sexta-feira, 29 de maio de 2009

Introdução à Segunda Temporada de Arquivo X

Após o final extremamente conturbado da primeira temporada de Arquivo X, somos introduzidos à segunda, um tanto quanto perdidos (assim como nossos agentes favoritos), sem saber que caminho a série tomará pois sobravam dúvidas sobre como eles poderiam continuar a partir daquele ponto. Com o tempo vamos aprender que Mulder e Scully sempre arrumam um jeito de ir em frente, não importa que obstáculos lhes são impostos, mas ao final de cada temporada, a pergunta que nos atormentará será sempre a mesma: Como?



Logo no princípio, somos apresentados a um contexto completamente diverso do início da série: além da sessão Arquivos X estar fechada, vemos um Mulder apático e desmotivado como nunca imaginávamos ver e a “fortaleza” Scully vaga e melancólica.

Outra diferença marcante: Scully o procura novamente (como no Piloto, apesar de dessa vez não ter sido mandada por ninguém)... não para tentar dissuadi-lo de sua busca, mas para encorajá-lo. E Mulder se mostra cada vez mais dependente de sua parceira.

Scully, que até então mantinha uma certa distância emocional dos eventos paranormais, torna-se a protagonista de uma experiência aterradora: ela é abduzida e devolvida a beira da morte. Além disso, ela ainda ela é sequestrada inúmeras outras vezes, uma delas por alguém com a mesma face de seu parceiro, chegando mesmo a desmoronar-se em um dos casos... Mulder também não passa ileso... Chega perto da morte em algumas ocasiões, se depara pela primeira vez com uma irmã falsa...


Conhecemos a família de Mulder e a irmã da Scully, que se mostra bem diferente da protagonista. Alex Krycek é apresentado aos telespectadores, alguém que atormentaria os heróis (e a nós) até quase o final da série, um típico lobo em pele de cordeiro... e a um novo e sombrio informante do Mulder, o X, o qual, diferentemente de seu predecessor, não está nem um pouco interessado em colocar o seu pescoço em risco por Mulder.


Nesta temporada, seguindo o ritmo da anterior conhecemos outras coisas desagradáveis e bizarras, como Donnie Pfaster, o Caçador de Recompensas entre outros, mas também temos surpresas muito agradáveis como o queridíssimo Darin Morgan, que nos presentearia com o marcante e adorável (como não????) Fluke (como ator) e com o primeiro maravilhoso e surpreendente episódio cômico de Arquivo X, Humbug (como roteirista).

Darin Morgan


Enfim, Arquivo X cresce tanto em popularidade como em qualidade. Não dá pra ficar indiferente aos episódios... Ou você morre de medo, ou de nojo ou mesmo de rir.

E, se a primeira temporada termina de forma estranha e finalista, o final da segunda desafiará os nossos nervos na espera pela terceira temporada.

Então, segure-se e nos acompanhe nos comentários desta segunda e maravilhosa temporada de Arquivo X.



Enjoy!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Primeira Temporada - Final

Chegamos ao final de nossos comentários para a primeira temporada.


Esta, que ficou marcada como a temporada das descobertas:

Mulder descobriu que havia vida neste planeta...

Scully descobriu que há vida além da ciência...

E nós descobrimos duas pessoas que iriam nos marcar para o resto de nossas vidas...

Compilação de cenas da primeira temporada:



O que mais podemos falar sobre os episódios que já não foi falado nos posts anteriores? Sendo assim, vamos a um pequeno resumo do que houve de mais importante na primeira temporada, segundo nós mesmas:

Pilot: Mulder e Scully se conhecem. Conhecemos o velho Cança e temos uma vaga idéia desta figura escura e misteriosa. Mulder conta a história da abdução de sua irmã e como isso o afetou. Scully vê que o Spooky Mulder não é assim tão estranho e que suas idéias fazem sim muito sentido...

Deep Throat: Conhecemos o primeiro informante de Mulder: Garganta Profunda. Scully salva Mulder pela primeira vez.

Squeeze: Scully tem a oportunidade de sair dos AX, mas prefere continuar com Mulder.

Ice: Ambos demonstram sua confiança um no outro ao se deixarem examinar mutuamente e sozinhos numa situação em que todos eram suspeitos.

Fallen Angel: Presenciamos pela primeira vez uma abdução. Conhecemos Max, personagem que voltaria a aparecer no quarto ano da série.

Eve: Descobrimos que o governo está trabalhando num projeto altamente secreto cujo objetivo seria produzir super soldados humanos geneticamente modificados.

Fire: Conhecemos uma ex-namorada-eca do Mulder e vemos que ele estava um pouco longe do chamado bom gosto para namoradas...

Beyond the Sea: Conhecemos parte da família da Scully (apaguem a parte do funeral... aquela gente toda fora a mãe da ruiva foi pro mesmo lugar que o namorado dela do Piloto. :P). E descobrimos que nossa querida agente é sensitiva ao ponto de ter contato com pessoas mortas...

Lazarus: Descobrimos que Scully também não tinha bom gosto...

E.B.E.: Mulder e Scully descobrem que só podem confiar um no outro. Conhecemos os Pistoleiros Solitários. Mulder chega muito perto de ver uma Entidade Biológica Extra-terrestre viva.

Darkness Falls: Scully tem um chilique. *medo*

Tooms: Por que não havia chá naquela bolsa mesmo? :/

The Erlenmeyer Flask: Há uma conspiração criada para desenvolver híbridos humanos alienígenas com o tecido de um feto alien dado pelos próprios seres extraterrestres. Garganta profunda é morto. Os Arquivos X são fechados e Mulder e Scully são designados para outros projetos e são separados.


