sábado, 16 de maio de 2009

Relacionamento Mulder & Scully - Primeira Temporada

Poucos relacionamentos são tão complexos como o de nossos queridos protagonistas. Defini-lo, então, torna-se uma tarefa um tanto quanto impossível quando nós vemos que até o próprio criador e os produtores da série não se atrevem a tanto... Segundo Chris Carter, voaram faíscas logo no primeiro contato dos dois... Segundo Frank Spotnitz, Mulder teria se apaixonado pela Scully na cena final de Beyond the Sea. Notem que ele deixa bem claro que esta é apenas uma opinião pessoal. rsrs

O que nós vemos é que, desde o começo, os dois caminham sozinhos a revelia dos scripts, tomando o rumo que querem como se, assim como nós, tivessem alguma espécie de livre arbítrio.

Foi assim que, ao longo dos 9 anos da série, eles foram passando de colegas a parceiros, de parceiros a amigos, de amigos a amantes...

Já que para o relacionamento de Fox Mulder e Dana Scully nós estamos a anos-luz de um consenso, vamos apresentar aqui não uma definição, mas um conjunto de opiniões.

"They're all interesting theories. As with so many things in "The X-Files", the uncertainty is intentional, so I'd prefer to leave it like that." - by Frank Spotnitz.



Enfim, há certezas nesta vida? Infelizmente (ou não), não podemos dizer que conhecemos nem a nós mesmos, sendo assim... vamos ao rol de nossos "achismos".



[Cleide] Bom, por onde começar???

Eu peguei a primeira temporada pela metade, comecei em "Beyond the Sea", e, como sempre torço para casais (porque sou irremediavelmente romântica), fiquei tentando sacar qual era a de Mulder e Scully. Posteriormente eu vi o episódio Piloto, na época que eu já assistia a terceira temporada na TV... E, sinceramente, fiquei surpresa, porque tudo indicava que os agentes eram bem reservados no quesito relacionamento. Scully super discreta, longe de ser uma dessas oferecidas que vemos nos filmes e séries, e Mulder, nada convencional. Só que, para uma série que o produtor jurava de pés juntos que não seria "o casal 20 da ficção científica", o episódio piloto foi muito mais shipper que eu imaginava.

Tem umas cenas que dizem tudo... não sei se era coisa de David e Gillian, ou se estava no script, mas para mim, a primeira vez que um colocou os olhos sobre o outro, saíram faíscas... um pouco por causa do tom de desafio: duas mentes brilhantes em embate para mostrar quem manda naquele buraco...

Mas um pouco também por um homem e uma mulher inteligentes, conhecendo um espécime à altura do sexo oposto...

Afinal, o que o tio parafinado queria da gente (pobres corações shippers), colocando essa cena no episódio piloto???
Eu confesso que o meu coração bateu mais forte... e vou dizer, essa cena, apesar do respeito dos dois, é sensual. E ao mesmo tempo marca o elo de confiança dos dois, tanto que simbolicamente eles a retomam no final da série...

Isso é coisa do David...
Mas virou um símbolo do afeto de Mulder por Scully e seu cuidado com a ruiva através dos anos... quem lia fan fic está aí pra não me deixar mentir...


E aquele olhar no final, como se os dois pudessem se ver através do vidro é o símbolo perfeito, de que dali pra frente não tinha volta, eles tinham um laço, seus destinos se cruzaram de tal maneira que não tinha mais volta (mesmo que eles não soubessem disso conscientemente!).

Eu sou uma das que acredita, que apesar da demora em darem o braço a torcer, Mulder e Scully sentiam algo mais desde a primeira temporada.

É claro que a relação deles não era o primeiro plano da história, mas a admiração de um pelo outro transcendia o intelectual. Eu não imagino duas pessoas tão semelhantes em honra, inteligência, honestidade, e ambos belos à sua maneira, não se afinizarem e se atraírem irresistivelmente de cara... e a química entre os dois é inegável, desde a primeira temporada.

