Direção: Kim Manners
Roteiro: Charles Grant Craig
Resumo: Uma jovem de 15 anos é sequestrada de sua própria casa. Ao mesmo tempo, uma funcionária de um fast-food pronuncia as mesmas palavras e executa os mesmos atos que a jovem sequestrada. Isso leva Mulder e Scully à possível ligação psíquica que pode existir entre as duas.
Comentários:
[Josi] Este episódio é excelente, principalmente pela forma como Mulder fica envolvido com a vítima... "Uma menina sequestrada em sua própria casa" é a mesma história da irmã dele.
É terrível o jeito como Mulder fica fragilizado quando algo toca nisso que é o seu ponto mais fraco: as lembranças da irmã dele e a forma como ela lhe foi tirada. Scully como sempre fica muito preocupada por ele estar tão envolvido, justamente por ele estar assim frágil e talvez alguém tente tirar proveito disso.
Vocês pensam que suas montagens ficam ruins? Que tal esta daqui? E olha que o cara se diz fotógrafo.
Mulder chega ao local do crime e vai falar com a mãe da menina (Como ele se localiza tão bem dentro de um lugar desconhecido é algo que eu abstraio e penso que é o seu faro investigativo que assume). Chegando lá, ele garante que fará tudo o que puder pra encontrar a garota e que entende bem o que a mãe está passando. "Como você poderia saber?" é a resposta malcriada dela, resposta de quem já devia estar cansada de ouvir esta declaração vazia de consolo e obviamente não sabia que, daquela vez, ela era muito... mas muito verdadeira. E ela deixa Mulder com este olhar perdido...
Por favor, cliquem nestas imagens e as vejam em tamanho maior, em sequência. Não é de doer o coração?
Nós revemos a Lucy, com quem Mulder e Scully vão conversar a respeito de menina sequestrada. Ela tinha passado mal na mesma hora do sequestro e dito palavras que foram ditas pelo sequestrador. Já neste momento, podemos sentir a forma diferenciada como Mulder a trata, o cuidado que ele tem com quem ele tem essa empatia. Notem como ele fala de uma forma mais baixa, mais calma, mais condescendente... eu sempre fico emocionada quando Mulder mostra essa bondade dele tão pura. Isso é tão raro... (não nele, mas no mundo real mesmo)
Ei... vocês foram enganados também pelo "posso te levar pra jantar, Lucy?"? Eu jurei que Mulder ia realmente pagar um jantar pra moça! Mas eles foram mesmo foi pra um lugar onde o namorado (eu assumi que era namorado. rsrs) dela trabalha. Vocês acham que alguém pagou por aquilo? Não mesmo. E que sopa rala foi aquela? Será que era recomendação médica? *pensando*
Enfim, enquanto eu via Mulder pentelhando a Lucy, eu lembrei da afirmação dele no primeiro encontro com a Agente Whitney (IWTB) de que não sairia do pé do padre vidente até que ele obtivesse as respostas de que precisava. Pois é... ele não sai meeeesmo. Oremos!
A conversa deles dois, Mulder e Lucy, quando ela finalmente se abre é tão bonita. Claro que ela tinha motivos pra não querer aceitar qualquer ligação com este caso antes, afinal, quem iria querer reviver todo aquele pesadelo?
Mulder mostra a foto do sequestrador mas depois quando vê que ela o reconheceu mesmo, ele vira a imagem para baixo para ela não ter que sofrer mais do que o necessário. Cadê as meninas da campanha pró-fofura de Mulder que não vêem estes momentos?
Carinha da Scully ao ver toda a credibilidade de seu parceiro ir por água abaixo diante do delegado...
Já no local do cativeiro, eles encontram a Lucy. Todos suspeitam dela exceto Mulder que sabe da verdade, mas, como não tem como provar, tem que assistir enquanto eles dão a ela voz de prisão e o máximo que ele pode fazer é levá-la ele mesmo e tentar deixá-la um pouco mais confortável. Imagina a pobre daquela moça depois de tudo o que ela passou ainda ter que ficar presa? Sendo que ser enclausurada é a maior tortura que ela poderia sofrer?
Ela passa mal e os sintomas fazem Mulder crer que a menina sequestrada (notaram como eu não lembro o nome dela?) está sendo levada por um rio. Prestem atenção como ao seguir Mulder, Scully avisa para os outros policiais que a menina estava no local indicado por ele e não no outro que era bem mais plausível. Eu sempre amo como a Scully confia em Mulder até mais do que na lógica dela às vezes.
