sei quais serão as repercussões.
Mulder: Você resolveu correr um grande risco.

Scully: Estava certa de que te matariam, Mulder.
Mulder: Obrigado. Obrigado por cuidar de mim.
Scully: Tem mais uma coisa. Meu nome está naqueles arquivos. Nas últimas citações com Duane Barry.
Mulder: Em que contexto?
Scully: Não é muito claro, mas tem algo que ver com um teste. Quero que você descubra, Mulder. Eu preciso.

Outras Imagens de Anasazi:

A imagem que fez Mulder ter um tremendo piti

Nosso querido Cabeça de Parafina fazendo uma participação especial (na época, ele ainda não tinha todos os fios brancos... own...)

Inspiração para se ver este episódio muitas e muitas vezes.

O conteúdo do vagão frigorífico

sábado, 10 de abril de 2010

02x24 - Our Town (Nossa Cidade)

Direção: Rob Bowman
Roteiro: Frank Spotnitz

Resumo: Um inspetor federal da saúde pública é assassinado na pequena cidade de Dudley, ao sul dos EUA. O motivo: ele estava prestes a terminar um relatório que indiciaria uma pequena fábrica local de processamento de carne de aves. Mulder e Scully são chamados a investigar o caso e acabam descobrindo muitas coisas estranhas...



Comentários:

[Josi] Certo. Esse é outro episódio de embrulhar o estômago da gente. Canibalismo é um tema sempre forte. Não sei... Deve ser porque é algo contra a ideia de preservação de sua própria espécie ou mesmo aquele nosso medo de que aquilo poderia acontecer conosco...

E o carinha que morreu primeiro era um sedutor de menores... era pra sentir pena?

Olha... eu até acho matas e florestas coisas muito charmosas. Mas eu não iria passear por lá a noite. Não mesmo. Muito menos sendo fã de AX e vendo o que acontece com os incautos por lá...

Scully: "Não te incomoda o fato de o subestimarem?"
Mulder: "Eles podem pensar que estão, mas..."

Amo o fato de Mulder não dar a mínima para o que pensem dele!

Rapaz... Mulder se lembra de uma coisa relacionada ao caso que ele viu na faculdade! Deus abençoe uma memória assim!

Não é interessante que ele olhe para ela para ver como ela reage ao que ele está mostrando?











Ok, Mulder está com a mesma gravata e óculos do ultimo episódio... olha só..
Óculos é modismo, mas essa gravata... Deus meu!



Eu não gosto de fábricas de carne. E eu não sei se todas se parecem com esta, mas esta daí parece estar sempre suja. Eca.




Sr Chaco: "Vocês querem fazer uma autópsia em minha neta. Por que? Acham que ela tinha alguma doença que a fez agir daquela forma?" - Não sr... É absolutamente normal que uma pessoa sem históricos de violência ou doença mental ou qualquer motivo aparente queira matar o seu supervisor.

Ok... A garota tinha 47 anos. A observando a gente pode notar que não é apenas na aparência que a pessoa estaca, pois ela parecia muito bobinha para alguém da idade dela.

Olha só... eu realmente não acredito que o pote de galinhas que a Scully tinha nas mãos eram daquela fábrica. Por um motivo simples: eles estavam desconfiados de que as galinhas eram que estavam contaminadas com a doença. Scully pode não se muito cuidadosa. Mas não chega a tanto.

E ela desiste de comer depois de ouvir a história de canibalismo... isso é raríssimo! Nossa ruiva não deixa de comer ou de dormir por pouca coisa não... rsrs

Adoro quando a empregada da casa do sr Chaco se recusa a abrir o armário e Mulder, muito fofamente e sem aviso, o arromba! hauahuahau

Outra coisa que eu amo é a total falta de sutileza de Arquivo X. Não satisfeitos em mostrar o cozido e o pessoal confraternizando como se aquilo fosse totalmente natural, ainda chega o gerente da fábrica limpando a boca na maior.

Scully devia estar pensando: "como eu amo o meu trabalho..."





Esse modo com que eles arrancam a cabeça do pessoal me lembrou do livro O Conde de Monte Cristo (ah... me permitam um parêntese: o filme é fofo, mas comparado à profundeza do livro é uma piada). Numa passagem do livro, meu irmão e eu aprendemos que se forem te decapitar, é realmente melhor ficar parado...

