Direção: Kim Manners
Roteiro: John Shiban
Resumo: Restos de uma suposta feiticeira são encontrados por exploradores no Equador. Apesar de advertidos, eles recolhem o corpo dela como um artefato histório. Mulder e Scully são chamados quando cada pessoa que entra em contato com estes restos passa a desaparecer.
Comentários:
[Josi] Quero dizer primeiramente que eu não acho esse episódio assim tão ruim... ah, vai... há piores. :)
O tema central do episódio é algo até bem conhecido: uma maldição sobre aqueles que perturbam o sono dos mortos. Perturbar os mortos já é algo complicado e quando você faz isso com uma antiga feiticeira poderosa, pode se preparar para uma maldição das boas!
O Bilac é um pesquisador dos bons, não é? Estudar a cultura local? Q nada! Vamos nos drogar com eles e sentir tudo na própria pele!
Então, como cara legal que é, ele tentou avisar ao chefe da companhia que não era uma boa ideia tirar aquela feiticeira dali e já de volta aos EUA, ele continuou tentando avisar. Pena que ninguém ouviu (Mulder sabe bem como ele se sentia) e tivemos aquela filinha de gente desaparecida (leia-se morta e quase sempre devorada). Agora... ele poderia ter sido mais eloquente com a Mona, vocês não acham não? Tadinha...
Qual cena é mais nojenta do que aquela em que cai uma gotinha de sangue no rosto de Mulder vindo do intestino em cima da árvore? Pobre Mulder... essas coisas nojentas só caem pra cima dele mesmo. hahaaaha
Mas poxa, Mona! Você tinha dúvidas de que o cara estava se drogando??? E aqueles olhinhos "saudáveis"? Quanto ao jeito de maluco, eu não tenho como saber se havia diferença... já o conheci maluquete e influenciado pelo Yaje...
Olha só... eu acho que tem uma pessoa escondida no meu local de trabalho, local este em que várias pessoas estão morrendo misteriosamente, estou com tanto medo que liguei para agentes federais requisitando proteção... então, por que diabos eu ficaria na penumbra num local cheio de possíveis esconderijos para alguém mal-intencionado e ainda sairia em busca de um barulho não-identificado??? Certas pessoas morrem porque dão uma de doidas mesmo. E ainda temos que ter pena. aff!
Depois, se vocês têm um animal de estimação, não os subestimem e se eles se mostrarem temeroros em ir a algum local, é melhor você não ir também ou ir muito cautelosamente. Não façam como a Mona NUNCA!
Para as meninas da campanha pró-cavalheirismo do Mulder: ele é mesmo muito cavalheiro... até quis dar a vez para a Scully entrar primeiro no bueiro cheio de poeira e teias de aranha! Um gentleman!
Tenho um protesto aqui: gatos são criaturas fofas, ok? O fato é que eles estavam influenciados pela magia da Amaru. Eles não tiveram culpa dos assassinatos.
Mas notem como gatos têm classe... os ratos tontos morreram quase todos na cena do crime, enquanto apenas um gato foi pego, mas tão-somente porque estava fraco depois de ter comido um dos ratos idiotas que tinham sido envenenados... Amo gatos! :)
No final, depois da matança toda, eles devolvem os restos da feiticeira de volta ao seu local de origem. Mas os EUA não são contra ceder a chantagens? Acho que coisas sobrenaturais não entram no pacote, né? [/Josi]
[Ariana] Este episódio me faz recordar um dia longínquo de minha tenra infância (uia... kkkkk), quando li a história da maldição – ou como também ficou conhecida: “praga da morte” – lançada pelo faraó egípcio Tutancâmon contra aqueles que profanassem o seu túmulo, perturbando o seu sono eterno. Lembro que na época fiquei tão impressionada – e fascinada –, que durante dias não conseguia pensar em outra coisa.
Bem, aqui também há uma maldição, e assim como a do jovem faraó, muitas mortes pelo caminho. Todavia, ao contrário daquela, esta maldição encontra-se bem longe do Egito, pra dizer a verdade, está mais próxima de nós que do querido Tut. Mais precisamente aqui ao lado, no nosso vizinho Equador. :D
Tudo começa numa escavação arqueológica, quando os trabalhadores encontram uma Amaru (algo que eu também não sabia o que era, até ver que se tratava de uma urna contendo os restos mortais de uma feiticeira, como ficou esclarecido logo depois).
