Roteiro: James Wong e Glen Morgan
Direção: Kim Manners
Resumo: Ao investigarem a morte de um criança em uma comunidade rural bastante fechada, Mulder e Scully descobrem um segredo de família ainda mais sombrio.
Comentários:
[Starbuck] "O primeiro da minha estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas". by Gabriel Garcia Marquez em Cem anos de Solidão
Li Cem anos de Solidão no início da adolescência e fiquei fascinada. Pensava: "como poderiam fazer um filme desse livro?"... Quando assisti HOME pela primeira vez, ainda na Record, achei o episódio extremamente familiar, além de maravilhoso. Depois percebi: HOME me lembrava Cem Anos de Solidão, daí a tal sensação de familiaridade.
Não há nada que eu não goste nesse episódio, para mim ele é PERFEITO!!!
Por quê?
- tem uma fotografia espetacular e um dos melhores teasers de XF... O parto da mãe Peacock e o enterro do bebê-monstro são coisas que só podemos ver em Arquivo X. Juntamente com a música de suspense "a la" filmes como "O homem elefante", o choro do bebê e do pai, as imagens filmadas em ângulos totalmente inusitados compõem a abertura genial de HOME. É uma obra-prima da TV...
- Nessa época a Scully ainda não gostava de baseball e ela achava que o Mulder entraria em esquizofrenia catatônica se morasse num lugar daquele. Quanta coisa mudou!!! Scully depois das aulas particulares comecou a dizer nos episódios - "I love baseball" - e o Mulder parecia bem à vontade esperando a ruiva dele chegar do hospital lá no HOME que eles construíram em Virgínia (ohnnnnn)..
- E.. enquanto isso... na geladeira, juntamente com a cerveja local e pedaços de bacon congelado, o que temos: sim... ele...o corpo do bebê-monstro. E depois ele é examinado no minúsculo banheiro (hum... tão bonitinhos nossos agentes ali.. juntinhos).
- Tem cenas que são boas, mas tem cenas deletadas que são melhores ainda.
Mulder: É minha lanterna.
Scully: Oh. Eu pensei que uma curiosidade antiga tinha sido satisfeita.
Mulder: Mmm.
Falo nada! (e ele gosta de um "Mmmmm".. essa ruiva é poderosa, viu? - e faz autópsias e segura a lágrima no olho sem deixar cair)
- E... foi em HOME que a Scully se mostrou mais direta com o fato de que ela NUNCA pensou em um outro homem como pai de um filho seu além de Mulder, claro... E eles estão especialmente EXUBERANTES nessa cena... É um dos episódios em que o David está com o cabelo mais lindo... nossa... vai ser lindo assim lá... ok..
- O Mulder se oferece (depois da "super-deixa" da Scully) para ser o papai dos scullyzinhos... até passa a mão nas costas dela.
- Ele falando que nunca a havia imaginando como mãe.... e ela fazendo "aquela cara" (sabem qual é? Então...).
- Gente.. como aquele policial mais jovem é ranzinza. Adoro o sarro que o Mulder tira da cara dele. Aff.. o carinha todo machão com sua arma na cintura, achando que iria abalar o mundo do crime (aff... ele me lembra o T-1000...tão idiota quanto)
- Tem outra cena que também é ótima, aquela da TV no quarto... em que a Scully curte com a cara do Mulder sobre o inusitado amor que ele declarou à vida no campo. Bom, isso foi antes de IWTB, agora o Mulder não precisa mais ficar olhando TV à noite, ele tem coisas melhores para fazer, como: colocar a ruiva para mimi....
- Mulder apontando a antena de TV para ela (fico imaginando a Gillian caindo na gargalhada ali... )Ah.. essa cena do quarto tem bloopers.. ... e eles são PERVs...FATO.
- ah.. Eu gosto da cena da morte do xerife e da esposa e do jovem policial ranzina... não sei porque, mas acho essas cenas muito engraçadas. Ok.. são mórbidas, mas tem um humor negro interessante. A cena oscila entre o xerife tentando dormir, a scully dormindo como um bebê, claro e o cadilac dos irmãos peacock na estrada... E a música dessa cena é simplesmente uma das melhores músicas colocadas em XF, está ali, lado a lado com a música do Duane e as músicas do Moby...
Johnny Mathis - Wonderful Wonderful:
http://www.youtube.com/watch?v=IH0_XfxnXWI
- A música cândida enquanto os irmãos peacock saem para matar o xerife e sua esposa dá uma tônica de humor negro impagável nesse episódio...
- Tem um medo que acompanha diversas culturas por várias épocas. O medo daquilo que está embaixo da cama, no escuro... Sei lá, parece que sempre há um mundo embaixo da cama, que nos manipula, nos prende e vigia nossos sonhos. Acho interessante a mãe Peacock ficar lá... e aparecer só detalhes dela no início. Até que temos a visão espetacular do seu dorso sem pernas e braços, da sua boca totalmente deformada, resquícios de Cem anos de amor e solidão em família.
- A morte estúpida do rapaizinho lá da delegacia também foi engraçada... (o coitado sai todo afobado com sentimentos de vingança.. daí vem o troço na porta e ... ops... lá se foi o policial)
- Depois que a scully vem dizer que o carinha está morto, o Mulder nem se abala rs rs ...e começa a falar um monólogo sobre as questões primitivas da espécie humana, seu instinto de sobrevivência e sua necessidade vital de procriação... AMO ESSE NARIGUDO... FATO.
