Escrito por Chris Carter dirigido por Joe Napolitano.
Resumo: O "demônio de Jersey" é uma criatura mitológica, um tipo de "pé grande", que diziam habitar as florestas de New Jersey. Nesta história, passada nos arredores de Atlantic City, em Jersey, alguém ou alguma coisa está devorando os moradores de rua. Mulder faz uma ligação entre os corpos que aparecem mutilados com um dos seus "Arquivos X". A autoridade policial local tenta de todas as maneiras bloquear as investigações, porque não quer alimentar o que acredita ser apenas uma lenda... Os agentes acabam encontrando a culpada, uma mulher que vive em estado selvagem, que se afastou da floresta invadindo a cidade em busca de comida. Para Mulder, essa mulher é algo desconhecido e belo, para os policiais é uma ameaça que deve ser eliminada. A mulher acaba abatida pela força policial. O episódio termina com o rosto de uma criança selvagem surgindo nas sombras da floresta.
Comentários:
[Josi]Sério... entre as conversas de Mulder e as daquele carinha com quem a Scully saiu... por favor, né? Não é à toa que ela preferiu continuar no caso com Mulder... (com caso eu quero dizer investigação, tá gente? rsrsrrs) "
Interessante quando Mulder pede pra Scully levá-lo pra comer. Eles estão conversando e só ele comendo... puxa... ele fala de boca cheia! kakakkakakkakakaka Mulder estava muito spooky nesse ep! hauhauahuaha
[/Josi]
[Yayá]Spooky é pouco,Josi...
Tipo,correu atrás da mulher-macaco(?),foi preso,e tudo o mais... E quem vem salvá-lo? Lindona e toda poderosa Scully...kkkkkkkkk Ele nem ficou sem-graça... E ainda pede para ela levá-lo para comer...Ihihihi...
É o episódio da roupa catchup da Scully! Amooooooooo quando ela rola pelo telhado ou whatever, atrás do Mulder..... rsrsrsrsrsrs.... E Mulder, pobrezinho... ficou sem a mulher das cavernas... detalhe: surgem folhas e mais folhas como se cobrissem o corpo dela, mas precisamente em partes estratégicas.... hilário!
É o episódio do encontro... Mulder ciumento olhando as horas no relógio...ai, ai...o que ele não suporta pela ruiva...rsrsrs...[/Yayá]
[Star]Em Demônio de Jersey já fica claríssimo que nenhum dos dois conseguirá ter um relacionamento amoroso com outras pessoas... Achei estranho ver a Scully numa festinha de aniversário de criança, falando com a "comadre" sobre o Mulder rs rs rs ...
Tem aquele vestido que saiu da cabeça cheia de cachaça de algum dos figurinistas da série e tem algumas das tiradas raivosas da Scully... Sobre quem está segurando a porta, sobre quem pode morder quem e, especialmente, sobre quem pode ter vida social (que, por ironia, no fundo ela já sabe que o pessoal e o profissional se misturou no dia que ela estendeu a mão para aquele cara estranho lá no lugar em que ficam os menos procurados do FBI).[/Star]
[Tássia]Eu particularmente adoro esse episódio. A trama em si acho interessante, mesmo sendo completamente surreal. Adoro essas historias de elo perdido.
Scully falando para a "comadre": Mulder? Ele é um idiota... não ele não é um idiota mas é viciado no trabalho. Ela disse para ela que o parceiro dela era bonitão rs..
E no final ela desistindo do encontro normal para seguir o Mulder. E ele debochando: não queria ter uma vida? Ela inconscientemente já sabia quem era o homem da vida dela rs... [/Tássia]
[Cleide]Como alguém que já fez curso de estilista, eu me sinto à vontade para comentar o guarda roupa de Scully que está particularmente exuberante nesse episódio...
O que foi o primeiro modelito? Tailleur azul marinho (até aqui tudo bem, um clássico), mas vejamos... bom, a camisa coral não é nada sutil... Sem querer criar climão, mas a calça e o blazer de Mulder não combinam!
Reparem nas obreiras, e outra moda dos anos 90 que graças a Deus não pegou: Blazer sem gola! ah, a bolsa também... coisa estranha!
Agora o modelito casual... Outros clássicos dos anos 90: coletes, e reparem, esses são de camurça, acompanhados da não menos famosa calça begue... cintura alta.
As cores são neutras, mas sou só eu que acho estranho combinar marrom com azul?