Em Squeeze, por exemplo, Scully dá a cara para bater, sem se importar com o quanto os ex-colegas zombam de Mulder. Aonde os outros viam um lunático, ela via muito mais, um homem muito mais profundo que as mentes rasas ligadas no disse me disse de corredor poderiam compreender. E mesmo sendo um tanto cética, ela prefere seguir o palpite de Mulder, porque a confiança e respeito que tinha por ele em tão pouco tempo eram suficientes contra todos os indícios da possível loucura que todos alegavam...

Apesar de Jersey's Devil ser um episódio desprezado, porque a história é mais "bobinha", para os shippers ele tem elementos importantíssimos... nos é mostrado que Scully tem um interesse mais que profissional em Mulder... a conversa dela com a comadre é muito esclarecedora. Ou alguém acreditou na desculpa esfarrapada de Scully pra dizer que não tava afim?

Além do ar de triunfo dela ao dizer à Mulder que tem um encontro...





Assim como Mulder a testara no Piloto, agora ela o estava testando... Mesmo ele tendo feito cara de paisagem, certamente não passou batido, porque no final, o que ele pergunta????

Dou-lhe uma...
Dou-lhe duas...
Dou-lhe três...

"Desistiu do encontro?????" Owwwnnnn... não venham me dizer que era só uma perguntinha amigável! E me expliquem o motivo pelo qual a ruiva desistiu do encontro promissor??? Mistério...

Fire nos mostra o passado (e o mal gosto) de Mulder. E o mais legal é que a história pendente tem um fim... Tipo, nosso querido enterrou aquele fantasma: Phoebe Green. Além disso, conhecemos outro lado de Scully, que não é tão fria e calculista como dão a entender no início e gosta bem de defender seu território. Ela não dá moleza pra Mulder e Phoebe, e, além disso, mostra para o parceiro que ela, além de mais bonita, é anos luz melhor em todo os outros aspectos!

Adoro o tanto que Scully tá fofa nesse episódio.
Mulder pode até negar, mas como não percebê-la desde o início?



E Scully declaradamente com ciúmes em Fire? Não tem preço!

Assim como Mulder de Smoking...






Em Beyond the Sea, É notável que a relação de Mulder e Scully dá um upgrade... Eu acredito que Mulder, tão agitado, tendo que salvar o mundo todos os dias, só reparou no afeto que já sentia pela ruiva, naquele pequeno momento de fragilidade dela...

Em Lazarus, pudemos conhecer o passado da Scully também. E, fora a parte do beijo, a história se repete do outro lado e temos a chance de ver Mulder enciumado... Ah, e é lindo vê-lo super preocupado em salvar a parceira.

Por fim, não há dúvidas de que a famosa cena do carro é uma das mais shippers da temporada. Essa cena me tirou o sono a primeira vez que assisti ao episódio! Eu pensava empolgada "ai, ela gosta dele, ela gosta dele!" feito uma boba... mas é uma cena especial para nós shippers, temos que admitir, porque a tensão era palpável entre os dois, e, apesar do "fora" de Mulder e Scully meio que levar na esportiva, a gente fica com aquela sensação de "aí tem..." toda vez que assiste! [/Cleide]


[Rafaelly] Enfim, tem Ice, tem Beyond the sea, tem Tooms... ou seja, tem duas pessoas se conhecendo, mas já bastante pervs, com direito a puxada de camisa, ceninhas fófis no carro, dezenas de provas de respeito e confiança, enfim... Falo nada!!! Isso porque era só o início!

Scully era tão engraçadinha na primeira temporada, tadinha, até pasta usava... Toda por fora... E, ainda assim, Mulder já tinha visto que iria adorar a pedrinha que tentaram colocar no sapatinho dele... e que ela seria insubstituível!

E ele já percebe logo no primeiro episódio que ela está à altura dele e adora isso. Afinal, imagina o porre que era trabalhar com a Boca torta... Aff... Ter uma Scully do lado não tem preço!

E ela, que já tem um histórico de se interessar por homens que a desafiam, nem se fala! Eu acho que ela já ficou caidinha de cara, logo depois de ler o currículo ma-ra-vi-lho-so de Mumu... hihihi [/Rafaelly]


[Tessa] É verdade que a Scully era mais desinibida na primeira temporada, ela ria mais, brincava mais e tal... Talvez porque até então o Arquivo X não passasse de um trabalho. Ela já estava muito ligada ao Mulder, como vimos em Tooms, mas acho que ela ainda não tinha entendido ainda no que estava se metendo. Acho que a “missão” só se tornaria dela também depois de sua abdução.