- E daí temos a relação doentia entre mãe e filho elevada a algumas potências ao ouvirmos a frase que a mãe Peacock fala para Scully: "Aposto que não tem filhos. Talvez um dia entenda... o orgulho.. o amor... ao saber que seu filho fará qualquer coisa pela mãe.".. Isso é uma mistura do livro do Garcia-Marquez e do Velho Testamento. Cruel, mas assustadoramente humano e... até .... poético.
É isso. Quem nunca leu... um dia leia CEM ANOS DE SOLIDÃO... é quase tão bom quanto voltar AO LAR depois de uma longa ausência. [/Starbuck]
[Maria Cristiana] Home... lar... Putz... que de lar não tem nada! Cruzes! Puro humor negro...
Que família... incesto... degeneração genética.. gerações e gerações... onde não ocorre aprimoramento da vida... genes que se repetem de geração em geração, onde não há miscigenação. Resultado.... degeneração, anormalidades , física mental, comportamental... ficção???
E de repente, nossos heróis se vêem em frente a algo que talvez jamais imaginariam. Como disse Scully: "Mulder, este feto é resultado de todas as doenças congênitas provenientes de relações incestuosas, e para dar origem a esta criança, isto deve estar ocorrendo há anos..." degenerações. Como resolver um caso assim?
Bom, motivos a parte, ciências a parte, do ponto de vista da ficção, o episódio é ótimo. Adoro ver e ouvir os diálogos. Pela primeira vez, no mundo do arquivo X, este assunto vem a baila... condições genéticas da Scully. Do Mulder. Fazer um monte de little Scullys. Claro, escolhendo o seu oposto perfeito, (aqui dando um salto nos episódios), quem será seu oposto perfeito? Um presságio? Who knows?
Fiquei com pena do delegado e de sua esposa, coitados, à merce daquela degeneração humana. Por isso eu digo, mesmo que morem no interior, fechem bem suas portas!!! Nunca se sabe! Seguro morreu de velho!
Adoro o auxiliar de delegado, bem disposto o moço, a lá Charles Bronson... só que não deu certo, para ele.
Olhem, gosto deste episódio, mas que ele me causa arrepios, ah, isso me causa... o que é aquela música que toca no rádio daquele carro com aquelas criaturas... meu Deus, que coisa horrorosa. A mãe, resultado de degeneração genética, protegendo aquelas monstruosidades, sentindo orgulho da família que tem...
Somente nossos queridos heróis para tentarem solucionar problema tão grande, de tamanha dimensão... resolveram em parte, pois sobraram membros desta horrenda família Peacock para continuar sua saga....
PS: Mulder está particularmente lindo neste episódio. Scully, bem esta começa a divagar e pensar e repensar em situações geneticamente prováveis de filhos saudáveis, claro, levando-se em consideração nosso herói, que no final das contas virá as ser o seu... (adoro esta parte) virá a ser o seu oposto perfeito".
Lindo episódio, ou terrivelmente lindo... [/Maria Cristiana]
[Josi] Adoooooooooro este episódio... tive pesadelos a noite por conta dele. aff!
Só AX tem brios para colocar no ar algo como o teaser desse episódio... não se vê tanta coragem em outros filmes... e os que tentam não passa essa naturalidade que AX passa... com os outros parece algo demais ou desfocado... Bem, eu amo AX!
Mulder fala que seria num lugar assim que ele construiria o seu home... e... realmente, mesmo tendo sido meio forçado, era realmente num lugar isolado onde eles estavam morando em IWTB... que fofis... será que lá pega os jogos do Knicks dele? :)
Ah, muito lindo quando Mulder fala que ainda não a tinha visto como mãe... mas a Scully é muito danada. Que pergunta direta foi aquela?
Mulder: "Além da tendência a usar óculos, de serem abduzidos por aliens e envolvidos em uma conspiração mundial, a família Mulder passa nos requisitos genéticos!"
Considerações sobre essa frase:
1. Isso devia ser genético mesmo, já que a Scully deu o William justamente por causa dos aliens e da tal conspiração...
2. Mulder tem uma genética muito boa... alguém duvida? e na época (q fizeram william) o cara era até imune a invasão alien...
3. Ah, ele é bem capaz de aguentar as críticas da ruiva e ainda consegue as rebater a contento... na hora, claro, pq assim que a ruiva dá as costas ele normalmente faz exatamente o que ela disse q ele deveria fazer... rsrs
Quando ela levanta, ele fala sério: "Nunca tinha pensado em você como mãe antes..." - E depois quando ela tá saindo do quarto dele: "Boa noite, mamãe." - Ou seja... ele passou esse tempo todo pensando nisso!
Bom, sabem na hora em que o tal do Pastor, assistente do Xerife, diz que vai com Mulder e Scully pegar os Peacock?
Pastor: Aí, são três contra três. E isto... (ele mostra a arma) ISTO nos dará vantagem.
Mulder: Essa foi Chuck Bronson demais pra mim, Scully.
Desculpem mas... eu lembrei do Dogget com essa fala do Mulder... acho que seria assim que ele reagiria se trabalhasse com o John... rsrsrs
Sim, estes dois não estão nem aí qdo acontece alguma coisa às outras pessoas... sabemos disso. Eles só perdem a compostura qdo imaginam que pode acontecer alguma coisa com o seu oposto perfeito... rsrsrss Lembrei de Scully em Clyde dizendo q já estava acostumada a encarar pessoas mortas. :/
Mulder: Tem algum segredo pra fazer essas coisas se moverem?