Ao se depararem com a Amaru, os escavadores ficam aterrorizados e protestam contra sua retirada, mas nada disso intimida o arqueólogo responsável (Dr. Roosevelt), que sequer cogita a hipótese de não removê-la dali.
Pois eu aposto que se ele tivesse visto o tio da Star ali, gorando geral, teria reconsiderado. Porque se tem uma coisa que aprendi com AX (sim, aprendi muito... rsrs) é que nunca devemos desafiar velhos índios. Basta lembrar-se do Ish (de A Besta Humana) e do Albert Hosteen (de Anasazi). Mas já era tarde demais para ele... Na calada da noite a maldição fez do Dr. Roosevelt a sua primeira vítima.
E sempre que se fala em “primeira”, pode ter certeza que haverá uma segunda. :D
No caso, a segunda vítima foi um dos pesquisadores do Museu de História Natural de Boston – para onde levaram a Amaru. O fulano simplesmente desapareceu e onde ele supostamente estaria, foi encontrada uma poça de sangue. Hmmm... artefatos amaldiçoados, lendas indígenas, mortes misteriosas, desaparecidos... mais um caso pra Mulder e Scully! :D
Cara, adoro a cena em que a Scully está lá conduzindo o interrogatório, com perguntas assaz pertinentes, até que me surge o querido (que estava só de bituca ali no cantinho) e me lança esta: “Bem, e a maldição? Os Secona acreditam que um grande mal aconteceria a quem removesse os restos mortais de um Amaru – uma feiticeira. Que seriam devorados pelo espírito do jaguar.”
O que mais você poderia fazer, estando no lugar dela, além de olhar para ele, emudecida?
E o curioso é que ele, enquanto fala, não olha para o Dr. Lewton (o interrogado), mas sim pra ela! Meu, o querido se diverte de montão com a cara da ruiva! FATÃO! KKKKKKKK
Mulder: “Se alguém me escavar em mil anos, também espero que seja amaldiçoado.” – Com certeza! Faço minhas as tuas palavras, querido.
Bom, o jeito é falar com o Dr. Bilac, já que ele esteve nas escavações e parece estar envolvido com a causa dos Secona. Ele afirma que enquanto não devolverem os ossos, as mortes continuarão.
Meeedo! Definitivamente, você bebeu muito Yaje, maluco!
Mulder: “É bom conhecer pessoas que realmente acreditam em algo.” – Er... isso não foi sequer uma indireta, foi uma diretíssima pra ruiva! Ah, eu dava na cara do querido! De certa forma acho que ele sempre se identifica com esses malucos, que, assim como ele, se arremessam de cabeça naquilo em que acreditam e vivem isso intensamente. Nessas ocasiões sempre imagino o que teria sido do Mulder se a Scully não tivesse adentrado o porão como o fez naquele dia...
Scully: “Acha que Bilac é inocente? Que a vítima não foi assassinada, mas devorada pelo espírito do jaguar?”
Er... é pra essa figura que você está perguntando? Tem certeza, Scully? KKKKKKK
A cena da morte do Dr. Lewton foi meio que bizarra, mas ainda assim, aquele instante anterior, quando ele está sendo espreitado, me dá uma agonia! Sim, sou medrosa, nem sei como eu via AX. Se bem que na época eu via, não vendo. Justamente porque eu não olhava as cenas que me davam medo. KKKKK
Olha, a Scully é mesmo mui viva, logo se tocou que havia algo de estranho entre Mona e Bilac, o que me fez lembrar de Aubrey, quando ela percebe logo de cara o clima entre BJ e Tillman. Acho que esses tipos meio excêntricos sempre despertam certa admiração feminina, não? Ainda mais quando essa excentricidade vem acompanhada de genialidade, como aquela Jesse do episódio Firewalker, e sua fascinação pelo biruta do Trepkos. Bem, a Scully não pode falar nada, hã? :D
E como o Mulder é o Mulder, algo nojento tinha que acontecer com ele.
No caso, o sangue das vísceras do Dr. Lewton pingando na carinha fofa dele. Eca!
Pobre Mona, chegou a sua vez. Adios de Miguel pra você, fia...
Um momento edificante entre nossos queridos:
Scully: “Você bebeu yaje, Mulder?”
Mulder: “Vá se acostumando com a idéia, Scully.”
Na verdade, acho que o querido foi amamentado com yaje. É a única explicação, minha gente! :D
Nem pagando eu entrava num troço desses! Mas pra quem já adentrou o casulo do Eugene Tooms...