Mulder desesperado tentando salvar a menina só não é mais tocante do que quando ele descobre que a Lucy morreu. Esta moça realmente não teria um choro mais sincero e sofrido do que aquele em sua memória... Dá pra sentir como ele chora tudo ali. E você bem vê como é esta vida que temos... para termos uma coisa temos que abrir mão de outra. E em Arquivo X, esta regra sempre se aplica de forma implacável.
Depois, Mulder está vendo fotos antigas da Lucy... Uma Lucy menina e certamente cheia de vivacidade, bem diferente da que ele conheceu, quase sem vida. Scully chega e diz que ele teve uma grande participação no salvamento desta outra criança, que sem ele talvez a Lucy não teria conseguido fazer isso sozinha. É muito bonito ver a Scully adimitindo isso em voz alta para fazer o seu parceiro se sentir melhor, assim como é proporcionalmente assustador pensar que depois de uma experiência tão traumática, a única escapatória achada pela Lucy tenha sido a morte.
Não é muito fofete esta imagem da Scully com os tornozelos cruzados e sentadinha numa cama sem conseguir tocar com os pés no chão? Ah... eu acho. :)
[/Josi]
[Daniela] Neste episódio dá pra perceber como ele esta sensível emocionalmente... Embora ele não queira assumir para Scully, no fundo houve uma forte empatia dele com aquela moça por causa de suas lembraças do passado.
Acho que Scully, na sua preocupação com Mulder, só queria evitar que ele se frustrasse e se machucasse ainda mais como de fato aconteceu. No final, só uma foi salva.
É incrível como em situações como esta em que Mulder se vê as volta de um caso que envolve sua irmã tanto no lado mitológico ou do emocional ele é sempre forçado a uma escolha...
E tadinho... ele tem que escolher de novo e sofrer de novo e se culpar de novo... E nestas horas que dá vontade de por ele no colo e cuidar dele! [/Daniela]
É tocante a empatia que o mulder sente pela Lucy, e como esse crime de seqüestro é hediondo... e que mesmo depois de tantos anos a vitima “Lucy” ainda sofre as conseqüências desse crime. [Tessa]
[Starbuck] Adoro esses episódios que mostram a fragilidade de um ou de outro... Nesse caso, do Mulder...
Onde acharam aquela atriz? E S Q U I S I T A ...
Um episódio muito bom. Mulder está super afetado pelo caso, Scully mantem-se honesta ao que acredita, mas sem deixar de apoiar o Mulder através, ao menos, do seu silêncio, já que acreditar em coisas como: a mulher está sangrando o sangue da menina... é meio complicado até ... sei lá.. para o grande Yappi...
A Scully não suporta ver o Mulder entrar em desespero... No lance da quase-morte da menina, ao invés dela olhar para a menina, ela olhava para ele... angustiada com o desespero dele... Adoro isso... nunca vi em nenhuma outra série um casal assim, é como o CC diz: a representação de um relacionamento ideal. Seu "oposto" perfeito.
Vejam a face angustiada da Scully perante o desespero do Mulder.
Nesse episódio vi uma das reações mais vicerais do mulder... quando a Scully tenta faze-lo parar de tentar reviver a menina...
Ela está beijando o cabelo dele
E veja como a Scully se assusta com a reação do Mulder... * medo *
Até ele se assusta ... sabe aqueles momentos .. "medo de mim"... pois é...
[/Starbuck]
[Ariana] Uma das coisas que Arquivo-X me ensinou foi: Não confie em nenhum indivíduo em posse de uma câmera fotográfica.
E que todo psicopata tem um porão assustador, onde exercita suas monstruosidades, como vemos na cena em que Wade fica alisando a foto da menina e meio que gemendo... é repugnante. Que montagenzinha mais vagabunda, heim, Wade? E não é por nada, mas isso é tão adolescente, não? Quem nunca fez isso de colar uma foto sua à de um gatão-lindão? :D
Lição número 3: nunca, em hipótese alguma, jamais, durma com a janela destrancada. Você não sabe quem (ou o quê) pode adentrá-la no meio da noite (com certeza não será o Papito Noel). Se a Amy soubesse disso, teria dificultado um pouco o trabalho de Wade, mas aposto que aprendeu a lição direitim. :D
Ao mesmo tempo em que Amy é sequestrada, testemunhamos uma cena espantosa devido à sua estranheza. Lucy, uma garçonete, está trabalhando, quando de repente começa a verter sangue pelo nariz (por pouco não cai no chope do cliente :D) e cai ao chão, repetindo sem parar as mesmas palavras que Wade proferira naquele mesmo instante: “ninguém vai nos atrapalhar”.
Afff... nunca terei essa visão da minha janela.
Sra. Jacobs: “O aniversário dela é na terça”. [Pense no lado positivo, vai economizar a festinha. :D]
Sra. Jacobs: “Quem poderia fazer tal coisa? Quem tomaria alguém que não lhe pertence?” [Er... o querido não é a pessoa mais indicada pra você fazer esta pergunta, moça. Acho que não gostaria da resposta.]