Scully: Eu não sei... "Bah-ram-ewe."..."Bah-ram-ewe!"
Mulder: Está funcinando!
Scully: Eu cuidei do meu sobrinho esse fim-de-semana. Ele assiste "Babe" 15 vezes por dia.
Mulder: E as pessoas me chamam de Spooky!
Mulder: "Scully, você me acharia menos homem se eu te dissesse que estou meio excitado agora?" - OK... assim... mulder não vale nada!
E Mulder, no meio de toda aquela tensão, achando algo de Elvis e fazendo piada sobre? Tem que se amar nossos agentes mesmo. Ninguém chega aos pés deles!
E ao final... ficamos com a certeza de que o que aconteceu naquela cidadezinha ainda vai se repetir muito.
Esse episódio nos dá uma clara impressão de que há muito nesse mundo que sequer imaginamos. Ninguém se engane ao achar que algo assim não exista na realidade. Pessoas vivendo em condições um pouco melhores que animais? Tem aos montes! E... ninguém se importa realmente. Isso é o pior. [/Josi]
[Pri] "O lar", combinação de incesto, carnificina e genética instigante! Cenas pesadas, especialmente no início do episódio, enterrando o bebê (se é que podemos chamar assim...). Mas, em contrapartida, temos as partes cômicas:
Mulder fala para Scully que o que ela tem que fazer para começar uma família é encontrar "um homem que tenha uma história genética perfeitamente normal e uma alta tolerância a críticas e começar a produzir pequenas Scullys..." Ela pergunta sobre a família dele e ele diz: "Fora a necessidade de uso de lentes corretivas e a tendência de serem abduzidos por seres extraterrestres, os membros da família Mulder têm características genéticas normais." Gente, pra variar, o jeito dos dois se cantarem é bem esquisito, hihi...
Só essas frases já indicavam que os dois tinham que ficar juntos... Depois o Mulder fala para Scully que nunca a imaginou mãe antes... own (prenúncio do que iria acontecer?).
Outra parte cômica: quando aquele assistente do Xerife, mirradinho e medroso, chega todo metido a valente, com a arma em punho, dizendo algo como "seremos três (da família Peacock) contra três", na hora q ele sai, o Mulder fala algo como "nossa, achei que estava com o Charles Bronson na minha frente", kkk... E o assistente é o primeiro a ser dilacerado (é realmente de um humor negro fabuloso).
E eles no chiqueiro, atiçando os porcos pra atrair os Peacock pra fora da casa? A cara de nojinho da Scully foi a melhor... [/Pri]
[Ariana] Primeiro... eu AMO Home! É um dos meus episódios preferidos! Ainda hoje me lembro perfeitamente das sensações que eu tive ao assisti-lo pela primeira vez, coisa rara de acontecer, ainda mais tendo se passado tantos anos...
Em segundo lugar AMO de paixão Cem Anos de Solidão!!! É um dos meus livros preferidos também, depois acabei lendo os outros do GGM, mas este ainda é especial pra mim, até comprei, pois me deprimi ao terminar de ler, por me despedir de personagens tão queridos. Tenho essa dificuldade na vida.
Lembro que quando vi Home pela primeira vez foi na casa da amiga da minha mãe onde eu tinha ido passar uns dias. Todos estavam dormindo e eu sozinha na sala, assistindo. Depois fui eu quem teve dificuldade em dormir.
Bem, se até eu hoje em dia gosto de besebol, por causa do querido, imagina a Scully... Com as aulas que ela teve, eu ia querer ser profissional!
Uma cena que eu adoro é a do chiqueiro, o Mulder dizendo pra Scully que estava excitado e perguntando se isso o fazia cair em seu conceito! Imagina, bobinho...
Isso de medo do que eu há embaixo da cama me faz lembrar de um episódio da série O Gato Zap, da Cultura, em que eles falavam sobre isso (imagina em que pensei quando vi), que meninas geralmente tem medo do que possa haver embaixo da cama, porque nossas ancestrais viviam em cima de árvores e, por isso tinham que ficar alertas em relação ao que vinha de baixo. Os meninos, ao contrário, costumam ter medo do que há atrás das cortinas, porque os nossos ancestrais do gênero masculino viviam dormiam no chã e tinham que se preocupar com o que vinha dos lados. [/Ariana]
[Nay] - Eu me emociono com a fala do xerife sobre sua cidade, sobre o fato de amá-la e desejar que ela continue pacífica... mas ao mesmo tempo saber que esta paz não será eterna...
- Fico horrorizada com a morte dele e da esposa... o olhar de pavor da mulher é surreal...
- Também não gosto do policial jovem...
- Porque nunca arrumam um colete do tamanho da Scully? Tadinha... fica parecendo que amarraram um colchão nela...
- Acho fascinante a união entre as cenas de violência e a trilha sonora; me traz a mesma sensação de quando colocam música clássica em cenas de batalhas medievais (eu já disse que amo batalhas medievais? Amo.)
- A mãe Peacock embaixo da cama, apenas o tronco e com o rosto deformado........... fiquei horrorizada quando vi aquilo. Me deu um misto de medo, nauseas, indignação... especialmente quando ela fala como eles a costuraram... e quando pensei no incesto com a mãe naquele estado. Ver o homem em situações bestiais me angustia muito... acho que por isso fiquei mal depois de Ensio sobre a cegueira... o confronto com o nosso frágil equilíbrio é assustador....