A comadre de Scully merecia um capítulo só pra ela Não sei do que gosto mais, dos cabelos em "metade solta" com aqueles prendedores que pareciam saínhas. O cabelo de permanente estilo "poodle molhado" bem à lá Jon Bon Jovi, ou o vestido estampado de mangas bufantes (que era a menina dos olhos do figurinista que o ressuscitará nos looks de outros convidados nos episódios futuros).
Scully em seu look de buscar parceiro na cadeia: Bom, o que dizer, esse é bem mais sóbrio... como diria House "ela diz 'sou profissional mas ainda sou mulher'"... só as ombreiras são demais, pra gente que é baixinha, fica hilário, outra coisa estranha são essas golas abotoadas até em cima, fica muito esquisito! Ah, essa também foi roupa de dizer ao parceiro estranho que tinha um "date" - mulher má!
Meu favorito! the date outfit!!!! Será que a renda branca foi propositalmente planejada para dar um look virginal à ruiva? Ah, que lindinha ela de penteado... tadinha da Scully, quando ela teria outro date? Só com Ed Jerse, que tentou matá-la!
Gente, a Scully trocou demais de roupa nesse epi, a estilista estava querendo se mostrar...
Terninho vermelho da cena de ação... não valorizou muito as curvas da Scully, mas pelo menos a camisa de baixo era cinza e não amarelo, verde ou coisa do tipo... e as ombreiras, como sempre presentes!
E o figurino final... outra combinação de cores bizarra: camisa verde e blazer xadrez vermelho... sei não... o estilista deve ser daltônico!
[/Cleide]
Quotes:
MULDER: Quem era no telefone? SCULLY: Um cara. MULDER: Um cara... O mesmo cara com quem você jantou aquela outra noite?
SCULLY: O mesmo cara. MULDER: Você vai jantar com ele de novo? SCULLY: Eu acho que não.
MULDER: Não interessa? SCULLY: Não neste momento.
MULDER: O que você está fazendo? SCULLY: Estou indo com você ao Smithsonian. MULDER: Você não tem uma vida, Scully?
SCULLY: Continue com isso, Mulder e eu posso lhe machucar como aquela mulher das cavernas. MULDER: Oito milhões de anos fora da África. SCULLY: E veja quem está segurando a porta.
Outras imagens de Jersey's Devil:
Mulder: Esta mulher diz que foi abduzida e colocada em uma câmara sem gravidade. Scully: Sem gravidade está certo.
Escritores: Alex Gansa e Howard Gordon Diretor: Daniel Sackhein Estréia: 01/10/1993
Resumo: Duas histórias acontecem paralelamente nesse episódio. Uma é a investigação de Mulder e Scully em Iowa, sobre o rapto de uma adolescente, possivelmente por alienígenas. A outra é a identificação de Fox com o caso, com sua história pessoal e busca incessante por sua irmã desaparecida: Samantha. Durante a investigação, os agentes se deparam com algo sem explicação: O irmão da vítima tem uma espécie de ligação com o acontecimento, pois consegue, através de mensagens subliminares enviadas pela televisão, acessar as mais diversas fontes enviadas pelos satélites, inclusive assuntos de segurança nacional, e Mulder realmente acredita que ele pode ser a chave, o elo para desvendar o caso. A mãe dos dois jovens, por ter sido envolvida no passado com contatos imediatos no mesmo local onde a moça desapareceu, sofre descrédito das autoridades locais. No final, a adolescente é devolvida, e a mãe, para proteger a filha de passar situação semelhante de ridicularização como a sua, proíbe Mulder e Scully de pegarem o depoimento da moça. O episódio termina com Scully ouvindo a regressão de Mulder sobre a abdução Samantha, e Mulder termina sozinho, em uma igreja, chorando com a foto de sua irmã. É a primeira aparição da frase "Eu quero acreditar".
Comentários:
[Ariana] Mulder (para Scully): "Então, não concordamos, não é a primeria vez, não será a última". Não mesmo!
(Sobre o lago Okobogee) Scully: "Deveria significar alguma coisa pra mim?" Mulder: "Se soubesse alguma coisa sobre pescaria de truta! Ou locais quentes de OVNIs"
Scully (Dando uma "olhada" pro bocó do Mulder, que nem viu): "Defina locais quentes". - Uiiiiiiiiiii... essa merecia uma resposta! É como digo, Scully é sapequinha!