Mulder: “Sei como está se sentindo.”
Sra. Jacobs: “Eu sinto muito, mas como poderia saber como me sinto?” [Vixe, deu um PLÁH! no querido. Vaca!]
Ownn... ele, mais que qualquer um, pode.
E a ruiva chega, afinal. Adoro este breve diálogo:
Scully: “That’s spooky.”
Mulder: “That’s my name, isn’t it?”
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Descobrimos, então, que Lucy quando criança também foi levada de sua cama, tal qual Amy, permanecendo cativa por cinco anos. E seu sequestrador nunca foi preso.
Er... 30 anos? Tu estás judiadinha, hã?
Esta cena do Wade olhando Amy no porta-malas de seu carro me faz lembrar “A Ascensão”, quando Duane Barry olha da mesma forma para Scully, presa em seu porta-malas.
Após a análise das roupas de Lucy, Scully revela a Mulder que há dois tipos de sangue em seu uniforme, sendo um deles B positivo, o mesmo de Amy, o que a leva a fazer um exame de DNA a fim de confirmar tal suspeita. No entanto, Mulder acredita que Lucy seja tão vítima quanto Amy e lhe pede sigilo em sua investigação.
Cara de “Oh-oh! Já conheço essa história.”
Enquanto isso, Lucy estremece de frio em sua cama, e com o rosto todo arranhado, repete sem parar: “Não enxergo nada!”.
Simultaneamente, observamos Amy em um porão escuro, apresentando os mesmos arranhões que vimos no rosto de Lucy, sendo espreitada por Wade através de uma pequena abertura retangular, de onde avistamos seus olhos.
Mulder: “E daí, Lucy? Posso levá-la para jantar?” [Posso dizer que senti uma súbita vontade dar na cara da Lucy?]
E ele continua insistindo em que Lucy é a única capaz de ajudar Amy, embora ela não tenha a menor vontade de fazer isso.
Enquanto assistem a um vídeo de Lucy, feito logo após sua fuga do cativeiro, Scully conta a Mulder uma pista sobre um possível sequestrador, Carl Wade, assistente de fotógrafo, que esteve na escola de Amy um dia antes dela ser levada, relacionando-o ao desaparecimento de fotos de Amy.
Aproveitando a saída de Wade, Amy empreende uma tentativa de fuga, ao passo que Mulder segue na cola de Lucy, que já começa a ficar de saco cheio. [Arre, eu que não tenho essa sorte. rsrs]
A sequência da fuga de Amy, ao mesmo tempo em que Lucy corre de Mulder [tipo: oi? Não deveria ser o contrário? :D] é incrível, bem como a cena seguinte em que Lucy conversa com Mulder e diz como se sente – que tudo está acontecendo outra vez. Nesse momento, Scully chega com dois agentes para prender Lucy, mas ela escapa.
Mulder acredita piamente que houve uma transferência empática entre Amy e Lucy, desencadeada pelo seqüestro, o que fez com que esta sangrasse o sangue de Amy. Contudo, Scully chama sua atenção para o perigo da identificação que está fazendo com Lucy, em razão da sua própria experiência de perda, o que possivelmente está afetando seu julgamento. Ao que ele responde: “Acha que eu não pensei nisso?”. Entretanto, afirma que nem tudo na nossa vida é resultado de nossas experiências na infância. Ah, querido... a quem acha que está enganando? Você e a Lucy são resultado do passado de sofrimento e horror que tiveram.
Graças à informação dada pelo cara que viu Wade na estrada, os agentes chegam a Easton, local onde Lucy foi encontrada 17 anos antes e que fica a caminho do lugar em que ele foi visto.
Ao chegarem à casa de Wade, não há sinal dele ou de Amy. Todavia, ao descer ao porão no qual a garota esteve mantida refém, qual não é a surpresa de Mulder ao se deparar com... (dou um doce pra quem acertar. :D) Sim, Lucy. E totalmente desbussolada. Sem saber como chegou ou porque, somente que já esteve ali, nos anos em que esteve mantida presa.
Lucy diz a Mulder que Wade ainda não tocou em Amy, por enquanto. E que “se não pude tê-la para si, é quando vai ficar perigoso”. É nesse momento que ela, trêmula, diz que Amy está fria e molhada. Mulder percebe o que isso significa e entende que Wade a está levando para o rio.
Wade, correndo e arrastando Amy, ao ouvir o som das sirenes, se descontrola: “Ninguém vai nos atrapalhar”, e tenta afogá-la. Ao mesmo tempo em que a menina é submersa, Lucy cospe água e passa mal dentro do carro, como se estivesse se afogando.