Quotes mais marcantes:

Scully: "As respostas estão lá, basta saber onde procurar"
Mulder: "É por isso que colocaram o I em FBI"

"Eles estão aqui a muito tempo, Sr. Mulder"

"A verdade está lá fora, Mulder, mas as mentiras também"

"Mulder, Eu não poria minha mão no fogo por ninguém além de você"

"Não confie em ninguém"

"Eu não vou desistir, Scully. Não enquanto a verdade estiver lá fora"



Bastidores:


Arquivo X é tão especial que mesmo as cenas excluídas e bloopers são interessantes e dignos de serem vistos e revistos também. O que houve de tão legal que não vimos nos episódios?

Logo no Piloto, temos o corte de um namorado da Scully. No livro da novelização deste episódio ele permaneceu, mas na edição final para a tv, ele foi enviado para o céu dos personagens antes mesmo de ver a luz do dia... Tadinho... :P O carinha se chamava Ethan Minette e seria um dos muitos esforços de Chris Carter para manter Mulder e Scully romanticamente distantes um do outro e nossas mentes salvas (oi?) de pensamentos fora da paranormalidade, conspirações e afins. Enfim... não deu certo. Ótimo! :D

Ainda no Piloto, temos a maravilhosa cena de Gillian e David se acabando de rir na chuva com ela sem conseguir falar seu enorme texto. Foi assim que ganhamos uma das primeira cenas mais fofas da série graças a estes dois: Mulder e Scully rindo juntos na chuva. Sim, porque... os dois na chuva é algo altamente corriqueiro, mas as risadas são raríssimas!

Outra cena... err... interessante é a de Fantasma da Máquina: Gillian e David numa posição um tanto quanto comprometedora. Como a imagem fala (ou não) por si mesma, vamos ao próximo item. rsrs

Ok... não é nada demais... Mas vocês não acham hilário aquele boneco laranja que faz o ser invisível de Caçada Sangrenta? O modo que ele anda é impagável! kkkkk (ah, desliguem o áudio neste instante. Definitivamente, ninguém merece aquele cara gritando!)

E pra fechar com chave de ouro há a cena de Jogo de Gato e Rato, com a GA entrando no banheiro com uma cara pra lá de sapeca e DD entrando logo atrás, não sem antes arrancar a plaquinha da porta... rsrs

De mais, temos o pessoal se divertindo bastante, alguns errinhos básicos de gravação e muitas piadas de DD e cia. Vale muito a pena dar uma olhada:







É isso! E que venha a segunda temporada! ;)

sábado, 16 de maio de 2009

Relacionamento Mulder & Scully - Primeira Temporada

Poucos relacionamentos são tão complexos como o de nossos queridos protagonistas. Defini-lo, então, torna-se uma tarefa um tanto quanto impossível quando nós vemos que até o próprio criador e os produtores da série não se atrevem a tanto... Segundo Chris Carter, voaram faíscas logo no primeiro contato dos dois... Segundo Frank Spotnitz, Mulder teria se apaixonado pela Scully na cena final de Beyond the Sea. Notem que ele deixa bem claro que esta é apenas uma opinião pessoal. rsrs

O que nós vemos é que, desde o começo, os dois caminham sozinhos a revelia dos scripts, tomando o rumo que querem como se, assim como nós, tivessem alguma espécie de livre arbítrio.

Foi assim que, ao longo dos 9 anos da série, eles foram passando de colegas a parceiros, de parceiros a amigos, de amigos a amantes...

Já que para o relacionamento de Fox Mulder e Dana Scully nós estamos a anos-luz de um consenso, vamos apresentar aqui não uma definição, mas um conjunto de opiniões.

"They're all interesting theories. As with so many things in "The X-Files", the uncertainty is intentional, so I'd prefer to leave it like that." - by Frank Spotnitz.



Enfim, há certezas nesta vida? Infelizmente (ou não), não podemos dizer que conhecemos nem a nós mesmos, sendo assim... vamos ao rol de nossos "achismos".



[Cleide] Bom, por onde começar???

Eu peguei a primeira temporada pela metade, comecei em "Beyond the Sea", e, como sempre torço para casais (porque sou irremediavelmente romântica), fiquei tentando sacar qual era a de Mulder e Scully. Posteriormente eu vi o episódio Piloto, na época que eu já assistia a terceira temporada na TV... E, sinceramente, fiquei surpresa, porque tudo indicava que os agentes eram bem reservados no quesito relacionamento. Scully super discreta, longe de ser uma dessas oferecidas que vemos nos filmes e séries, e Mulder, nada convencional. Só que, para uma série que o produtor jurava de pés juntos que não seria "o casal 20 da ficção científica", o episódio piloto foi muito mais shipper que eu imaginava.

Tem umas cenas que dizem tudo... não sei se era coisa de David e Gillian, ou se estava no script, mas para mim, a primeira vez que um colocou os olhos sobre o outro, saíram faíscas... um pouco por causa do tom de desafio: duas mentes brilhantes em embate para mostrar quem manda naquele buraco...

Mas um pouco também por um homem e uma mulher inteligentes, conhecendo um espécime à altura do sexo oposto...

Afinal, o que o tio parafinado queria da gente (pobres corações shippers), colocando essa cena no episódio piloto???
Eu confesso que o meu coração bateu mais forte... e vou dizer, essa cena, apesar do respeito dos dois, é sensual. E ao mesmo tempo marca o elo de confiança dos dois, tanto que simbolicamente eles a retomam no final da série...