Não é de dar um aperto no coração?
Definitivamente as crianças de Arquivo-X me dão mais medo do que qualquer monstro! O garoto que retornaria como o "capeta em forma de guri" em Calusari. *medo*
M: "Acho que acordo meio descabelado..." Imagina agora, com o cabelo maior.
É, Scully, além de um péssimo cabeleireiro, tinha um péssimo figurinista também. O que é aquela combinação de roxo e verde e depois xadrez????
Scully, aliás, passa este episódio inteiro com cara de jaca, dá pra sentir o desconforto e preocupação que sente pelo narigudo todo o episódio, inclusive pela forma como agia.
É muito triste a cena do carro, o Mulder contando à Scully sobre o ritual de sempre entrar no quarto de olhos fechados, com a esperança de, ao abri-los, ver sua irmã lá dentro, como se nada tivesse acontecido.
Na verdade, fazia muito tempo que não via este episódio, desde os tempos de maratona pré-Arquivo X-2 (velhos tempos, belos dias...). E pude me lembrar porque ele é tão extraordinário!
É interessante que logo no Piloto, nós pudemos conhecer a história da abdução da Samantha, quando Mulder conta para Scully, no quarto do motel (nesta que é minha cena preferida do episódio), este acontecimento que marcou tão profundamente sua vida e que viria a motivar sua eterna busca, fundamentado na esperança de encontrá-la viva. Mas foi em Conduit que, pela primeira vez adentramos no fantástico reino das memórias de Mulder acerca do desaparecimento de sua irmã, por meio das gravações de sua sessão de hipnose regressiva. Só então foi possível perceber realmente o quanto esta perda marcou sua vida, orientou seu modo de ser, agir, sua personalidade, suas escolhas, seu jeito spooky de ser... rsrs...
No entanto, mais do que o próprio relato, o que mais sensibiliza e comove é tonalidade da sua voz que transmite uma imensa sensação de solidão, de melancolia. É impossível não sentir sua fragilidade diante do desaparecimento de Ruby, justamente pela semelhança com sua própria perda. Fica totalmente evidente a identificação que ele faz com o caso. A forma com que insiste em que o irmão de Ruby seria a chave para encontrá-la.
Desde o filme, esta foi a primeira vez que revi este episódio e senti um déjà-vu ao ver esta cena:
Scully: "Mulder, pare! Pare de correr atrás de sua irmã. Isso não vai trazê-la de volta". Mulder: "Pode vir ou não, mas até que achem o corpo, não vou desistir da garota".
Lembrei imediatamente da discussão entre Mulder e Scully na neve, quando ela lhe diz que todo aquele seu envolvimento não tinha a ver com a Agente desaparecida, mas sim com seu desejo de "salvar sua irmã". E como depois de 15 anos, ele ainda não desistiu. Até porque, Mulder não desiste nunca! Ainda que tenha se passado tantos anos, Ainda que tenha descoberto que Samantha está morta, Mulder, ainda assim, inconscientemente quem sabe, continua reproduzindo suas esperanças de poder salvá-la.
Talvez, ao fazer isso, ele sinta como se, de certa forma, a estivesse salvando realmente. E desistir seria como perdê-la novamente, reviver aquela experiência, que lhe deixou essa eterna ferida, nunca cicatrizada. Vemos o grande sofrimento emocional e psicológico que, no fundo, fez de Mulder quem ele é, este herói vulnerável, sem capa, nem espada. O mais humano e querido dos heróis! E que tem para si a melhor parceria dentre todos os super-heróis. O seu oposto perfeito... Qual herói tem como dupla o seu oposto perfeito? Aquele que o protege e que também o coloca em perigo? Que, afinal, não teria se tornado possível se ele não fosse este imperfeito-mais-que-perfeito... [/Ariana]
[Star]Amooooooo...amoooooo a primeira temporada... alguém disse aqui uma vez que eles eram mais ingênuos... também acho... tão fofo..
Em conduit.. realmente... tem uma cena muito semelhante à cena do filme (I Want to Believe – 2008).. a cena do STOP (com relação à Samantha)... é tão profundo ver a Scully ali... ainda no início da relação deles compreendendo-o tão bem... e depois assistir essa mesma situação no filme...
ownn....saudades.... aff.