- Uma das coisas que AMO em X files... ela não é dessas séries que acaba e vovê levanta e vai fazer outra coisa sem nem lembrar. Você para, Você pensa e se pergunta... e Você de novo e vê outras coisas e se faz outras perguntas... e pensa: e depois? para onde foram? O que fizeram? E se? [/Nay]
Quotes:
Scully: Imagine todos os sonhos e esperanças de uma mulher para seu filho e então a natureza transforma isso de modo tão cruel. O que uma mãe deve passar?
Mulder: Aparentemente não muito, neste caso, se ela simplesmente jogou fora com o lixo.
Scully: Acho que eu estava projetando em mim mesma.
MULDER: Por que, há uma história de anormalidades genéticas em sua família?
Scully: Não.
Mulder: Bem, apenas encontre um homem com uma genética impecável e uma tolerância muito alta por estar em segundo plano e começe a ter os pequenos-Scullies.
Scully: E a sua família?
Mulder: Hmm? Bem, além da necessidade de lentes corretivas e uma tendência a ser abduzido por extraterrestres envolvidos em uma conspiração internacional governamental, a família Mulder passa nos requisitos genéticos.
Mulder: Agora, Scully... aquela criança ali dentro é uma tragédia. Pais jovens, provavelmente crianças com medo, se desfizeram de um nascimento não desejado ... de uma certa forma, o infanticídio é envolvido, mas este não é um assunto para o FBI.
Scully: Mas pelo que eu sei acerca de defeitos genéticos, Mulder, é improvável que essa criança seja o resultado de uma única cópula poligênica.
Mulder: Nós devemos deixar que as autoridades locais investiguem isso.
Scully: Aqueles defeitos, Mulder, são distúrbios autossômicos dominantes e pelo grau, eu diria que são mutações de muitas gerações.
Mulder: Scully, Xerife Taylor insinuou que os meninos daquela família não eram realmente do tipo que poderia facilmente obter encontros.
Scully: Mas ele também insinuou que eles praticam endogamia. Agora todos nós temos um instinto natural para nos propagar...
Mulder: Nós?
Scully: Existem teorias que colocam que nossos corpos são... são simplesmente veículos para genes com a necessidade de se replicar.
Mulder: Sim, sim, mas não há nenhuma irmã. A mãe morreu há 10 anos.
Scully: Mas se o instinto e a necessidade é forte o suficiente, eles vão responder-lhe da forma que puderem. Agora, uma mulher deu à luz a uma criança, Mulder, e meu palpite é, contra sua vontade.
Mulder: E o seqüestro é uma questão do FBI.
Mulder: Scully... Eu nunca vi você como uma mãe antes.
Direção: Kim Manners
Resumo: Ao investigarem a morte de um criança em uma comunidade rural bastante fechada, Mulder e Scully descobrem um segredo de família ainda mais sombrio.
Comentários:
[Starbuck] "O primeiro da minha estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas". by Gabriel Garcia Marquez em Cem anos de Solidão
Li Cem anos de Solidão no início da adolescência e fiquei fascinada. Pensava: "como poderiam fazer um filme desse livro?"... Quando assisti HOME pela primeira vez, ainda na Record, achei o episódio extremamente familiar, além de maravilhoso. Depois percebi: HOME me lembrava Cem Anos de Solidão, daí a tal sensação de familiaridade.
Não há nada que eu não goste nesse episódio, para mim ele é PERFEITO!!!
Por quê?
- tem uma fotografia espetacular e um dos melhores teasers de XF... O parto da mãe Peacock e o enterro do bebê-monstro são coisas que só podemos ver em Arquivo X. Juntamente com a música de suspense "a la" filmes como "O homem elefante", o choro do bebê e do pai, as imagens filmadas em ângulos totalmente inusitados compõem a abertura genial de HOME. É uma obra-prima da TV...
- Nessa época a Scully ainda não gostava de baseball e ela achava que o Mulder entraria em esquizofrenia catatônica se morasse num lugar daquele. Quanta coisa mudou!!! Scully depois das aulas particulares comecou a dizer nos episódios - "I love baseball" - e o Mulder parecia bem à vontade esperando a ruiva dele chegar do hospital lá no HOME que eles construíram em Virgínia (ohnnnnn)..
- E.. enquanto isso... na geladeira, juntamente com a cerveja local e pedaços de bacon congelado, o que temos: sim... ele...o corpo do bebê-monstro. E depois ele é examinado no minúsculo banheiro (hum... tão bonitinhos nossos agentes ali.. juntinhos).
- Tem cenas que são boas, mas tem cenas deletadas que são melhores ainda.
Mulder: É minha lanterna.
Scully: Oh. Eu pensei que uma curiosidade antiga tinha sido satisfeita.
Mulder: Mmm.
Falo nada! (e ele gosta de um "Mmmmm".. essa ruiva é poderosa, viu? - e faz autópsias e segura a lágrima no olho sem deixar cair)
- E... foi em HOME que a Scully se mostrou mais direta com o fato de que ela NUNCA pensou em um outro homem como pai de um filho seu além de Mulder, claro... E eles estão especialmente EXUBERANTES nessa cena... É um dos episódios em que o David está com o cabelo mais lindo... nossa... vai ser lindo assim lá... ok..
- O Mulder se oferece (depois da "super-deixa" da Scully) para ser o papai dos scullyzinhos... até passa a mão nas costas dela.
- Ele falando que nunca a havia imaginando como mãe.... e ela fazendo "aquela cara" (sabem qual é? Então...).