Isso é coisa do David...
Mas virou um símbolo do afeto de Mulder por Scully e seu cuidado com a ruiva através dos anos... quem lia fan fic está aí pra não me deixar mentir...


E aquele olhar no final, como se os dois pudessem se ver através do vidro é o símbolo perfeito, de que dali pra frente não tinha volta, eles tinham um laço, seus destinos se cruzaram de tal maneira que não tinha mais volta (mesmo que eles não soubessem disso conscientemente!).

Eu sou uma das que acredita, que apesar da demora em darem o braço a torcer, Mulder e Scully sentiam algo mais desde a primeira temporada.

É claro que a relação deles não era o primeiro plano da história, mas a admiração de um pelo outro transcendia o intelectual. Eu não imagino duas pessoas tão semelhantes em honra, inteligência, honestidade, e ambos belos à sua maneira, não se afinizarem e se atraírem irresistivelmente de cara... e a química entre os dois é inegável, desde a primeira temporada.

Em Squeeze, por exemplo, Scully dá a cara para bater, sem se importar com o quanto os ex-colegas zombam de Mulder. Aonde os outros viam um lunático, ela via muito mais, um homem muito mais profundo que as mentes rasas ligadas no disse me disse de corredor poderiam compreender. E mesmo sendo um tanto cética, ela prefere seguir o palpite de Mulder, porque a confiança e respeito que tinha por ele em tão pouco tempo eram suficientes contra todos os indícios da possível loucura que todos alegavam...

Apesar de Jersey's Devil ser um episódio desprezado, porque a história é mais "bobinha", para os shippers ele tem elementos importantíssimos... nos é mostrado que Scully tem um interesse mais que profissional em Mulder... a conversa dela com a comadre é muito esclarecedora. Ou alguém acreditou na desculpa esfarrapada de Scully pra dizer que não tava afim?

Além do ar de triunfo dela ao dizer à Mulder que tem um encontro...





Assim como Mulder a testara no Piloto, agora ela o estava testando... Mesmo ele tendo feito cara de paisagem, certamente não passou batido, porque no final, o que ele pergunta????

Dou-lhe uma...
Dou-lhe duas...
Dou-lhe três...

"Desistiu do encontro?????" Owwwnnnn... não venham me dizer que era só uma perguntinha amigável! E me expliquem o motivo pelo qual a ruiva desistiu do encontro promissor??? Mistério...

Fire nos mostra o passado (e o mal gosto) de Mulder. E o mais legal é que a história pendente tem um fim... Tipo, nosso querido enterrou aquele fantasma: Phoebe Green. Além disso, conhecemos outro lado de Scully, que não é tão fria e calculista como dão a entender no início e gosta bem de defender seu território. Ela não dá moleza pra Mulder e Phoebe, e, além disso, mostra para o parceiro que ela, além de mais bonita, é anos luz melhor em todo os outros aspectos!

Adoro o tanto que Scully tá fofa nesse episódio.
Mulder pode até negar, mas como não percebê-la desde o início?



E Scully declaradamente com ciúmes em Fire? Não tem preço!

Assim como Mulder de Smoking...






Em Beyond the Sea, É notável que a relação de Mulder e Scully dá um upgrade... Eu acredito que Mulder, tão agitado, tendo que salvar o mundo todos os dias, só reparou no afeto que já sentia pela ruiva, naquele pequeno momento de fragilidade dela...

Em Lazarus, pudemos conhecer o passado da Scully também. E, fora a parte do beijo, a história se repete do outro lado e temos a chance de ver Mulder enciumado... Ah, e é lindo vê-lo super preocupado em salvar a parceira.

Por fim, não há dúvidas de que a famosa cena do carro é uma das mais shippers da temporada. Essa cena me tirou o sono a primeira vez que assisti ao episódio! Eu pensava empolgada "ai, ela gosta dele, ela gosta dele!" feito uma boba... mas é uma cena especial para nós shippers, temos que admitir, porque a tensão era palpável entre os dois, e, apesar do "fora" de Mulder e Scully meio que levar na esportiva, a gente fica com aquela sensação de "aí tem..." toda vez que assiste! [/Cleide]


[Rafaelly] Enfim, tem Ice, tem Beyond the sea, tem Tooms... ou seja, tem duas pessoas se conhecendo, mas já bastante pervs, com direito a puxada de camisa, ceninhas fófis no carro, dezenas de provas de respeito e confiança, enfim... Falo nada!!! Isso porque era só o início!

Scully era tão engraçadinha na primeira temporada, tadinha, até pasta usava... Toda por fora... E, ainda assim, Mulder já tinha visto que iria adorar a pedrinha que tentaram colocar no sapatinho dele... e que ela seria insubstituível!

E ele já percebe logo no primeiro episódio que ela está à altura dele e adora isso. Afinal, imagina o porre que era trabalhar com a Boca torta... Aff... Ter uma Scully do lado não tem preço!

E ela, que já tem um histórico de se interessar por homens que a desafiam, nem se fala! Eu acho que ela já ficou caidinha de cara, logo depois de ler o currículo ma-ra-vi-lho-so de Mumu... hihihi [/Rafaelly]


[Tessa] É verdade que a Scully era mais desinibida na primeira temporada, ela ria mais, brincava mais e tal... Talvez porque até então o Arquivo X não passasse de um trabalho. Ela já estava muito ligada ao Mulder, como vimos em Tooms, mas acho que ela ainda não tinha entendido ainda no que estava se metendo. Acho que a “missão” só se tornaria dela também depois de sua abdução.