No final do relato da regressão, ele diz que não está com medo por causa da voz em sua cabeça que diz que nada de mal vai acontecer a ela. Então, o psiquiatra pergunta se ele acredita na voz e Mulder diz: Eu quero Acreditar. [/Star]
[Yayá] Scully segue Mulder durante o caso, mesmo não acreditando na teoria do seu parceiro e sabendo mais detalhadamente, através dos relatórios mostrados a ela por um superior do FBI, que Mulder tem uma conexão pessoal com o caso, uma vez que sua irmã também desapareceu misteriosamente, algo que ela já tinha conhecimento, mas não de todos os fatos, porém a agente nega que Mulder pode ter seu julgamento afetado por seu passado, apesar de não estar completamente certa de sua negativa.
Amei essa foto. Ela está um pouco perv... Gillian olha para os lábios suculentos do David e...bem, deixa pra lá!"
[/Yayá]
[Fagner] O teaser e as atuações dos personagens são legais, Scully dizendo para Mulder que Ruby não é sua irmã, para ele não ficar obcecado e ele envolvido emocionalmente no caso! Cena legal também é a do desenho que se forma com os códigos que o garoto escreve, e a atuação do próprio garoto que faz outro personagem sombrio na segunda temporada no episódio Os Calusari!!!
É engraçado quando você vê novamente um episódio depois de muito tempo. Eu tinha visto várias vezes Elo de Ligação, mas aí esta semana revi o episódio e adorei! Mais do que qualquer outra vez... E Arquivo X tem essa mágica de que podemos até não gostar de um episódio, mas memso assim temos vontade de ver várias vezes. Vários da lista que eu não gosto muito volta e meia eu vejo de novo... É incrível!! [/Fagner]
[Cleide]
Amo a cena de Scully ouvindo a fita, sempre me emociona...
Acho lindo como Mulder consegue ser tão forte e tão frágil ao mesmo tempo... isso é muito humano.
FALHA NOSSA: Nesse episódio, na fita de regressão de Muler, ouvimos que ele e a irmão brincavam de um jogo quando ela foi levada. Mas no episódio piloto Mulder disse que ela foi levada da sua cama enquanto dormia... a gente sabe que a versão que ficou "oficializada" foi a do jogo né? Essa cena é retratada em "Little Green Men", mas é um detalhe interessante...
OUTRA: Essa eu achei boa: Porque os agentes da NSA entram no quarto de Scully procurando Mulder? Certamente o seu quarto de hotel seria o lugar mais lógico para se começar a procurar... eu hein? Que política é essa do FBI sobre a acomodação de seus agentes? [/Cleide]
Quotes:
Scully: O que faz este caso ser mais viável do que uma mãe de 100 anos com um bebê lagarto? Mulder: Porque o bebê lagarto não nasceu perto do lago Okobogee. Scully: Oko- o quê?
Mulder: Bogee. Okobogee.
Scully: Deveria significar algo pra mim? Mulder: Só se você souber algo de pesca de truta ou locais quentes de OVNIs.
Scully: Defina "locais quentes".
Outras imagens de Conduit:
"Primeira vez que vemos uma foto da famosa Samantha"
Writers: Glen Morgan/ James Wong Director: Harry Longstreet Estréia: US: 9/24/1993
Resumo: Mulder e Scully detêm o assassino Eugene Tooms, mutante capaz de esticar seu corpo pra passar por espaços apertados. Tooms costumava hibernar 30 anos após comer cinco fígados de seres humanos. Scully escapa por pouco de ser sua última vítima.
Comentários:
[Fagner] Este episódio nos apresenta Eugene Victor Tooms que é com certeza um dos monstros da semana mais carismáticos e inesquecíveis da série! Não por ser o primeiro, mas por ser realmente assustador e ao mesmo tempo passar um ar ingênuo, quase como o de uma criança! Os olhos amarelos de Eugene são perturbadores e lembrados muito pelos fãs!
O episódio é muito bem feito também! O teaser é bem sombrio, com um homem andando na rua e de repente vimos ele ser observado por dois olhos amarelos num bueiro na calçada, os olhos de Tooms! Depois Tooms entra na casa do homem pelo tubo de ventilação e arranca seu fígado, nada gráfico, apenas sugerido como eram os assassinatos no começo da série.