Mulder: “Damas primeiro.” – Ah, o famigerado cavalheirismo do querido!
Precisa dizer mais alguma coisa? KKKKKK
Enquanto andam pelo subsolo do museu, Mulder e Scully encontram os cadáveres desaparecidos, no exato momento em que surge um bando de gatos.
Não é por nada, mas não deveria ser um jaguar? Cadê o jaguar da maldição? Maldição mais furada, isso sim!
Mas minha gente, o que é a Scully sendo atacada por aquele gato?
Momento vergonha eterna para a Gillian. KKKKKKKKKKKK
Após conseguirem escapar de serem mortos por um bando de gatinhos não tão fofinhos (ainda bem que só tenho cachorros... rsrs), estes desaparecem como por milagre, não deixando rastro algum. No fim, foi necessário que houvesse cinco mortes para que o artefato indígena fosse devolvido ao seu local de origem, no Equador.
Tudo bem, eu sei e todos sabem que este não é dos melhores episódios de AX, mas também não deixa de ter seus momentos, como alguns diálogos entre Mulder e Scully. Mas que os gatos podiam ter sido deixados de lado... ah, podiam! :D [/Ariana]
[Starbuck] Um diálogo inesquecível:
VETERINÁRIA: Ao dissecar o estômago do cão, achei um fragmento não digerido de intestino de felino.
SCULLY: O cão comeu o gato.
VETERINÁRIA: Achei também o que parecem ser pêlos de rato. Acho que o rato comeu o veneno.
SCULLY: O gato comeu o rato.
MULDER: E o cão comeu o gato.
[...]
SCULLY:Do que você está falando Mulder? De um rato possuído por um espírito? (eu tenho essa frase no mural XF que tenho no quarto... adoro)
Esse é um daqueles episódios que trata de lendas de povos antigos. Esses povos, por exemplo, acreditam que se alguém tirar o corpo de um espírito elevado da terra da qual ele pertence, um guará (o.O) poderá se materializar e dizimar o responsável por tal ato.
Uma das coisas que intriga Mulder inicialmente é que sempre nas mortes do povo do museu haviam ratos por perto... sim.. ratos... numa das cenas .. digamos assim.... dantescas do episódio, Mulder e Scully entram num túnel embaixo do museu para procurar alguma evidência do que está acontecendo... e, sem saber que direção tomar, Mulder tem uma idéia genial...
MULDER: Scully, siga aquele rato!
Os gatos existem (aqueles que comem ratos e que são comidos por cães ), mas ninguém os vê ... só que sabemos que Mulder é fodástico, então, ele avista um GATO... quando também avista o corpo do cientista cujos as órbitas dos olhos foram devoradas...
Eis mais um diálogo:
SCULLY: Você acha que aquele gato matou essas pessoas?
MULDER: Não, estes gatos.
Daí vem aquela cena antológica de Mulder e Scully sendo atacados por um monte de gatos fofinhos.. rs rs Mas os felinos não são páreos para nossos heróis... eles conseguem sair do túnel... \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/
Bom.. ninguém consegue encontrar o grupo de gatos assassinos que habitou por um breve tempo o subsolo do Museu.... Mas, por não entender o motivo das pessoas envolvidas com a retirada da urna da Amaru estarem sendo estranhamente assassinadas, a tal urna foi enviada de volta a sua terra.... "Porque há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha desvendar nossa vã filosofia".
Ah... e adoro o monólogo sério do Mulder ao final...
O Dr. Bilac aprendeu que existe um mundo além do nosso: oculto mas poderoso,e tão real quanto a própria urna. Os ícones daquele mundo representam forças que não podem ser domadasou colecionadas num museu. A maldição que atingiu o museu foi a falta de entendimento de que há forças que não devem ser perturbadas. Que é melhor deixar algumas coisas enterradas. [/Starbuck]
Quotes:
Scully: O que você encontrou?
Veterinário: Eu tenho que fazer um exame toxicológico completo para ter certeza, mas parece com envenenamento por warfarin.
Scully: Warfarin
Veterinário: veneno de rato.
Mulder: Alguém alimentou esse cão com veneno de rato?
Veterinário: Não. Quando eu examinei o estômago do cão encontrei um fragmento não digerido de um intestino que parece ser felino.
Scully: O cachorro comeu um gato.