Já no rio, Mulder atira em Wade, retirando o corpo desfalecido de Amy da água. Ele faz respiração boca a boca na menina, que não reage. Mas ignorando as advertências de Scully, continua o procedimento, até que ela o interrompe. É quando, de repente e contra todas as expectativas, Amy começa a tossir e expelir água. Neste mesmo instante, os policiais chegam e falam a Mulder que uma ambulância foi chamada para socorrer Lucy. Adivinhando o que ocorreu, ele sai correndo, mas ao chegar, já é tarde demais. A única coisa que lhe resta é chorar.
Logo depois vemos o querido no quarto de Lucy, vendo suas fotos de criança. Sei lá, mas essa é a parte mais melancólica pra mim... tão triste ver as imagens dessa menina sabendo como tudo terminou...
Scully chega e lhe diz que Amy está bem e não possui nenhum arranhão, o que é incrível para alguém que foi arrastada por quilômetros pela floresta. Quanto à Lucy, os legistas encontraram cinco litros de água em seus pulmões.
Scully: “Mulder... Seja lá o que houve entre elas, você foi parte dessa conexão. Já pensou sobre isso? A Lucy talvez tenha morrido pela Amy... mas sem você, eles jamais a teriam encontrado.”
Mulder: “Acho que ela não morreu só pela Amy. (...) Acho que finalmente... Foi a única maneira de escapar. A única maneira de esquecer o que aconteceu 17 anos atrás. A única maneira de superar Carl Wade.”
Sim, de certa maneira, acho que Lucy nunca saiu verdadeiramente daquele porão escuro de Carl Wade... Muitas vezes a única maneira de conseguir sobreviver é esquecer, e é o mais difícil. [/Ariana]
Quotes:
Scully: Você não vê o que você está fazendo, não é, Mulder? Está tão perto que simplesmente não vê.
Mulder: O que eu não vejo?
Scully: A racionalização extrema pela que você está passando. Sua identificação pessoal com a vítima, ou, neste caso, o suspeito. Você está desenvolvendo uma empatia também, Mulder. Você é tão simpático para fazer de Lucy uma vítima como a sua irmã que você não pode vê-la como uma pessoa que é capaz de cometer este crime.
Mulder: Você não acha que eu tenho pensado nisso? Eu tenho. E nem tudo que eu faço, digo, penso, sinto se volta para minha irmã. Você, dentre todas as pessoas, deve perceber que, às vezes, as motivações para o comportamento pode ser mais complexo e misterioso do que o rastreio dele à uma experiência única da infância.
Roteiro: Charles Grant Craig
Resumo: Uma jovem de 15 anos é sequestrada de sua própria casa. Ao mesmo tempo, uma funcionária de um fast-food pronuncia as mesmas palavras e executa os mesmos atos que a jovem sequestrada. Isso leva Mulder e Scully à possível ligação psíquica que pode existir entre as duas.
Comentários:
[Josi] Este episódio é excelente, principalmente pela forma como Mulder fica envolvido com a vítima... "Uma menina sequestrada em sua própria casa" é a mesma história da irmã dele.
É terrível o jeito como Mulder fica fragilizado quando algo toca nisso que é o seu ponto mais fraco: as lembranças da irmã dele e a forma como ela lhe foi tirada. Scully como sempre fica muito preocupada por ele estar tão envolvido, justamente por ele estar assim frágil e talvez alguém tente tirar proveito disso.
Vocês pensam que suas montagens ficam ruins? Que tal esta daqui? E olha que o cara se diz fotógrafo.
Mulder chega ao local do crime e vai falar com a mãe da menina (Como ele se localiza tão bem dentro de um lugar desconhecido é algo que eu abstraio e penso que é o seu faro investigativo que assume). Chegando lá, ele garante que fará tudo o que puder pra encontrar a garota e que entende bem o que a mãe está passando. "Como você poderia saber?" é a resposta malcriada dela, resposta de quem já devia estar cansada de ouvir esta declaração vazia de consolo e obviamente não sabia que, daquela vez, ela era muito... mas muito verdadeira. E ela deixa Mulder com este olhar perdido...
Por favor, cliquem nestas imagens e as vejam em tamanho maior, em sequência. Não é de doer o coração?