Sobre o relacionamento: na primeira vez que vi eu achava que o Mulder projetava a Samantha na Scully, eu realmente não via nada de mais no relacionamento deles... só me despertei pra isso na terceira temporada. [/Tessa]


[Kaline] Mulder e Scully... caramba, relacionamento complicado de falar (mesmo sendo só a primeira temporada), mas maravilhoso de lembrar...

Logo no Piloto, a relação foi meio conturbada, ela não sabia o que esperar por trabalhar com o "Spooky" e ele esperava uma espiã que atrapalharia o trabalho dele... mas na primeira conversa rolou um respeito mútuo e eles começaram, aos poucos, a mudar a idéia e primeira impressão (que tiveram com o olhar e aperto de mãos).

O respeito entre eles vai crescendo junto com a convivência e a admiração. De acordo com o passar do tempo, detalhes pessoais são contados e a aproximação aumenta.

Ao longo da temporada, Scully já se mostra preocupada com o bem estar do parceiro, capaz também de se meter em várias encrencas para correr atrás da verdade junto com ele ou até para ajudá-lo a sair de outras encrencas que ele criou. Mulder mostra que aprecia isso, que aceita e agradece todos os gestos da parceira sem contar que já demonstra se sentir meio enciumado com a possibilidade de Scully começar a trabalhar em outra área, de seguir com sua carreira...

Scully defende Mulder logo no terceiro episódio da série e se preocupa com ele e com o fato de a abdução de Samantha prejudicá-lo na hora de trabalhar em casos parecidos. Mulder ainda fica meio travado nas horas que envolvem sua vida pessoal, mas passa a sensação de que confia em Scully...

Muitos podem dizer que essa relação deles na primeira temporada é algo apenas de respeito e admiração pelas brilhantes mentes... mas eu acredito que tem algo mais que isso. É na primeira temporada que eles começam a criar a relação que hoje muitos amam, com altos e baixos, com dependências, brigas e declarações veladas, com confiança e carinho, com a capacidade de fazer tudo pelo outro... Um ano é muita coisa na vida de uma pessoa, e na vida dos nossos agentes favoritos foi fundamental. Tudo começou ali.

A temporada vai passando e você vai percebendo que o relacionamento deles está mais profundo.

As piadinhas começam a aumentar e piorar... Scully está mais leve nessa temporada, brinca com ele, solta indiretas... Mulder não deixa por menos, claro. Os gestos se tornam mais íntimos... o famoso puxão na camisa em terror no gelo e a procura pelo vermezinho neles... essa cena dá o que falar, e mesmo em uma situação super tensa eles são assim. Falo nada! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

É interessante como um confia no outro em relação a tudo. A idéia para resolver o caso pode ser a mais absurda, a quebra do protocolo pode tranquilamente levá-los a prisão, mas eles estão lá, juntos.

Talvez ainda não role aquela paixão arrasadora, mas ninguém pode negar que rolou interesse e Scully ficou com ciúmes quando aquela horrorosa Phoebe Green apareceu se achando a tal.

FS falou que Mulder se apaixonou por Scully em BTS. Não sei se foi exatamente ali, se foi antes ou se foi depois... o exato momento é difícil de determinar, mas foi incrível a relação deles nesse episódio, a preocupação, a confiança, o carinho, o respeito, a raiva, a admiração... a troca de olhares no final... caramba! (se bem que não posso limitar tudo isso a apenas esse episódio)

Como eu disse antes... é complicado falar sobre a relação deles, já que é algo claro e turvo ao mesmo tempo. Você não sabe exatamente como começou, as demonstrações de afeto aparecem ao longo da temporada e vão se somando...

Aos poucos vamos percebendo que eles estão dispostos a tudo quando o assunto é ajudar e proteger o outro.

Quando Scully aparece com um ex-namoradinho ou quando um cara resolve atacá-la Mulder não fica muito simpático. Quando ela se torna isca para ele conseguir pegar o carinha que não quer morrer e está na cola dele é quase palpável o mix de culpa, preocupação e admiração dele para ela. Quando eles estão prestes a morrer no meio da floresta ele tenta mantê-la tranquila (o xilique dela é inesquecível). O chá gelado, a carinha de felicidade, o carinho, a surpresa e a admiração em Tooms. O desespero e a disposição de trocar a prova de tudo que procuraram pelo parceiro.

Tudo isso e mais um pouco é algo que não podemos medir. É uma relação incrível, criada em uma base sólida e que só tende a crescer ao longo dos anos... [/Kaline]


[Josi] Realmente é difícil saber por onde começar...

Vou pelo básico...

Antes de se conhecerem:

- Para Scully, Mulder era um investigador brilhante mas que era um tanto quanto excêntrico... Claro que ela mesma não teve tempo de investigar o cara antes que a mandassem pra trabalhar com ele... Ela sabia apenas das fofocas...

- Para Mulder, Scully era uma cientista rígida e brilhante... ao saber que ela seria designada para trabalhar com ele, o cara saiu a procura das referências da moça (claro que mulder sabia que a mandariam pra trabalhar com ele... até parece... até arrumou slidezinhos... rsrs)...

AX fez algo perfeito ao colocar os dois logo de início, sozinhos como sempre, num embate de opiniões! Mulder grandão e cheio de ironias e ela lá pequenina e firme em suas próprias convicções.