Ei, mas o pessoal ia estocar carne humana? Ou será que eles iam realmente comer três pessoas em uma única noite?

Bom, a ideia deles de fazer uma analogia com a situação das galinhas é bem interessante. Primeiro que quando a gente pensa em canibalismo, pensa logo de humanos (abafa que eu não sei se a palavra é indicada somente para humanos mesmo...), não pensa que animais façam o mesmo ou não nos importamos com isso...

Ah, pensar que comer a carne de sua própria espécie possa nos fazer rejuvenescer ou retardar o envelhecimento é mais estranho ainda... Na verdade, acho que eu ouvi a Bones falando que essa prática nos faz desenvolver uma doença que eu não lembro mais qual é.

Ah... perfeito o cara ser pisoteado e morto pela sua própria gente!

Como (quase) sempre, a Scully é salva por um triz... E Mulder retirando carinhosamente o cabelo da testa dela? own... [/Josi]

Eu gosto desse episódio. Acho a idéia interessante. Como parece que a grande fraqueza humana é a VAIDADE, nada como a perspectiva de juventude "eterna" para fazer o homem cometer as mais estranhas e obscuras atrocidades. [Starbuck]

[Cleide] Curiosidade: Quase todos personagens nesse episódio receberan nomes de canibais da vida real... Aff!

Tem um diálogo ótimo:

Mulder: "(...) Eu lembrei disto, um documentário que eu vi na escola sobre um asilo de loucos. Me deu pesadelos."
Scully: "Eu pensei que nada te desse pesadelos."
Mulder: "Ah, eu era jovem." [/Cleide]


[Daniela] Nesse episódio o tema principal é o canibalismo. Queria comentar uma cena que gosto muito porque tem, digamos... um tom de humor negro:

Mulder ao mandar dragar um rio da cidade acaba descobrindo vários esqueletos de humanos.

Mais tarde Scully chega no necrotério, ela esta com um pote de "frango frito" da indústria CHACO, tipo um lanche para ela e Mulder que ainda trabalhava nos esqueletos...


Mulder chega à conclusão de que os ossos polidos sugerem a prática de canibalismo, que algumas tribos praticavam com a crença de que faz prolongar a vida. Assim, a rara doença de Kearns poderia ter sido contraída pelo consumo de sua carne. "Muitas religiões acreditam que a recompensa pelo consumo de carne humana é a vida eterna", observa Mulder.

Já que a personagem Paula tinha morrido da mesma doença rara que Keanrs tinha, Scully chega a conclusão de que Paula só pode ter contraído
a doença comendo o próprio Kearns.....(Afeh!!!!!!)

A cara do Mulder quando diz "A boa gente de Dudley tem comido mais do que apenas galinhas..." é muito engraçada... Mulder já é meio fresco com esgostos e privadas... imagina gente sendo fervida em um panelão....KKKKKKKKKKKKKKKKK

Enquanto Mulder sai para ver os registros de nascimento da Cidade ele pergunta: "Você vem?"




Scully, ainda perplexa após ter ouvido tudo aquilo, olha para o pote de frango totalmente enojada e o deixa lá... Adorei esta cena!!!!!!!!!!! [/Daniela]

[Vanna] Este é um episódio interessante que tem um tema que mexe um pouco com as pessoas, o canibalismo.

Pra variar, Scully chega na cidade tendo a certeza de que o caso não é um Arquivo X em decorrência do desaparecimento de George Kearns, inspetor federal que tinha a intenção de fechar a empresa Chaco Chicken.

Aliás, o episódio já inicia com o George Kearns no meio da floresta com Paula, doido para dar uns pegas na moça e esta tem a ideia genial de brincar de pega-pega no meio da floresta à noite e é por causa da brincadeirinha que o Kearns encontra uma criatura com uma máscara tribal e um machado em mãos.

Voltando ao casal de agentes, Mulder suspeita inicialmente de fogo-fátuo em decorrência das fotos mostrando a grama queimada em círculo e Scully discorda, mas as coisas começam a tomar um rumo diferente quando os agentes vão para a empresa Chaco Chicken e Paula, aquela moça do início, ataca o inspetor da empresa com uma faca e o gênio do xerife que acompanhava os agentes lhe desfere um tiro mortal.

Em decorrência da morte, Mulder requer a realização da autópsia, mas antes precisa pedir autorização para o avô da moça, o Sr. Chaco, dono da empresa Chaco Chicken, que no final das contas acaba liberando a autópsia.