- Gente.. como aquele policial mais jovem é ranzinza. Adoro o sarro que o Mulder tira da cara dele. Aff.. o carinha todo machão com sua arma na cintura, achando que iria abalar o mundo do crime (aff... ele me lembra o T-1000...tão idiota quanto)
- Tem outra cena que também é ótima, aquela da TV no quarto... em que a Scully curte com a cara do Mulder sobre o inusitado amor que ele declarou à vida no campo. Bom, isso foi antes de IWTB, agora o Mulder não precisa mais ficar olhando TV à noite, ele tem coisas melhores para fazer, como: colocar a ruiva para mimi....
- Mulder apontando a antena de TV para ela (fico imaginando a Gillian caindo na gargalhada ali... )Ah.. essa cena do quarto tem bloopers.. ... e eles são PERVs...FATO.
- ah.. Eu gosto da cena da morte do xerife e da esposa e do jovem policial ranzina... não sei porque, mas acho essas cenas muito engraçadas. Ok.. são mórbidas, mas tem um humor negro interessante. A cena oscila entre o xerife tentando dormir, a scully dormindo como um bebê, claro e o cadilac dos irmãos peacock na estrada... E a música dessa cena é simplesmente uma das melhores músicas colocadas em XF, está ali, lado a lado com a música do Duane e as músicas do Moby...
Johnny Mathis - Wonderful Wonderful:
http://www.youtube.com/watch?v=IH0_XfxnXWI
- A música cândida enquanto os irmãos peacock saem para matar o xerife e sua esposa dá uma tônica de humor negro impagável nesse episódio...
- Tem um medo que acompanha diversas culturas por várias épocas. O medo daquilo que está embaixo da cama, no escuro... Sei lá, parece que sempre há um mundo embaixo da cama, que nos manipula, nos prende e vigia nossos sonhos. Acho interessante a mãe Peacock ficar lá... e aparecer só detalhes dela no início. Até que temos a visão espetacular do seu dorso sem pernas e braços, da sua boca totalmente deformada, resquícios de Cem anos de amor e solidão em família.
- A morte estúpida do rapaizinho lá da delegacia também foi engraçada... (o coitado sai todo afobado com sentimentos de vingança.. daí vem o troço na porta e ... ops... lá se foi o policial)
- Depois que a scully vem dizer que o carinha está morto, o Mulder nem se abala rs rs ...e começa a falar um monólogo sobre as questões primitivas da espécie humana, seu instinto de sobrevivência e sua necessidade vital de procriação... AMO ESSE NARIGUDO... FATO.
- E daí temos a relação doentia entre mãe e filho elevada a algumas potências ao ouvirmos a frase que a mãe Peacock fala para Scully: "Aposto que não tem filhos. Talvez um dia entenda... o orgulho.. o amor... ao saber que seu filho fará qualquer coisa pela mãe.".. Isso é uma mistura do livro do Garcia-Marquez e do Velho Testamento. Cruel, mas assustadoramente humano e... até .... poético.
É isso. Quem nunca leu... um dia leia CEM ANOS DE SOLIDÃO... é quase tão bom quanto voltar AO LAR depois de uma longa ausência. [/Starbuck]
[Maria Cristiana] Home... lar... Putz... que de lar não tem nada! Cruzes! Puro humor negro...
Que família... incesto... degeneração genética.. gerações e gerações... onde não ocorre aprimoramento da vida... genes que se repetem de geração em geração, onde não há miscigenação. Resultado.... degeneração, anormalidades , física mental, comportamental... ficção???
E de repente, nossos heróis se vêem em frente a algo que talvez jamais imaginariam. Como disse Scully: "Mulder, este feto é resultado de todas as doenças congênitas provenientes de relações incestuosas, e para dar origem a esta criança, isto deve estar ocorrendo há anos..." degenerações. Como resolver um caso assim?
Bom, motivos a parte, ciências a parte, do ponto de vista da ficção, o episódio é ótimo. Adoro ver e ouvir os diálogos. Pela primeira vez, no mundo do arquivo X, este assunto vem a baila... condições genéticas da Scully. Do Mulder. Fazer um monte de little Scullys. Claro, escolhendo o seu oposto perfeito, (aqui dando um salto nos episódios), quem será seu oposto perfeito? Um presságio? Who knows?
Fiquei com pena do delegado e de sua esposa, coitados, à merce daquela degeneração humana. Por isso eu digo, mesmo que morem no interior, fechem bem suas portas!!! Nunca se sabe! Seguro morreu de velho!
Adoro o auxiliar de delegado, bem disposto o moço, a lá Charles Bronson... só que não deu certo, para ele.
Olhem, gosto deste episódio, mas que ele me causa arrepios, ah, isso me causa... o que é aquela música que toca no rádio daquele carro com aquelas criaturas... meu Deus, que coisa horrorosa. A mãe, resultado de degeneração genética, protegendo aquelas monstruosidades, sentindo orgulho da família que tem...
Somente nossos queridos heróis para tentarem solucionar problema tão grande, de tamanha dimensão... resolveram em parte, pois sobraram membros desta horrenda família Peacock para continuar sua saga....
PS: Mulder está particularmente lindo neste episódio. Scully, bem esta começa a divagar e pensar e repensar em situações geneticamente prováveis de filhos saudáveis, claro, levando-se em consideração nosso herói, que no final das contas virá as ser o seu... (adoro esta parte) virá a ser o seu oposto perfeito".