Logo no decorrer do episódio, eles se delineiam no que são realmente... Mulder, o que acredita em tudo (ou quase), mas com fortes razões pra isso em busca apenas da verdade. Scully, cética, "precisa de provas pra tudo" e também em busca apenas da verdade. Nada mais importa.

Acho que isso foi o que os ligou logo de primeira. Eles têm uma integridade que é muito raro de se ver por aí.

É interessante como as coisas vão se construindo, como as noções antigas de Scully vão sendo destruídas e ela começa a ver o mundo pelos olhos de Mulder e se assusta com o fato de tudo fazer sentido. É de matar alguém de susto.

Para Mulder também não foi assim tão fácil... imagina logo ele que não confiava em ninguém ter alguém com ele o tempo todo, escrevendo relatórios sobre ele e saber que esse alguém decidiria de certa forma se o trabalho dele continuaria ou não... No entanto, com o passar do tempo, também ele muda o seu modo de ser e passa a valorizar a busca por provas concretas, obviamente influenciado pela parceira.

Eu comparo o relacionamento dos dois com um casamento forçado que deu certo. Sério: eles foram obrigados a trabalharem juntos... até aí tudo bem, as pessoas normalmente não escolhem com quem trabalham, mas vamos combinar que o trabalho deles é bem peculiar. E só ao serem obrigados a conviver um com o outro foi que eles aprenderam a se conhecer. E um relacionamento que começa em total desconfiança e descrença, termina com uma total cumplicidade dos dois logo no final da primeira temporada...

Em Jersey's Devil, a Scully ainda quer ter uma vida fora do porão... Em Tooms, ela não se arriscaria por mais ninguém e jogaria a carreira dela pela janela por Mulder...

No Piloto, Mulder diz que ela tinha ido para lá para o espionar... Em EBE, ele tem apenas a ela em quem confiar...

Quanto ao amor... bom... não acredito que haja mais do que uma forte parceria e cumplicidade entre eles na primeira temporada. Pelo menos não na cabecinha dura deles. ;)

Claro que as faíscas voaram logo no primeiro olhar e no primeiro aperto de mão...

Claro que houveram muito olhares comprometedores...

Claro que as declarações de confiaça parecem soar como declarações de amor...

Mas não acho que eles tenham chegado a esse nível logo de cara, eu arrisco mesmo em dizer que eles sequer sabiam onde estavam se metendo ao insistir nesse relacionamento. [/Josi]


[Dany] É como um primeiro encontro. Um estudando o outro, observando, o menino conhecendo a menina... Os olhares de um para o outro foram desde o início. Acho que a convivência deles é que fizeram estes mesmos olhos começarem se olhar de uma forma e por motivos diferentes...^^!!!!!

Do aperto de mão ao primeiro abraço (e que abraço!!!), o desenvolvimento e amadurecimento da amizade deles era tão inevitável porque um era o outro, mas até aquele momento estavam separados.

Já no Piloto percebemos que Scully queria conquistar a confiança de Mulder. Quando, em Squeeze, ela pode optar por seguir com os outros e deixar Mulder e suas teorias malucas pra lá mesmo e com o apoio do próprio, ela prefere seguir com ele. Isso foi de grande importância pra tornar a confiança entre eles mais sólida.

Quando o Pai de Scully morre, isso estreita ainda mais os laços entre os dois. A parceria deu lugar a amizade e cumplicidade. Tão linda a cena de Mulder expressando seu carinho e preocupação pela agora amiga!!! Comparando os olhares daquele 1º encontro algo já mudou. Afinal, Mulder se apaixona por Scully neste episódio!!!!!! Hehehehe...!!!!

Já Scully não sei... Acho que foi algo gradativo desde o início. rsrsrsrsrs!!!!!!!! Scully é durona mas não teve como resistir ao charme de Mulder!!!!!!

Nesta 1ª temporada, o relacionamento dos dois foi uma amizade que se desenvolveu (mesmo que sem intimidade) com o tempo e uma ligação sem explicação nasceu entre duas pessoas totalmente diferentes... [/Dany]


[Fagner] Cara, como homem, posso falar que já rolou um "algo mais" desde o primeiro episódio!

Ela se atraiu pelo jeito nerd e inocente do Mulder enquanto ele pelo caráter inabalável, seguro e durão de Scully...

Um dia li algo interessante na internet que falava: "Mulder e Scully são os dois opostos, Ying e Yang, Sol e Lua, Dia e Noite, O Mago e o Cientista, o Crente e o Cético, a Razão e a Emoção! Fazendo dessa dupla carismática os dois lados do ser humano".

No texto também falava que se percebermos, Mulder é um homem com a característica emocional frágil e idealista, como se ele representasse, como homem, um caráter feminino e a Scully era segura e racional, como um caráter masculino. Assim, os dois invertem os papéis e se tornam tão interessantes todo o tempo, dando um ar antitético aos personagens sendo cada um deles homem e mulher ao mesmo tempo!!!

Conclusão: Desde o piloto, os dois já estavam inconscientemente (seja por público, personagem, roteiristas ou criador) destinados a se completarem, apesar de ser clichê!!! No fundo, sempre rolava entre os dois uma relação que singrava ao desejo físico!!!! [/Fagner]



Pequenos momentos shippers dos episódios:

Pilot: Primeiro contato entre os dois. Apesar da desconfiança mútua inicial, a química é notável e, ao final do episódio, ambos já se mostram bastante cúmplices.

Squeeze: Scully prefere seguir com Mulder e rechaça seus antigos colegas.

Conduit: Scully defende a posição de Mulder com relação a um caso estranho e se preocupa quando ele se mostra envolvido pessoalmente nele.