Aí a história se desenrola com Mulder descobrindo que Eugene tem mais de 100 anos (!) e come fígados humanos para filtrar seu sangue e regenerá-lo, fazendo-o ficar jovem! Mulder não tem vergonha de se passar por doido: Diz pra Deus e o mundo que o cara tem mais de cem anos e come fígados humanos. O cara é pirado, um psicopata frio e que hiberna durante 30 anos! Ele arranca o fígado das vítimas com as próprias mãos! A interpretação de Doug Hutchison (Eugene) é ótima.
O que achei realmente perturbador foi o fato de o cara passar por qualquer buraco, passagem e abertura das casas! Ninguém poderia estar livre do assassino! Foi como Mulder disse: "De que adianta gastar muito dinheiro em segurança da casa, pondo grades, sistema de alarmes e câmeras se há pessoas que podem ultrapassá-los sem esforço para cometer crimes?!"
O final é de roer as unhas com Tooms pulando em cima de Scully para comer-lhe o fígado! mas Mulder chega e salva o dia! Depois aparece Eugene Tooms em um sanatório com o olhar fixo na abertura de alimento da porta. Final em aberto.
Cena nojenta e assustadora: acho a cena em que Mulder e Scully entram na suposta casa de Eugene Tooms (cena da abertura) e vêem os pertences que ele guarda das vítimas num pequeno altar e a bile nas paredes! Aí Scully se prende a algo no escuro e quando sai, vimos que Tooms com os olhos amarelos estava logo acima dos agentes e pegou o colar de Scully!!! Gelei na primeira vez que vi esta cena!!!
Momento non-sense: Como Tooms girava os parafusos da caixa de tubulação por dentro da mesma? Ele tirava e botava de novo, como?Outra: Por que raios, Eugene Tooms comia fígados para ficar "eterno" para voltar e dormir no seu "muquifo" ou "cafofo"? Putz! Qual a graça de comer e depois dormir 30 anos, desligado do mundo e depois comer de novo e fazer a mesma coisa? Será que ele esperava que quando os Ets viessem em 2012 ele estivesse seguro ou tinha medo do canceroso? (Huahauhau! Viajei nessa!). [/Fagner]
[Star] O primeiro episódio em que TOOMS aparece (e o terceiro episódio de XF) já nos mostra que estamos diante de uma série que iria mudar a forma como se faz TV. A premissa de Squeeze é ótima e surpreendente, pois o monstro em questão não é um ser que mata porque é mau, ele mata porque precisa. É seu instinto de sobrevivência que o faz sair pela rua, deslizando por chaminés e dutos de prédios, buscando suas vítimas, que ele observa como uma fera através do amarelo sofrível dos seus olhos.
Doug Hutchinson, o carinha que faz o TOOMS, tem o rosto perfeito para o papel. Ele tem um aspecto infantil, carente, que é até complicado sentirmos qualquer aversão a sua figura (ao menos para mim).
O episódio começa com a Scully encontrando um antigo colega de trabalho, o chatíssimo Tom Colton, e a conversa até ia bem, mas daí ele fala sobre o spooky Mulder de forma bastante depreciativa e isso já é suficiente para a Scully ficar visivelmente incomodada.
Adoro quando o Mulder chega no local do assassinato e percebe o que ninguém havia notado: a impressão digital do TOOMS...Ah.. tem o momento fofo do Mulder, quando ele pega no pingente do colar da Scully, que pela primeira (e acho que única vez) usou um colar diferente em XF... A cara de surpresa da Scully quando ele toca o colar é reveladora. A ruiva já estava caidinha pelo narigudo... Seu fim evidente (adoro essa expressão :)) era perseguir monstros no escuro... e pelo que vimos em IWTB... ela gosta ;).
Já no terceiro episódio da série vimos porque amamos Mulder. Ele não está nem aí pelo que vão pensar dele. Se ele acha que o cara já tem uns 100 anos, ele fala, mesmo que não tenha lógica, mesmo que todos pensem que ele ou é doido ou é otário.. enfim, ele fala a verdade que ele acredita, que se danem os outros e suas crenças "funcionário público". Como diz o Drummond... "estou farto do lirismo comedido, do lirismo funcionário público... Não quero mais saber de lirismo que não seja libertação (closure?)"... YEAHHHH.. A verdade está ao alcance.. mas não é para todos... e quem a enxerga (como a mulher do médico em O ensaio sobre a cegueira) paga um estranho e complexo preço. Ser herói é suportar a verdade, mesmo que você não voe, nem tenha um cinto de utilidades, nem um avião invisível.
Adoro quando a Scully manda o Colton para aquele lugar.. Dá-lhe ruiva!!!! E o duelo entre ela e o TOOMS também é muito bom.