Veterinário: Eu também achei o que parece ser pedaços de pele de rato. Eu acho que o rato comeu o veneno.
Scully: O gato comeu um rato.
Mulder: E o cachorro comeu o gato. (SCULLY dá-lhe um pequeno sorriso.) Mais ratos, Scully.
Scully: É.
Mulder: Você não acha que isso é significativo?
Scully: Significativo de quê?
Mulder: Havia ratos no motor do carro do Dr. Lewton. Havia ratos no banheiro onde parece que Mona poderia ter sido morta e agora aqui.
Scully: É um prédio antigo, Mulder. Eles têm um problema de ratos. Um monte de prédios antigos têm ratos.
Mulder: Não, não. Eu acho que é mais do que isso. O que é que os Seconas acreditam? Que o espírito do jaguar irá devorar qualquer um que profanar o túmulo de uma mulher sagrada. Essencialmente, estamos falando sobre a transmigração da alma em forma animal alcançado através de uma cerimónia onde bebem, o uh ...
Scully: Yaje.
Mulder: Sim. Para convocar os espíritos.
Scully: Então, o que estamos falando aqui, Mulder, um rato possuído? O regresso de Ben?
Mulder: Não, eu acho que esses ratos foram mortos tentando escapar de alguma coisa.
Scully: De algo que os enviaram para um mergulho no vaso sanitário.
Mulder: Não, as tampas estavam para baixo. Eles não estavam tentando entrar no vaso, eles estavam tentando sair. Eles estavam vindo de dentro do esgoto tentando fugir de algo.
Scully: Você bebeu Yaje, Mulder?
Mulder: Vá se acostumando com a idéia, Scully..
Roteiro: John Shiban
Resumo: Restos de uma suposta feiticeira são encontrados por exploradores no Equador. Apesar de advertidos, eles recolhem o corpo dela como um artefato histório. Mulder e Scully são chamados quando cada pessoa que entra em contato com estes restos passa a desaparecer.
Comentários:
[Josi] Quero dizer primeiramente que eu não acho esse episódio assim tão ruim... ah, vai... há piores. :)
O tema central do episódio é algo até bem conhecido: uma maldição sobre aqueles que perturbam o sono dos mortos. Perturbar os mortos já é algo complicado e quando você faz isso com uma antiga feiticeira poderosa, pode se preparar para uma maldição das boas!
O Bilac é um pesquisador dos bons, não é? Estudar a cultura local? Q nada! Vamos nos drogar com eles e sentir tudo na própria pele!
Então, como cara legal que é, ele tentou avisar ao chefe da companhia que não era uma boa ideia tirar aquela feiticeira dali e já de volta aos EUA, ele continuou tentando avisar. Pena que ninguém ouviu (Mulder sabe bem como ele se sentia) e tivemos aquela filinha de gente desaparecida (leia-se morta e quase sempre devorada). Agora... ele poderia ter sido mais eloquente com a Mona, vocês não acham não? Tadinha...
Qual cena é mais nojenta do que aquela em que cai uma gotinha de sangue no rosto de Mulder vindo do intestino em cima da árvore? Pobre Mulder... essas coisas nojentas só caem pra cima dele mesmo. hahaaaha
Mas poxa, Mona! Você tinha dúvidas de que o cara estava se drogando??? E aqueles olhinhos "saudáveis"? Quanto ao jeito de maluco, eu não tenho como saber se havia diferença... já o conheci maluquete e influenciado pelo Yaje...
Olha só... eu acho que tem uma pessoa escondida no meu local de trabalho, local este em que várias pessoas estão morrendo misteriosamente, estou com tanto medo que liguei para agentes federais requisitando proteção... então, por que diabos eu ficaria na penumbra num local cheio de possíveis esconderijos para alguém mal-intencionado e ainda sairia em busca de um barulho não-identificado??? Certas pessoas morrem porque dão uma de doidas mesmo. E ainda temos que ter pena. aff!
Depois, se vocês têm um animal de estimação, não os subestimem e se eles se mostrarem temeroros em ir a algum local, é melhor você não ir também ou ir muito cautelosamente. Não façam como a Mona NUNCA!
Para as meninas da campanha pró-cavalheirismo do Mulder: ele é mesmo muito cavalheiro... até quis dar a vez para a Scully entrar primeiro no bueiro cheio de poeira e teias de aranha! Um gentleman!