Lindo episódio, ou terrivelmente lindo... [/Maria Cristiana]
[Josi] Adoooooooooro este episódio... tive pesadelos a noite por conta dele. aff!
Só AX tem brios para colocar no ar algo como o teaser desse episódio... não se vê tanta coragem em outros filmes... e os que tentam não passa essa naturalidade que AX passa... com os outros parece algo demais ou desfocado... Bem, eu amo AX!
Mulder fala que seria num lugar assim que ele construiria o seu home... e... realmente, mesmo tendo sido meio forçado, era realmente num lugar isolado onde eles estavam morando em IWTB... que fofis... será que lá pega os jogos do Knicks dele? :)
Ah, muito lindo quando Mulder fala que ainda não a tinha visto como mãe... mas a Scully é muito danada. Que pergunta direta foi aquela?
Mulder: "Além da tendência a usar óculos, de serem abduzidos por aliens e envolvidos em uma conspiração mundial, a família Mulder passa nos requisitos genéticos!"
Considerações sobre essa frase:
1. Isso devia ser genético mesmo, já que a Scully deu o William justamente por causa dos aliens e da tal conspiração...
2. Mulder tem uma genética muito boa... alguém duvida? e na época (q fizeram william) o cara era até imune a invasão alien...
3. Ah, ele é bem capaz de aguentar as críticas da ruiva e ainda consegue as rebater a contento... na hora, claro, pq assim que a ruiva dá as costas ele normalmente faz exatamente o que ela disse q ele deveria fazer... rsrs
Quando ela levanta, ele fala sério: "Nunca tinha pensado em você como mãe antes..." - E depois quando ela tá saindo do quarto dele: "Boa noite, mamãe." - Ou seja... ele passou esse tempo todo pensando nisso!
Bom, sabem na hora em que o tal do Pastor, assistente do Xerife, diz que vai com Mulder e Scully pegar os Peacock?
Pastor: Aí, são três contra três. E isto... (ele mostra a arma) ISTO nos dará vantagem.
Mulder: Essa foi Chuck Bronson demais pra mim, Scully.
Desculpem mas... eu lembrei do Dogget com essa fala do Mulder... acho que seria assim que ele reagiria se trabalhasse com o John... rsrsrs
Sim, estes dois não estão nem aí qdo acontece alguma coisa às outras pessoas... sabemos disso. Eles só perdem a compostura qdo imaginam que pode acontecer alguma coisa com o seu oposto perfeito... rsrsrss Lembrei de Scully em Clyde dizendo q já estava acostumada a encarar pessoas mortas. :/
Mulder: Tem algum segredo pra fazer essas coisas se moverem?
Scully: Eu não sei... "Bah-ram-ewe."..."Bah-ram-ewe!"
Mulder: Está funcinando!
Scully: Eu cuidei do meu sobrinho esse fim-de-semana. Ele assiste "Babe" 15 vezes por dia.
Mulder: E as pessoas me chamam de Spooky!
Mulder: "Scully, você me acharia menos homem se eu te dissesse que estou meio excitado agora?" - OK... assim... mulder não vale nada!
E Mulder, no meio de toda aquela tensão, achando algo de Elvis e fazendo piada sobre? Tem que se amar nossos agentes mesmo. Ninguém chega aos pés deles!
E ao final... ficamos com a certeza de que o que aconteceu naquela cidadezinha ainda vai se repetir muito.
Esse episódio nos dá uma clara impressão de que há muito nesse mundo que sequer imaginamos. Ninguém se engane ao achar que algo assim não exista na realidade. Pessoas vivendo em condições um pouco melhores que animais? Tem aos montes! E... ninguém se importa realmente. Isso é o pior. [/Josi]
[Pri] "O lar", combinação de incesto, carnificina e genética instigante! Cenas pesadas, especialmente no início do episódio, enterrando o bebê (se é que podemos chamar assim...). Mas, em contrapartida, temos as partes cômicas:
Mulder fala para Scully que o que ela tem que fazer para começar uma família é encontrar "um homem que tenha uma história genética perfeitamente normal e uma alta tolerância a críticas e começar a produzir pequenas Scullys..." Ela pergunta sobre a família dele e ele diz: "Fora a necessidade de uso de lentes corretivas e a tendência de serem abduzidos por seres extraterrestres, os membros da família Mulder têm características genéticas normais." Gente, pra variar, o jeito dos dois se cantarem é bem esquisito, hihi...
Só essas frases já indicavam que os dois tinham que ficar juntos... Depois o Mulder fala para Scully que nunca a imaginou mãe antes... own (prenúncio do que iria acontecer?).
Outra parte cômica: quando aquele assistente do Xerife, mirradinho e medroso, chega todo metido a valente, com a arma em punho, dizendo algo como "seremos três (da família Peacock) contra três", na hora q ele sai, o Mulder fala algo como "nossa, achei que estava com o Charles Bronson na minha frente", kkk... E o assistente é o primeiro a ser dilacerado (é realmente de um humor negro fabuloso).
E eles no chiqueiro, atiçando os porcos pra atrair os Peacock pra fora da casa? A cara de nojinho da Scully foi a melhor... [/Pri]
[Ariana] Primeiro... eu AMO Home! É um dos meus episódios preferidos! Ainda hoje me lembro perfeitamente das sensações que eu tive ao assisti-lo pela primeira vez, coisa rara de acontecer, ainda mais tendo se passado tantos anos...