Ao final vimos que a história do TOOMS ainda não acabou. Thanks God!!! [/Star]
[Cleide] Squeeze é um episódio muito especial, é o primeiro dos tão famosos e aclamados monstros da semana, que mostraram que o X da questão era muito mais que os "Homenzinhos Verdes", que segundo o comentário de Mulder nesse episódio, não são verdes, são cinzas. É, nesse episódio nosso herói começa a "colocar suas asinhas de fora", sim, ele herdou primorosamente o bom humor inteligente de David Duchovny, o brilhante ator formado em literatura inglesa em Yale.
Nos primeiros episódios Mulder estava adoravelmente esquisito, mas são essas piadinhas que ficaram tão famosas como traço do personagem, tais como seu gosto por pornografia. Scully ainda tinha alguma vida social, inicia o episódio conversando com seu ambicioso colega da academia, Colton. E, claro, é questionada sobre aonde vai parar nessa carreira de Sra "spooky", Scully defende o parceiro e diz que ele não tem métodos muito ortodoxos, mas é um bom agente. E de fato, esse episódio mostra o quanto Mulder é perspicaz em ver o que ninguém viu, e como Scully admira isso.
Uma cena clássica pra mim, é quando ele entra na sala, e nós vimos Tooms, sabemos o que ele faz, como se estica, mas ninguém conceberia tal coisa... e Mulder pega o pincel com pó, e passa na entrada de ventilação, encontrando uma digital esticada... nós assistindo ficamos loucos! Como pode? Ele foi no ponto! E onde todo mundo não consegue nem teorizar e descarta a prova, Mulder chega a uma prova importantíssima.
É claro que Scully também não fica pra traz, seu perfil psicológico ajuda a pegar Eugene Victor Tooms pela primeira vez. E Mulder tão perspicaz quanto, fica impressionado por ela ter pego o bandido de primeira, mas ninguém acredita, só os dois... Mulder tira a prova dos nove no polígrafo, com perguntas aparentemente absurdas, mas que lhe provam a teoria: tooms era centenário, e de peça em peça ele desvenda toda história como vocês já sabem.
Tooms é impressionante, intrigante... um olhar inocente, ninguém consegue sequer pensar nele como assassino, mas o cara é feroz, maquiavélico... e acaba escolhendo nossa ruiva como vítima, e assim chegamos no ponto em que termina essa parte do episódio, com aquela sensação estranha que há criaturas impensáveis na noite.
Mulder e seu faro infalível...Ainda bem que ele é narigudo!
Scully arrasando no perfil psicológico
Momento "UHU!": Scully dá um chega pra lá no mala e prefere trabalhar com Mulder.
[/Cleide]
[Nay] Encanto-me sempre com a capacidade da equipe de X files em ter escolhido excelentes atores para os papéis de coadjuvantes...o cara que faz Tooms é muito bom, gosto de atores com expressões ricas, especialmente o olhar...o lance do olho amarelo é um recurso simples, mas assustador, assim como o fato dele poder entrar em qualquer lugar.
Como Mulder diz no final, as pessoas gastam tanto com segurança e ainda não é o bastante. X files gosta de explorar isso, o medo, o perigo que nos espreita, a idéia de que segurança é uma ilusão alentadora para que possamos viver nossas vidas esquecendo toda a gama de coisas horríveis que podem nos acontecer. Vários enredos mostram situações absurdas, mas estruturadas de foma tão plausível que você quase se pega pensando: e se...
O policial que havia investigado os crimes de Tooms fala sobre sentir a energia do lugar...acredito nisso, acho que muitos lugares guardam as marcas das coisas que ali aconteceram e das pessoas que ali estiveram...senti isso em alguns lugares que fui, inclusive no forte São Marcelo, que fica no mar e que durante certo tempo foi prisão política...
Acho interessante como a Scully, neste início defende o Mulder, mas de modo muito tímido ainda, insegura, até assumir mais tarde uma defesa apaixonada de sua mente brilhante, mesmo quando discordavam... Mesmo assim ela acaba com Colton... o agente engomadinho... que criatura abominável... como sua capa de decência superficial, descascando à menor pressão...
Também acho lindo como eles se respeitam desde sempre (adoro essa expressão, mas não me perguntem pq...rs) e como ele reconhece isso. Já falei outras vezes, mas repito, gosto de ver como Mulder defende suas idéias e como lida quando tentam ridicularizá-lo...gosto quando ele se mantem firme e não se abate pelo comentários alheios..isso é apaixonante nele...