Tenho um protesto aqui: gatos são criaturas fofas, ok? O fato é que eles estavam influenciados pela magia da Amaru. Eles não tiveram culpa dos assassinatos.
Mas notem como gatos têm classe... os ratos tontos morreram quase todos na cena do crime, enquanto apenas um gato foi pego, mas tão-somente porque estava fraco depois de ter comido um dos ratos idiotas que tinham sido envenenados... Amo gatos! :)
No final, depois da matança toda, eles devolvem os restos da feiticeira de volta ao seu local de origem. Mas os EUA não são contra ceder a chantagens? Acho que coisas sobrenaturais não entram no pacote, né? [/Josi]
[Ariana] Este episódio me faz recordar um dia longínquo de minha tenra infância (uia... kkkkk), quando li a história da maldição – ou como também ficou conhecida: “praga da morte” – lançada pelo faraó egípcio Tutancâmon contra aqueles que profanassem o seu túmulo, perturbando o seu sono eterno. Lembro que na época fiquei tão impressionada – e fascinada –, que durante dias não conseguia pensar em outra coisa.
Bem, aqui também há uma maldição, e assim como a do jovem faraó, muitas mortes pelo caminho. Todavia, ao contrário daquela, esta maldição encontra-se bem longe do Egito, pra dizer a verdade, está mais próxima de nós que do querido Tut. Mais precisamente aqui ao lado, no nosso vizinho Equador. :D
Tudo começa numa escavação arqueológica, quando os trabalhadores encontram uma Amaru (algo que eu também não sabia o que era, até ver que se tratava de uma urna contendo os restos mortais de uma feiticeira, como ficou esclarecido logo depois).
Ao se depararem com a Amaru, os escavadores ficam aterrorizados e protestam contra sua retirada, mas nada disso intimida o arqueólogo responsável (Dr. Roosevelt), que sequer cogita a hipótese de não removê-la dali.
Pois eu aposto que se ele tivesse visto o tio da Star ali, gorando geral, teria reconsiderado. Porque se tem uma coisa que aprendi com AX (sim, aprendi muito... rsrs) é que nunca devemos desafiar velhos índios. Basta lembrar-se do Ish (de A Besta Humana) e do Albert Hosteen (de Anasazi). Mas já era tarde demais para ele... Na calada da noite a maldição fez do Dr. Roosevelt a sua primeira vítima.
E sempre que se fala em “primeira”, pode ter certeza que haverá uma segunda. :D
No caso, a segunda vítima foi um dos pesquisadores do Museu de História Natural de Boston – para onde levaram a Amaru. O fulano simplesmente desapareceu e onde ele supostamente estaria, foi encontrada uma poça de sangue. Hmmm... artefatos amaldiçoados, lendas indígenas, mortes misteriosas, desaparecidos... mais um caso pra Mulder e Scully! :D
Cara, adoro a cena em que a Scully está lá conduzindo o interrogatório, com perguntas assaz pertinentes, até que me surge o querido (que estava só de bituca ali no cantinho) e me lança esta: “Bem, e a maldição? Os Secona acreditam que um grande mal aconteceria a quem removesse os restos mortais de um Amaru – uma feiticeira. Que seriam devorados pelo espírito do jaguar.”
O que mais você poderia fazer, estando no lugar dela, além de olhar para ele, emudecida?
E o curioso é que ele, enquanto fala, não olha para o Dr. Lewton (o interrogado), mas sim pra ela! Meu, o querido se diverte de montão com a cara da ruiva! FATÃO! KKKKKKKK
Mulder: “Se alguém me escavar em mil anos, também espero que seja amaldiçoado.” – Com certeza! Faço minhas as tuas palavras, querido.
Bom, o jeito é falar com o Dr. Bilac, já que ele esteve nas escavações e parece estar envolvido com a causa dos Secona. Ele afirma que enquanto não devolverem os ossos, as mortes continuarão.
Meeedo! Definitivamente, você bebeu muito Yaje, maluco!
Mulder: “É bom conhecer pessoas que realmente acreditam em algo.” – Er... isso não foi sequer uma indireta, foi uma diretíssima pra ruiva! Ah, eu dava na cara do querido! De certa forma acho que ele sempre se identifica com esses malucos, que, assim como ele, se arremessam de cabeça naquilo em que acreditam e vivem isso intensamente. Nessas ocasiões sempre imagino o que teria sido do Mulder se a Scully não tivesse adentrado o porão como o fez naquele dia...