Nós revemos a Lucy, com quem Mulder e Scully vão conversar a respeito de menina sequestrada. Ela tinha passado mal na mesma hora do sequestro e dito palavras que foram ditas pelo sequestrador. Já neste momento, podemos sentir a forma diferenciada como Mulder a trata, o cuidado que ele tem com quem ele tem essa empatia. Notem como ele fala de uma forma mais baixa, mais calma, mais condescendente... eu sempre fico emocionada quando Mulder mostra essa bondade dele tão pura. Isso é tão raro... (não nele, mas no mundo real mesmo)
Ei... vocês foram enganados também pelo "posso te levar pra jantar, Lucy?"? Eu jurei que Mulder ia realmente pagar um jantar pra moça! Mas eles foram mesmo foi pra um lugar onde o namorado (eu assumi que era namorado. rsrs) dela trabalha. Vocês acham que alguém pagou por aquilo? Não mesmo. E que sopa rala foi aquela? Será que era recomendação médica? *pensando*
Enfim, enquanto eu via Mulder pentelhando a Lucy, eu lembrei da afirmação dele no primeiro encontro com a Agente Whitney (IWTB) de que não sairia do pé do padre vidente até que ele obtivesse as respostas de que precisava. Pois é... ele não sai meeeesmo. Oremos!
A conversa deles dois, Mulder e Lucy, quando ela finalmente se abre é tão bonita. Claro que ela tinha motivos pra não querer aceitar qualquer ligação com este caso antes, afinal, quem iria querer reviver todo aquele pesadelo?
Mulder mostra a foto do sequestrador mas depois quando vê que ela o reconheceu mesmo, ele vira a imagem para baixo para ela não ter que sofrer mais do que o necessário. Cadê as meninas da campanha pró-fofura de Mulder que não vêem estes momentos?
Carinha da Scully ao ver toda a credibilidade de seu parceiro ir por água abaixo diante do delegado...
Já no local do cativeiro, eles encontram a Lucy. Todos suspeitam dela exceto Mulder que sabe da verdade, mas, como não tem como provar, tem que assistir enquanto eles dão a ela voz de prisão e o máximo que ele pode fazer é levá-la ele mesmo e tentar deixá-la um pouco mais confortável. Imagina a pobre daquela moça depois de tudo o que ela passou ainda ter que ficar presa? Sendo que ser enclausurada é a maior tortura que ela poderia sofrer?
Ela passa mal e os sintomas fazem Mulder crer que a menina sequestrada (notaram como eu não lembro o nome dela?) está sendo levada por um rio. Prestem atenção como ao seguir Mulder, Scully avisa para os outros policiais que a menina estava no local indicado por ele e não no outro que era bem mais plausível. Eu sempre amo como a Scully confia em Mulder até mais do que na lógica dela às vezes.
Mulder desesperado tentando salvar a menina só não é mais tocante do que quando ele descobre que a Lucy morreu. Esta moça realmente não teria um choro mais sincero e sofrido do que aquele em sua memória... Dá pra sentir como ele chora tudo ali. E você bem vê como é esta vida que temos... para termos uma coisa temos que abrir mão de outra. E em Arquivo X, esta regra sempre se aplica de forma implacável.
Depois, Mulder está vendo fotos antigas da Lucy... Uma Lucy menina e certamente cheia de vivacidade, bem diferente da que ele conheceu, quase sem vida. Scully chega e diz que ele teve uma grande participação no salvamento desta outra criança, que sem ele talvez a Lucy não teria conseguido fazer isso sozinha. É muito bonito ver a Scully adimitindo isso em voz alta para fazer o seu parceiro se sentir melhor, assim como é proporcionalmente assustador pensar que depois de uma experiência tão traumática, a única escapatória achada pela Lucy tenha sido a morte.
Não é muito fofete esta imagem da Scully com os tornozelos cruzados e sentadinha numa cama sem conseguir tocar com os pés no chão? Ah... eu acho. :)
[/Josi]
[Daniela] Neste episódio dá pra perceber como ele esta sensível emocionalmente... Embora ele não queira assumir para Scully, no fundo houve uma forte empatia dele com aquela moça por causa de suas lembraças do passado.
Acho que Scully, na sua preocupação com Mulder, só queria evitar que ele se frustrasse e se machucasse ainda mais como de fato aconteceu. No final, só uma foi salva.
É incrível como em situações como esta em que Mulder se vê as volta de um caso que envolve sua irmã tanto no lado mitológico ou do emocional ele é sempre forçado a uma escolha...
E tadinho... ele tem que escolher de novo e sofrer de novo e se culpar de novo... E nestas horas que dá vontade de por ele no colo e cuidar dele! [/Daniela]
É tocante a empatia que o mulder sente pela Lucy, e como esse crime de seqüestro é hediondo... e que mesmo depois de tantos anos a vitima “Lucy” ainda sofre as conseqüências desse crime. [Tessa]
[Starbuck] Adoro esses episódios que mostram a fragilidade de um ou de outro... Nesse caso, do Mulder...
Onde acharam aquela atriz? E S Q U I S I T A ...