Sobre o relacionamento: na primeira vez que vi eu achava que o Mulder projetava a Samantha na Scully, eu realmente não via nada de mais no relacionamento deles... só me despertei pra isso na terceira temporada. [/Tessa]


[Kaline] Mulder e Scully... caramba, relacionamento complicado de falar (mesmo sendo só a primeira temporada), mas maravilhoso de lembrar...

Logo no Piloto, a relação foi meio conturbada, ela não sabia o que esperar por trabalhar com o "Spooky" e ele esperava uma espiã que atrapalharia o trabalho dele... mas na primeira conversa rolou um respeito mútuo e eles começaram, aos poucos, a mudar a idéia e primeira impressão (que tiveram com o olhar e aperto de mãos).

O respeito entre eles vai crescendo junto com a convivência e a admiração. De acordo com o passar do tempo, detalhes pessoais são contados e a aproximação aumenta.

Ao longo da temporada, Scully já se mostra preocupada com o bem estar do parceiro, capaz também de se meter em várias encrencas para correr atrás da verdade junto com ele ou até para ajudá-lo a sair de outras encrencas que ele criou. Mulder mostra que aprecia isso, que aceita e agradece todos os gestos da parceira sem contar que já demonstra se sentir meio enciumado com a possibilidade de Scully começar a trabalhar em outra área, de seguir com sua carreira...

Scully defende Mulder logo no terceiro episódio da série e se preocupa com ele e com o fato de a abdução de Samantha prejudicá-lo na hora de trabalhar em casos parecidos. Mulder ainda fica meio travado nas horas que envolvem sua vida pessoal, mas passa a sensação de que confia em Scully...

Muitos podem dizer que essa relação deles na primeira temporada é algo apenas de respeito e admiração pelas brilhantes mentes... mas eu acredito que tem algo mais que isso. É na primeira temporada que eles começam a criar a relação que hoje muitos amam, com altos e baixos, com dependências, brigas e declarações veladas, com confiança e carinho, com a capacidade de fazer tudo pelo outro... Um ano é muita coisa na vida de uma pessoa, e na vida dos nossos agentes favoritos foi fundamental. Tudo começou ali.

A temporada vai passando e você vai percebendo que o relacionamento deles está mais profundo.

As piadinhas começam a aumentar e piorar... Scully está mais leve nessa temporada, brinca com ele, solta indiretas... Mulder não deixa por menos, claro. Os gestos se tornam mais íntimos... o famoso puxão na camisa em terror no gelo e a procura pelo vermezinho neles... essa cena dá o que falar, e mesmo em uma situação super tensa eles são assim. Falo nada! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

É interessante como um confia no outro em relação a tudo. A idéia para resolver o caso pode ser a mais absurda, a quebra do protocolo pode tranquilamente levá-los a prisão, mas eles estão lá, juntos.

Talvez ainda não role aquela paixão arrasadora, mas ninguém pode negar que rolou interesse e Scully ficou com ciúmes quando aquela horrorosa Phoebe Green apareceu se achando a tal.

FS falou que Mulder se apaixonou por Scully em BTS. Não sei se foi exatamente ali, se foi antes ou se foi depois... o exato momento é difícil de determinar, mas foi incrível a relação deles nesse episódio, a preocupação, a confiança, o carinho, o respeito, a raiva, a admiração... a troca de olhares no final... caramba! (se bem que não posso limitar tudo isso a apenas esse episódio)

Como eu disse antes... é complicado falar sobre a relação deles, já que é algo claro e turvo ao mesmo tempo. Você não sabe exatamente como começou, as demonstrações de afeto aparecem ao longo da temporada e vão se somando...

Aos poucos vamos percebendo que eles estão dispostos a tudo quando o assunto é ajudar e proteger o outro.

