segunda-feira, 13 de outubro de 2014

53 anos de Fox Mulder


Fox William Mulder nasceu a 53 anos atrás em Chilmark, Massachusetts. Filho de Teena e William Mulder, ele tinha uma irmã chamada Samantha Mulder que sumiu de sua casa aos 8 anos de idade. Mulder formou-se em psicologia na Inglaterra, pela Universidade de Oxford, e logo depois ingressou na academia do FBI, onde destacou-se traçando perfis de criminosos.

O desaparecimento da irmã foi um acontecimento que marcou drasticamente a vida de Mulder. Ainda muito jovem, ele fez uma terapia de regressão para tentar lembrar da noite em que eles estavam sozinhos em casa e ele não conseguiu evitar que ela fosse levada. Apesar de ter apenas 12 anos na época, ele se culpava terrivelmente pelo ocorrido e acabou moldando sua vida em torno do objetivo de trazer sua irmã de volta pra casa.


A regressão lhe mostrou que sua irmã teria sido abduzida por seres extraterrestres, enquanto ele estava paralisado e sua memória fora apagada. 

Sempre influenciado pelo paranormal e sem nunca ter medo de externar suas opiniões, Mulder logo recebeu o apelido de Spooky (estranho) e tinha poucos amigos desde a academia. Em 1989, Mulder conheceu John Fitzgerald Byers, Richard Langly e Melvin Frohike, que se auto intitulavam “Os Pistoleiros Solitários”. Eles dedicavam a vida a desbaratar conspirações dentro do governo norte americano e se tornariam os amigos mais próximos do agente.


Poucos anos depois, Mulder descobriu os Arquivos X, um amontoados de arquivos de casos não solucionados que em sua maioria eram descritos eventos paranormais, atividades alienígenas ou atrocidades cometidas pelo governos que eram engavetadas. Sentindo-se em casa no meio daquelas histórias, o jovem agente passou a dedicar-se exclusivamente a investigação delas e isso chamou a atenção de seus superiores. Eles externavam uma preocupação com o desperdício de recursos e do tempo de um excelente agente. Mais tarde ficou evidente que o medo dos superiores de Mulder era a exposição da verdade.


Sendo assim, em 1992, uma agente, a médica, física e cientista Dana Scully, é designada para trabalhar ao lado de Mulder nos Arquivos X. Foi-lhe designada a função de escrever relatórios concisos e científicos sobre as descobertas de Mulder nos casos e, por conseguinte, desbancar o projeto dos Arquivos X. Esta tática se provou um grande insucesso quando a agente, com sua inabalável ética, deu mais força ao seu novo parceiro, o incentivando a buscar provas e a investigar mais a fundo cada caso.


A busca pela verdade foi (e é) o principal objetivo da vida de Fox Mulder. A verdade, que a princípio era ligada ao rapto de sua irmã, logo tomou proporções gigantescas e tanto ele como Scully viram seus mundos desmoronarem com as descobertas que faziam e com os esforços de poderosos grupos de pessoas que não queriam ela fosse exposta. Ambos chegaram ao limite de perderem suas próprias vidas e tiveram sua saúde mental e física severamente comprometida, além de terem amigos e familiares mortos ao longo do caminho.


O pai de Mulder, que, quando jovem, trabalhou no Departamento de Defesa, morreu assassinado ao tentar ajudá-lo com informações confidenciais. O assassino, Alex Krycek, foi encobertado pelos responsáveis pela conspiração governamental,  e anos depois, foi morto pelo Diretor Assistente Walter Skinner – chefe de Mulder.


A mãe de Mulder cometeu suicídio na mesma época em que ele descobriu que sua irmã tinha sido, na verdade, salva de um destino cruel por espíritos andarilhos quando tinha cerca de 14 anos de idade depois de várias abduções. 


A vida amorosa de Mulder foi pouco explorada. Ele mesmo nunca mostrou ter muito tempo ou interesse pela sua vida pessoal ou sexual, apesar de que um de seus passatempos favoritos, fosse a pornografia. No entanto, é sabido que ele teve um namorico com uma colega na época de seus estudos em Oxford, Phoebe Green. Eles quase retomaram o romance quando ela pediu a ajuda de Mulder em um caso em 1993, mas sua natureza manipuladora e sem ética foi exposta em suas ações e ele se afastou dela – Graças a Deus nunca mais se teve notícia de Phoebe.