Durante o procedimento, Scully descobre que Paula possuía uma doença neurológica, mesma doença que o desaparecido Kearns tinha, e Mulder, ao ver os registros de Paula, descobre que a moça na verdade estava com quase 50 anos.

Nesse meio tempo, ocorre um acidente com um caminhão no rio, o motorista morre em decorrência da doença neurológica incomum e Mulder decide que o rio seja dragado na hipótese de encontrar algo lá, como o corpo de George Kearns. Para surpresa dos agentes, fora encontrado muito mais do que o George Kearns, encontraram uma bela ossada, do qual a Scully foi obrigada a brincar de quebra-cabeça e montar as peças, digo, os ossos.

Entre a ossada, estava a de George Kearns, que a Scully reconhece devido a um pino na perna, conforme registros médicos. Além disso, descobrem que as ossadas não tinham o crânio e as extremidades dos ossos estavam arredondados e moles, como se tivessem sido cozidos.

A viúva de Kearns fica sabendo que acharam os ossos e vai conversar com Sr. Chaco. Tentam a convencer de que o infeliz não valia nada e que fora merecido, no entanto, de noite, ela recebe a visita do homem com a máscara tribal...

O problema é que Scully chegou tarde demais à casa da viúva e foi atacada pelo Sr. Chaco. Mulder foi a casa do Sr. Chaco para falar com ele, mas diante do atrevimento e da excessiva cara de pau, abriu um armário onde encontrou diversas cabeças com as bocas costuradas, inclusive a de George Kerns.

Sr. Chaco, com Scully amordaçada a tira-colo, chega no campo onde estão os moradores da cidade na fila do "sopão" e dá a maior mijada, pois o prato principal era a viúva de Kearns e ela não deveria ser o jantar, pois ela era uma deles, ou seja, praticava o canibalismo junto com eles.

O inspetor da fábrica o acusou de ter levado o estranho, George Kerns, para a cidade fazendo com que as pessoas fossem contaminadas com a doença neurológica que o inspetor federal tinha. Devido a rebeldia daquele que instituiu o canibalismo como fonte da juventude [o que estava dando certo, pois Paula tinha a aparencia de 25 anos e na verdade tinha 47 anos, a viúva também dissera antes para Mulder e Scully que George Kearns a traía desde que ela tinha 40 anos], o degolaram e estavam prestes a fazer o mesmo com Scully, quando Mulder chegou mandando bala.

Ah, ironicamente, o lema da empresa Chaco Chicken é: "Chaco Chicken: boa gente, boa comida". [/Vanna]

Quotes:

Scully: A possibilidade de ambos sofrerem a mesma doença é praticamente inexistente. A Creutzfeldt-Jakob pode ser hereditária, mas não é transmissível. Duas pessoas não relacionadas numa mesma cidade contraírem a mesma doença rara é...
Mulder: Bem mais provável do que Paula Gray ser uma cinquentenária daqui a três anos?

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Mulder: Scully, acho que este bom povo de Dudley tem comido mais do que só galinha.
Scully: Acha que essas pessoas foram comidas?
Mulder: Examine estes ossos. Estão polidos em ambas as extremidades, sugerindo que foram fervidos numa panela. Os antropólogos usaram evidências similares para provar o canibalismo da tribo dos Anasazi, no Novo México.

Scully: Então Paula Gray pode ter contraído Creutzfeldt-Jakob por comer George Kearns.
Mulder: Isto pode explicar sua aparênciajovem.
Scully: De que você está falando?
Mulder: Acredita-se que alguns rituais canibalísticos prolongam a vida.

Scully: Canibalismo é uma coisa, mas aumentar a longevidade através disto...
Mulder: Pense a respeito, Scully. Do vampirismo ao catolicismo, literal ou simbolicamente comer o corpo leva à vida eterna. Não sei como funciona, mas vimos Paula.
Scully: Nunca confirmamos sua data de nascimento.
Mulder: Os registros do cartório podem dizer se ela, ou alguém mais, mente sobre a idade.

Outras Imagens de Our Town:

O achado de Mulder no rio

O conteúdo do armário do Sr Chaco

Momento cute

Scully: "Os registros navais também mostram que Walter Chaco nasceu em 1902, de forma que tinha 93 anos na data em que morreu. Até o momento, seus restos mortais ainda não foram encontrados."