Jersey's Devil: Scully comenta com uma amiga que Mulder é "bonitão". Scully tem um encontro e fica totalmente desconfortável e Mulder idem. No final, ela desiste do pretendente.

Fire: Scully fica perturbada de forma incomum quando aparece uma ex-namorada de Mulder. Até o final do episódio ela fica muito estranha.


Beyond the Sea: Scully se perturba muito quando Mulder é ferido em ação depois de Boggs prevê que isto aconteceria. Mulder fica muito incomodado com a reticência dela em assumir que acreditou em algo sobrenatural e no final fica muito tocado quando ela admite que tem medo de acreditar.

Gender Bender: Mulder fica chocado quando vê Scully sendo seduzida por um dos vilões e reage de forma exagerada ao ocorrido.

Lazarus: Mulder estranha quando a Scully lhe apresenta um antigo namorado.

E.B.E.: Scully diz que admira a apaixonante busca de Mulder pela verdade. Mulder diz que eles não podem confiar em mais ninguém além deles dois.

Tooms: Scully diz que não poria sua mão no fogo por mais ninguém além de Mulder.



Enfim, a verdade está lá fora... ou mais perto do que eles imaginam...

sábado, 9 de maio de 2009

01x23 - The Erlenmeyer Flask (Jogo de Gato e Rato)

Roteiro: Chris Carter
Direção: RW Goodwin

Resumo: Uma pista vaga de Garganta Profunda leva Mulder e Scully a descobrir uma conspiração que envolveria o governo e uma raça de alienígenas. Os Arquivos-X são fechados e os agentes separados em funções diferentes.



Comentários:

[Starbuck] E eis que a MITOLOGIA é iniciada. Esse episódio é um clássico... se alguém que se diz EXCER não gostar deste episódio, então verifique seu CHIP, algo está muitíssimo errado.

Há tanta coisa a dizer deste episódio que, com certeza, esquecerei as partes mais importantes.. mas, daí espero a contribuição de vocês.

O que é importante em minha concepção (ou melhor, o que eu lembro rs ):

Descobrimos que há indivíduos com uma constituição corpórea diferente, que exalam um líquido capaz de matar... e que não morrem de forma comum.

A Scully, com a ajuda da cientista (que é assassinada depois), descobre uma substância que pode ser Extra-Terrestre.

O Mulder vai naqueles armazéns (que serão mostrados constantemente em XF dali pra frente) e vê os clones dentro dos aquários (não achei um termo melhor).

A Scully vê o etzinho... e eu tinha um chaveiro igual.. mas, quebrou.

É claro que quando o Mulder leva a Scully para ver os brinquedinhos que ele viu, um sem-graça tira tudo de lá... e a ruiva nada vê... (mas, viu o etzinho e viu a substância).

O Garganta fala a famosa frase "trust no one", que substitui a frase "The Truth is Out There" nesse episódio...

Esse episódio mostra a genialidade do CC... o cara apresentou em um único episódio várias pontos da mitologia, pontos esses que não foram esquecidos e foram solidificados no decorrer dos nove anos da série. Especialmente, a questão dos híbridos, o lance do controle de pureza e da relação com a água (Nada importante aconteceu hoje, lembram?), da gosma verde tóxica... Enfim, AMO ESSE CARA...

Tinha que comentar o fim... porque nesse fim reside a alma poética do Cabeça de Parafina. Vocês podem xingar o CC.... Vocês podem dizer que ele é Mau... Vocês podem chorar porque ele fez a Scully entregar o William para os tios do Clark Kent... Bom, vocês podem muita coisa... Mas, vamos reconhecer que o CC sabe conduzir os episódios de forma poética. Esse episódio tem - merecidamente - o título de CLÁSSICO.

O CC voltou ao início... De novo, Mulder telefonando para Scully às 11:22, novamente a Scully com medo de que o povo do mal pudesse detonar as frágeis esperanças dele e, novamente, o Mulder dizendo que ele continuará enquanto a verdade estiver lá fora. Fecharam os arquivos X... e o CC ama o PILOTO.. e AMA fechar ciclos revisitando antigas idéias... foi assim em The Truth e é assim ao longo da série.

Por fim, o Cança novamente nos sombrios corredores do Pentágono... ah, com o feto alienígena na mão (saudades do meu chaveiro ).

O Garganta foi para o Céu dos Informantes... e só volta depois como "espírito" em O caminho da Cura. Ele foi O INFORMANTE... ele nos fez entender que nosso CHIP já está conosco há muito tempo... por quê? "Eles estão entre nós há muito tempo, Sr. Mulder". COOL!!!

É isso... [/Starbuck]

"Scully: Okay, Mulder, mas eu vou te avisar... se isto for xixi de macaco, você está por conta própria"


[Josi] O episódio começa e quando Dr Secare começa a lutar com os policiais, você pensa "é o Jason Bourne?". Puxa, o cara derruba três policiais sozinho! kkkkkkkkkk

Mas não... esse tá mais pra um super-homem de sangue verde. :P





Primeiro choque do episódio... Mudaram a frase de abertura!





Eu gosto muito disso do pessoal em Arquivo X realmente levantar com cara de sono... rsrs




Bom, depois a Scully pergunta a Mulder o porquê do Garganta ter dado apenas uma dica tão fraca do caso, mas nessa hora ela não lembra que normalmente Mulder a tira da cama de madrugada para seguir um caso com muito menos do que isso e ela vai toda feliz (ou não tão feliz, mas tudo bem... rsrs). Claro que em Mulder ela confia e neste instante, depois de EBE, ela não estava muito disposta a acreditar no informante de Mulder...