Em segundo lugar AMO de paixão Cem Anos de Solidão!!! É um dos meus livros preferidos também, depois acabei lendo os outros do GGM, mas este ainda é especial pra mim, até comprei, pois me deprimi ao terminar de ler, por me despedir de personagens tão queridos. Tenho essa dificuldade na vida.
Lembro que quando vi Home pela primeira vez foi na casa da amiga da minha mãe onde eu tinha ido passar uns dias. Todos estavam dormindo e eu sozinha na sala, assistindo. Depois fui eu quem teve dificuldade em dormir.
Bem, se até eu hoje em dia gosto de besebol, por causa do querido, imagina a Scully... Com as aulas que ela teve, eu ia querer ser profissional!
Uma cena que eu adoro é a do chiqueiro, o Mulder dizendo pra Scully que estava excitado e perguntando se isso o fazia cair em seu conceito! Imagina, bobinho...
Isso de medo do que eu há embaixo da cama me faz lembrar de um episódio da série O Gato Zap, da Cultura, em que eles falavam sobre isso (imagina em que pensei quando vi), que meninas geralmente tem medo do que possa haver embaixo da cama, porque nossas ancestrais viviam em cima de árvores e, por isso tinham que ficar alertas em relação ao que vinha de baixo. Os meninos, ao contrário, costumam ter medo do que há atrás das cortinas, porque os nossos ancestrais do gênero masculino viviam dormiam no chã e tinham que se preocupar com o que vinha dos lados. [/Ariana]
[Nay] - Eu me emociono com a fala do xerife sobre sua cidade, sobre o fato de amá-la e desejar que ela continue pacífica... mas ao mesmo tempo saber que esta paz não será eterna...
- Fico horrorizada com a morte dele e da esposa... o olhar de pavor da mulher é surreal...
- Também não gosto do policial jovem...
- Porque nunca arrumam um colete do tamanho da Scully? Tadinha... fica parecendo que amarraram um colchão nela...
- Acho fascinante a união entre as cenas de violência e a trilha sonora; me traz a mesma sensação de quando colocam música clássica em cenas de batalhas medievais (eu já disse que amo batalhas medievais? Amo.)
- A mãe Peacock embaixo da cama, apenas o tronco e com o rosto deformado........... fiquei horrorizada quando vi aquilo. Me deu um misto de medo, nauseas, indignação... especialmente quando ela fala como eles a costuraram... e quando pensei no incesto com a mãe naquele estado. Ver o homem em situações bestiais me angustia muito... acho que por isso fiquei mal depois de Ensio sobre a cegueira... o confronto com o nosso frágil equilíbrio é assustador....
- Uma das coisas que AMO em X files... ela não é dessas séries que acaba e vovê levanta e vai fazer outra coisa sem nem lembrar. Você para, Você pensa e se pergunta... e Você de novo e vê outras coisas e se faz outras perguntas... e pensa: e depois? para onde foram? O que fizeram? E se? [/Nay]
Quotes:
Scully: Imagine todos os sonhos e esperanças de uma mulher para seu filho e então a natureza transforma isso de modo tão cruel. O que uma mãe deve passar?
Mulder: Aparentemente não muito, neste caso, se ela simplesmente jogou fora com o lixo.
Scully: Acho que eu estava projetando em mim mesma.
MULDER: Por que, há uma história de anormalidades genéticas em sua família?
Scully: Não.
Mulder: Bem, apenas encontre um homem com uma genética impecável e uma tolerância muito alta por estar em segundo plano e começe a ter os pequenos-Scullies.
Scully: E a sua família?
Mulder: Hmm? Bem, além da necessidade de lentes corretivas e uma tendência a ser abduzido por extraterrestres envolvidos em uma conspiração internacional governamental, a família Mulder passa nos requisitos genéticos.
Mulder: Agora, Scully... aquela criança ali dentro é uma tragédia. Pais jovens, provavelmente crianças com medo, se desfizeram de um nascimento não desejado ... de uma certa forma, o infanticídio é envolvido, mas este não é um assunto para o FBI.
Scully: Mas pelo que eu sei acerca de defeitos genéticos, Mulder, é improvável que essa criança seja o resultado de uma única cópula poligênica.
Mulder: Nós devemos deixar que as autoridades locais investiguem isso.
Scully: Aqueles defeitos, Mulder, são distúrbios autossômicos dominantes e pelo grau, eu diria que são mutações de muitas gerações.
Mulder: Scully, Xerife Taylor insinuou que os meninos daquela família não eram realmente do tipo que poderia facilmente obter encontros.
Scully: Mas ele também insinuou que eles praticam endogamia. Agora todos nós temos um instinto natural para nos propagar...
Mulder: Nós?
Scully: Existem teorias que colocam que nossos corpos são... são simplesmente veículos para genes com a necessidade de se replicar.
Mulder: Sim, sim, mas não há nenhuma irmã. A mãe morreu há 10 anos.
Scully: Mas se o instinto e a necessidade é forte o suficiente, eles vão responder-lhe da forma que puderem. Agora, uma mulher deu à luz a uma criança, Mulder, e meu palpite é, contra sua vontade.
Mulder: E o seqüestro é uma questão do FBI.
Mulder: Scully... Eu nunca vi você como uma mãe antes.