Um episódio muito bom. Mulder está super afetado pelo caso, Scully mantem-se honesta ao que acredita, mas sem deixar de apoiar o Mulder através, ao menos, do seu silêncio, já que acreditar em coisas como: a mulher está sangrando o sangue da menina... é meio complicado até ... sei lá.. para o grande Yappi...
A Scully não suporta ver o Mulder entrar em desespero... No lance da quase-morte da menina, ao invés dela olhar para a menina, ela olhava para ele... angustiada com o desespero dele... Adoro isso... nunca vi em nenhuma outra série um casal assim, é como o CC diz: a representação de um relacionamento ideal. Seu "oposto" perfeito.
Vejam a face angustiada da Scully perante o desespero do Mulder.
Nesse episódio vi uma das reações mais vicerais do mulder... quando a Scully tenta faze-lo parar de tentar reviver a menina...
Ela está beijando o cabelo dele
E veja como a Scully se assusta com a reação do Mulder... * medo *
Até ele se assusta ... sabe aqueles momentos .. "medo de mim"... pois é...
[/Starbuck]
[Ariana] Uma das coisas que Arquivo-X me ensinou foi: Não confie em nenhum indivíduo em posse de uma câmera fotográfica.
E que todo psicopata tem um porão assustador, onde exercita suas monstruosidades, como vemos na cena em que Wade fica alisando a foto da menina e meio que gemendo... é repugnante. Que montagenzinha mais vagabunda, heim, Wade? E não é por nada, mas isso é tão adolescente, não? Quem nunca fez isso de colar uma foto sua à de um gatão-lindão? :D
Lição número 3: nunca, em hipótese alguma, jamais, durma com a janela destrancada. Você não sabe quem (ou o quê) pode adentrá-la no meio da noite (com certeza não será o Papito Noel). Se a Amy soubesse disso, teria dificultado um pouco o trabalho de Wade, mas aposto que aprendeu a lição direitim. :D
Ao mesmo tempo em que Amy é sequestrada, testemunhamos uma cena espantosa devido à sua estranheza. Lucy, uma garçonete, está trabalhando, quando de repente começa a verter sangue pelo nariz (por pouco não cai no chope do cliente :D) e cai ao chão, repetindo sem parar as mesmas palavras que Wade proferira naquele mesmo instante: “ninguém vai nos atrapalhar”.
Afff... nunca terei essa visão da minha janela.
Sra. Jacobs: “O aniversário dela é na terça”. [Pense no lado positivo, vai economizar a festinha. :D]
Sra. Jacobs: “Quem poderia fazer tal coisa? Quem tomaria alguém que não lhe pertence?” [Er... o querido não é a pessoa mais indicada pra você fazer esta pergunta, moça. Acho que não gostaria da resposta.]
Mulder: “Sei como está se sentindo.”
Sra. Jacobs: “Eu sinto muito, mas como poderia saber como me sinto?” [Vixe, deu um PLÁH! no querido. Vaca!]
Ownn... ele, mais que qualquer um, pode.
E a ruiva chega, afinal. Adoro este breve diálogo:
Scully: “That’s spooky.”
Mulder: “That’s my name, isn’t it?”
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Descobrimos, então, que Lucy quando criança também foi levada de sua cama, tal qual Amy, permanecendo cativa por cinco anos. E seu sequestrador nunca foi preso.
Er... 30 anos? Tu estás judiadinha, hã?
Esta cena do Wade olhando Amy no porta-malas de seu carro me faz lembrar “A Ascensão”, quando Duane Barry olha da mesma forma para Scully, presa em seu porta-malas.
Após a análise das roupas de Lucy, Scully revela a Mulder que há dois tipos de sangue em seu uniforme, sendo um deles B positivo, o mesmo de Amy, o que a leva a fazer um exame de DNA a fim de confirmar tal suspeita. No entanto, Mulder acredita que Lucy seja tão vítima quanto Amy e lhe pede sigilo em sua investigação.
Cara de “Oh-oh! Já conheço essa história.”
Enquanto isso, Lucy estremece de frio em sua cama, e com o rosto todo arranhado, repete sem parar: “Não enxergo nada!”.
Simultaneamente, observamos Amy em um porão escuro, apresentando os mesmos arranhões que vimos no rosto de Lucy, sendo espreitada por Wade através de uma pequena abertura retangular, de onde avistamos seus olhos.
Mulder: “E daí, Lucy? Posso levá-la para jantar?” [Posso dizer que senti uma súbita vontade dar na cara da Lucy?]
E ele continua insistindo em que Lucy é a única capaz de ajudar Amy, embora ela não tenha a menor vontade de fazer isso.