Quando Scully aparece com um ex-namoradinho ou quando um cara resolve atacá-la Mulder não fica muito simpático. Quando ela se torna isca para ele conseguir pegar o carinha que não quer morrer e está na cola dele é quase palpável o mix de culpa, preocupação e admiração dele para ela. Quando eles estão prestes a morrer no meio da floresta ele tenta mantê-la tranquila (o xilique dela é inesquecível). O chá gelado, a carinha de felicidade, o carinho, a surpresa e a admiração em Tooms. O desespero e a disposição de trocar a prova de tudo que procuraram pelo parceiro.

Tudo isso e mais um pouco é algo que não podemos medir. É uma relação incrível, criada em uma base sólida e que só tende a crescer ao longo dos anos... [/Kaline]


[Josi] Realmente é difícil saber por onde começar...

Vou pelo básico...

Antes de se conhecerem:

- Para Scully, Mulder era um investigador brilhante mas que era um tanto quanto excêntrico... Claro que ela mesma não teve tempo de investigar o cara antes que a mandassem pra trabalhar com ele... Ela sabia apenas das fofocas...

- Para Mulder, Scully era uma cientista rígida e brilhante... ao saber que ela seria designada para trabalhar com ele, o cara saiu a procura das referências da moça (claro que mulder sabia que a mandariam pra trabalhar com ele... até parece... até arrumou slidezinhos... rsrs)...

AX fez algo perfeito ao colocar os dois logo de início, sozinhos como sempre, num embate de opiniões! Mulder grandão e cheio de ironias e ela lá pequenina e firme em suas próprias convicções.

Logo no decorrer do episódio, eles se delineiam no que são realmente... Mulder, o que acredita em tudo (ou quase), mas com fortes razões pra isso em busca apenas da verdade. Scully, cética, "precisa de provas pra tudo" e também em busca apenas da verdade. Nada mais importa.

Acho que isso foi o que os ligou logo de primeira. Eles têm uma integridade que é muito raro de se ver por aí.

É interessante como as coisas vão se construindo, como as noções antigas de Scully vão sendo destruídas e ela começa a ver o mundo pelos olhos de Mulder e se assusta com o fato de tudo fazer sentido. É de matar alguém de susto.

Para Mulder também não foi assim tão fácil... imagina logo ele que não confiava em ninguém ter alguém com ele o tempo todo, escrevendo relatórios sobre ele e saber que esse alguém decidiria de certa forma se o trabalho dele continuaria ou não... No entanto, com o passar do tempo, também ele muda o seu modo de ser e passa a valorizar a busca por provas concretas, obviamente influenciado pela parceira.

Eu comparo o relacionamento dos dois com um casamento forçado que deu certo. Sério: eles foram obrigados a trabalharem juntos... até aí tudo bem, as pessoas normalmente não escolhem com quem trabalham, mas vamos combinar que o trabalho deles é bem peculiar. E só ao serem obrigados a conviver um com o outro foi que eles aprenderam a se conhecer. E um relacionamento que começa em total desconfiança e descrença, termina com uma total cumplicidade dos dois logo no final da primeira temporada...

Em Jersey's Devil, a Scully ainda quer ter uma vida fora do porão... Em Tooms, ela não se arriscaria por mais ninguém e jogaria a carreira dela pela janela por Mulder...

No Piloto, Mulder diz que ela tinha ido para lá para o espionar... Em EBE, ele tem apenas a ela em quem confiar...

Quanto ao amor... bom... não acredito que haja mais do que uma forte parceria e cumplicidade entre eles na primeira temporada. Pelo menos não na cabecinha dura deles. ;)

Claro que as faíscas voaram logo no primeiro olhar e no primeiro aperto de mão...

Claro que houveram muito olhares comprometedores...

Claro que as declarações de confiaça parecem soar como declarações de amor...

Mas não acho que eles tenham chegado a esse nível logo de cara, eu arrisco mesmo em dizer que eles sequer sabiam onde estavam se metendo ao insistir nesse relacionamento. [/Josi]


[Dany] É como um primeiro encontro. Um estudando o outro, observando, o menino conhecendo a menina... Os olhares de um para o outro foram desde o início. Acho que a convivência deles é que fizeram estes mesmos olhos começarem se olhar de uma forma e por motivos diferentes...^^!!!!!