Eu também nunca canso de dizer o quanto eu gosto quando um considera o que o outro fala... eu amo isso... Quando Scully se recusa a ir em frente com o caso por eles não terem quase nada o que vasculhar, Mulder realmente se dispõe a deixar tudo pra lá... Ele só volta ao caso quando o Garganta o procura novamente.

Adoro aquela cara de desconfiada que ela faz quando ele lhe pede pra analisar o conteúdo do frasco! hauahua

Olhem bem esta imagem... Olha a barriguinha muito mal disfarçada da Gillian! kkkkkkkkkkkk Que fofinho!




Scully: "Eles estão dizendo que pode ser extraterrestre, Mulder." - Eu imagino como a Scully lutava consigo mesma com relação a uma descoberta como esta...

Então, lá vai o Mulder todo feliz mostrar as provas pra Scully e quando eles entram no armazém, não tem mais nada... Putz!

Mulder: "Fui perseguido por três homens ontem à noite."

Garganta: "Se tivesse, teria sido morto. Esses homens são treinados para isso, e muito bem treinados." - Isso Mulder ouvirá novamente em Fight the Future, quando ele conta para o Dr Kurtzweil que Scully e ele haviam sido perseguidos. Ou seja, os caras não estavam interessados nele exatamente, queriam apenas afastá-lo das provas...

Mulder para o Dr Secare: "Calma, nós vamos protegê-lo!" - Sabe... quando você ouvir de Mulder ou Scully algo como isto, pode acreditar que você tá perdido! kkkkkkkkkkk Cara, isso quase nunca dá certo!

Segundo choque do episódio... Scully vendo um feto alienígena!

Na verdade, creio que esta foi a primeira vez que eles mostraram um ET assim de forma clara na série... Como é sabido, nosso querido Chris Carter gosta mais de esconder do que mostrar, insinuar do que declarar abertamente... Enfim... Fato é que eu sempre fico imaginando no que a Scully pensou quando viu aquilo... E qual foi a "explicação lógica" que ela deu pra depois continuar dizendo que não acreditava... rsrsrs

Terceiro choque do episódio... O Garganta sendo morto!





Mas espera aí! Este não é o Garganta!!! Para onde ele foi??? AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH

Ok, parei. rsrss Mas custava colocar o ator mesmo ali? Ouxe! Nem era uma cena perigosa! :P

Bom, o Garganta é baleado e Mulder é jogado pela porta de trás do veículo... sai a Scully correndo desesperada em direção do seu colega... E só pensa em ir ver como está o cara ferido a bala quando tem a certeza de que Mulder está bem... rsrssr Adoooooooooooooro!

Quanto ao Garganta... Segundo o próprio CC, ninguém está realmente morto em AX... Maybe there's hope!

Quarto choque do episódio... O fechamento dos Arquivos X!



Eu lembro de algumas reportagens que diziam que todo mundo pensou que não tinha como haver uma segunda temporada de AX depois de um final como aquele... O pessoal estava muito errado, heim?

O final da temporada é colocado como o fechamento de um ciclo... É feita uma alusão ao episódio Piloto, coisa que CC voltaria a fazer em Réquiem e em The Truth... Afinal, o CC é um romântico apesar dos pesares. ;) [/Josi]

[Ariana] O último episódio da primeira temporada de Arquivo-X... Começa a todo vapor.

No teaser, vemos uma perseguição policial a um carro em alta velocidade (bem ao gosto americano), mas até aí nada de extraordinário. Contudo, a normalidade dura pouco, afinal, estamos falando de Arquivo-X, que trata de tudo, menos do “normal”. Quando o mesmo fugitivo, agora correndo a pé da polícia, leva dois tiros e, ainda assim, não para de correr, pensamos: “tem alguma coisa errada aí”...

Mas ao vermos seu sangue... verde(?), temos a certeza de que “tem algo muuuito errado aí”.




Como é que o Mulder não tinha problemas na coluna, dormindo tão desconjuntado assim, em um sofá? Quer uma massagem, querido?



Até que me vem o Garganta acordá-lo para mais um de seus enigmas, que de início não diz nada com nada, mas no fim se revela algo grande, como sempre.



Ei, Scully, como você faz pra me resistir?






Além da promessa, dos banhos gelados e de passar uma hora ajoelhada no milho... nada.




Poxa, esse macaquito parece tão mansinho, deixa eu fazer um carinho nele...
Fia, desiste, ou tu mata os bichinhos ou eles é que tentam.


Ainda levou um pito do Dr. Berube. :D






Mulder preocupado (não sei se com ela ou com o macaquinho): “Ele te mordeu?”





Scully fazendo charminho: “Não, mas tentou”. – Querendo completar com: Se você der uma bitoquinha, sara... :D




Graças à nossa dupla master-perv, David e Gillian, a intencionalidade desta cena se perdeu pra mim. A Scully lá, em um momento tenso, falando ao Mulder que ele está sendo manipulado pelo GP e que ele, no fundo, gosta desse joguinho e tal... E eu só consigo é pensar no blooper da cena e imaginar aquilo que a câmera não mostrou... (amo isso). Aposto que o Mulder e a Scully seriam mais felizes se permitissem que seu lado DD&GA aflorasse de vez em quando.

E aí, bobão, vai ficar só olhando, é? Que tal brincarmos de pega-pega?





Opa! Começa comigo!