Mais Imagens de Home:
10 comentários:
Alô meninas xfiles!!!Eu já disse que adoro os coments de vcs hj?Pois eu ADORO!!!Depois do gran finale da terceira temp eo magnífico início da quarta,Chris tinha que se superar pois seria difícil criar algo que fosse a altura dos dois anteriores.E nao é que o cara conseguiu!!!Home é simplesmente um clássico,uma obra prima que realmente merece ser comparado a um livro,nao qualquer livro,um livro como "Cem anos de solidao"!Eu sou aficcionada pelas quatro primeiras temporadas da série eo ápice criativo está justamente na quarta!O terror,o humor(totalmente black),as cenas shippers,a trilha musical,a fotografia das cenas,enfim, Home é um clássico de Arquivo X!!!A pouco tempo eu e meu marido assistimos Home e me lembro de ter tido altos pesadelos depois,daqueles de acordar gritando e suando bicas!!!Meu marido se deitou e depois de um breve silencio nao se conteve e disse que tava com raiva do episódio de tao cruel e cru que ele achou!É Arquivo X despertando os mais diversos sentimentos e acalorando os mais variados debates!Vocês sao d+ meninas,tô louca pra ver os posts de Lapso do Tempo que para mim é outra obra de arte!Grande abraco e até...
Muito bom gurias! Este episódio, sem sombra de dúvidas é de arrepiar,...rsrsrs... e fazer a gente olhar embaixo da cama...medos que a gente tinha na infância e fazia a mãe olhar embaixo da cama e atrás da porta....heheheh...
Eles estão lindos neste episódio, e a melhor cena, bem, esta foi deletada. O CC, tu não tem jeito cara....quem não gosta da cena do minúsculo banheiro.... lanternas a parte.... Este, é o tipo de episódio que não deixa ninguém indiferente.....
Esse epi é sensacionalmente incrivél e como as meninas comentaram e horrivelmente bom, adoros as cenas dos nossos agentes preferidos eles estavam afiados e de cara dava pra perceber que eles já sentiam algo um pelo outro.
bjim e até...
Nossa... deu uma vontade de assistir agora!! ^^
Ótimo post, como sempre!!
Bejins;
http://universo-invisivel.blogspot.com/
Olá, meninas!
Sim, esse episódio é cru e cruel, mas esta é uma das marcas de AX. A vida como ela é com um leve manto de superstição por cima para não acharmos tão terrível.
Este episódio é um dos melhores da série inteira e com certeza merece ser assistido várias vezes.
Os mais sensíveis sempre podem ver durante o dia. :D
Josi.
PS: eu sempre olho debaixo da cama... vá q tenha um bicho??? ;-)
Esse ep é fantástico, penso que é um dos melhores da série e tb um dos mais absurdos e ousados. Como as meninas comentaram no post,concordo que Home tem algo de "Cem Anos de Solidão", um livraço (recomendo!!!)do Gabriel Garcia Marquez sobre uma família que atravessa gerações casando-se entre parentes e tentando manter-se unida aos trancos e barrancos num fim de mundo chamado Macondo (familiar, né?). Parece viagem minha, mas eu acho que Home não fala das excentricidades dos Peacocks, mas do amor à família e à "Macondo" de cada um. Mulder, Scully, o xerife e até a sra. Peacock falam, em algum momento, sobre família, filhos, lar... Mas, pô, é AX e então tem que ter todas aquelas cenas bizarras, como o enterro do bebê ainda vivo, a matança do xerife e esposa (umas das cenas mais violentas que eu vi na série), policial decapitado, filhos engravidando a própria mãe, nossa!!! O melhor é que conseguiram misturar tudo isso sem perder a essência da estória nem ficar apelativo. Demais!!!
PS1: Amo a sequência em que M&S conversam sobre ter filhos, com o agente se oferecendo para ser o pai dos scullyzinhos e a ruiva topando. E o beicinho que ele faz no final da cena, mais explícito impossível!
PS2: "- Uma das coisas que AMO em X files... ela não é dessas séries que acaba e você levanta e vai fazer outra coisa sem nem lembrar. Você para, Você pensa e se pergunta... e Você de novo e vê outras coisas e se faz outras perguntas... e pensa: e depois? para onde foram? O que fizeram? E se? [/Nay]" CONCORDO PLENAMENTE!
Esse ep é mesmo fantástico, cara! Não sei onde eu vi um coment dizendo que a pessoa pula esse ep e eu fiquei muito revoltada! kkkkkkkkk
O pessoal ousou muito nesse ep e arrasou!
Beijos, pessoas! (Detour tá a caminho... shhh meu vício por spn me impede de fazer outras coisas em meu tempo livre, mas eu chego lá. ;))
Episódio muito bom! O início aterrador, lembrou a família do filme " Massacre da Serra Elétrica". A música descontraída com as cenas de matanças foram muito boas, humor negro de primeira. Esta série tem mais de dez que terminou, mas é excelente. Claro que isto ainda é possível no mundo, pessoas afastadas, isoladas e vivendo de uma maneira selvagem.
"Esta série tem mais de dez que terminou, mas é excelente." Excelente e atual. ;-)
Ameeei esse episódio! Scully sendo super direta kk. Quando ela faz aquela pergunta, o Mulder primeiramente só consegue falar "Hum?". E pela expressão da Scully acho que até ela ficou surpresa também..
Ou então a pergunta apenas soa direta pra gente e pra eles não. Porque as vezes acho que no fundo eles já sabiam que ia acabar acontecendo, eles iam acabar se apaixonando de vez... ok, to viajando já kk.
Adoro a parte deles no quarto com o Mulder brincando com a antena da TV. Achei que a Scully ia ficar trancada no quarto quando primeiramente ela não consegue abrir a porta... acho que ela torceu pra isso kkk
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