Enquanto assistem a um vídeo de Lucy, feito logo após sua fuga do cativeiro, Scully conta a Mulder uma pista sobre um possível sequestrador, Carl Wade, assistente de fotógrafo, que esteve na escola de Amy um dia antes dela ser levada, relacionando-o ao desaparecimento de fotos de Amy.
Aproveitando a saída de Wade, Amy empreende uma tentativa de fuga, ao passo que Mulder segue na cola de Lucy, que já começa a ficar de saco cheio. [Arre, eu que não tenho essa sorte. rsrs]
A sequência da fuga de Amy, ao mesmo tempo em que Lucy corre de Mulder [tipo: oi? Não deveria ser o contrário? :D] é incrível, bem como a cena seguinte em que Lucy conversa com Mulder e diz como se sente – que tudo está acontecendo outra vez. Nesse momento, Scully chega com dois agentes para prender Lucy, mas ela escapa.
Mulder acredita piamente que houve uma transferência empática entre Amy e Lucy, desencadeada pelo seqüestro, o que fez com que esta sangrasse o sangue de Amy. Contudo, Scully chama sua atenção para o perigo da identificação que está fazendo com Lucy, em razão da sua própria experiência de perda, o que possivelmente está afetando seu julgamento. Ao que ele responde: “Acha que eu não pensei nisso?”. Entretanto, afirma que nem tudo na nossa vida é resultado de nossas experiências na infância. Ah, querido... a quem acha que está enganando? Você e a Lucy são resultado do passado de sofrimento e horror que tiveram.
Graças à informação dada pelo cara que viu Wade na estrada, os agentes chegam a Easton, local onde Lucy foi encontrada 17 anos antes e que fica a caminho do lugar em que ele foi visto.
Ao chegarem à casa de Wade, não há sinal dele ou de Amy. Todavia, ao descer ao porão no qual a garota esteve mantida refém, qual não é a surpresa de Mulder ao se deparar com... (dou um doce pra quem acertar. :D) Sim, Lucy. E totalmente desbussolada. Sem saber como chegou ou porque, somente que já esteve ali, nos anos em que esteve mantida presa.
Lucy diz a Mulder que Wade ainda não tocou em Amy, por enquanto. E que “se não pude tê-la para si, é quando vai ficar perigoso”. É nesse momento que ela, trêmula, diz que Amy está fria e molhada. Mulder percebe o que isso significa e entende que Wade a está levando para o rio.
Wade, correndo e arrastando Amy, ao ouvir o som das sirenes, se descontrola: “Ninguém vai nos atrapalhar”, e tenta afogá-la. Ao mesmo tempo em que a menina é submersa, Lucy cospe água e passa mal dentro do carro, como se estivesse se afogando.
Já no rio, Mulder atira em Wade, retirando o corpo desfalecido de Amy da água. Ele faz respiração boca a boca na menina, que não reage. Mas ignorando as advertências de Scully, continua o procedimento, até que ela o interrompe. É quando, de repente e contra todas as expectativas, Amy começa a tossir e expelir água. Neste mesmo instante, os policiais chegam e falam a Mulder que uma ambulância foi chamada para socorrer Lucy. Adivinhando o que ocorreu, ele sai correndo, mas ao chegar, já é tarde demais. A única coisa que lhe resta é chorar.
Logo depois vemos o querido no quarto de Lucy, vendo suas fotos de criança. Sei lá, mas essa é a parte mais melancólica pra mim... tão triste ver as imagens dessa menina sabendo como tudo terminou...
Scully chega e lhe diz que Amy está bem e não possui nenhum arranhão, o que é incrível para alguém que foi arrastada por quilômetros pela floresta. Quanto à Lucy, os legistas encontraram cinco litros de água em seus pulmões.
Scully: “Mulder... Seja lá o que houve entre elas, você foi parte dessa conexão. Já pensou sobre isso? A Lucy talvez tenha morrido pela Amy... mas sem você, eles jamais a teriam encontrado.”
Mulder: “Acho que ela não morreu só pela Amy. (...) Acho que finalmente... Foi a única maneira de escapar. A única maneira de esquecer o que aconteceu 17 anos atrás. A única maneira de superar Carl Wade.”
Sim, de certa maneira, acho que Lucy nunca saiu verdadeiramente daquele porão escuro de Carl Wade... Muitas vezes a única maneira de conseguir sobreviver é esquecer, e é o mais difícil. [/Ariana]
Quotes:
Scully: Você não vê o que você está fazendo, não é, Mulder? Está tão perto que simplesmente não vê.
Mulder: O que eu não vejo?
Scully: A racionalização extrema pela que você está passando. Sua identificação pessoal com a vítima, ou, neste caso, o suspeito. Você está desenvolvendo uma empatia também, Mulder. Você é tão simpático para fazer de Lucy uma vítima como a sua irmã que você não pode vê-la como uma pessoa que é capaz de cometer este crime.