GP: “Encerrando o expediente, Mulder?”
Mulder: “Mamãe gosta que volte antes das lâmpadas se acenderem”. – Acho que a Scully concorda esta norma da mamãe, hã?

O que aprendi hoje: cuidado com quem costuma surgir da penumbra! Se isso te acontecer, corre que é morte certa!




Scully, colhi hoje de manhã para o exame de laboratório.





Scully: “Certo, Mulder. Mas estou lhe avisando... se for marmelada, está por conta própria”. – Quem vê pensa! Podia ser cocô e, ainda assim tu não largava dele!



Uia... Fabricação de homi em escala! É a salvação, mulherada! Isso é que é shopping.




Dra. Carpenter: “Agente Scully, o que você está olhando... não existe na natureza. Teria de ser por definição extraterrestre”. – A revelação que deixou Scully desbussolada.

Mulder: “Pode vir aqui? Tenho algo para lhe mostrar”.





"Ai, Jizuiz, finalmente é hoje o dia que tanto esperei?"





Scully: “Mulder? Só quero lhe dizer que estava errada”. - *.* Tadinha, toda sem jeito, torcendo as mãos, sofrendo feito uma condenada pra conseguir soltar que ele estava certo. Mulder, grava porque você nunca mais ouvirá isso, a não ser em seus delírios.

E ele lá, todo humildade, dizendo que isso não importa e blá, blá, blá... mas por dentro... que nem peito de pombo, todo cheio!



Tudo bem, depois a Scullyzinha vai cuidar de cada dodói do Mumu.





Scully e sua calça esquenta-coração.






Mas antes de dar o último suspiro, ele ainda proferiu sua derradeira sentença... “Trust no one”, a frase que iniciou o episódio no lugar do tradicional “a verdade está lá fora”, se tornando uma das mais marcantes de todos os nove anos de XF. Uma advertência que nossa dupla foi forçada a interiorizar. Um triste adeus a este personagem querido e enigmático, que permanece como um dos muitos mistérios de XF.

Neste último episódio da temporada entramos em contato com alguns dos elementos que viriam a marcar aquilo que conhecemos (ou não) como a mitologia de XF: as experiências realizadas com o DNA alienígena em seres humanos e que resultou na criação dos nada amigáveis híbridos humano-alienígenas (excetuando os Kurts Crawfords) com seu famigerado sangue verde e tóxico; o assustador embrião alienígena - ou tecido original - aquele deu início a esses experimentos e cuja visão deixou Scully de boca aberta (o que não tem nada de extraordinário, excetuando o fato de que geralmente é o Mulder que provoca este efeito). E, claro, o fim do GP, que nos deixou mais dúvidas que respostas. :(

E o que sempre me emociona, a arrebatadora analogia com o final do Piloto... :)

Novamente nos vemos diante de uma Scully perturbada e insone em face de acontecimentos para os quais não encontra explicações. De repente o mundo perdeu sua obviedade e tudo que lhe resta são dúvidas que a fazem questionar sua fé, até então inabalável, na ciência como fonte de conhecimento a respeito de todas as coisas. Como disse o Mulder, a partir de então, nada mais seria considerado sagrado. Ela viu todas as suas certezas ruírem e, por mais que ela tenha retornado à sua posição anterior, a sementinha da dúvida foi plantada.

Então ela olha o relógio que mais uma vez registra 11:21... passa a 11:22... e eis que o telefone toca. Do outro lado da linha ouvimos a voz atordoada do Mulder, com a notícia que, com certeza, poria fim à noite de nossa amiga: fecharam o Arquivos-X! E como se isso não bastasse, foram transferidos para setores diferentes. Parece o fim de tudo. *-*

E nada mais justo que o último episódio terminar com aquele que finalizou o primeiro... Darth Cança!

Amo tanto este episódio, que ao rever esta cena final, a relação com o final do Piloto, chego a me arrepiar... É besta, né? Eu sei. KKKKKKK [/Ariana]

Quotes:

Mulder: O Dr. Berube estava conduzindo experiências com vírus extraterrestres.
Deep Throat: Sim! Mas isso tem sido feito há anos, temos o tecido desde 1947, mas não a tecnologia.
Mulder: Roswell?

Deep Throat: Roswell foi uma cortina de fumaça. Tivemos outros resgates melhores. Dr. Berube foi morto porque seu trabalho foi bom demais. Vocês estão na sala onde ocorreu o primeiro transplante de DNA, onde foi criado o primeiro híbrido de humano e alienígena. Seis voluntários, todos terminais. Um, Dr. William Secare, amigo do Dr. Berube, estava morrendo de câncer. E como resultado da terapia genética todos eles começaram a se recuperar de suas doenças. O Dr. Secare foi capaz de manter uma vida mais ou menos normal. Para um homem que desenvolveu força inumana e a capacidade de respirar debaixo d'água.
Mulder: Foi assim que pôde escapar.
Scully: Do que ele estava fugindo?

Deep Throat: O Dr. Secare não deveria ter sobrevivido! A pesquisa do Dr. Berube era parte de um projeto super secreto em Los Alamos. Tudo o que queriam era a tecnologia, a ciência. E ter um híbrido vivendo no mundo real? O risco era muito grande. E se ele precisasse de alguma cirurgia emergencial? O homem tem uma química sanguínea que é alienígena e tóxica. Se a história chega à imprensa...
Mulder: Era mais fácil matar o Dr. Secare.


Outras Imagens de The Erlenmeyer Flask:

O feto alien

"Trust no one"

O fim dos Arquivos X?