Scully: “Acha que Bilac é inocente? Que a vítima não foi assassinada, mas devorada pelo espírito do jaguar?”
Er... é pra essa figura que você está perguntando? Tem certeza, Scully? KKKKKKK
A cena da morte do Dr. Lewton foi meio que bizarra, mas ainda assim, aquele instante anterior, quando ele está sendo espreitado, me dá uma agonia! Sim, sou medrosa, nem sei como eu via AX. Se bem que na época eu via, não vendo. Justamente porque eu não olhava as cenas que me davam medo. KKKKK
Olha, a Scully é mesmo mui viva, logo se tocou que havia algo de estranho entre Mona e Bilac, o que me fez lembrar de Aubrey, quando ela percebe logo de cara o clima entre BJ e Tillman. Acho que esses tipos meio excêntricos sempre despertam certa admiração feminina, não? Ainda mais quando essa excentricidade vem acompanhada de genialidade, como aquela Jesse do episódio Firewalker, e sua fascinação pelo biruta do Trepkos. Bem, a Scully não pode falar nada, hã? :D
E como o Mulder é o Mulder, algo nojento tinha que acontecer com ele.
No caso, o sangue das vísceras do Dr. Lewton pingando na carinha fofa dele. Eca!
Pobre Mona, chegou a sua vez. Adios de Miguel pra você, fia...
Um momento edificante entre nossos queridos:
Scully: “Você bebeu yaje, Mulder?”
Mulder: “Vá se acostumando com a idéia, Scully.”
Na verdade, acho que o querido foi amamentado com yaje. É a única explicação, minha gente! :D
Nem pagando eu entrava num troço desses! Mas pra quem já adentrou o casulo do Eugene Tooms...
Mulder: “Damas primeiro.” – Ah, o famigerado cavalheirismo do querido!
Precisa dizer mais alguma coisa? KKKKKK
Enquanto andam pelo subsolo do museu, Mulder e Scully encontram os cadáveres desaparecidos, no exato momento em que surge um bando de gatos.
Não é por nada, mas não deveria ser um jaguar? Cadê o jaguar da maldição? Maldição mais furada, isso sim!
Mas minha gente, o que é a Scully sendo atacada por aquele gato?
Momento vergonha eterna para a Gillian. KKKKKKKKKKKK
Após conseguirem escapar de serem mortos por um bando de gatinhos não tão fofinhos (ainda bem que só tenho cachorros... rsrs), estes desaparecem como por milagre, não deixando rastro algum. No fim, foi necessário que houvesse cinco mortes para que o artefato indígena fosse devolvido ao seu local de origem, no Equador.
Tudo bem, eu sei e todos sabem que este não é dos melhores episódios de AX, mas também não deixa de ter seus momentos, como alguns diálogos entre Mulder e Scully. Mas que os gatos podiam ter sido deixados de lado... ah, podiam! :D [/Ariana]
[Starbuck] Um diálogo inesquecível:
VETERINÁRIA: Ao dissecar o estômago do cão, achei um fragmento não digerido de intestino de felino.
SCULLY: O cão comeu o gato.
VETERINÁRIA: Achei também o que parecem ser pêlos de rato. Acho que o rato comeu o veneno.
SCULLY: O gato comeu o rato.
MULDER: E o cão comeu o gato.
[...]
SCULLY:Do que você está falando Mulder? De um rato possuído por um espírito? (eu tenho essa frase no mural XF que tenho no quarto... adoro)
Esse é um daqueles episódios que trata de lendas de povos antigos. Esses povos, por exemplo, acreditam que se alguém tirar o corpo de um espírito elevado da terra da qual ele pertence, um guará (o.O) poderá se materializar e dizimar o responsável por tal ato.
Uma das coisas que intriga Mulder inicialmente é que sempre nas mortes do povo do museu haviam ratos por perto... sim.. ratos... numa das cenas .. digamos assim.... dantescas do episódio, Mulder e Scully entram num túnel embaixo do museu para procurar alguma evidência do que está acontecendo... e, sem saber que direção tomar, Mulder tem uma idéia genial...
MULDER: Scully, siga aquele rato!
Os gatos existem (aqueles que comem ratos e que são comidos por cães ), mas ninguém os vê ... só que sabemos que Mulder é fodástico, então, ele avista um GATO... quando também avista o corpo do cientista cujos as órbitas dos olhos foram devoradas...