Gente...o que é Mulder desesperado quando sente que Scully está em perigo? Aff...o bichinho surtaaaa...rs [/Nay]
[Kaline]AMO esse episódio! AMO Eugene Tooms!
O começo é o máximo... Aqueles olhinhos verde-limão de Tooms no bueiro, olhando para a próxima vítima... Acho o máximo quando a cena fica em câmera lenta e tudo perde a cor, menos a vítima.
AMO AMO AMO quando eles estão lá na cena do crime, Mulder querendo saber pq não pediram diretamente a ele... M: Scully, você me acha Spooky?? E quando o ridículo do Colton chega... C: Então Mulder, o que acha? Parece trabalho dos homenzinhos verdes? M: Cinzas. C: Desculpe? M: Cinzas! Você disse verde. O tom de pele de um Reticulan é cinza. Eles são famosos pela extração de fígado humano terrestre devido à falta de ferro na galáxia deles! C: Você não pode estar falando sério! M: Você faz idéia do preço de fígado com cebolas lá?
Colton já está irritantemente chato querendo atrapalhar a investigação deles... Mas Mulder não desiste e começa a procurar certidões de nascimento, óbito, casamento etc com o nome de Tooms. Se fosse eu ficaria extremamente enjoada olhando para aquelas coisas... aff! Só de ver no episódio já fico agoniada!
O risinho dele no final, quando vê a pequenina abertura na porta... Esse sorriso dá medo!
A questão da sobrevivência. O policial que investigou o crime em 1933 disse que parecia que tinham juntado tudo de mais horrendo na natureza humana... que, no local do crime, dava para sentir "aquilo". Eu não duvido. Em uma sociedade como a nossa é impossível não se chocar com um crime como esse, onde o fígado de uma pessoa é arrancado com as mãos. Para o homem, o ser humano é o civilizado, o inteligente, o que tem cultura. Esse crime quebra toda essa linha de conduta e raciocínio, esse crime torna o homem primitivo. E isso apavora. Quem comete esses atos é o monstro, a aberração, é algo. Hoje em dia trancamos nossas casas de todas as maneiras possíveis, não queremos de forma alguma que algo consiga um meio de fazer mal às nossas famílias... e se, mesmo com tudo isso, algo possa entrar em sua casa, te deixar inseguro, te fazer perceber que nada é suficiente, e arrancar o teu fígado?
Como diz Mulder... Nada disso, nada do que fazemos hoje em dia, é suficiente. [/Kaline]
[Josi] Adoro esses diálogos deles... com a Scully dizendo que Mulder está no porão e ele a lembrando de que ela está ali com ele... Ela não parece disposta a se acovardar com isso também... rsrs
S: Eles não querem ouvir as suas teorias, Mulder, por isso te colocaram no porão... M: Também te colocaram no porão, Scully.
Mulder admirado pela Scully ter acertado no perfil psicológico que era diferente do que ele teria proposto... M: "Você estava certa, Scully..."
Colton tenta barrar a entrada de Mulder na cena do crime e a Scully dá um show dizendo que ficaria lindo na ficha dele se figurasse que ele estava obstruindo o acesso de agentes a uma cena de crime... Ela sempre contemporizando as ações de Mulder... ohw... [/Josi]
Quotes:
SCULLY: Você sabia que eles não acreditariam em você, porque você insistiu?
MULDER: Talvez eu tenha encontrado tantas pessoas que são hostis só porque elas não podem abrir suas mentes às possibilidades, que às vezes a necessidade de mexer com a cabeça delas ultrapassa o peso da humilhação.
SCULLY: Parecia que você estava sendo meio possessivo... eu não sei, esqueça...
MULDER: É claro que eu estava! Em nossas investigações, você pode não concordar sempre comigo mas ao menos respeita a jornada. E se você quiser continuar trabalhando com eles, eu não ficarei ressentido.
SCULLY: Err... Eu não sei... Você deve ter algo mais do que sua interpretação do polígrafo para corroborar essa teoria bizarra e eu quero ver o que é.
Outras imagens de Squeeze:
"Analisando a teoria bizarra dele"
"Entrando na 'casa' de Tooms"
"Dá pra limpar isso depressa dos meus dedos sem perder a compostura?"