Do aperto de mão ao primeiro abraço (e que abraço!!!), o desenvolvimento e amadurecimento da amizade deles era tão inevitável porque um era o outro, mas até aquele momento estavam separados.

Já no Piloto percebemos que Scully queria conquistar a confiança de Mulder. Quando, em Squeeze, ela pode optar por seguir com os outros e deixar Mulder e suas teorias malucas pra lá mesmo e com o apoio do próprio, ela prefere seguir com ele. Isso foi de grande importância pra tornar a confiança entre eles mais sólida.

Quando o Pai de Scully morre, isso estreita ainda mais os laços entre os dois. A parceria deu lugar a amizade e cumplicidade. Tão linda a cena de Mulder expressando seu carinho e preocupação pela agora amiga!!! Comparando os olhares daquele 1º encontro algo já mudou. Afinal, Mulder se apaixona por Scully neste episódio!!!!!! Hehehehe...!!!!

Já Scully não sei... Acho que foi algo gradativo desde o início. rsrsrsrsrs!!!!!!!! Scully é durona mas não teve como resistir ao charme de Mulder!!!!!!

Nesta 1ª temporada, o relacionamento dos dois foi uma amizade que se desenvolveu (mesmo que sem intimidade) com o tempo e uma ligação sem explicação nasceu entre duas pessoas totalmente diferentes... [/Dany]


[Fagner] Cara, como homem, posso falar que já rolou um "algo mais" desde o primeiro episódio!

Ela se atraiu pelo jeito nerd e inocente do Mulder enquanto ele pelo caráter inabalável, seguro e durão de Scully...

Um dia li algo interessante na internet que falava: "Mulder e Scully são os dois opostos, Ying e Yang, Sol e Lua, Dia e Noite, O Mago e o Cientista, o Crente e o Cético, a Razão e a Emoção! Fazendo dessa dupla carismática os dois lados do ser humano".

No texto também falava que se percebermos, Mulder é um homem com a característica emocional frágil e idealista, como se ele representasse, como homem, um caráter feminino e a Scully era segura e racional, como um caráter masculino. Assim, os dois invertem os papéis e se tornam tão interessantes todo o tempo, dando um ar antitético aos personagens sendo cada um deles homem e mulher ao mesmo tempo!!!

Conclusão: Desde o piloto, os dois já estavam inconscientemente (seja por público, personagem, roteiristas ou criador) destinados a se completarem, apesar de ser clichê!!! No fundo, sempre rolava entre os dois uma relação que singrava ao desejo físico!!!! [/Fagner]



Pequenos momentos shippers dos episódios:

Pilot: Primeiro contato entre os dois. Apesar da desconfiança mútua inicial, a química é notável e, ao final do episódio, ambos já se mostram bastante cúmplices.

Squeeze: Scully prefere seguir com Mulder e rechaça seus antigos colegas.

Conduit: Scully defende a posição de Mulder com relação a um caso estranho e se preocupa quando ele se mostra envolvido pessoalmente nele.

Jersey's Devil: Scully comenta com uma amiga que Mulder é "bonitão". Scully tem um encontro e fica totalmente desconfortável e Mulder idem. No final, ela desiste do pretendente.

Fire: Scully fica perturbada de forma incomum quando aparece uma ex-namorada de Mulder. Até o final do episódio ela fica muito estranha.


Beyond the Sea: Scully se perturba muito quando Mulder é ferido em ação depois de Boggs prevê que isto aconteceria. Mulder fica muito incomodado com a reticência dela em assumir que acreditou em algo sobrenatural e no final fica muito tocado quando ela admite que tem medo de acreditar.

Gender Bender: Mulder fica chocado quando vê Scully sendo seduzida por um dos vilões e reage de forma exagerada ao ocorrido.

Lazarus: Mulder estranha quando a Scully lhe apresenta um antigo namorado.

E.B.E.: Scully diz que admira a apaixonante busca de Mulder pela verdade. Mulder diz que eles não podem confiar em mais ninguém além deles dois.

Tooms: Scully diz que não poria sua mão no fogo por mais ninguém além de Mulder.



Enfim, a verdade está lá fora... ou mais perto do que eles imaginam...

7 comentários:

Kaline Vieira disse...