Eis mais um diálogo:
SCULLY: Você acha que aquele gato matou essas pessoas?
MULDER: Não, estes gatos.
Daí vem aquela cena antológica de Mulder e Scully sendo atacados por um monte de gatos fofinhos.. rs rs Mas os felinos não são páreos para nossos heróis... eles conseguem sair do túnel... \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/
Bom.. ninguém consegue encontrar o grupo de gatos assassinos que habitou por um breve tempo o subsolo do Museu.... Mas, por não entender o motivo das pessoas envolvidas com a retirada da urna da Amaru estarem sendo estranhamente assassinadas, a tal urna foi enviada de volta a sua terra.... "Porque há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha desvendar nossa vã filosofia".
Ah... e adoro o monólogo sério do Mulder ao final...
O Dr. Bilac aprendeu que existe um mundo além do nosso: oculto mas poderoso,e tão real quanto a própria urna. Os ícones daquele mundo representam forças que não podem ser domadasou colecionadas num museu. A maldição que atingiu o museu foi a falta de entendimento de que há forças que não devem ser perturbadas. Que é melhor deixar algumas coisas enterradas. [/Starbuck]
Quotes:
Scully: O que você encontrou?
Veterinário: Eu tenho que fazer um exame toxicológico completo para ter certeza, mas parece com envenenamento por warfarin.
Scully: Warfarin
Veterinário: veneno de rato.
Mulder: Alguém alimentou esse cão com veneno de rato?
Veterinário: Não. Quando eu examinei o estômago do cão encontrei um fragmento não digerido de um intestino que parece ser felino.
Scully: O cachorro comeu um gato.
Veterinário: Eu também achei o que parece ser pedaços de pele de rato. Eu acho que o rato comeu o veneno.
Scully: O gato comeu um rato.
Mulder: E o cachorro comeu o gato. (SCULLY dá-lhe um pequeno sorriso.) Mais ratos, Scully.
Scully: É.
Mulder: Você não acha que isso é significativo?
Scully: Significativo de quê?
Mulder: Havia ratos no motor do carro do Dr. Lewton. Havia ratos no banheiro onde parece que Mona poderia ter sido morta e agora aqui.
Scully: É um prédio antigo, Mulder. Eles têm um problema de ratos. Um monte de prédios antigos têm ratos.
Mulder: Não, não. Eu acho que é mais do que isso. O que é que os Seconas acreditam? Que o espírito do jaguar irá devorar qualquer um que profanar o túmulo de uma mulher sagrada. Essencialmente, estamos falando sobre a transmigração da alma em forma animal alcançado através de uma cerimónia onde bebem, o uh ...
Scully: Yaje.
Mulder: Sim. Para convocar os espíritos.
Scully: Então, o que estamos falando aqui, Mulder, um rato possuído? O regresso de Ben?
Mulder: Não, eu acho que esses ratos foram mortos tentando escapar de alguma coisa.
Scully: De algo que os enviaram para um mergulho no vaso sanitário.
Mulder: Não, as tampas estavam para baixo. Eles não estavam tentando entrar no vaso, eles estavam tentando sair. Eles estavam vindo de dentro do esgoto tentando fugir de algo.
Scully: Você bebeu Yaje, Mulder?
Mulder: Vá se acostumando com a idéia, Scully..
Outras Imagens de Teso dos Bichos:
14 comentários:
Ahh, tb acho que apesar de não ser um dos melhores episódios de XF, ele tem seus momentos!:)
Adooro as olhadas que Scully dá pro Mulder. E sim, nunca vi alguém mais cavalheiro que nosso querido e amado Mulder!kkkkkkkkkkkkkkk
Não posso dizer que não gosto deste episódio, mas também não direi que gosto! Achei muito estranha a idéia dos ratos...sei lá, primeiro começa com uma escavação arqueológica, depois termina com ratos e gatos num bueiro???
Bem, é AX, não vou discutir, também porque adoro o final desta temporada quando aparece o caçador de recompensas...muito tenso, mas não me adiantarei muito aqui!!!
Gostei deste episódio, uma história um pouco diferente, mas com todos os tópicos que caracterizam o Arquivo X. Suspense, ambientes sombrios, lugares antigos enfocando velhas crenças, bom tudo que a gente espera de um episódio X.
Concordo com a Tássia, quanto aos olhares da Scully para o Mulder.Perfeito!