Mulder: Você não acha que eu tenho pensado nisso? Eu tenho. E nem tudo que eu faço, digo, penso, sinto se volta para minha irmã. Você, dentre todas as pessoas, deve perceber que, às vezes, as motivações para o comportamento pode ser mais complexo e misterioso do que o rastreio dele à uma experiência única da infância.
Outras Imagens de Oubliette:
FDP
Lucy
Scully fofa (Viram? Não falamos apenas da fofura de Mulder)
Frustração de Mulder ao ver a Lucy se recusar a ajudar
Mulder chorando sobre o corpo sem vida da Lucy
6 comentários:
AMO esse episódio, acho um dos mais marcantes da temporada, falando do lado dramático.
O Mulder fica inconsolável no final do episódio e a Scully é linda, sempre tentando demonstrar seu apoio a ele, mas sem perder o chão científico dela.
Adoro as cenas dos dois durante o episódio inteiro; o Mulder sempre empático com a Lucy e com o que ela sofreu, a Scully sempre tentando puxar o Mulder de volta e as cabeçadas que eles dão durante o episódio.
Uma das cenas mais marcantes é a do Mulder fazendo CPR na Amy e a Scully concentrada em uma coisa só, ele. Ela faz uma cara de desespero ao ver o desespero dele e quando vai tentar melhorar a situação, leva um tapa na mão. Quem mais levou um susto na cena além da Scully levanta a mão! \o/
Enfim, episódio que tem o que a gente sempre gosta em XF: MSR intenso e um X-File cheio de coisinhas pra gente. ^^
É impressionante como Gillian está linda nessa 3ª temporada......
Esse é um daqueles episódios que meu coração doí até demais por Mulder, sua fragilidade emocional é exposta a cada momento provando que ele é Fofoooooooo mesmo!(...e sim Josi não esquecí da campanha apenas vou seguindo cada comentário"....)
E Star minha linda vc devia ter nos preparado para a foto..meu coração quase pulou fora!
E meninas valeu..esperar!E mesmo sem net, vou me virando!kkkkkkk
Meninas... realmente, adoro qdo eles fazem isso de não se importar com ninguém mais qdo o outro tá de alguma forma desconfortável...
Gillian e David estão sempre lindos, né? Mesmo qdo os figurinistas e cabeleireiros estão de onda com eles. kkkkk Eu quero ver é na próxima temp... ficaremos cansados de tanto dizer q eles estão lindos! huahua
O tema desse ep é pesado: pedofilia, com a Lucy dizendo com todas as letras que o fdp do Wade pensava em estuprar a garota (como deve ter feito com ela). A estória me faz lembrar de "Conduit", pois os dois eps abordam o peso que Mulder carregava por não conseguir encontrar a Samantha e como ele projetava esse sentimento na busca pelas garotas (Amy, neste e Rubi, em Conduit). Ambos os eps capricham no sofrimento do agente (DD dando show aqui), que acaba atingindo a Scully tb. Mesmo suspeitando da Lucy e sem acreditar na teoria (novidade!!!) de Mulder, a ruiva segurou todas as pontas por ele. Lindo!!!
PS: É verdade, Josi, DD e GA iriam ficar mais lindos ainda na 4a. (eita temp boa!). Acho que foi a temp em que eles ficaram mais bonitos, depois de terem avacalhado muito com o cabelo da GA nas temps anteriores. Já DD ficava lindo até doidão e despenteado (vide Grotesque).
Sim... sempre fico com o coração na mão com esses eps... tadinho do mulder...
Mas, fia... Mulder tava doidão em Grotesque não... ele apenas se isolou completamente em si mesmo para resolver o caso. :D Amo esse ep.
Puxa como sempre, vcs dando um show nos comentários!
Verdade, o Mulder tão desesperado, com certeza ele revive sua dor nesse caso, assim como em conduit.
Concordo que eles esbanjam fofuras e beleza!
Realmente, sequestro é um tema bastante pesado e quando é sequestro seguido de pedofilia é mais complicado ainda.
CC e seu bando sempre abordando temas que nos fazem refletir sobre um montão de coisas...
Não sou muito boa em comentários, prefiro deixar para as especialistas do blog.
Mas, amo esse blog.
Parabéns continuem fazendo os posts.
Descobri ele este ano e amo, admiro cada uma de vcs e as vejo como amigas que embora não conheça a face, consigo conhecer o coração
Se vcs soubessem o que esse blog está fazendo em minha vida...
É fenomenal!
Desculpa, exagerei nas falas.
Bjs. Lauh
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