Lindo...

Passou um filme na minha cabeça ao ler esse post.

A lágrima de pusher marcou presença e ganhou novas amiguinhas!

Relacionamento perfeito tratado de forma bela...

Lindo!

starbuck disse...

Sempre que tentei compreender os caminhos que conduziram o relacionamento de Mulder e Scully me deparei com a linha tênue que separava M&S de David e Gillian e, por isso, minha mente se tornava confusa (o que é uma redundância rs rs). Hoje, depois de tanto tempo do meu início em XF, já não tento entender essa linha, aceito que Mulder e Scully é, como todos nós, uma complexidade infinita. E, na verdade, se houve um amálgama (ohh.. saudades) entre personagens e atores, é porque tinha de ser (isso é quase shakesperiano kkk). Na verdade, só há Mulder e Scully porque não podemos definir Mulder e Scully. Temos que admitir que nessa época isso é muito significativo, já que o que há de mais simples nos seriados atuais é a definição de seus personagens. É tudo raso demais.

Então, aceitando que o amálgama faz parte da psique de Mulder e Scully e que o tempo é uma variável imutável (nunca entendi isso, se é variável pode ser imutável? se é imutável, não seria constante ao invés de variável?) acredito que há um sentimento profundo desde o piloto, pois sinceramente não sei como definir esse lance de "amor", nem concordo muito com essas definições superficiais e toscas. Para mim, há uma infinidade de sentimentos que permeia as relações humanas e, quando a Scully abriu aquela porta no porão do FBI e aquele cara meio spooky (mas, lindo) sorriu e estendeu a mão para ela, um turbilhão de átomos se manifestou aos pulos (tão quântico) e, se há alma além do corpo, acredito que até elas, nesse momento, sorriram (alma sorri? sei lá, mas o cachorro do rei sorri, perguntem a Nay).

Sempre associei romances a grandes tragédias... nem sei se porque acho tragédias belas ou se é por achar romances tristes.. também, não vou pensar nisso agora. Mas, em IWTB eu entendi que pode haver romance na simplicidade, num "home" perdido em algum lugar, tão bagunçado quanto meu quarto, tão aconchegante quanto minhas estantes repletas de lembranças de XF...

E que excer-shipper não morreu um pouquinho quando a Scully abriu aquela porteira (nossa.. isso ficou tão Texas.. aaaa.. nem imagina de quem eu lembrei) e depois a porta do “home”(lembram das velas sobre a mesa, do suco de laranja (oi?)) e, por último, mas não menos significante (rs) quando Scully chegou até onde se encontrava aquele que não era nem mais procurado pelo FBI (isso foi tão PILOTO).......

que saudades..... obrigada por manterem o blog. Isso diz muito, muito mais que.... (vcs sabem).

Star.

Unknown disse...

Isso me lembra o fulano advogado da corte em The Truth banalizando TOTALMENTE o relacionamento deles (e o depoimento da Scully) dizendo: "Isn't it true you had his love child?" (-nao lembro bem, em portugues) como se eles tivessem tido um casinho, uma noite louca de muita tequila e a ruiva encheu a barriga... Como se nao fosse o relacionamento ao qual vamos comparar todos os NOSSOS futuros relacionamentos e se decepcionar pq nenhum vai chegar perto do que os dois tem...
Palhaco!

Josilene disse...

Own, Kaline, Thanks... Falar do relacionamento destes dois é sempre um prazer, não é? ;)

"E, na verdade, se houve um amálgama (ohh.. saudades) entre personagens e atores, é porque tinha de ser" - by Star. Posso dizer q amei isso? Pois é... amei... e dá medo pensar q não teríamos Mulder e Scully como são hj se não tivesse havido este amálgama...

Sim, Star... estamos com saudades, não suma tanto...

"Como se nao fosse o relacionamento ao qual vamos comparar todos os NOSSOS futuros relacionamentos e se decepcionar pq nenhum vai chegar perto do que os dois tem..." - by Camila. Mais verdadeiro, impossível!

Pois é, pessoas... isso td pq ainda estamos na primeira temporada... tanta coisa ainda por vir... rsrs

Abraços!

janaX disse...