Qualquer epi de AX tem algo que valeu a pena assistir...esse não é um dos meus preferidos,mas....
E adoro gatos, não gostei da idéia!rsrsrsrsrs
E olhares de Mulder e Scully não tem preço!!!!!!!!!!!!!!!!
Humm.... então, pelos comentários, todos gostam moderadamente deste ep! \o/
Claro, né? Se é AX e tem Mulder ou Scully, tá valendo!
Então... tô em débito com vcs, pessoas fofas... mas... já já teremos mais um post... já já, tipo... fim de semana. :D
Bjos!
Oi Pessoal!
Eu apareço neste blog com o nome Minha Terra, que é o nome de um blog que tenho, mas se derem uma olhada no símbolo do colorado, Sport Clube Internacional, lá nos seguidores, vai aparecer o meu nome, Cristiana, que é o mesmo nome que tenho na comunidade, no orkut. Um abraço para todos vocês. E concordo com a Josilene, tem arquivo x, tem Mulder, tem Scully...Tá valendo!
Então, não sou lá muito fã desse episódio não, mas parece que são nesses episódios mais nada a ver que a Scully escolhe fazer as piadinhas e as carinhas mais fofas que rolam na face da terra! *-*
Sim, acredito que a gravação da cena em que a Scully é atacada por um gato doido não tenha sido um dos pontos altos da carreira da Gillian. E o gato nem era de verdade, porque ela é alérgica. HAHAHAHA!
eu li num blog que aquele gato com que a Scully brincou ,rr s,rs,rs e saiu arranhada era de brinquedo um gato mecânico pois a Gillian é alergica a gatos.
Meninas... eu não sou alérgica a gatos (graças aos céus, pois eu amo as duas q tenho em casa e vivo mexendo com elas... rsrs), mas acreditem: eu não faria uma cena dessas com um gato de verdade... nem se fosse as minhas! kkkkkk
Gatos (os de verdade, claro. rrs) em meu rostinho e perto de meus olhinhos??? Never!
Ep mediano, poderia ter sido melhor se não tivessem colocado os gatos como assassinos, pois afinal, durante todo o ep, davam a a entender que a Amaru se materializava (?) num jaguar e os gatos não tinham nada ver... A cena do bichano arranhando o rosto da Scully é malfeita, dá pra ver que o gato é um bicho de pelúcia. Melhor foi a cena do dr. Roosevelt sendo atacado, mais sutil e agoniante. Bacana nesse ep foi ver, mais uma vez, os dois agentes investigando o caso, mesmo com percepções diferentes sobre o que veem (a cena do Mulder falando da maldição da Amaru não pro dr. Lewton, mas pra uma incrédula Scully é uma síntese do que é AX).
Mas a ideia era que o bicho se materializava em animais não? Não importa em qual?
Bom, mas esses gatos assassinos foram muito mal feitos mesmo... chamar isso de efeito especial é até um acinte! kkkkkkkkkk Enfim...
Abraços e obg pelo comentário! :)
Acho esse ep muito legal pelo clima de suspense, a fotografia escura e sombria e a trilha sonora angustiante do M. Snow pontuando as cenas mais tensas. Realmente, a cena do ataque do gato á Scully é medonha e mal feita, mas não compromete. No post, a Ariana lembrou de uma lenda (ou fato?) sobre a descoberta da tumba do Tutancamon no Egito. Tb conheço essa lenda, contada por um prof. de História que tive. Ele conseguiu amedrontar a mim e parte dos meus colegas da 8a. (só molecada) com o relato da morte misteriosa do lorde Carnavon, arqueólogo inglês que escavou a tumba do jovem faraó. Acho que Teso dos Bichos invoca isso tb, de uma forma muito interessante, com a múmia arregaçando as mangas e se vingando de quem a tirou de seu leito de descanso. A idéia do espírito se materializar em felinos (foi assim que eu entendi, já que no ep, eles não acham nem gatos nem a onça devoradora) é bem interessante. Por fim, acho esse ep muito nojento pelo volume de ratos mortos que aparecem e as tripas enroladas em um galho e pingando sangue no rostinho do Mumu(AX gostava mesmo de nojeiras). Ótimo suspense!
O bom desse ep tb é que ele tem uma mensagem de que nunca é legal vc usar o fato de ser mais forte pra ir deturpar a cultura alheia (coisa que infelizmente acontece/aconteceu muuuuito ao logo da história).
Postar um comentário