Em 1994, ele teve um pequeno affair com uma moça suspeita num caso com vampiros, mas ela morreu em um incêndio provocado por ela mesma e ficou claro que Mulder queria apenas esquecer do desaparecimento de Scully na época.


Além destas, temos ainda Diana Fowley. A importância dela na vida de Mulder não é muito clara mas nem um pouco irrelevante. Em alguns episódios, pode-se inferir que eles poderiam até mesmo ter se casado ou noivado mais ou menos na época em que ele descobriu os Arquivos X. 

Diana trabalhou com Mulder nesse projeto no começo, mas o abandonou para trabalhar contra terroristas em outro continente. Vários anos depois, ela retorna aos EUA com propósitos ainda menos claros e ligada ao Canceroso e o Sindicato. Seu objetivo parecia tomar para si os Arquivos X e manipulá-los de maneira que a verdade não fosse revelada. No fim, ela demonstrou amor e arrependimento ao morrer para salvar a vida de Mulder. Mas a reticência dela em aceitar e agir de acordo com seus verdadeiros sentimentos acabou custando muito caro ao agente. 


Antes disso, Mulder ainda descobre fatos inquietantes sobre sua família, entre eles, o de que ele mesmo não era filho biológico de quem ele pensava, mas sim de CGB Spender, o Canceroso -  seu arquinimigo! Com isso, ele ganhou um meio-irmão, Jeffrey Spender, que também era agente do FBI – e não lhe era nada simpático.

Os atos de Diana e do Canceroso fizeram com que Mulder desenvolvesse uma doença que o levou a ser abduzido menos de um ano depois da morte de sua ex. Mulder ficou desaparecido por alguns meses e foi devolvido morto. Lhe fizeram inclusive um funeral, e foi enterrado. No entanto, três meses depois, Skinner teve uma intuição ao investigar um caso e mandou exumá-lo. Por pouco, Mulder foi salvo e constatou-se que a doença que ele apresentava antes da abdução desapareceu.


Ao voltar da morte, Mulder teve várias surpresas. Uma das mais proeminentes (desculpem o trocadilho) foi a de que sua parceira, Dana Scully, estava grávida... 

A época em que eles começaram seu romance nunca foi esclarecida assim como também nunca foi mostrado como o bebê teria sido concebido. Apesar de todas as evidências de que eles mantinham um relacionamento amoroso e sexual, Scully era estéril, portanto o óbvio não é uma resposta definitiva nesse caso. No entanto, nunca Mulder ou Scully externaram dúvidas com relação a quem seriam os pais do menino. A natureza e o propósito da criança foram questionados diversas vezes, mas nunca o fato de que ela seria filha de Mulder e Scully.


William, como o pai de Mulder – nome escolhido por Scully, era um menino envolto em mistérios e tem inexplicáveis propriedades paranormais. Esse fato chamou a atenção de todo o tipo de grupos, que viram o menino ora como a salvação, ora a destruição da humanidade e passaram a persegui-lo antes mesmo dele nascer. Tentando protegê-lo, Mulder se afastou dele e de Scully e desapareceu por um tempo. No entanto, isso não foi o suficiente para preservá-los e, sem ter como garantir sua segurança e não querendo que ele tivesse uma vida como fugitivo temendo sempre pela própria vida, Scully o doou para adoção depois que Jeff Spender garantiu ter retirado os poderes paranormais do menino.


Condenado em um julgamento nem um pouco justo, Mulder fugiu novamente juntamente com Scully por volta de 2002. Nessa mesma época, seu pai biológico é morto e o destino dos Arquivos X fica incerto.


Em 2008, o FBI contatou Scully, que estava fora do FBI e trabalhando como médica, para que ela e Mulder os ajudasse num caso em troca do perdão judicial. Eles aceitam, o caso é resolvido e Mulder agora é um homem livre. Não sabemos ao certo como Mulder passa o seu tempo hoje em dia, apenas que ambos tentam se manter longe do alcance da escuridão.


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