Yes!Yes!Yes!!!Tô literalmente sem palavras!!!(e olha que isso é difícil no meu caso,né Josi?!)Vocês se superaram,tudo...absolutamente tudo que escreveram eu concordoooooooooo!!!Geeeente eu sou uma eterna apaixonada pelas primeiras temporadas,não tem jeito e (pra minha felicidade também não tem cura!!!)a primeira pra mim é como a primeira vez...não se esquece!Cara a primeira temporada é tão mágica,tão verde,tão lírica,buscando se afirmar,buscando sua identidade,M&S se transformando aos nossos olhos de personagens à pessoas "reais"(sim no nosso mundo AX,no nosso Universo Paralelo,eles existem,são reais!!!Até David recentemente disse isso!)se conhecendo,se descobrindo,e nós descobrindo a série,os protagonistas,a maneira como tudo acontecia,a abordagem diferente pelo prisma único de Chris Carter e sua turma de autores tão loucos quanto ele,tão geniais quanto ele,tudo tão novo,o tema,o formato,enfim a série em si!Mais acima de tudo descobrindo uma face do,até então,pouco conhecido ator David Duchovny e da totalmente desconhecida Gillian Anderson(pela qual CC lutou pessoalmente para tê-la na série contra tudo e contra a Fox!),e eles se descobrindo um ao outro,se conhecendo,convivendo(...se ... você sabe né Josi...eu acho que eles no comeco da série foram realmente atraídos um pelo outro!Sorte nossa pois isso foi retratado ou porque não dizer expressado em seus personagens que contrariando qualquer expectativo,script ou autor criaram vida própria,vida está que sempre caminhou rumo ao inevitável:o amor!)
Que mais eu posso dizer(pra quem tava sem palavras para variar...KKKK)vocês desenvolveram tão bem o relacionamento de M&S que eu só posso me limitar a concordar e agradecer pela sensibilidade que todos tiveram na sua resenha,10!100!1000!!!PARABÉNS pessoal este post concorre à melhor post do blog com chances reais de ser o vencedor!!!Aliás nós leitores podíamos eleger o top 10 dos posts do blog!!!Ia ser bem legal e uma homenagem merecida à cada um que escreveu ou ainda escreve(Josi!Josi!)nesse pedacinho de AX!Fica aí a dica se gostarem contém comigo!Beijocas AX pra todos!Até...

Josilene disse...

Eu ia até reler depois que Jana elogiou tanto... mas minha nossa que post gigante!!!
Vou salvar esse tempo pra escrever o próximo post! kkkkkkkkk
Tks, Jana! Vc é sempre muito fofa e generosa! :*

Anônimo disse...

Série Arquivo X, 7ª. temporada, ep. 17, início:
Na penumbra do quarto, a mulher se arruma para sair. Fecha o zíper da saia, olha-se no espelho, ajeita o cabelo vermelho, veste o casaco. Sua voz, em off, murmura:
...momentos que definem o caminho de uma vida enquanto conduzem ao seu fim. Raramente paramos para examinar esse caminho, saber porque as coisas acontecem. O que foi decidido por nós ou onde mergulhamos de olhos fechados. Mas, se pudéssemos parar, pausar cada minuto precioso antes que ele passasse? Poderíamos talvez ver as bifurcações desse caminho, o que foi de fato escolha nossa. E, quem sabe, tomar outro caminho?
As persianas descidas deixam passar alguma claridade através das vidraças; lá fora, folhagens se agitam com o vento. Ela sai, fechando a porta atrás de si. A câmera passeia pelo quarto, desce até a cama e, como que por acaso, desvenda a perna masculina que escapa das cobertas; sobe até o joelho; em travelling lateral, percorre lençóis amarfanhados, focaliza a mão, o braço, o ombro, enfim o rosto bonito do homem adormecido. Mulder descansa serenamente no travesseiro, seu rosto imóvel tocado de leve pelas luzes intermitentes coadas da janela.

Muito boa essa sequência. Ela inaugura o episódio em que os personagens Scully e Mulder (finalmente! lá pela sétima temporada!) parecem ter resolvido ficar juntos. Os fãs da série, os excers e shippers, comemoraram.